luns, novembro 30, 2009

Farsa eleitoral en Honduras

Tags

Cualificaron o proceso de ''farsa'' e sinalaron que os obxectivos son agora restituír a orde constitucional e ao mandatario lexítimo, Manuel Zelaya, no poder e, "en caso de non lograrse iso, buscar unha asemblea constituínte"

A "Frente de la Resistencia contra el golpe de estado en Honduras" rexeitou este luns calquera tipo de diálogo co "vencedor" das cuestionadas eleccións do domingo, Porfirio Lobo, e anunciou que os seus integrantes manterán as accións de rúa ata que se restableza a orde constitucional da nación, empezando coa restitución de Manuel Zelaya.

Desde a sede do "Sindicato de Trabajadores de la Industria da Bebida y Similares - STIBYS" en Tegucigalpa, o ex candidato presidencial Carlos Reyes dixo en rolda de prensa que "nós seguiremos rexeitando calquera diálogo cos golpistas".

Reyes sinalou que o camiño fronte ao golpe é "a resistencia" e dixo que os obxectivos son agora restituír a orde constitucional e ao mandatario lexítimo, Manuel Zelaya, no poder e, "en caso de non lograrse iso, buscar unha asemblea constituínte".

Rafael Alegría, dirixente campesiño e un dos líderes da Frente chamou pola súa banda ao pobo hondureño a "manter a mobilización permanente" nas rúas, en rexeitamento á fraude electoral e en demanda dunha constituínte.

"A Resistencia fortalécese e consolídase, o réxime que xurdiu das eleccións de onte (domingo) é espurio e completamente debilitado, polo tanto non temos nada que dialogar agora con ese réxime", apuntou o dirixente, quen asegurou que a abstención nas eleccións deste domingo superou o 60 por cento.

O rexeitamento da Frente da Resistencia xorde tras as declaracións de Lobo logo do seu "triunfo" cando chamou ao pobo hondureño a soster un diálogo nacional "aberto, sen descartar a ninguén".

Doutra banda, Alegría sinalou tamén que os enfrontamentos rexistrados en San Pedro Sula (norte), durante o proceso ilegal electoral entre Policía e manifestantes seguidores de Zelaya deixaron un saldo de 48 detidos, unha nena desaparecida e seis feridos que requiriron asistencia hospitalaria.

As polémicas eleccións xerais que tiveron lugar este 29 de novembro realizáronse sen o respaldo de gran parte da comunidade internacional, que considera que se desenvolveron nun marco de ruptura constitucional.

Fonte: TeleSUR
_______________

Escoita aquí a transmisión en vivo Resistencia continua firme:

Enlaces relacionados:

Contragolpe en twitter:

http://twitter.com/contraelgolpe

    __________________________

    Comunicado internacional no 25 de Novembro "Violência contra a mulher: Parte inerente do sistema patriarcal e capitalista"

    A violência contra as mulheres é estrutural; é uma propriedade inerente dos sistemas patriarcal e capitalista; e é usada como uma ferramenta de controle da vida, corpo e sexualidade das mulheres por homens, grupos de homens, instituições patriarcais e Estados. Apesar de que atinge as mulheres como grupo social, cada violência tem um contexto específico e temos que compreender como, quando e por que acontece a violência contra as mulheres.

    A ideia geral sobre a violência contra as mulheres é que se trata de uma situação extrema ou localizada, envolvendo pessoas. Porém, ela afeta a todas, pois todas já tivemos medo, mudamos nosso comportamento, limitamos nossas opções devido a ameaça da violência. Outra ideia é que a violência contra as mulheres é somente um problema das classes baixas e das culturas "bárbaras". No entanto, também sabemos que esse tipo de violência é transversal e que atravessa todas as classes sociais e diferentes culturas, religiões e situações geopolíticas.

    Apesar de ser mais comum na esfera privada -como violência doméstica, seja esta sexual, física, psicológica ou abuso sexual- a violência contra mulheres e meninas também acontece na esfera pública, que inclui (porém, não se limita a): feminicídio, acosso sexual e físico no trabalho, diferentes formas de violação, mercantilização do corpo das mulheres, tráfico de mulheres e meninas, prostituição, pornografia, escravidão, esterilização forçada, lesbofobia, negação do aborto seguro e das opções reprodutivas e da autodeterminação etc... O silêncio, a discriminação, a impunidade, a dependência das mulheres em relação aos homens e as justificativas teóricas e psicológicas agravam a violência contra as mulheres.

    A violência, a ameaça ou o medo à violência são utilizados para excluir as mulheres do espaço público. As mulheres pagam com suas vidas para trabalhar na esfera pública em vez de permanecer em casa, tal como dita a cultura patriarcal; para ir à escola ou à universidade; por "atrever-se" a viver sua sexualidade abertamente; por prostituir-se por falta de opções. Em um contexto de criminalização dos movimentos sociais, a repressão contra mulheres ativistas envolvidas com a luta muitas vezes toma a forma de violência sexual. Além disso, a discriminação contra as mulheres se compõe pela intersecção de diferentes formas de opressão: elas são discriminadas por ser mulheres; porém, também por sua cor de pele, língua, raça, etnia, classe social (e situação financeira), religião, sexualidade...

    Na base da violência contra as mulheres está um sistema patriarcal e o capitalismo que impõem uma necessidade de controle, apropriação e exploração do corpo, da vida e da sexualidade das mulheres. O patriarcado funciona através de dois princípios: a noção de que as mulheres são propriedade dos homens (e, por isso, as mulheres estariam a serviço dos homens e não poderiam dizer não nunca) e a divisão das mulheres em duas categorias: "santas" e "putas". Como parte desse sistema, a violência é a punição para aquelas que não se enquadram no papel da "santa" boa mãe e esposa. Por exemplo, é comum que os homens justifiquem que agrediram verbal e fisicamente suas esposas porque a comida não estava pronta ou porque a roupa que queriam vestir não estava lavada. Também é um castigo para as que são consideradas "putas" e os agressores e a sociedade justificam a agressão dizendo que a mulher estava caminhando sozinha durante a noite, ou porque são lésbicas e devem ser ensinadas a ser heterossexuais, ou porque a roupa que a mulher usava não era decente.

    Como parte da cultura patriarcal, a masculinidade está associada à agressividade e os jovens aprendem que ser violentos (e não mostrar emoções) é ser um "homem de verdade"; em alguns casos, são empurrados a unir-se a gangues sexistas ou racistas. Novas formas de violência em relação a mulheres jovens, como assédio sexual contra estudantes e violência de grupos nas escolas, revelam-se e crescem a cada dia. As mesmas instauram relações e divisões sexistas de papeis entre mulheres jovens e homens sem que haja qualquer discussão pública sobre esses estereótipos devastadores.

    A noção imposta pelo patriarcado de que as mulheres são a propriedade dos homens inclui também um aspecto econômico que se expressa na união entre o patriarcado e o capitalismo, impondo uma divisão sexual do trabalho com papeis "naturais" para mulheres e homens. Dessa forma, as mulheres são caracterizadas como mão de obra muito barata sempre disponível para cuidar dos demais e para todo o trabalho que isso implica. Assim, assistimos a dois níveis de dominação das mulheres dentro dos sistemas patriarcal e capitalista: por um lado, acontece uma exploração do trabalho das mulheres e, por outro, a violência como ferramenta para manter a dominação do homem. E, portanto, não podemos falar em erradicação da violência contra as mulheres sem demandar a erradicação dos sistemas patriarcal, capitalista e colonialista.

    A violência contra as mulheres e a misoginia são identificadas na medida em que os atores e políticas da globalização neoliberal se afiançam na economia. O feminicídio (1) aumenta quando são promovidos e assinados acordos de livre Comércio nas Américas (como o Tratado de Livre Comércio da América do Norte - Nafta, em inglês, sob o qual os lugares de trabalho, como as fábricas, aproveitam a flexibilidade das leis trabalhistas e ambientais): muitas mulheres mexicanas são assassinadas, por exemplo, quando cruzam a fronteira com os Estados Unidos e na própria cidade fronteiriça de Ciudad Juárez. Aumentam o ataque aos direitos reprodutivos e aos serviços de saúde na medida em que os serviços sociais têm sido privatizados ou tiveram seu orçamento recortado. Cada vez mais são traficadas mulheres cada vez mais jovens, na medida em que se globaliza a indústria sexual. As mulheres são violadas em guerras desatadas em nome da "propagação da liberdade" e nas invasões realizadas por potências estrangeiras (como a invasão estadunidense ao Afeganistão), que se "justificam" em nome da defesa dos direitos das mulheres.


    Como podemos lutar contra a violência que atinge as mulheres?

