domingo, xuño 26, 2011

[Altermundo] URXENTE! Aló van: Galeg@s cara a Gaza - Altermundo fará un seguimento da II Flotilla da Liberdade cara a Gaza, que leva cinco galegos e galegas


Fernando Blanco Arce, Antón Gómez-Reino (Tone), Alejandro Andares, Xesús Ramón Bao e Elvira Souto, xunto a cerca de corenta activistas que embarcarán no Gernika, partiron hoxe do aeroporto de Barajas.

A maioría das e dos activistas viaxarán no barco, o Gernika, que Rumbo a Gaza achega á Segunda Flotilla da Liberdade, que supera en navíos a súa antecesora. Precisamente, o 31 de maio cumpriuse un ano da abordaxe a aquela expedición: o Exército israelí asasinou en augas internacionais a nove activistas, feriu a máis de cincuenta e secuestrou ao resto das 750 persoas que formaban o convoi. Trátase agora de 40 activistas que suponen unha representación fidedigna da pluralidade da sociedade, tanto a nivel de territorios –hai persoas de Andalucía, Asturias, Castela e León, Cataluña, Comunidade Valenciá, Galiza, Madrid, Navarra e Euskadi– como por idade, profesión, procedencia social, etc.

ALTERMUNDO  SEGUE A FLOTILLA DA LIBERDADE NUN SITIO NA REDE ESPECIAL:
[ENTRAR]

Dende Altermundo, facemos tamén un chamamento á cidadanía para apoiar o traballo de compromiso co pobo palestino, e xa que logo a humanidade en paz, que 5 dos nosos activistas, galegos e galegas, están a realizar no seu embarque na Flotilla da Liberdade. Precisamos da vosa axuda, tanto moral como económica: [ENTRAR]

ALGÚNS OUTROS CONTIDOS



Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
22 de junho de 2011 23:16

http://lupeces.blogspot.com/

_____________

O 28 de Xuño -Martes, Concentración diante do Parlamento Galego en Compostela, contra a aprobación da "Lei de Familia"

  • CONCENTRACIÓN EN CONTRA DA APROBACIÓN DA LEI DE FAMILIA - 28 DE XUÑO DIANTE DO PARLAMENTO
  • AGRADÉCESE DIFUSIÓN!!
  • CONVOCATORIA
  • CONCENTRACIÓN EN CONTRA DA APROBACIÓN DA LEI DE FAMILIA
  • MARTES 28 DE XUÑO, ÁS 16:00 HORAS
  • DIANTE DO PARLAMENTO DE GALIZA (SANTIAGO DE COMPOSTELA)
O próximo martes 28 de Xuño, ás 16:00 horas, darase no Parlamento Galego o debate e aprobación por parte do Goberno do PP, da chamada “Lei de Apoio á Familia e á Convivencia en Galicia

Esta lei supón un guillotinazo aos dereitos conquistados polas mulleres, pois, entre outras cousas, reforza o concepto de familia patriarcal, introduce o recoñecemento de dereitos para as crianzas concibidas e “non natas” (unha clara estratexia de oposición ao dereito ao aborto), e incluso paraliza moitas das leis vixentes en materia de igualdade.

ORGANIZACIÓN DA ASISTENCIA Á CONCENTRACIÓN DESDE FERROLTERRA

Desde ferrolterra, varias mulleres e organizacións feministas estamos organizando a nosa asistencia a esta concentración.

Imos encontrarnos na parada de autobuses de Correos, no Cantón de Molíns, o martes 28 de Xuño ás 14:15 horas.

Alí trataremos de distribuírnos nos coches de que dispoñamos. Aquelas persoas que teñan interese en acudir con nós, e prefiran facelo en grupo ou non dispoñan de medios de locomoción, poden poñerse en contacto con nós no teléfono 667 685 430, para tomar os seus datos e poder prever cantos coches imos precisar, antes do luns 27 de xuño ás 20:00 horas da tarde.

Se o desexades, podedes levar unha prenda de cor morada (para distinguirnos e poder estar todas xuntas) e cartaz ou pancarta reivindicativa.

Para aquelas persoas que prefiran utilizar o transporte público, deixamos aquí os horarios de autobuses a Santiago de Compostela:

Horarios de saída dende Ferrol
  • 8:40-10:00 - Ferrol-Santiago-Pontevedra-Vigo (Por Pontedeume-A9)
  • 11:30-12:55 - Ferrol-Santiago-Pontevedra-Vigo (Por Ponteume-A9)*
  • 13:00-14:18 - Ferrol-Santiago (Por Pontedeume y A9)

Horarios de saída dende Santiago
  • 16:10-17:15 - Vigo-Pontevedra-Santiago-Ferrol (Por Ponteume y A9)*
  • 18:00-19:15 - Vigo-Pontevedra-Santiago-Ferrol (Por Pontedeume y A9)
  • 19:30-20:48 - Santiago-Ferrol (Por A9 y Fene)
  • 21:00-22:15 - Vigo-Pontevedra-Santiago-Ferrol (Por Pontedeume y A9)
  • 21:00-22:20 - Santiago-Ferrol (Por A9 y Guisamo)

EN DEFENSA DOS DEREITOS DAS MULLERES, NON Á LEI DE FAMILIA!!!

--
fuco buxán, a.c.
Aptdo Correos 240 C.P. 15400 Ferrol
Telef. 981325492
www.fucobuxan.com
fucobuxan@yahoo.es


Enviado por:
Fuco Buxán Asoc. Cultural - Ferrol
-fucobuxan@gmail.com-
23 de junho de 2011 20:11
__________________

Marcha Mundial das Mulleres
Teléfono de contacto:
Coord. Ferrol: 696732735
http://www.feminismo.info

Coordinadora Comarcal de Ferrolterra

Que é a Marcha ?

A Marcha Mundial das Mulleres é un movimento mundial de accións feministas que reúne grupos de mulleres e organizacións que actúan para eliminar as causas que orixinan a pobreza e a violencia contra as mulleres. Loitamos contra todas as formas de desigualdade e de discriminación sufridas polas mulleres. Os nosos valores e as nosas accións orientanse cara un cambio político, económico e social. Os mesmos que se articulan aoredor da mundialización das solidaridades, a igualdade entre mulleres, entre mulleres e homes, e entre os pobos, o respecto e a valoración do liderazgo das mulleres e o fortalecimento das alianzas entre mulleres e cos outros movimentos sociais progresistas.