    Em muitos países já existem leis e convenções internacionais, como a Convenção para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW, em inglês), que "protegem" as mulheres; porém, não são suficientes porque, muitas vezes, nem sequer são colocadas em prática. Ao contrário, e como já vimos anteriormente, essas leis e convenções colocam o foco da violência nas mulheres, como se fosse problema nosso, com o qual temos que lidar. Necessitamos questionar o papel dos homens na violência e denunciar o fato de que a violência é estrutural.

    Sabemos que as medidas punitivas são necessárias; porém, insuficientes para erradicar a violência; naqueles países onde existem é difícil que cheguem às mulheres que não pertencem à categoria classe média, urbana e branca. Temos que exigir que nossos Estados se responsabilizem; demandar políticas públicas para as sobreviventes de violências, para as mulheres e meninas atacadas, para os grupos minoritários (mulheres negras, de determinada religião etc ...), para as mulheres rurais, migrantes e indígenas. Porém, são necessárias ações que busquem prevenir e que coíbam os atos de violência antes que aconteçam.

    Temos que discutir o papel dos governos e do Estado. Atualmente, o Estado é, simultaneamente, protetor e opressor; ao mesmo tempo é portador dos interesses gerais e defensor dos privilégios; e patriarcal e violento (contra as mulheres, povos indígenas, migrantes, pessoas negras) (2). Inclusive, a polícia, que deve fazer cumprir muitas das políticas públicas que demandamos; ao mesmo tempo, ela mesma perpetra a violência contra as mulheres, reprime aos movimentos sociais e é parcial em termos sociais e raciais. Reconhecemos a contradição inerente dessa situação, pois o fato é que, para muitas mulheres, contar com o Estado, que representa um poder exterior e superior é a única forma que têm para defender-se contra a violência em suas comunidades e famílias.

    Pelo contrário, o Estado que nós demandamos é aquele que promova as liberdades e direitos para todas e todos, que intervenha na economia e que esteja estruturado com formas diversificadas de democracia participativa e controle cidadão.

    As mulheres sempre resistiram e continuam resistindo no âmbito individual e coletivo. Sempre que uma mulher atua dessa forma, ao desafiar ou denunciar a violência contra ela mesma ou contra mulheres de suas comunidades, está rompendo o paradigma dominante. Necessitamos apoiar sua resistência ao condenar e denunciar aos homens que cometem violência contra as mulheres e confrontar publicamente aos homens e à sociedade sobre o tema da violência contra as mulheres. Também devemos denunciar a cumplicidade de homens, Estados e instituições, tais como as Forças Armadas e religiões. Necessitamos mobilizar a sociedade civil; pensar estrategicamente e promover ações radicais para a prevenção e denúncia da violência masculina contra as mulheres. Nesse processo, as mulheres do setor não lucrativo -que oferecem serviços que são essenciais para o empoderamento e atenção das mulheres e movimentos locais fortes onde as mulheres das comunidades são protagonistas- jogam um papel decisivo.

    Nós da Marcha Mundial das Mulheres queremos gerar um debate e uma ação política ampla que promova mudanças em nossas culturas patriarcais e se antecipe à realização da violência, sendo verdadeiramente preventiva. Já se conhece a extensão e a intensidade da violência, então, não é necessário esperar que exista mais uma denúncia, mas ter esse tema na agenda dos grupos de mulheres, nas organizações mistas, nas rádios comunitárias, nos jornais e meios de comunicação dos movimentos. Para isso, cremos que o movimento feminista deve construir uma forte e ampla auto organização das mulheres, lutando pela autonomia (econômica, sexual, reprodutiva, pessoal etc.) e pela autodeterminação.

    Os grupos de mulheres se fortalecem através de encontros de diálogo, debates, manifestações, trabalhos corporais de autodefesa. O objetivo não é situar a violência sexista como um problema de algumas mulheres, mas fortalecer-nos a todas, aprendendo e reaprendendo a resistir, a construir e reconstruir nossas vidas sem violência.

    Valorizamos como um passo importante nesta luta o fato de que movimentos sociais mistos -urbanos ou rurais- se disponham a enfrentar a violência contra as mulheres. Para isso, declaramos nossa solidariedade com a Via Campesina em sua "Campanha Mundial pelo fim da Violência contra as Mulheres", que foi lançada em sua V Conferência Internacional realidade em Moçambique, em outubro de 2008. Reconhecemos a importância de que, tanto mulheres quanto homens se responsabilizem aos homens pela violência contra as mulheres.


    Frente á violência contra as mulheres, demandamos:
    • A adoção de medidas que indiquem o compromisso dos diversos atores para reconhecer às mulheres como indivíduos e cidadãs de pleno direito desde a infância. Por exemplo: a utilização de linguagem inclusiva em materiais didáticos, a promoção de uma educação não sexista que rompa com a divisão sexual e hierárquica de papeis entre meninos e meninas; campanhas de conscientização popular; e a garantia de espaços de participação política;

    • O apoio com recursos aos movimentos de mulheres e a grupos de mulheres sem fins lucrativos, que estão à frente no suporte das que se recuperam de discriminações, abusos e violências;

    • A atribuição de responsabilidade aos meios comerciais como portavozes dos sistemas patriarcal e capitalista, por sua contínua má representação, apropriação e abuso do corpo feminino;

    • A prevenção da violência contra as mulheres e meninas por meio de atividades de sensibilização, explicitando como acontece a violência, quais são suas causas e como se manifesta, bem como por meio do estímulo à autoorganização das mulheres;

    • A condenação do uso sistemático do corpo das mulheres como arma de guerra em conflitos armados, bem como o rechaço que elas enfrentam (e as crianças nascidas, frutos de violações) por parte de suas famílias e comunidades, sendo culpabilizadas pela violência que sofreram.

    • A punição dos perpetradores da violência contra as mulheres, seja na esfera privada ou na esfera pública.


      E nos comprometemos a:

    • Denunciar as distintas expressões da violência patriarcal contra as mulheres nos diversos países, como (porém, não limitado a) o feminicídio, as mutilações genitais, o levirato - sororato (3), "crimes de honra", turismo sexual, tráfico de mulheres e meninas, esterilização forçada e as situações de violência vividas pelas mulheres comprometidas nas lutas, pelas mulheres encarceradas, pelas lésbicas e pelas mulheres com deficiência;

    • Trabalhar para transferir para os homens perpetradores da violência o estigma que atualmente recai sobre as mulheres vítimas;

    • Denunciar a mercantilização do corpo das mulheres e continuar o debate sobre a prostituição, especialmente por ocasião da Copa do Mundo de Futebol, em 2010;

    • Dar visibilidade a todas as formas de resistência das mulheres à violência sexista, sobretudo no âmbito coletivo e, dessa forma, romper com a cultura do silêncio em nossas comunidades, que rodeiam essa violência;

    • Combater a violência através de ações de sensibilização junto a movimentos sociais aliados, e campanhas de educação popular que favoreçam a conscientização feminista;

    • Tornar visíveis os vínculos entre as políticas patriarcais que perpetuam a violência contra as mulheres (tais como a impunidade para os agressores, a negação da autodeterminação reprodutiva, a criminalização de mulheres ativistas, a proibição do aborto etc.) e atores e políticas neoliberais. Chamar a atenção, por exemplo, sobre o feminicídio e seus vínculos com os acordos de livre comércio;

    • Trabalhar em aliança com movimentos sociais mistos (nos quais homens e mulheres participam) para garantir a construção de um ambiente no qual a violência contra as mulheres não seja aceitável (e de espaços físicos livres de violência) como princípio orientador desses movimentos;
    [Texto referente ao campo de ação "Violência contra as mulheres", subsídio à preparação da Terceira Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Os textos de todos os campos de ação estão disponíveis em castelhano, inglês e francês no site da MMM - http://www.marchemondiale.org]

    Notas:

    (1) O misógino e, excepcionalmente, brutal genocídio de mulheres, muitas vezes acompanhado por violência sexual extrema e impunidade para seus agressores.
    (2) Por exemplo, em 2007, a taxa de encarceramento em prisões estaduais ou federais nos Estados Unidos, de homens brancos foi de 773 sobre 100 mil; de homens negros foi de 4.168 sobre 100 mil; de homens latinos foi de 1.747 por 100 mil. A taxa de mulheres brancas é de 95 sobre 100 mil; de mulheres negras é de 348 por 100 mil; de mulheres latinas é de 146 por 100 mil (Sabol, William J., Couture, Heather, Bureau of Justice Statistics, prision Inmates at Midyear 2007, Washington, DC: US Departmente of Justice, 2008).
    (3) Casamento forçado de uma viúva com o cunhado ou de um viúvo com a irmã de sua esposa morta.