Enlaces de interese:
_____________________

As ruas sacodem os ombros do mundo - Boletim Carta Maior - 25 de Junho de 2011

O epicentro da crise financeira encontra-se hoje na Europa. Não por acaso, a fragilidade da esquerda para se opor à desordem criada pelas finanças desreguladas ganha nitidez desconcertante no velho continente.Sobretudo nas economias periféricas da UE, atropeladas por uma colisão de endividamento e retração de liquidez, dirigentes e parlamentos comandados por socialistas tem voltado as costas ostensivamente ao clamor das ruas. Na contramão de um neoliberalismo em frangalhos, os socialistas tem se mostrado os melhores executivos na aplicação de programas de ajuste requeridos pelos bancos e chancelados pela Comissão Européia.O desmonte do setor público que a social-democracia européia notabilizou-se por erigir no pós-guerra assume proporções devastadoras. Privatizações e demissões em massa do funcionalismo; cortes em serviços essenciais; devastação da seguridade social; congelamento e arrocho de salários lembram a rapinagem sofrida pela América Latina na crise da dívida externa nos anos 80. O primeiro passo para virar essa página da história é compreender que o clamor ecoado das ruas da Europa dirige-se também à esquerda do resto do mundo, inclusive no Brasil. Com o propósito de contribuir para essa escuta forte, Carta Maior selecionou um conjunto de textos que refletem a urgência de uma reconstrução programática da agenda socialista.

Artigos de interesse em Carta Maior:

Crise: déficit maior é de democracia, não de ajuste especial
A dimensão sistêmica da crise não é um atributo apenas da esfera econômica, mas argui a capacidade da esquerda de intervir para mudar o rumo da engrenagem em pane, em vez de se comportar apenas como um dente constitutivo da sua mecânica. O capitalismo não se auto-destrói. Assim como não existe autorregulação dos mercados não há auto-imolação do capital. Se as respostas não vierem da esquerda, a direita fará o serviço, como tem feito na periferia européia com mão-de-obra social-democrata.
> LEIA MAIS | Economia | 24/06/2011

Robert Kuttner: O paradoxo do progresso social e a reação econômica
Fizemos um espantoso progresso em três décadas nos Estados Unidos a respeito de questões envolvendo tolerância e inclusão. A sociedade se tornou mais inclusiva com respeito aos direitos da mulher, dos afro-americanos, da comunidade LGBT, das pessoas portadoras de necessidades especiais. Por outro lado, tornou-se mais desigual economicamente. Por que estamos andando para trás, quando se trata de justiça econômica? Isso se deve ao poder. Os proprietários da riqueza financeira se tornaram cada vez mais poderosos politicamente, enquanto os movimentos que lhes são contrários se tornaram drasticamente enfraquecidos. O artigo é de Robert Kuttner.
> LEIA MAIS | Política | 20/06/2011

Vladimir Safatle: "Precisamos de um discurso de esquerda alternativo"
Em entrevista à Carta Maior, o filósofo Vladimir Safatle rejeita a idéia de mudar o mundo sem conquistar o poder e cobra espaço institucional para que a mídia possa de fato refletir a sociedade, por exemplo, com jornais, rádios e tevês para universidades e sindicatos. Intelectual comprometido em provar que as idéias pertencem ao mundo através da ação, Safatle vê limites na ascensão da classe C sem mudanças radicais na repartição da riqueza e defende: “Precisamos de um discurso de esquerda alternativo que esteja em circulação no momento em que as possibilidades de ascensão social (da chamada classe C) baterem no teto”.
> LEIA MAIS | Política | 15/06/2011

Luiz Gonzaga Belluzzo: Sistema de crédito, capital fictício e crise
O capital financeiro, em seu movimento de valorização, tende a arrastar o capital em funções para o frenesi especulativo a criação contábil de capital fictício. A crise deflagrada em 2007 mostra de forma cabal como a natureza intrinsecamente especulativa do capital fictício se apodera da gestão empresarial, impondo práticas destinadas a aumentar o peso dos ativos financeiros na composição do patrimônio, inflar o valor desses ativos e conferir maior peso ao poder dos acionistas. Esta lógica financeira suscitou, além dos escândalos conhecidos, surtos intensos de demissões, eliminação dos melhores postos de trabalho, enfim, a maníaca obsessão com a de redução de custos.
> LEIA MAIS | Economia | 09/06/2011

Ignacio Ramonet: uma esquerda desorientada
A conversão massiva ao mercado e a globalização neoliberal, a renúncia à defesa dos pobres, do Estado de bem estar e do setor público, a nova aliança com o capital financeiro, despojaram a social-democracia europeia dos principais traços de sua identidade. A cada dia fica mais difícil para os cidadãos distinguir entre uma política de direita e outra “de esquerda”, já que ambas respondem às exigências dos senhores financeiros do mundo. Por acaso, a suprema astúcia destes não consistiu em colocar a um “socialista” na direção do FMI com a missão de impor a seus amigos “socialistas” da Grécia, Portugal e Espanha os implacáveis planos de ajuste neoliberal? O artigo é de Ignacio Ramonet.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/06/2011

FAO ELEGE NOVO DIRETOR NESTE DOMINGO
KOFI ANNAN: "RICOS AGRAVAM A FOME COM ESPECULAÇÃO E PROTECIONISMO"

A 37º Conferência-geral da FAO elege neste domingo, em Roma, o novo diretor-geral da organização para os próximos quatro anos. O brasileiro José Graziano da Silva e o espanhol Miguel Angel Moratinos são os favoritos na disputa. Graziano representa o mundo pobre e em desenvolvimento. Moratinos é o candidato da União européia, cujo protecionismo agrícola está entre as causas da fome no planeta. O ex-Secretário-geral da ONU e prêmio Nobel da Paz, Koff Annan, pronunciou-se na abertura da conferência, no sábado, quando fez duras críticas aos governantes europeus e norte-americanos. Annan advertiu que se as nações não conseguem se associar nem para garantir a segurança alimentar dos povos, então ‘as nossas esperanças na cooperação mundial estão definitivamente condenadas ao fracasso'. Apontando o dedo para o mundo rico, responsável pela crise financeira e pela flutuação especulativa nos preços das commodities, que penalizam produtores e consumidores pobres, Annan lembrou que os EUA e a OCDE destinam mais de US$ 385 bilhões em apoio seus agricultores. A cifra representa 80 vezes o dinheiro da ajuda destinada ao fomento agrícola no mundo pobre, cujo montante caiu 70% em relação aos anos 70/ 80.
(Carta Maior; Domingo, 26/06/ 2011)

Sítio oficial na rede:
http://www.cartamaior.com.br

Enviado por:
Carta Maior
cartamaior@cartamaior.com.br
25 de junho de 2011 23:41
________________

xoves, xuño 23, 2011

Intervención de Carlos Taibo na Manifestación do 19 Xuño en Compostela [#15-M] - Vídeo

Interesantísima intervención de Carlos Taibo ao final da Manifestación do 19 Xuño de 2011 en Compostela [#15-M].



Enlace de interese:

http://acampadascq.blogspot.com/

[*] Carlos Taibo é Profesor de Ciencia Política da Universidade Autónoma de Madrid. Membro do Consello Editorial de Altermundo

Sitio web de Carlos Taibo:

http://www.carlostaibo.com
______________________

Lumeirada d'A Revolta 2011, en Caranza, nas inmediacións do "Parque Carmelo Teixeiro"


Lumeirada d'A Revolta 2011: Em solidariedade co Povo Saaraui e axuda ao programa "Vacacións en Paz"

Como é habitual, desde hai já 14 anos, A Revolta de Trasancos, organizamos umha lumeirada para celebrar o solstício de verám.

O lume vai ser o grande protagonista nesta noite meiga e de divertimento, onde celebraremos a chegada do verám, na noite mais curta do ano.

Outro dos protagonistas vai ser, outra vota, como o passado ano, o Povo Saaraui, pois a Assembleia d'A Revolta acordou que a  recadaçom que se consiga na festa vai ir íntegra para o "Programa Vacacións en Paz 2011", programa no que participam algúns integrantes d'A Revolta.

O Solstício de Verám 2011 celebraremo-lo prendendo lume a umha grande fogueira, mas nom faltará a festa com sardinhas, chouriços, pam, vinho, cerveja, danças, música, ...

Como nom podia ser doutro jeito, a Lumeirada d'A Revolta 2011, vai ter lugar a Qinta-Feira [Xoves], 23 de Junho, na ribeira de Caranza, nas imediaçons da Rua Cartagena e do "Parque Carmelo Teixeiro", no antigo campo de terra batida, desde as 6 da tarde até a madrugada do dia seguinte.
  • Nove veces há que saltar a fogueira recitando os benefícios que queres ou os males que queres espantar, para que cumpra o lume os seus poderes na noite meiga.
  • Mas também há quem pom o cacho da noite das lumeiradas, ervas medicinais e aromáticas com água, deixadas numha tina ao rocio da noite, para o asseio purificador da manhá.
Nom faltes!

Como chegar?
Ver onde queda a zona da lumeirada en Google Maps

A Revolta

Colectivo Sociocultural "A Revolta de Trasancos"
http://a-revolta-de-trasancos.blogspot.com/




Enviado por:
Colectivo A Revolta
-a.revolta.de.trasancos@gmail.com-
23 de junho de 2011 00:19
______________

martes, xuño 21, 2011

#15-M, mercados e Pacto do Euro, ... Por Xavier Vence Deza

Por Xavier Vence Deza [*]
21.06.2011

Acúsase ao movemento 15-M e aos acampados das prazas de non ter sido quen de ofrecer solucións ben trabadas á crise económica e á crise política. Acúsaselles tamén de caer vítimas dun asamblearismo anarcoide e carecer de portavoces e interlocutores representativos cos que poder dialogar. Esas son as dúas razóns aducidas para xustificar o autismo das institucións e dos partido maioritarios.

Certo que esa forma de organización e o feito de que o propio movemento se considere en proceso de maduramento non facilita a interlocución, pero resulta aínda máis certo que non houbo ningunha tentativa por parte do goberno central ou dos autónomos de ir ao seu encontro. En todo caso, nin a desculpa da atomización, nin o asamblerarismo poden xustificar o autismo institucional. Os chamados mercados son ben máis opacos, anónimos e desconcentrados e, en cambio, non hai dificultade para captar as súas mensaxes e mesmo para obedecelos ao pé da letra.

O movemento dos cidadáns anónimos, dispersos ou concentrados nas prazas, ten mensaxes ben nítidas. Mesmo formuladas por escrito en forma de táboas reivindicativas. O problema non é que se resistan a elixir portavoces cos que falar, o problema real é que non se queren escoitar e entender. A súa mensaxe é xustamente a antítese e a negación dos mercados. Son as voces dos cidadáns atomizados que se enfrontan ao poder económico concentrado e escondido detrás dos grandes fondos de investimento e dos grandes bancos. As institucións políticas, os grandes partidos do poder escolleron bando. Todo o poder para os mercados, oídos xordos para a cidadanía. De aí a indignación. Algúns apóñenlles que as súas reivindicacións son algo naïf ou utópicas; desde logo non máis naïf que crer que poñendo todo ao servizo das finanzas se vaia fortalecer algún día o sistema produtivo.

Os gobernantes e os dirixentes políticos dos grandes partidos parecen crer que a súa responsabilidade histórica é obedecer as demandas das grandes finanzas (até vender como “éxito” –Feijóo dixit– a entrega dunha caixa de aforros a fondos americanos). Definitivamente, non son conscientes da envergadura das consecuencias. As demandas das finanzas, que se plasman hoxe no chamado Pacto do Euro, supoñen tal debilitamento da capacidade produtiva en toda a periferia europea e tal debilitamento da demanda e dos servizos públicos que condenan boa parte da poboación europea á exclusión completa e a outra parte a un retroceso vertixinoso do seu nivel de vida e, sobre todo, a un negro panorama para a súa vellez e o futuro dos seus fillos. O desmantelamento dos servizos do benestar, o ensanchamento da fenda das desigualdades e das bolsas de pobreza só pode traer consigo o esborroamento das institucións que pilotan o sistema, poñendo en grave perigo o futuro da democracia e, desde logo, a calidade da mesma.

Pasado un mes de acampadas sen ofrecerlles ningunha interlocución, esa xente nova –tratada con certa condescendencia como inxenuos e simpáticos– decide expandirse e ir directamente ao encontro das institucións e dos responsábeis políticos. Entón xa non poden ignorarse nin despacharse con declaracións de cínica simpatía e empeza a construírse o discurso da demonización, erguendo a pantasma da violencia.