    Novembro 2009

    Marcha Mundial das Mulheres

    [ADITAL] Agência de Informação Frei Tito para a América Latina
    www.adital.com.br

    Adital -
    Tradução: ADITAL

    Ao publicar em meio impresso, favor citar a fonte e enviar cópia para: Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil

    Para receber o Boletim de Notícias da Adital escreva a adital@adital.com.br
    ______________________


     2010 - Terceira Acción Internacional

    Materiais diversos de apoio á organización da Acción Internacional da Marcha Mundial das Mulleres que se desenvolverá entre o 8 de Marzo e o 17 de Outubro de 2010.

    En breve, inaugurara-se un sitio web específico da acción internacional de 2010.

    Enlaces de interese para a Acción de 2010:
    ______________________________

    Que é a Marcha ?


    A Marcha Mundial das Mulleres é un movimento mundial de accións feministas que reúne grupos de mulleres e organizacións que actúan para eliminar as causas que orixinan a pobreza e a violencia contra as mulleres. Loitamos contra todas as formas de desigualdade e de discriminación sufridas polas mulleres. Os nosos valores e as nosas accións orientanse cara un cambio político, económico e social. Os mesmos que se articulan aoredor da mundialización das solidaridades, a igualdade entre mulleres, entre mulleres e homes, e entre os pobos, o respecto e a valoración do liderazgo das mulleres e o fortalecimento das alianzas entre mulleres e cos outros movimentos sociais progresistas.

    Coordenadora Nacional Galega
    Marcha Mundial das Mulheres
    Marcha Mundial das Mulleres

    Casa das Mulleres
    Rúa Romil, 20, baixo
    36202 Vigo-Galiza

    Teléfonos de contacto:

    • Coord. Nacional: 671695968/637817745
    • Coord. Ferrol: 696732735/652201003
    • Coord. Pontevedra: 669794462
    • Coord. Vigo: 657825556/667531529

    Enlaces de interese:
    ____________________________________

    Uruguai: nova vitória de Mujica sinaliza direita que vem aí

    Tags

    Por Rafael Michelini (*)
    27.11.2009


    Uma nova vitória da Frente Ampla no Uruguai e a confirmação de mais cinco anos no governo também terá impacto sobre as lideranças políticas de direita. Algumas das características da "nova direita" começaram a ser delineadas nesta campanha eleitoral. Já estamos presenciando uma política e um discurso mais irresponsáveis. Movidos por necessidades imediatas, muitos de seus membros ou candidatos, irão desenvolver uma forma mais demagógica para tentar recuperar votos perdidos e ganhar apoio em suas regiões, não importando qualquer implicação nacional de suas propostas. O artigo é do senador Rafael Michelini.




    Em 29 de novembro, quando as urnas confirmarem a vitória da fórmula Mujica/Astori, começará a transição para um novo governo da Frente Ampla e estará aberto um novo tempo político no país. Esta será uma etapa rica de acontecimentos e uma das mais importantes para determinar um novo mapa político no Uruguai.

    Estará consolidada a continuidade no governo da Frente Ampla, estará confirmada a política de condução e de transformação, liderada pelo presidente mais bem sucedido e reconhecido na história moderna do Uruguai, Tabaré Vázquez e será ratificado o apoio da cidadania ao programa de governo surgido no V Congresso da Frente Ampla, chamado de Zelmar Michelini (*), realizado em dezembro do ano passado. José Mujica como presidente e Danilo Astori como vice-presidente, serão os responsáveis por liderar um novo governo nacional, que dará continuidade ao projeto político de esquerda, para uma nova fase de progresso e mudanças para o país.

    Mas uma nova vitória da Frente Ampla e da confirmação de mais cinco anos no governo, também terá impacto sobre as lideranças políticas de direita. Uma nova derrota eleitoral será um duro golpe para as lideranças dos partidos tradicionais, que tiveram mais uma vez contestadas suas propostas, colocando na mesa o desafio da renovação e da mudança com a contestação dos atuais dirigentes.

    Estamos mais próximos do fim de uma era e de um modelo de fazer política, tradicional e caudilhista, separado do povo. O mais importante nesta nova derrota da direita em 29 de Novembro é o fato de que ela representa também um duro golpe contra um dos piores vícios da política tradicional: a política do clientelismo, que antes e depois da ditadura, foi padrão de poder de líderes blancos e colorados de todo o país.

    Assistiremos a uma mudança inevitável na política da direita no Uruguai. Veremos um processo que terá de um lado o declínio final do clientelismo e em segundo lugar a retirada obrigatória dos líderes mais bem-sucedidos e representativos do pensamento e da política da direita nacional.

    Para muitos de nós, que desde a restauração da democracia estamos acostumados à presença invariável de lideranças tradicionais em ambos os partidos, políticos que estiveram na vanguarda da política uruguaia, saber que nos próximos cinco anos estarão fora do cenário, é um verdadeiro alívio e um dos dados mais animadores ao pensar o futuro do país.

    Nem Lacalle, nem Batlle, nem Sanguinetti voltarão a serem candidatos novamente e já não terão a mesma influencia sobre as decisões dos seus partidos, se blancos e colorados apostam em retomar seus partidos e propostas políticas para reconstituir uma proposta política mais moderna.

    Nós não sabemos se quando a direita conseguir recompor sua mensagem e seu poder de convocar a sociedade, fará isto cortando os vínculos com seu passado como fez na Espanha, ou retomará os mesmos caminhos que estão marcando suas lideranças desgastadas. Não se sabe quanto tempo levará este processo, se um ou dois mandatos de governo e se Pedro Bordaberry será o novo porta-estandarte de blancos e colorados, ou talvez pague pelo enorme custo político da defesa incondicional do papel de seu pai no golpe de Estado e a ascensão da ditadura, oportunizando que apareçam novos dirigentes com menos resistências do eleitorado.

    O certo é que depois do 29 de novembro a direita vai mudar e vai agir diferente da sua forma de expressão política atual. Também é de se supor, como da vez anterior, blancos e colorados necessitem de alguns anos para aceitar a realidade de uma nova derrota. A derrota eleitoral pode pautar muitas posições políticas da direita nos próximos meses, desconcertando a todos, como fizeram durante este período recente.

    Mas algumas das características da "nova direita" começaram a ser delineadas nesta campanha eleitoral. Vamos ter direito a uma política e um discurso mais irresponsáveis. Movidos por necessidades imediatas, muitos de seus membros ou candidatos, irão desenvolver uma forma mais demagógica para tentar recuperar votos perdidos e ganhar apoio em suas regiões, não importando qualquer implicação nacional de suas propostas.

    Vamos ter uma direita mais populista. Impedida e restringida na possibilidade de praticar o clientelismo político e no afã de recompor poder de convocação eleitoral, começará a prometer coisas que não podem ser atendidas ou que simplesmente pelo seu impacto nas finanças públicas são irrealizáveis. A atual proposta de campanha de Luis Alberto Lacalle de renúncia fiscal, eliminação de impostos ou diminuição do imposto de renda pessoa física, de um lado, com aumentos para aposentados e destinação de mais recursos para as políticas sociais, tudo sem dar qualquer explicação de como conseguira financiar as medidas propostas são os primeiros exemplos do que será o perfil da direita populista no futuro.

    Durante os 20 anos que governaram juntos colorado e blancos, foi instalado na política do dia-a-dia como resposta a todas as reclamações e propostas da oposição e da sociedade civil o discurso do "não pode". Surpreendentemente e sem qualquer explicação, nesta campanha eleitoral, surgiu como resposta "agora tudo pode" acompanhando as iniciativas mais irresponsáveis.

    O efeito de uma segunda vitória da Frente Ampla não só trará conseqüências para o país, seu rumo e a construção do nosso futuro, a mudança terá efeitos significativos na direita e nos partidos tradicionais. A Frente Ampla como força política e nosso futuro governo terá que ser muito cuidadoso e muito responsável, para evitar provocações e as políticas nocivas que vêm do desespero da derrota. Teremos que conjugar muito calma e cautela, com toda a flexibilidade e abertura possível para oferecer um diálogo político sério sobre as políticas mais importantes a serem aplicadas nas áreas nevrálgicas do país.

    O público irá nos dar uma enorme responsabilidade de governar o país por mais cinco anos. Os problemas e desafios da construção do desenvolvimento do nosso país vão se juntar com o fato de que vamos governar com a oposição dos partidos tradicionais, cada vez mais inclinados para a direita e desesperados.

    A vitória de Mujica e Astori, em 29 de Novembro, é a consolidação de um projeto de desenvolvimento nacional que tem a Frente Ampla no governo como seu principal protagonista, tanto na condução como gestão dos principais objetivos do país. Representa à confirmação da mudança, a continuidade das nossas reformas, a criação de novas transformações. Para a direita é muito mais do que uma derrota eleitoral e eles sabem muito bem disso.

    (*) Senador, Novo Espaço FA, filho de Zelmar Michellini, líder político da recém fundada Frente Ampla que foi assassinado nos anos 70, na Argentina, por militares uruguaios.