A mensaxe de fondo dese movemento espertou simpatía nunha grande parte da poboación; a súa frescura e orixinalidade facilitoulle un tratamento mediático que lle permitiu romper certas barreiras que agarrotan as organizacións políticas e sindicais que viñan erguendo a bandeira anti-neoliberal. O reto dese movemento, agora que o tratamento mediático vira cara a súa estigmatización, está en ser quen de, sen perder frescura, abrir pontes de colaboración con todas as demais forzas sociais e políticas coas que comparten obxectivos fundamentais para erguer un amplo e plural movemento de contestación á terceira e agresiva onda de reformas neoliberais aquí e en toda Europa: o Pacto do Euro.

Publicado n'O Xornal de Galicia - 20.06.2011

[*] Xavier Vence Deza (Rodeiro en 1961) é Catedrático de Economía Aplicada da Universidade de Santiago de Compostela, escritor, comentarista político, ... Foi director do Idega no período 1991-95. Profesor invitado en diferentes universidades estranxeiras, formou parte de diversos comités de expertos de organismos internacionais. É coordinador do grupo de investigación ICEDE e da área de Economía do Seminario de Estudos Galegos. Publicou máis dun centenar de artigos e libros en revistas profesionais de ámbito galego e internacional sobre economía da innovación e políticas tecnolóxicas, sistema galego de innovación, disparidades rexionais na UE, industria, servizos, mercado de traballo, sistemas produtivos e planificación estratéxica, desenvolvemento local ... .
________

Excelentes 20 minutos de Silvia Bermúdez sobre a reforma da negociación colectiva, nunha chalar impartida en plena #acampadavigo - Vídeo

O pasado 15 de Xuño, na #acampadavigo, Silvia Bermúdez Pérez, -Vigo 1979, activista e sindicalista, en pouco máis de 20 minutos explica con claridade e contundencia o significado da reforma da negociación colectiva, aprobada polo Goberno Español e esixida pola Comisión Europea a través do "Pacto do Euro" -que se vai debater os próximos 22 e 23 deste mes no Parlamento Europeo- dentro dun paquete completo antisindical e antiobreiro, coa aprobación da reforma laboral o pasado ano 2010, e a das pensións e o conxunto do Acordo Economico e Social asinado polo Goberno, a Patronal, e tamén, polas centrais sindicais CCOO e UGT.


Fonte: http://www.youtube.com/user/avantarvideos

Blogue persoal de Silvia Bermúdez Pérez:

http://galizasubversiva.blogspot.com/

Información baseada na enviada por:
FERNANDO RODRIGUEZ LAMELA
-frlamela@yahoo.es-
20 de junho de 2011 08:15
____________

Enlace relacionado:

A gran mentira das pensións: 15 minutos excelentes onde Silvia Bermúdez Pérez, xoven advogada e sindicalista, desmonta as falsidades que se están a difundir sobre o sitema público de pensións como escusa para a sua reforma - Vídeo
________________

sábado, xuño 18, 2011

Quen pagará o de Grecia? Dubídano?, ... por Isaac Rosa

"Non é momento para a compracencia, é necesario avanzar en fortalecer a vixilancia das políticas económicas de cada Estado". -Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeo-

Por Isaac Rosa [*]
18.06.2011


Polo visto o re-rescate de Grecia atrasouse porque os líderes europeos non se puñan de acordo en quen debe pagar a factura, divididos entre quen opinan que sexan Europa e o FMI quen solten todo o diñeiro; e os partidarios de que a banca asuma parte do rescate aprazando os seus cobros.

E digo eu, alguén dubida da quen lle vai a tocar pagar o novo rescate? Pois os mesmos que se farían cargo da factura se ao final Grecia crebase; os mesmos que pagarían os pratos rotos se grazas a esta política económica autodestructiva chegase un desastre maior que acabase co euro: os de sempre, os que levamos tres anos pagando a crise, financeira primeiro, económica e social despois.

A crise, as crises, pagámolas os traballadores europeos, afectados polos recortes e reformas que segundo os gobernantes son imprescindibles para saír desta. Iso si: para non seguir castigándonos con este goteo de sustos e malas noticias, os gobernos propuxéronse darnos o desgusto dunha vez e para sempre, nunha soa dose: nos próximos días queren aprobar o chamado "Pacto do Euro", que á vista do seu contundente contido deberiamos rebautizar "Impacto do euro".

O plan, do que non falan os nosos gobernantes pois para que preocuparnos, é unha colección de medidas e recortes propios de película de serie B, todo moi gore: rebaixas salariais, reformas laborais, de pensións e do sistema sanitario, límites estritos ao gasto público, privatizacións. E ademais, todo blindado, pois se pretende que os Estados convertan en leis nacionais a ortodoxia económica.

Como o plan é moi besta, e as rúas estanse quentando -mañá hai convocadas manifestacións en toda Europa-, quérennolo facer tragar coa fórmula máis vella: o medo. Oímolo estes días: uuuuuh, que veñen os mercados, que aumenta a prima de risco, que creba Grecia, que desaparece o Euro, uuuuuuh. "Pánico en Europa", titulaba onte Le Monde. O de sempre: aterrorizarnos, para logo ofrecernos a súa salvación.

Publicado o 17.06.2011 en Traballar cansa - Público.es

[*] Isaac Rosa Camacho -Sevilla, 1974, é escritor e activista de esquerdas. Anque naceu en Sevilla, viveu en Extremadura e agora reside en Madrid. Publicou as novelas "La malamemoria" (1999), posteriormente reelaborada en "¡Otra maldita novela sobre la guerra civil!" (2007), "El vano ayer" (2004) e "El país del miedo" (2008). Con "El vano ayer" obtivo o Premio Rómulo Gallegos (2005), o Premio Ojo Crítico e o Premio Andalucía de la Crítica, e foi levada ao cine por Andrés Linares co título de "La vida en Rojo". A súa última novela, "El país del miedo", recibiu o Premio Fundación José Manuel Lara á mellor novela de 2008. Isaac Rosa, na actualidade reside en Madrid. Tivo o honor de remplazar a Javier Ortiz na columna que publicaba no xornal "Público" logo do seu pasamento. Outras obras: "Adiós muchachos" (1998, teatro), "El ruido del mundo" (1998, novela), "Kosovo. La coartada humanitaria" (2001, ensaio), ...

Ligazóns externas:
________________________________

[#15-M] Non che deixes confundir - #aturemelparlament - Que no ens despistin - Onde está a liberdade de prensa ? - On és la llibertat de premsa? - Testemuño desde "la Ciutadella"

Presentamos varios videos de moito interese:

Xornadas do 14 e 15 de Xuño en Barcelona, en contra dos recortes socis que ía aprobar o Parlament [Utilizaron-se no mesmo 2 fotos de #acampadabcn (de diante do Pl.cat) e música de www.jamendo.com]


Non che deixes confundir



Os métodos de Felip Puig [Conselleiro de Interior, responsábel último dos Mossos d'Esquadra]: a prensa non pode cubrir libremente os altercados do 15 de Xuño, provocados por unha minoría "sospeitosa" e desvinculada do resto de manifestantes pacíficos. Quen eran os violentos? Porqué se limita a liberdade de prensa nunha democracia?



15/6/11 ATUREM EL PARLAMENT - Contra os recortes en sanidade e educación



"Okupem les ones", é unha das realidades de comunicación alternativa, da "l’Assemblea per la Comunicació Social", é um medio de comunicación libre e comunitario dos movimentos sociais de Barcelona.

Fonte: http://blip.tv/okupemlesones
__________________

Declaración indignada co tratamento da "violencia" que difunden a grande maoiría dos medios de comunicación convencional, tanto públicos como privados [Jorge en "Días como Hoy" de RNE] - Declaració Indignat amb el tractament de "la violència" [Jorge en "Días como Hoy" de RNE] - #15-M

Jorge fala no programa "Días como Hoy" de Radio Nacional de España.

Denuncia a manipulación dos medios de comunicación ante a crise que estamos sufrindo os traballadores e traballadoras. Como di Jorge "Por unha banda están os poderosos e logo doutra banda estamos os que nos levantamos todas as mañás para ir traballar, ...".



"Okupem les ones", é unha das realidades de comunicación alternativa, da "l’Assemblea per la Comunicació Social", é um medio de comunicación libre e comunitario dos movimentos sociais de Barcelona.

Fonte: http://blip.tv/okupemlesones
Extret de youtube: http://www.youtube.com/user/desdelacantera
__________________

[#15-M] - Unha democracia que aínda dá para envolverse nela, ... Por Isaac Rosa

"O 15-M ten que deixar absolutamente claro o seu respecto á democracia, porque en España custou moito conquistala". -Manuel Chaves, vicepresidente terceiro do Goberno-

Por Isaac Rosa [*]
18.06.2011


"Ataque á democracia". "Democracia secuestrada". "En defensa da democracia". Lendo os titulares e editoriais da maioría de xornais onte, e oíndo a tertulianos e dirixentes políticos, calquera diría que Tejero volveu a entrar no Congreso. Pero non, non houbo ningún intento de golpe de estado, tranquilos.

Ninguén defende os empuxóns, cuspes e sprays aos deputados cataláns. Foron obra duns poucos, e todas as asembleas do 15-M condenáronos. É máis: nas imaxes vese a outros manifestantes interpóndose para evitar agresións, da mesma forma que decidiron marcharse antes de que o enfrontamento fose a maiores [latele.cat].

Agora ben, o bloqueo ao Parlament non foi un acto violento duns poucos exaltados, senón que formaba parte da convocatoria que viña quentando nas redes sociais e nas asembleas de barrio desde fai días: non en balde chamábase "Paremos o Parlament", e falaba sen medias tintas de "desobediencia civil" pacífica e de formar un cordón humano para frear a aprobación dos recortes. Non só iso: fai falta recordar que os principais lemas do movemento son "Chámano democracia e non o é", e "Non nos representan" ...

A clase política é dura de oído, xa o sabemos. Sen que haxa que chegar ao extremo de linchalos á porta do parlamento, si parece que hai que gritar moito para que se decaten de algo. Doutra forma non se entende que logo dun mes con miles de persoas tomando as prazas e manifestándose ante concellos e parlamentos, aínda non se decataron de que o 15-M non só é unha expresión de malestar pola crise e as medidas anticrisis -que tamén, senón unha emenda á totalidade do sistema político e institucional, unha esixencia de "democracia real" fronte a esta democracia demediada que nos momentos críticos móstrase refén do poder económico.

Se a única resposta a ese descontento é envolverse na bandeira desa mesma democracia cuestionada, o desencontro irá a máis, e a peor. Seguen sen entender nada.

Publicado o 17.06.2011 en Traballar cansa - Público.es


[*] Isaac Rosa Camacho -Sevilla, 1974, é escritor e activista de esquerdas. Anque naceu en Sevilla, viveu en Extremadura e agora reside en Madrid. Publicou as novelas "La malamemoria" (1999), posteriormente reelaborada en "¡Otra maldita novela sobre la guerra civil!" (2007), "El vano ayer" (2004) e "El país del miedo" (2008). Con "El vano ayer" obtivo o Premio Rómulo Gallegos (2005), o Premio Ojo Crítico e o Premio Andalucía de la Crítica, e foi levada ao cine por Andrés Linares co título de "La vida en Rojo". A súa última novela, "El país del miedo", recibiu o Premio Fundación José Manuel Lara á mellor novela de 2008. Isaac Rosa, na actualidade reside en Madrid. Tivo o honor de remplazar a Javier Ortiz na columna que publicaba no xornal "Público" logo do seu pasamento. Outras obras: "Adiós muchachos" (1998, teatro), "El ruido del mundo" (1998, novela), "Kosovo. La coartada humanitaria" (2001, ensaio), ...


Ligazóns externas:
________________________________

xoves, xuño 16, 2011

O Primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, anuncia privatização de RTP e Águas


Passos Coelho anuncia privatização de RTP e Águas

16.06.2011.- O líder do PSD declarou ao Financial Times que irá avançar com a privatização da RTP - Rádio e Televisão de Portugal, e que irá alienar 49% do capital da Águas de Portugal. Passos Coelho alerta para o facto de Portugal ir enfrentar “dois anos terríveis de recessão profunda e desemprego recorde”.

Pedro Passos Coelho, em entrevista ao Financial Times, reconheceu que Portugal será sujeito a um “programa muito rigoroso de austeridade e de reformas estruturais”. “O programa de ajustamento não pode falhar”, admitiu o líder do PSD. “Não há alternativa”, adiantou.