    Tradução: Gustavo de Mello
    Fonte: Carta Maior
    ____________________

    venres, novembro 27, 2009

    A folga xeral no comercio de alimentación na comarca de Ferrol Terra



    Hoxe, 27 de Novembro de 2009, hai folga no sector do Comercio de Alimentación.


    A plataforma sindical unitaria conformada por UGT, CCOO e CIG, para a negociación do convenio provincial de comercio de alimentación, convocou unha folga xeral no sector. Nesta comarca os piquetes estiveron desde a madrugada informando do seu dereito á folga ás traballadoras e traballadores. Esta folga coincide ao mesmo tempo coa folga no comercio de alimentación da provincia de Pontevedra. O obxectivo é camiñar para conseguir un Convenio Galego do Sector.



    A situación laboral no sector é de grande precariedade, xornadas interminabeis e baixos salarios.

    A xornada de folga, veu precedida de mobilizacións nas diferentes cidades e vilas, trataba-se de quentar motores para sensibilizar á xente co obxectivo de que se somaran á loita reivindicativa por un convenio xusto, ao mesmo tempo que se informaba a clientes do paro deste venres, 27 de Novembro. Os principais establecimentos nos que se realizaron as mobilizacións foron os de Froiz e Gadis e o centro loxístico de distribución de Lidl en Narón.




    As direccións das empresas están presionando ao seu persoal para que non secunde a folga, sobre todo ao persoal contratado en precario, motivo polo cal as centrais sindicais fan un chamamento aos usuari@s dos establecementos de alimentación a colaborar e apoiar as lexítimas reivindicacións do persoal do comercio da alimentación non acudindo a mercar o venres nos estabelecementos das empresas afectadas polo convenio Gadis [Froiz, Gadis, Lidl, Hiperxel, ...].

    En total máis de 31.000 traballadoras e traballadores do sector, entre as dúas provincias, duns 2.200 centros de traballo están chamad@s a secundar este paro, que, de non producirse movementos por parte da patronal repetirase o 9 de decembro, pero xa cun carácter indefinido.




    Neste momento en Ferrol, o paro é case total, só nalgúns establecimentos hai problemas por mor de esquiroles que foron traballar e presionan ao persoal eventual con ruíns ameazas sobre o futuro do seu contrato. As forzas policiais están despregadas por toda a cidade, intentando impedir a laboura informativa dos piquetes.

    No resto das comarcas a situación é moi parecida, pode-se dicer que a folga é todo un éxito.

    Seguiremos informando. ...

    Nota.- As traballadoras de centros importantes como Mercadona ou Eroski , non están chamad@s á folga por ter estes centros outro convenio colectivo distinto ao provincial.
    ____________________

    Nun hospital coruñés

    Por Miguel Anxo Vello
    26.11.2009

    Nun hospital coruñés cuxo nome anterior era execrábel teño a ocasión de observar determinados comportamentos e actitudes que non deixan de me provocar certa indignación, se queren de carácter cívico, no sentido máis extenso (dereitos e obrigas individuais) que posúe este termo; mais tamén unha indignación, se se quixer, de carácter ético-estético que ten relación directa co profesional ou coa percepción práctica da profesionalidade. Máis alá de que a Asociación do Defensor do Paciente diga, con datos na man, que o gran hospital coruñés é hoxe "o peor de toda a rede" do Servizo Galego de Saúde no que atinxe á información aos pacientes ingresados e familiares próximos -algo que calquera pode comprobar e padecer in situ-; e máis alá igualmente de que existan deficiencias no plano espacial-asistencial e organizativo, que sofren os doentes alí ingresados, no hospital coruñés non é difícil -dou fe de tal- vivir experiencias como a que lles vou relatar. Como vostedes ben saberán, a tal centro médico, magnífico en tantos sentidos, tanto acode un labrego de Mesía como un mariñeiro de Caión, poñamos por caso, e así é que nas salas de espera ou nos longos corredores do hospital vemos de xeito maioritario as nosas xentes maiores, moitos velliños e velliñas que alí van e están, obrigados polas doenzas, polo accidente ou pola enfermidade seria. Pois ben, eu teño visto como profesionais ao servizo da saúde, sexan estes doutores ou persoal técnico sanitario, se negan a utilizar o idioma destas nosas xentes, que se expresan decote en galego -alí tamén-, e aténdenos exclusivamente en castelán -nun centro público de saúde- desprezando así a fala, forzada a ser tímida e temerosa, autorrebaixada, das persoas afectadas. E teño visto vellos labregos coas fazulas vermellas ao vérense incomprendidos, e así desprezados, por persoal sanitario galego que aínda por riba fala un castelán estentóreo e de pésimas formas. Estamos no século XXI e aínda acontece isto. Entre a imposición do castelán e o racismo lingüístico.

    Publicado no Caderno Aberto no xornal Galicia Hoxe


    Enviado por:
    Fernández Sixto, Juan - Monturas (FE)
    -jefersix@gmail.com-
    26 de novembro de 2009 12:49
    ____________

    Pascual Serrano, cofundador do portal 'rebelion.org', presenta en Ferrol o seu libro "Desinformación: Cómo os medios ocultan o mundo", da man de Fuco Buxán A.C., este Venres 27 de Novembro


    Viernes 27: Presentación libro Pascual Serrano (REBELION.ORG)

    Organizado pola A.C. Fuco Buxán
    Venres, 27 de Novembro 2009, ás 20 h.
    no Campus Universitario de Esteiro – Ferrol

    Presentación do libro:
    DESINFORMACION : Cómo os medios ocultan o mundo
    (Prólogo de Ignacio Ramonet)
    Intervirá: o seu autor, Pascual Serrano
    Presentado por Manuel Rodríguez Carballeira (Presidente da A.C. Fuco Buxán)

    Pascual Serrano é fundador de REBELION.ORG (Diario alternativo, en Internet). Membro fundador da Rede de Intelectuais en Defensa da Humanidade. Colabora no diario “Público”, “Le Monde Diplomatique”, “Mundo Obrero” e na revista cultural cubana “La Jiribilla”.

    Nesta obra, “Pascual Serrano, cunha incisiva mirada, desentraña o funcionamento dos grandes medios de masas para facernos comprender que a desinformación é unha constante. O que cremos que está sucedendo no mundo é só unha falsa composición ao servizo duns intereses que van, aos poucos, conformando a opinión pública. A obra, ademais, propón técnicas e hábitos de lectura para fomentar unha nova actitude, independente, ante a información e promover así unha cidadanía resistente á manipulación”.
    http://www.pascualserrano.net/mis_libros/desinformacion-como-los-medios-ocultan-el-mundo

    ....
    Visita a nosa web:   www.fucobuxan.com
    Escoita o Programa radiofónico "O Recuncho" nº 20:
    http://recunchofuco.blogspot.com/2009/11/o-recuncho-n-20. html

    --
    fuco buxán, a.c.
    Aptdo Correos 240 C.P. 15400 Ferrol
    Telef. 981325492
    www.fucobuxan.com
    fucobuxan@yahoo.es

    Enviado por:
    Fuco Buxán Asoc. Cultural - Ferrol
    -fucobuxan@gmail.com-
    26 de novembro de 2009 01:18

    __________________________

    O terceiro gaseiro que se agardaba estes días, ten prevista a súa entrada este Sábado 28 de Novembro: O Comité Cidadán convoca unha acción de denuncia e protesta



    [Feito cunha foto de:romarin]


    Ante a a pevisión de entrada na Ría de Ferrol do "LNG Lokoja", novo buque gaseiro, que fai o número 56 desde Maio de 2007, cargado con GNL-LNG para a ilegal e perigosa Reganosa, o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, chama a concentrarse unha vez máis na Praza Amada García de Ferrol, diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia, o mesmo Sábado 28 de Novembro de 2009, ás 7 da Tarde, para denunciar e protestar ante tanta irresponsabilidade das autoridades municipais, autonómicas e centrais.




    Participa !! 

    ¡ PLANTA DE GAS FORA DA RÍA ¡


    Características do buque: Nome "LNG Lokoja" -  Bandeira "Bermudas" - Eslora "288.2 m" Manga "43.44 m" - Calado "12.35 m"

    Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:


    Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
    comitecidadan@gmail.com
    www.comitecidadan.org



    Enviado por:
    Comité Cidadán de Emerxencia
    comitecidadan@gmail.com
    27 de novembro de 2009 00:43

    _________________________

    Celebrouse unha reunión do grupo de traballo, relativa á entrada en vigor do novo Regulamento de Participación Cidadá


    Comisión provisional de seguimento_Regulamento Participación

    Estimados/as veciños/as,

    Onte mércores 25 de novembro, no Ateneo Ferrolán, celebrouse unha reunión do grupo de traballo (autoconvocatoria), relativa á entrada en vigor do Regulamento de Participación Cidadá. Tratáronse e acordáronse os seguintes:
    • Acto no Teatro Jofre o sábado 23 de xaneiro, a partir das 19,00 horas. Pendente por concretar contidos, escaleta, etc.