O próximo primeiro-ministro de Portugal admite ir mais longe do que o próprio acordo firmado com a troika, estando disposto, por exemplo, a privatizar a RTP, deixando apenas um canal de serviço público, e a alienar, em 49%, a Águas de Portugal (AdP).

Para Pedro Passos Coelho, o programa de privatizações representa uma forma de incentivar o crescimento económico, que deverá passar pelo sector da exportação.

Segundo o Financial Times, Pedro Passos Coelho encara o programa de resgate como uma oportunidade única para aplicar “reformas essenciais” que os anteriores governos têm evitado nos últimos 30 anos.


_____________________

A empresa gasista americana HESS LNG confirma o abandono do proxecto de construír unha planta de almacenaxe e regasificación de GNL nas proximidades de Fall River (Massachustts)



OBSERVATORIO DO GNL - CANCÉLASE A PLANTA de GNL DE FALL RIVER (EE.UU.)

Estimados amigos e seguidores de f-cape.

Este luns día 13 de xuño de 2011, a empresa gasista americana HESS LNG emitiu un comunicado de prensa confirmando o abandono do proxecto de construír unha planta de almacenaxe e regasificación de GNL nas proximidades de FALL RIVER (Massachustts).

Esta planta comezou o seu proceso de aprobación case ao mesmo tempo que a planta regasificadora da ría de Ferrol. A planta de "Fall River" e a da ría de Ferrol teñen características comúns polo seu emprazamento e outros factores técnicos e sociais. Alí na bahía de Narragansett o desenvolvemento do proceso legal para obter a aprobación da localización desta planta non tivo absolutamente nada que ver co que se fixo aquí en Galicia. En Massachusetts, a empresa gasista non puido nin cravar unha estaca nos seus terreos en tanto o proceso legal non fose concluído. Aínda que segue aberto, a empresa tirou a toalla. Aquí en Ferrol, a empresa gasista cravou as estacas, construíu a planta e opéraa desde máis de dous anos.

Os amigos interesados en coñecer o desenvolvemento do caso "Fall River" poden ler o artigo adxunto [ http://www.f-cape.org/].

É posible que sintades vergoña e indignación na lectura de devandito artigo. Pero estar informados é conveniente e importante.

Se este artigo leo algún político, cousa que dubidamos, que tome nota.

A clase política americana e os medios de comunicación móvense doutro xeito. Alí en EE.UU., o sentido común e o respecto aos dereitos dos cidadáns consideráronse. Obviamente porque recibiron ademais o apoio dos seus representantes nas institucións. Aquí en Ferrol onde estaban os nosos representantes?

Parabén Fall River !

¡ PLANTA DE GAS FORA DÁ RIA !

f-cape

Envía www.f-cape.org Colectivo universitario opositor a Planta de gas dá ría de Ferrol (GALICIA)


Enviado por:
Ferrol CAPE
-ferrol.cape@gmail.com-
15 de junho de 2011 23:49
__________________

En defensa dos xardíns da Ranita - Concentración o Venres 17 de Xuño

Venres, 17 de Xuño, ás 7 da Tarde, Concentración convocada pola Asociación Veciñal de Ferrol Vello, en defensa dos "Xardíns da Ranita"

En defensa dos xardíns da Ranita

A Asociación Cultural Fuco Buxán súmase a reivindicación dos Xardíns da Ranita, como espazo público emblemático para toda a cidadanía ferrolá e demanda do Concello de Ferrol que faga as xestións precisas, ante o Ministerio de Medio Ambiente, para que as instalacións encamiñadas ao saneamento da ría sexan ubicadas en outro emplazamento.

Máis información:


--
fuco buxán, a.c.
Aptdo Correos 240 C.P. 15400 Ferrol
Telef. 981325492
www.fucobuxan.com
fucobuxan@yahoo.es


Enviado por:

Fuco Buxán Asoc. Cultural - Ferrol
-fucobuxan@gmail.com-
15 de junho de 2011 00:35
_______________

Mesa debate sobre a Lei de Familia en Ferrol: hoxe, Xoves, 16 de Xuño

Mesa debate sobre a Lei de Familia do PP

MESA INFORMATIVA E DE DEBATE SOBRE A LEI DE FAMILIA
XOVES 16 DE XUÑO, ÁS 19:00 HORAS
NA GALERÍA SARGADELOS DE FERROL

INTERVIRÁN: Vitoria Iglesias, da Marcha Mundial das Mulleres Beatriz Sestayo, deputada do PSdG no Parlamento de Galiza, Ana Pontón, deputada do BNG no Parlamento de Galiza, Yolanda Díaz, Coordinadora Nacional de EU.

Mulleres e organizacións feministas da Comarca de Ferrolterra organizamos esta mesa informativa e de debate sobre a "Lei de Apoio á Familia e á Convivencia en Galicia", que será aprobada próximamente no Parlamento galego. Ao noso entender, esta lei supón un guillotinazo aos dereitos conquistados polas mulleres, pois, entre outras cousas, reforza o concepto de familia patriarcal, introduce o recoñecemeto de dereitos para as crianzas concibidas e “non natas”, e incluso paraliza moitas das leis vixentes en materia de igualdade. Por iso, é necesario máis que nunca mantérmonos informadas sobre o alcance e consecuencias desta lei, e reflexionar conxuntamente sobre as accións que desde a cidadanía podemos levar a cabo para facer oír as nosas voces.

EN DEFENSA DOS DEREITOS DAS MULLERES, NON Á LEI DE FAMILIA!

_____

Tirado da Axenda Aberta - De boca a boca


__________________

A normativa:

Anteproxecto de Lei de Apoio á Familia e á Convivencia de Galicia

Enlaces relacionados:

Lei de Familia, irmá menor, Constituiçom húngara irmá maior, ... por Lupe Ces

Nova ofensiva patriarcal contra as mulheres galegas: a Lei de Família

A CIG rexeita a Lei de Familia polo seu carácter retrógrado, que devolve a muller ao seu rol tradicional de nai coidadora

Nas redes sociais:

Eu também estou em contra da Lei de Apoio à família e à convivência

Peticción Pública [Pode-se asinar]:

A Plataforma de Organizacións Feministas rexeita o “Anteproxecto de Lei de Apoio á Familia e á Convivencia en Galicia” por regresivo, patriarcal e anticonstitucional.

_______________________

Un novo buque gaseiro, o "Castillo de Villalba", cargado con miles de toneladas de GNL/LNG anuncia a súa entrada na Ría, para este Venres 17 de Xuño - O Comité Cidadán de Emerxencia convoca unha acción de protesta e denuncia, desta vez no Porto de Ferrol

Tags

CONCENTRACIÓN NO PORTO DE FERROL,
NO PEIRAO DE CORUXEIRAS
[ANTIGA FÁBRICA DE XELO]
ÁS 8 DA TARDE, DO VENRES 17 DE XUÑO

O LNG "Castillo de Villalba", un buque gaseiro de grande porte, cargado con miles de toneladas de GNL/LNG para a ilegal e perigosa Reganosa, ten anunciado a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Venres 17 de Xuño de 2011. Esta entrada dun buque cargado con gas natural licuado para Reganosa, supon xa a 93, desde que o fixera o LNG "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

Diante do aumento da ameaza contra a seguridade e a vida, que supón a entrada do buque gaseiro, xunto á propia instalación da Planta de Gas en Mugardos, o Comité Cidadán de Emerxencia convoca unha acción de protesta e denuncia, consitente nunha Concentración Sonora, o mesmo Venres, ás 8 da Tarde, mais desta volta a Concentración terá lugar No porto de Ferrol, Peirao de Coruxeiras -Antiga Fábrica de Xelo, unha nova forma de acción, rotando as mobilizacións por diferentes lugares e barrios, dun xeito itinerante, co obxectivo de chegar coa protesta a un número maior de persoas. Ademais de difundir entre a poboación, en sintese, 10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas ?.

[O "Castillo de Villalba" en Reganosa en Xullo de 2008 - Foto do Canario do Penedo]

Características do buque:
Nome: Castillo de Villalba - Bandeira: España - Eslora: 284 m - Manga: 42.53 m -
Calado: 11.45 m - Puntal: 25.40 m - Capacidade: 138.000 m3

  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!
Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org



Enviado por:
Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
16 de junho de 2011 11:37
---

APOIO ECONÓMICO

O Comité Cidadán de Emerxencia, necesita apoio económico, para que poida desenvolver a súa actividade

CONTA DO COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA

Para axudas económicas pode-se ingresar na conta corrente aberta no Banco Santander ao nome de:
Luz Marina Torrente e outros

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde dentro do Estado:
00493315772894017995

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde fóra do Estado:
ES 71 00493315772894017995

Blog solidario coa veciñanza de Meá
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org


______________________

Actividades Programadas na Praza 15M de Ferrol - Praza do Concello - Acampada Ferrol - Actualizada 16.06.2011 ás 12:42 hras

Desde que se tomou a Praza do Concello de Ferrol, o Movimento 15M, ven realizando unha serie de actividades de todo tipo, Ártabra 21 quere contribuir desde este sitio na rede a difundir as mesmas.

Actividades programadas na Praza 15 de Maio de Ferrol:

Xoves 16 Xuño
  • Sesión informativa - debate sobre o "Pacto do Euro" ás 7 da tarde, a cargo de Xesús Díaz, activista pertencente ao texido asociativo de Ferrol é membro da AAVV de Esteiro, da Plataforma en defensa da sanidade pública, da Plataforma na defensa da auga coma un ben público e promotor da mesas de Converxencia Ferrol Terra entre outras.

Venres 17 Xuño
  • As 6 da trde, Ensaio na Praza 15-M d'A Revolta de Trasancos, cancións e música tradicional e popular da Galiza. Taller de Malabares.

Sábado 18 Xuño
  • As 7 da Tarde, charla sobre "Consumo sostible" a cargo de Juana Beira, que é Xornalista e escritora. Finalista do Premio Nacional de Poesía Adonáis, 1995, co Manuscrito "Liñas". Finalista do Premio de ámbito Europeo de Literatura Infantil e Xuvenil Ilustrada Apel-Lles-Mestres co conto "O reloxo". Colaborou e publicado, ao longo dos seus máis de 25 anos de carreira xornalística, en "El País", "Diario 16", "El Mundo", "El Semanal" do Grupo Correo, "Cinemanía", "Rolling Stones" e "El Siglo de Europa", "The Guardian", ... na actualidade, en Galiza,  colabora con outros medios da prensa e continua co seu labor literario.

Domingo 19 Xuño
  • Ás 8 da Tarde concentración-cacerolada, na Praza do 15-M - Praza do Concello de Ferrol, nunha xornada de mobilización que vai ter lugar, simultaneamente, en numerosas cidades europeas.


Enlaces de interese:

Toma a Rúa de Ferrol Terra
http://tomaarua.blogspot.com/

Grupo Aberto no facebook
https://www.facebook.com/home.php?sk=group_103372456421535
_

Unha grande campaña de manipulación dos medios de comunicación convencionais - Tertuilan@s, Noticieros, ... ao unisono na consigna "toca desprestixiar ao Movimento 15-M" - Mossos infiltrados, posibles causantes dos disturbios en Barcelona

O sistema utiliza a súa rama máis potente: "a manipulación informativa", para crear estados de opinión contra o Movimento 15-M.

Difundamos outra información:

Estratexias do poder para desprestixiar movementos sociais: o caso #parlamentcamp
[Enlace Externo]




Presunta policia infiltrada e camuflada durante os incidentes de Barcelona. Videos e fotos que circulan na rede. Vexa-se aquí, e atopa-se algo mellor, ligua. Presidente Mas, sae voando en helicóptero mentres critica a quen protesta. networkedblogs.com/jbKas

No violència a #parlamentcamp: resistencia enfront de càrrega policial:





Video dos Mossos infiltrados entre os manifestantes nos disturbios da Ciutadella; vese como a xente lles culpa de comezar os disturbios. Estes son os métodos de Felip Puig para deslexitimar o movemento do 15M.

QUI SÓN ELS VIOLENTS?



L'estaca 2011



Fonte: @Angeloso69 - http://www.planetatortuga.com/


Enviado por:
Damch GZ
-damchgz@gmail.com-
16 de junho de 2011 09:40
______________

sábado, xuño 11, 2011

Nota a José Manuel Rey Varela


A atención de José Manuel Rey e o seu grupo municipal.

Atent@s !!

Dos 61.259 persoas con dereito a voto en Ferrol,
46.285 cidadáns non vos votamos.

Son máis das tres cuartas partes,
máis do 75% d@s cidadás e cidadáns con dereito ao voto.