    • Actividades previas de animación de rúa, nos barrios, convocando á cidadanía a esta sesión, na que se entregará a publicación do Regulamento, coa historia do processo e un glosario de termos sobre democracia (achégase borrador do índice)

    • Sobre esta publicación, asinarase un convenio de colaboración co Colexio Profesional de Ciencias Políticas e Socioloxía para a redacción do texto sobre vocablos de democracia (anexo).
    A comisión provisional de seguimento e control de participación cidadá estará conformada por todas as persoas do grupo de traballo (GAP), que tivesen participado dende o inicio no proceso (maio de 2008), cun mínimo de continuidade e asistencia ás sesións; ademais que asinen a declaración de adhesión. Este foi un acordo da pasada reunión do 13.11.09 e que se ratifica onte, sumándose xa algúns membros. Ábrese un prazo de 10 días (habiles para o departamento), que finalizará o próximo 11 de decembro para adherirse a este novo grupo de traballo.

    Un saúdo,

    Área de Participación Cidadá E DEPORTES
    Maica Rodríguez Freire, técnica en Participación Cidadá
    Praza de Armas, s/n. 1º andar. 15402 Ferrol
    Tel.: 981.944.015 / Móbil: 696.112.691
    participacion@ferrol.es


    Enviado por:
    Participación Cidadá
    -participacion@ferrol.es-
    26 de novembro de 2009 11:44


    Baixar dos Arquivos Ártabros os seguintes documentos enviados pola área de participación cidadá:

    __________________

    Co motivo do o 61 Aniversario da Declaración Universal dos Dereitos Humanos de 1948


    O vindeiro 10 de Decembro celébrase o "Día Internacional dos Dereitos Humanos", nesta ocasión, conmemoramos o 61 Aniversario da Declaración Universal de 1948.

    No ano 2009, ademáis, tanto a Convención dos Dereitos de Nenos e Nenas (1989) como a Declaración previa de 1959, cumpren, respectivamente, 20 e 50 anos.

    Como ven sendo habitual, o Seminario Galego de Educación para a Paz organiza un Acto Cívico conmemorativo no Consello da Cultura Galega, o propio día 10 de Decembro, a partir das 11:00 horas.

    O Acto conta coa colaboración do Colexio de Abogados de Santiago de Compostela, de UNICEF e do propio Consello da Cultura Galega.

    Haberá  intervencións institucionais, música, leitura pública da Declaración Universal de 1948 a cargo de distintas personalidades da cultura, da sociedade civil, artistas, escritoras, cidadáns e cidadás, así como nenas e nenos dos colexios e institutos de Santiago que lerán a súa propia Declaración de Dereitos.

    Seminario Galego de Educación para a Paz
    www.sgep.org
    __________________

    xoves, novembro 26, 2009

    25N2009 en Ferrol Terra: A violencia machista e os medios

    As boas e malas práticas xornalísticas a debate e votación

    A Marcha Mundial das Mulleres de Ferrol Terra, centralizou o seu acto en Fene cunha concentración na Praza do Ameneiral de Perlio



    [Clicar acima da imaxe para entrar no carrusel de diapositivos - Feito por:  Fuco Buxan A.C.]


    Unha lembranza imprescindíbel




    O Acto abriu-se coa lembranza a "Anita" [Ana Paz Rodríguez], cofundadora e activista da Marcha que finou o pasado mes de Outubro nun fatal accidente. "... hoxe estaría aquí neste acto como sempre con forza e alegría, ..", Anita estivo presente e presidindo o acto, representada por unha "flor do paraiso".

    Os medios de comunicación deben comportar-se como unha ferramenta máis na loita contra a violencia machista

    Moitas foron as persoas que se achegaron á concentración para participar nun acto singular: cunha cartolina vermella para as malas práticas xornalisticas e unha verde para as boas, votaron-se sobre unha treintena de noticias relacionadas coa violencia de xénero que voluntari@s leian. Nuns paineis penduraban-se as malas prácticas e noutro as boas práticas. Nalguns casos @s participantes non deixaban continuar a leitura da noticia erguendo a cartolina vermella nun acto reflexo para denunciar unha evidente mala práctica. Neste acto, moi participativo, reclamaron-se boas práticas xornalísticas e comportamentos acordes e comprometidos na loita contra a violencia de xénero, sendo esta unha ferreamenta máis para arrincar as raíces da violencia machista.

    No acto aludíuse, por varias veces, á "Declaración de Compostela", un decálogo de principios aprobados por iniciativa do Colexio Profesional de Xornalistas de Galicia nunhas Xornadas organizadas no ano 2007.

    Unha breve crónica

    Lupe Ces foi a encargada de facer unha lembranza de Anita e de presentar o acto dando-lle entrada a xornalista María Xesús Arias Rei que nunha intervención chea de contido reivindicativo e denuncia, chamou a asumir a Declaración de Compostela, para unha boa prática xornalística: " ... Os medios de comunicación xogan en todo iso un papel decisivo, non só como garantes do dereito dos cidadáns a recibir unha información veraz, tamén como fornecedores daqueles valores (igualdade, non discriminación por razóns de sexo, solidariedade coas vítimas…) que máis e mellor contribúan a conseguir eses obxectivos. ...". Paula López Brage e Loreto Primo, deron leitura aos compromisos e recomendacións para as boas práticas xornalísticas que se aprobaron nas Xornadas que sobre Medios de comunicación e violencia contra as mulleres que se desenvolveron no Instituto Galego da Información, convocados polo Observatorio Galego dos Medios (OM), creado ao amparo do Colexio Profesional de Xornalistas de Galicia (CPXG). Bárbara Primo, que agradeceu a inestimábel colaboración da xornalista Belén Puñal, presentou e dirixeu o acto participativo onde se valoraron, coa votación, as noticias que @s voluntar@s ían lendo, onde se visibilizaron as malas e boas práticas dos medios de comunicación. Para rematar o acto Tereixa Pereiro e Anxela Lagoa deron leitura ao comunicado elaborado pola Marcha Mundial das Mulleres na Galiza co motivo do "Día Internacional contra a violencia de xénero".

    Anexos de importancia:

    Que é a Marcha ?


    A Marcha Mundial das Mulleres é un movimento mundial de accións feministas que reúne grupos de mulleres e organizacións que actúan para eliminar as causas que orixinan a pobreza e a violencia contra as mulleres. Loitamos contra todas as formas de desigualdade e de discriminación sufridas polas mulleres. Os nosos valores e as nosas accións orientanse cara un cambio político, económico e social. Os mesmos que se articulan aoredor da mundialización das solidaridades, a igualdade entre mulleres, entre mulleres e homes, e entre os pobos, o respecto e a valoración do liderazgo das mulleres e o fortalecimento das alianzas entre mulleres e cos outros movimentos sociais progresistas.

    Enlaces de interese:

    Vídeo do Acto: A violencia machista e os medios - 25N2009 - As boas e malas práticas xornalísticas a debate e votación - Edición CA21 33 min. de duración.


    Enlace co vídeo:
    http://blip.tv/file/2904493

    Fonte: http://artabrix.blip.tv/
    _________________

    mércores, novembro 25, 2009

    Multicrise galega


    Por Miguel Anxo Fernán Vello
    24.11.20090


    Galicia ou Galiza -país con dúas denominacións: unha oficial e outra alternativa, para máis enguedello dos cidadáns- vive, na miña opinión, unha multicrise. Padecemos a situación derivada das turbulencias financeiras internacionais orixinadas nos EEUU, vemos como nos dous últimos anos desapareceron ou se declararon insolventes máis de 2.500 empresas (resultaron fulminados ademais 5.000 negocios inmobiliarios) e temos un sector lácteo que perde arredor de 1 millón de euros diarios, ao mesmo tempo que 4.000 explotacións, un terzo do total galego, teñen serias dificultades para seguiren en activo. Mais a crise en Galicia -a multicrise, mellor dito- non é só económica -con ser este segmento, talvez, o máis importante-, pois ofrece moi variadas facianas e ámbitos distintos a partir dunha mesma raíz material -e velaí o económico outravolta. Vexamos. O sistema educativo galego, por exemplo, perde cada ano perto de 5.000 alumnos debido á crise demográfica, dato este que resulta verdadeiramente preocupante. E acabamos de saber, con datos do Instituto Nacional de Estatística, que o noso país, previsibelmente, vai perder 85.000 habitantes no período 2009-2019. Tema grave. Porque se partimos, por outra banda, dun informe feito público polo Instituto Galego de Estatística (IGE), podemos concluír, dadas as circunstancias e no máis factíbel dos escenarios, que Galicia pode perder 300.000 habitantes en menos de 40 anos; non en van temos a taxa de natalidade máis baixa do Estado español, xunto con Asturias, e unha das máis baixas do planeta. Esa é a realidade. Mais tamén existe no noso país unha crise propiamente política e cultural, cuestión lingüística incluída. Temos un Goberno que non goberna, está aínda quecendo motores, e temos unha oposición política que navega, uns e outros, no proceloso mar das interinidades, das indefinicións e da falta de Sturm un Drang, o clásico e romántico paixón e brío que tanta falta fai aquí e agora. Do asunto das Caixas, outra crise, falaremos nun próximo artigo.

    Publicado en Galicia Hoxe
    ___________________

    Satisfacción, do Grupo Municipal de EU, pola compra da casa de Ricardo Carvalho Calero


    • ESQUERDA UNIDA   FELICÍTASE POLA COMPRA DA CASA DE CARVALHO CALERO, COMPROMISO INCLUÍDO POLA NOSA ORGANIZACIÓN NO ACORDO ORZAMENTARIO PARA 2009
    • ESQUERDA UNIDA DEMANDA A SÚA  REHABILITACIÓN  NOS PRÓXIMOS 12 MESES, PARA INAUGURALO COINCIDINDO CO CENTENARIO DO SEU NACEMENTO
    O Grupo Municipal de Esquerda Unida quere amosar a súa satisfacción  pola anunciada compra  da casa natal de D. Ricardo Carvalho Calero. Esta é unha das esixencias que Esquerda Unida  achegou para acordar o orzamento de 2009. Celebramos, xa que logo, que se dea satisfacción a nosa demanda.

    Esquerda Unida presentou ao Pleno do concello de Ferrol unha moción, en xaneiro deste ano, para facer posible a compra da casa deste eximio ferrolán.  Foi aprobada por unanimidade de todos os Grupos Municipais. Esta iniciativa insírese no ronsel de actuacións que dende a concellería de cultura se levaron adiante durante a vixencia do Goberno bipartito da cidade para acadar o seu nomeamento para o Día das Letras  Galegas.

    O Grupo Municipal de Esquerda Unida lembra que en outubro de 2010 cúmprese o centenario do nacemento do  autor do Futuro imperfecto. O 30 de outubro de 1910 nacía  Carvalho Calero e a nosa organización  considera necesario poder rematar a rehabilitación do inmoble  á altura de outubro do vindeiro ano. Reclamamos celeridade para proceder a súa rehabilitación. A súa posta en funcionamento como centro cultural para dentro dun ano suporía un sinal importante do compromiso da cidade cun dos seus fillos predilectos e, xa que logo, sería un argumento de peso certo diante da Academia Galega para conquerir que se lle adique o Día das Letras Galegas. 

    A biblioteca persoal de D. Ricardo Carvalho Calero se atopa en Compostela e a nosa organización insta ao Goberno Municipal a traballar para acadar un acordo que devolva ese legado para o espazo rehabilitado da súa casa natal.

    O enorme atraso que leva o cumprimento do conxunto das actuacións previstas no acordo orzamentario entre o PSOE e o BNG nos leva a urxir ao Goberno Municipal a axilizar  os trámites necesarios para executalo, porque todas actuacións comprendidas no devandito acordo supoñen darlle un pulo importante a morfoloxía urbana e de servizos da nosa cidade.

    Ferrol, de 24 de novembro  de 2009 
    Grupo Municipal de EU

    Enviado por:
    eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
    24 de novembro de 2009 17:05


    Prezad@s amig@s:

    Vaivos no arquivo un Informacións do Grupo Municipal de EU onde amosamos a nosa satisfacción pola compra da casa de Carvalho Calero, a proposta do noso Grupo  Municipal,  que presentara unha moción ao Pleno en xaneiro deste ano e logo incorporamos no acordo dos orzamentos de abril deste ano.

    A nosa organización reclama agora que nos vindeiros 12 meses se proceda a súa rehabilitación para contar con este equipamento en outubro do vindeiro ano, cando se cumpre o centenario do seu nacemento.

    Grazas pola vosa atención. Recibide un saúdo, Ramiro Marier ( Grupo Municipal de EU ).
    ________________

    Web de Esquerda Unida:
    http://www.esquerdaunida.org/
    ____________________

    Proxeción de "Tempos Modernos", este Xoves 26 de Novembro, dentro do III Ciclo de Cine en Esteiro


    [Para ampliar clicar acima da imaxe]

    III Ciclo de Cine en Esteiro

    Asociación Veciñal de Esteiro.

    III Ciclo de Cine

    O vindeiro xoves día 26 de novembro ás 20 horas nos cines Duplex de Esteiro.

    Esta película será presentada por: D. Alfonso Tellado Sande. Ex-Director do Gabinete de Saúde Laboral da CIG

    ENTRADA DE BALDE.

    Enviado por:
    Asociacion Veciñal Fontelonga
    -avvfontelonga@mundo-r.com-
    24 de novembro de 2009 17:29

    ____________________

    Para presentar as observacións oportunas para a elaboración do documento de referencia, ao documento de inicio das Directrices de Ordenación do Territorio de Galicia


    Na FEG recebemos o seguinte correio hoje:

    Na páxina http://aae.medioambiente.xunta.es/, está á súa disposición, para presentar as observacións oportunas para a elaboración do documento de referencia, o documento de inicio das Directrices de Ordenación do Territorio de Galicia, promovido pola Dirección Xeral de Sostibilidade e Paisaxe  o cal se lles consulta segundo se establece na lei 9/2006.

    O prazo para esta consulta está aberto dende o día 23 de novembro ao 23 de decembro  de 2009

    Enviado por:
    Tino Quintela
    -campanho@gmail.com-
    24 de novembro de 2009 10:30

    _____________

    Enlace relacionado:

    As Directrices de Ordenación do Territorio son un instrumento de carácter global e marco xeral de referencia da política territorial galega que plasma unha vontade política de converter a ordenación do territorio nunha liña estratéxica da acción de goberno. ... [+info]
    _______________________

    A perla da Ría era falsa

    O ex-presidente da Xunta, Manuel Fraga, referíase á planta de gas de Mugardos (ría de Ferrol) como "a perla da ría". Tamén algúns medios de comunicación, animados pola euforia do momento, anunciaban que a construción da planta e a súa posta en servizo ía supor o "fin da secuela do paro" en Ferrolterra. (ver hemerotecas, 2 agosto 2001).

    Pasaron dous anos desde a súa posta en funcionamento e a regasificadora non satisfixo aquelas expectativas. Todo o contrario, pois segundo os últimos datos publicados por Enagas, xestor do sistema gasista, a regasificadora da ría de Ferrol produce menos gas cada mes que trascurre e está lonxe de alcanzar a cifra da súa produción nominal (nestes momentos regasifica o 29% da súa capacidade). Pódese dicir que "a perla era falsa".

    [Clicar acima da imaxe para ampliar]

    Para o colmo, outra contrariedade vaille a xurdir á regasificadora de Mugardos, xa que o novo gasoduto MEDGAZ (1) tendido entre Orán (Alxeria) e Almería está a piques de comezar a fornecer gas natural (2) cunha capacidade de 8.000 Mill. m3/ ano, o que reducirá nun 30% a regasificación das plantas de gas licuado (GNL) existentes en España. Este gas natural ademais de ser máis barato que o licuado o seu consumo é prioritario pois ao estar suxeito á típica cláusula comercial "take or pay" o gas deberá ser consumido pois pola contra habería que pagalo igual.

    Vexamos uns números:
    • Capacidade Nominal de regasificación (INICIAL) 2.500 Mill. m3/ano
      (85 GWh/día)
    • Produción en outubro 2008
      61 GWh/día
      (o 51 % de 120 GW.h/día -actual)
      (o 25% de 240 GW.h/día- futuro)
    • Capacidade Nominal de regasificación (ACTUAL) 3.600 Mill. m3/ano
      (120 GW.h/día)
    • Produción en outubro 2009 37 GWh/día (3)
      (o 29 % de 120 GW.h/día- actual)
      (o 14% de 240 GW.h/día- futuro)
    • Capacidade Nominal de regasificación (FUTURA - solicitada) 7.200 Mill. m3/ano 240 GWh/día
    • Produción reducida polo gasoduto MEDGAZ (estimada) 26 GWh/día (3)
      (o 20% de 120 GW.h/día- actual)
      (o 10% de 240 GW.h/día - futuro)
    Este novo escenario situaría á regasificadora cunha produción de gas igual a un 20 % da capacidade nominal actual e do 10% si amplíase ao dobre a instalación de regasificación.

    Esta análise mostra unha vez máis que a planta regasificadora da ría non era necesaria. Ademais debemos ter en conta que o gasoduto de Tui está pechado desde o inicio da operación da planta polo que o gas procedente de Alxeria, vía Marrocos (e máis barato) non chega a Galicia.

    Malos ventos pois para a regasificadora da ría. Esta circunstancia unida á baixa operatividade dos ciclos combinados e á inexistencia das programadas industrias químicas nas Pontes (ver informe do CNE) augura un custoso sistema de subministración de gas natural en Galicia. Espérase tamén con impaciencia a sentenza do Tribunal Supremo sobre a súa ilegal localización.

    Ferrolterra - Cidadáns Aliados para Protexer a súa Contorna
    f-cape.org


    1) http://www.cepsa.com/medgaz/pages/index.htm
    2) O impulsor deste gasoduto foi D. Carlos Pérez de Bricio, presidente de CEPSA (sempre se mostrou contrario ao negocio do gas natural LICUADO polo seu carácter especulador). O gasoduto ía atender inicialmente o mercado francés e español e construíuse con fondos europeos. Segundo a noticia do xornal "Expansión" (
    4) de data 29 de outubro pasado, Francia négase a ampliar os gasodutos de conexión (1) coa rede española polo que os 8.000 millóns de m3 antes citados vainos ter que consumir soamente España. Unha boa noticia para os consumidores ao non depender tanto do gas natural (GNL) licuado.
    3) Estes valores están por baixo do "mínimo técnico de produción" da planta o que a situaría en "situación de operación excepcional" requirindo un fluxo suplementario de GNL para o funcionamento normal do relicuador. Ver páxina 22 - Nota de operación 19, do informe de Enagas de Outubro 2009. http://www.enagas.es/
    4) http://www.expansion.com


    Enviado por:
    Ferrol CAPE -ferrol.cape@gmail.com-
    24 de novembro de 2009 09:08
    www.f-cape.org
    Colectivo universitario opositor a Planta de gas (GNL) da ría de Ferrol (GALICIA)

    ______________________________

    martes, novembro 24, 2009

    25 de Novembro, Dia contra a Violência Machista


    De NÓS-Unidade Popular consideramos que todos os dias do ano deveriam ser dias contra a violência machista. No que vai de ano, cinco som as mulheres assassinadas: Maria Teresa Troncoso, Maria Socorro da Silva, Maria Luz Tápia, Ubaldina Pazos e Laura Alonso. Estes nomes som a prova mais clara e contundente de que o problema está longe de solucionar-se.

    O 25 de Novembro é um dia de lembrança para todas elas, mas também um dia de denúncia e combate contra todos os mecanismos, instituiçons e pessoas que permitem que dia sim, dia também, as mulheres morramos um pouco mais. A morte física é o ponto final, a realidade mais crua e descarnada, mas há pequenas mortes no dia a dia de todas as mulheres: agressons, insultos, invisibilidade, assédio laboral, humilhaçons, faltas de respeito, e um longo et cetera. A imensa maioria destas realidades nom só nom se denunciam, como continuam a produzir-se na mais absoluta cumplicidade social. É aí que está a origem do problema, na sociedade actual baseada nos valores patriarcais e capitalistas. Precisamos com urgência um outro modelo social, no qual a realidade nom se construa com base na exploraçom e dominaçom de um sexo sobre outro, nem de umha classe sobre a outra, nem de umha naçom sobre outra.

    Todas e cada umha das medidas a tomar e implementar contra a violência machista devem ir encaminhadas face esta necessidade de mudar radicalmente a sociedade actual. Somos conscientes de que estas medidas som parches e que nom som a soluçom, mas consideramos necessário e urgente dar alternativas concretas e factíveis às realidades mais duras da violência contra as mulheres.

    De NÓS-Unidade Popular consideramos imprescindível dotar de suficientes recursos económicos e humanos a todas as áreas encarregadas das políticas dirigidas às mulheres, tanto a nível municipal como nacional. A política de restriçons orçamentárias nas verbas sociais aplicada polo Partido Popular ataca directamente os direitos das mulheres, que seremos, mais umha vez, um dos sectores sociais que mais soframos as nefastas conseqüências.

    Ao mesmo tempo, reclamamos a fim do financiamento com dinheiro público daqueles sectores inimigos manifestos da liberdade das mulheres, concretamente da Igreja Católica, em cujas maus está, para desgraça de todas, a educaçom de milhares de nenas e nenos galegos.

    Este 25 de Novembro voltaremos a sair à rua para denunciar a violência machista, por isso de NÓS-Unidade Popular fazemos um apelo à participaçom nos diferentes actos organizados polo movimento feminista galego com motivo do Dia contra a Violência Machista. Vemo-nos na rua.

    Avante a luita feminista!

    Independência, Socialismo e Antipatriarcado!

    Galiza, Novembro de 2009

    NÓS-Unidade Popular
    nosgaliza@nosgaliza.org

    Enviado por:

    nosup-trasancos@nosgaliza.org
    24 de Novembro de 2009 03:12 ___________________

    Xornadas de Promoción do Cooperativismo: 23, 25 e 27 de Novembro no Ateneo Ferrolán



    A Cooperativa de Consumo Responsable "Xoaniña", organiza os vindeiros días 23, 25 e 27 de Novembro, unhas xornadas de Promoción do Cooperativismo no Ateneo Ferrolán.

    PROGRAMA:

    23 de novembro [Luns]: Proxectos cooperativos socio-culturais
    • Cooperativa Armeria. Cooperativa de usuarias/os, intercultural, , sen ánimo de lucro pensada como un espazo de convivencia , cultura e traballo.
    • Proxeción: “Fasinpat: Fábricas sen patrón”
    25 de novembro [Mércores]: Proxectos sociais e cooperativos agro-ecolóxicos
    • Fundación Galicia Verde. Entidad sen ánimo de lucro, que ten como principal obxectivo promover un desenvolvemento rural máis xusto e sostible.
    • Proxecto Amorodo / Asociación LENTURA. Asociación que traballa nos concellos de Ames, Rois e Dodro para o fomento dunha agricultura sustentable de calidade máis próxima ao consumidor.
    • Cooperativa Rainha Lupa. Proxecto de producción ecolóxica que traballa en Quilmas, Carnota.
    27 de novembro [Venres]: Proxectos cooperativos financieiros. Banca ética en Galicia.
    • Coop-57. Proxecto de banca ética cooperativa que opera a nivel estatal, cunha sección galega constituída por 16 entidades cooperativas galegas.
    • Fiare. Proxecto de banca ética que está a nacer en Galicia.

    A Xoaninha:
    cooperativaxoaninha.org


    ________________

    Non lles preocupa a fame


    Por Juan Torres López
    23.11.2009

    Nos últimos meses, cando se ían tomando as medidas para facer fronte á crise, púidose comprobar de modo moi evidente a dobre vara de medir que as autoridades teñen cando se trata de resolver os problemas da xente. Puxéronse en marcha todo tipo de solucións para salvar as contas dos banqueiros e o negocio dunhas entidades financeiras cuxo comportamento irresponsable e demencial provocou unha crise descomunal. E nin sequera pedir responsabilidades. Con rapidez e xenerosidade inauditas, gobernos e bancos centrais dispuxéronse a ofrecer os fondos necesarios para facer fronte ás súas quebras e, sen que mediase consulta de ningún tipo non debate social algún, asumiuse que somos os cidadáns quen cos nosos impostos haberemos de financiar as medidas que resolvan os problemas dos bancos que eles mesmos crearon.

    Con diñeiro cidadán intervíñase e salvaba ás entidades pero, salvo casos que xa son excepcionais, nin sequera substituíanse os seus dirixentes, nin se establecían novas normas de xestión, nin prevencións para que non volva ocorrer no futuro o desastre destes últimos anos.

    E as cantidades postas sobre a mesa son sinxelamente colosais. Tan inxentes que é verdadeiramente difícil que nos deamos conta da súa magnitude. E, por suposto, do tempo que tardarán as economías en metabolizar ese esforzo financeiro e o incremento de liquidez que levan consigo. A base de sufrir as súas consecuencias nos próximos tempos irémonos dando conta.

    Son cifras que contrastan con calquera outra e precisamente por iso nestes últimos meses a diferenza entre esa xenerosidade cos ricos e a estreiteza coa que se actúa cos débiles foi máis evidente que nunca.

    É certo que iso non é algo novo. Desde hai anos comprobamos como se destinan billóns de dólares a armamento, a subvencións e subsidios a empresas e como se eliminan ou reducen os impostos aos ricos exactamente ao mesmo tempo que minguan os ingresos dos grupos de menos rendas e renúnciase a gastos sociais e a financiar a provisión de bens e servizos públicos destinados principalmente a aumentar o benestar destes últimos.

    Pero o que está a ocorrer nestes momentos é xa algo realmente impresionante e incalificable. Non é só que se incumpran constantemente os compromisos de gasto dedicado a paliar os problemas sociais máis graves, non é unicamente que todo estes, como os Obxectivos do Milenio, queden postergados para afrontar con inaudita dilixencia as demandas de banqueiros e grandes empresarios. É que os gobernantes xa nin sequera disimulan o seu desinterese nin tratan de facer como que están dispostos a facer fronte ao que mata de verdade ás persoas.

    O recente cume da FAO en Roma é a manifestación máis tremenda da desvergoña colosal con que eles, "os líderes", como se autodenominan nas pomposas cumes financeiras, gobernan o mundo. A crise dos dous últimos anos fixo aumentar en case 200 millóns de persoas o número de famentos en todo o mundo, alcánzase a cifra colosal de 1.020 millóns pasando fame, a morte de case 30.000 persoas diarias por fame e de 17.000 nenos. E os líderes dos países máis ricos nin sequera acoden á cita para darse por decatados ou para tranquilizar ao mundo.

    É verdade que é un adianto que polo menos Obama sexa o primeiro presidente de Estados Unidos que se comprometeu a erradicar a fame dos nenos no seu país, onde 17 millóns de nenos e 49 millóns de adultos padecían "inseguridade alimentaria" en 2008, é dicir, que non tiveron acceso seguro a alimentos en todo momento do ano. Pero como se pode confiar na sinceridade do seu compromiso si nin sequera visualiza a súa presenza nos lugares onde se están expondo eses problemas. E cando o seu país, como case todos os máis ricos, incumpren logo os compromisos materiais aos que chegan.

    A ineficacia dos gobernantes, o seu case nulo compromiso á hora de cumprir os acordos é xa de seu vergoñoso, pero que ao cume na que se debate a cuestión máis grave de todas as que ten a humanidade ten por diante nin sequera asistan non ten nome.

    Están a dar lugar a que cando falemos destas cousas, como polo menos a min pásame, fagámolo xa simplemente con rabia e co único desexo de facer que sáeche polo aire este colosal desatino. Como é posible tanto cinismo e, sobre todo, que todos sigamos impasibles ante un drama como o que están a vivir unha de cada seis persoas no noso planeta? Como é posible que gobernos que non tiveron dificultade para pór ao servizo dos banqueiros centos de miles de millóns de dólares non estean dispostos a pór o 1% desa cantidade, que é o que está a reclamar a FAO, para empezar a paliar de forma efectiva o sufrimento inxusto e evitable de millóns de seres humanos? Como é posible que lles de igual todo iso, e até cando admitiremos que todo iso siga así?

    Cando eles quítanse desaparecen e nin sequera dan a cara non queda máis remedio que actuar como reclamaba hai poucos días Federico Maior Zaragoza cando dicía que "os cidadáns non podemos seguir nin persoal nin institucionalmente en silencio; non podemos seguir sendo súbditos calados, temos que pedir democracias reais, baseadas na xustiza social e non nas leis do mercado".

    Publicado na Revista Sistema Dixital

    Web de Juan Torres:
    http://juantorreslopez.com

    Enviado por:
    Juan Torres López
    -juantorres@uma.es-
    23 de Novembro de 2009 14:07


    __________________

    domingo, novembro 22, 2009

    Concentración Comarcal en Fene no "Día Internacional da loita contra a violencia machista": Mércores, 25 de Novembro de 2009


    "Todas as ferramentas contra as raíces da violencia"
    25 Novembro de 2009 - Día Internacional contra a violencia de xénero

    Cinco son as mulleres que perderon a vida até o momento na Galiza no que vai de ano 2009. No mes de xaneiro, María Teresa Troncoso en Nigrán (43 anos); no mes de febreiro, María Socorro da Silva, en Ourense (26 anos); no mes de xullo, María Luz Tapia, na Coruña (38 anos); no mes de agosto, Ubaldina Pazos, en Coristanco (70 anos); no mes de setembro, Laura Alonso, en Toén (19 anos). Repetimos e lembramos os seus nomes porque, xunto a elas, existen os nomes de miles de mulleres que cada ano presentan denuncias por agresión nos xulgados, constatando que a violencia contra as mulleres segue a ser unha realidade que non recúa.

    Nos últimos tres anos, máis de 53.000 homes foron condeados a penas de prisión por violencia de xénero. O 60% deles recoñece o delicto, pero o minimiza e o xustifica, demostrando que existen crenzas moi enraizadas na sociedade de que a violencia contra as mulleres forma parte natural da masculinidade.

    Diante desta realidade, moitos sectores sociais e institucións fan un esforzo constante para protexer ás vítimas, condear aos agresores e previr a violencia machista. Mentres, outra parte da sociedade fai dos asasinatos de mulleres un espectáculo mediático. Segue primando no tratamento informativo o espectáculo, o morbo, o simplismo, e mesmo os mitos e crenzas que rodean e alimentan a violencia machista, en vez de fomentar a análise e a reflexión que fagan avanzar á sociedade cara ao fin da violencia.

    Asistimos, paralelamente a este espectáculo informativo, a unha ofensiva desde os poderes máis conservadores, quen solicitan aumentar as penas para os agresores, reformar a lei do menor para que poidan ir ao cárcere por estes delictos, ou mesmo, algúns sectores máis extremistas, piden a pena de morte.

    Todo isto sen estar dispostos a remover nin un anaco as raíces que sustentan a violencia machista, e que tan ben están representados no seu modelo social, económico e relixioso. Antes ben, esas voces conservadoras, van reivindicando nos parlamentos, nos governos e medios de comunicación que dirixen, ou mesmo manifestándose na rúa, un retroceso nos dereitos das mulleres, como é no caso do dereito ao aborto, ou o recurso contra a Lei de Igualdade, sen esquecer os ataques aos servizos públicos e prestacións sociais, que son unha das bases nas que se sustenta a plena integración social das mulleres.

    Desenmascarar ese modelo conservador, que pretende limitar dereitos, liberdades e recursos, debe ser unha prioridade para todas nós. Existen xa algunhas ferramentas para axudar ás mulleres a saír da situación de violencia na que viven: medidas de protección, ordes de alonxamento, xulgados específicos, recursos asistenciais e económicos, etc. Aínda así, estas ferramentas non foron útiles ou suficientes para salvar a vida das mulleres que foron asasinadas.

    Por iso, desde a MMM, este 25 de Novembro, reivindicamos a posta en marcha de todas as ferramentas necesarias nos ámbitos da educación, a cultura, o ensino, a sanidade, a xustiza, as institucións políticas, as relixiosas, os medios de comunicación, a sociedade, etc... así como a optimización e a utilización de todas as ferramentas xa existentes, que faciliten que toda a sociedade sexa quen de arrincar as raíces que sustentan a violencia machista e parar xa e dunha vez por todas as agresións de todo tipo que sofren as mulleres e as nenas. Non podemos seguir asistindo aos asasinatos de mulleres como algo que pertence á rutina informativa ou ao espectáculo mediático.

    Acto na comarca de Ferrol Terra da Marcha Mundial das Mulleres

    Ferrolterra
    Mércores, 25 de Novembro
    Concentración ás 20:00 hrs.
    Praza do Ameneiral (Praza Verde) de Perlío-Fene


    Outros actos da Marcha Mundial das Mulleres na Galiza

    Ourense
    Martes, 24 de Novembro
    Concentración ás 20:30 hrs.
    Praza do Ferro

    A Coruña
    Mércores, 25 de Novembro
    Roteiro reivindicativo ás 18:00 hrs
    Saída desde a Praza Pontevedra con lectura de comunicado no Obelisco

    Vigo
    Mércores, 25 de Novembro
    Manifestación ás 20:00 hrs.
    Desde a rúa do Príncipe (Diante do MARCO)

    Compostela
    Mércores, 25 de Novembro
    Concentración ás 20:30 hrs.
    Praza do Toural

    Pontevedra
    Mércores, 25 de Novembro
    Concentración ás 20:30 hrs.
    Praza 8 de Marzo


    Entrevista con Charo Fernández Velho


    A integrante da Coordenadora Local de Compostela da Marcha Mundial das Mulleres, Charo Fernández Velho, foi entrevistada no programa "A Tarde" da Radio Pública Galega, co motivo do 25 de Novembro de 2009, Día Internacional da loita contra a vilolencia machista.

    Descargar o arquivo


    Escoita online:



    Coordenadora Nacional Galega
    Marcha Mundial das Mulheres
    Marcha Mundial das Mulleres
    Rúa Romil, 20, baixo
    36202 Vigo-Galiza
    Teléfonos de contacto:
    Coord. Nacional: 671695968/637817745
    Coord. Ferrol: 696732735/652201003
    Coord. Pontevedra: 669794462
    Coord. Vigo: 657825556/667531529
    http://www.feminismo.info

    Enviado por:
    lupe ces
    -lupeces@gmail.com-
    21 de novembro de 2009 00:45
    http://lupeces.blogspot.com/
    _______________________