Ollo! co que se fai no nome do Pobo,
pois a maioría do Pobo non vos deu o seu apoio.

Outra democracia é posíbel !

Ferrol, 11 de Xuño de 2011, día no que toma posesión o novo Alcalde do PP.

Colectivo Ártabra 21
________________________

venres, xuño 10, 2011

19 de Xuño: Xornada de Loita Europea contra o "Pacto do Euro" - Rosa en RNE



Xornada de Loita Europea contra o "Pacto do Euro" que o Parlamento Europeo pretende aprobar os vindeiros 22 e 23 de Xuño



Non ao "Pacto polo Euro" !!
Europa para as cidadás e didadáns,
non para os Mercados !!



Tod@s á Rúa o 19 de Xuño
Concentración en Ferrol, ás 6 da Tarde
Praza 15-M
[Praza do Concello]



 Rosa: todos a Rúa o 19 de Xuño !! 

Rosa unha muller indignada chama aun programa de Radio Nacional de España, para comentar o que significa o "Pacto do Euro" e convida ao presentador a debatir no seu programa o asunto. Un grande documento sonoro. Paga a pena para-se a escoitar, non chega a cinco minutos, mais son uns cinco minutos moi ben aproveitados.

Documento sonoro:


___________

Beiras ao redor das mobilizacións de Maio de 2011, tamén chamadas d@s indignad@s - Moi interesante Vídeo con Galiza, o Mundo e o Movimento 15-M de fondo



Fonte:

Xosé Manuel Beiras Torrado -Compostela 1936, é un activista político, nacionalista de esquerdas. Escritor e economista, ... Membro do Consello Internacional do Foro Social Mundial, ...
[+ info]
________________

Un grupo de cidadáns e cidadás preocupad@s polo destino da esquerda e do País, promoven a "Iniciativa BenComún"

Reunidos en Teo o pasado 3 de xuño un grupo de 23 coñecidos membros da esquerda social; Xosé Ramón Blanco Montero, Pilar Candocia Pita, Filipe A. Diez, Xan Duro Fernández, Ramón Faraldo Pardo, Maite García Portabales, Xoán Hermida González, Bernardo Lorenzo Cuétara, Francisco Xavier Lorenzo Penela, Manuel Martínez Barreiro, Emilio M. Martínez Rivas, Henrique Monteagudo Romero, Carlos Neira Cortizas, Xosé Perez Rei, Marcos S. Pérez Pena, Coqui Rodríguez Holguin, Ana María Rodríguez López, David Rodríguez Rodríguez, Afonso Sánchez Regueiro, Manoel Santos Díaz, Carolina Silva Méndez, Héctor Silveiro Fernández e Xaime Subiela Pérez; decidiron promover unha Iniciativa Civica Transversal denominada BenComún.

Co titulo DESDE A INDIGNACIÓN PREPARANDO O FUTURO: NECESITANSE NOVOS ENFOQUES PARA NOVOS HORIZONTES puxeron en marcha un chamamento aberto que en menos de 24 horas teñen asinado máis de un centenar de persoas.

Asemade no grupo de Facebook aberto para o intercambio de opinión e información desde grupo xa se anotaron máis de 300 persoas.

Desde a indignación preparando o futuro
Necesítanse novos enfoques para novos horizontes

O movemento cidadán 15-M e os resultados das pasadas eleccións municipais do 22-M puxeron de manifesto unha enorme desafección polas actuais fórmulas de participación política dun sector cada vez máis amplo da poboación. Unha desafección que prexudica unicamente a esquerda, que leva sen renovar prácticas políticas, discursos, actitudes e estruturas os últimos vinte anos.

O xurdimento do movemento 15-M, alén do seu alcance concreto, é o sintoma de que algo non vai ben e de que o sector da poboación máis dinámico percibe que a armazón político-representativa e a cultura política xurdidas da transición están esgotadas: precísase de novos espazos de participación e de novos interlocutores para a mediación.

Desde hai anos a indignación medra entre as persoas de esquerda que, formando ou non parte da súa base asociativa, somos parte da súa base sociolóxica e electoral. As últimas eleccións demostraron que existe unha corrente de fondo que percorre transversalmente todas as formacións partidarias. Non só se castiga a quen goberna con políticas de dereitas ou de costas á cidadanía, senón que tamén se pune, por desconfianza e polo descrédito acumulado, ás forzas que desde a esquerda poderían recoller o descontento xerado.

En concreto, a nova derrota da esquerda nacionalista nas pasadas eleccións confirma unha tendencia iniciada hai dez anos, pola que vén perdendo o pulso cidadán naqueles espazos xeográficos e xeracionais cara aos que debería ser máis sensible e onde tería que atopar maior receptividade. Preocúpanos que, de seguiren o mesmo rumbo, a derrota do tándem PSdeG/BNG nas próximas eleccións autonómicas non sexa só unha derrota electoral máis senón que teña consecuencias irreversibles sobre o futuro da esquerda e do porvir do país no medio e longo prazo.

En todo caso, a evolución do PSdeG responde a coordenadas e parámetros condicionados por iniciativas que se resolven fóra das nosas fronteiras. O problema, aínda que sendo un desastre e actuando como condicionante, é en boa medida alleo a nós. Preocúpanos máis o outro espazo necesario e imprescindible para a construción dunha Galicia autogobernada, sustentable e avanzada: o espazo da esquerda nacional.

Cada un/ha de nós está asistindo até agora á situación desde lugares diferentes: algunhas persoas estamos na militancia partidaria no nacionalismo, unha boa parte pertencemos a organizacións sociais, outros atopámonos próximos/as a outras forzas de esquerda, a maioría andamos á expectativa de novos proxectos. Desde a expectación o conxunto, desde a resignación unha boa parte. En todo caso, con certeza, todos e todas interesados en que apareza algunha iniciativa en positivo e en que as cousas se desbloqueen.

Nunca a indignación fora tanta e as expectativas tan altas. Pero, lamentablemente, as forzas de esquerda nin están nin ninguén as espera. Os distintos movementos que foron xurdindo, mesmo das correntes críticas e renovadoras internas das organizacións políticas, non pasan de ir máis aló de recompoñer os espazos xa existentes, coma se nada tivera ocorrido.

Isto non pode seguir así. Existen novas realidades que nos interpelan. Existen novas transversalidades que interconectan e permeabilizan os espazos noutrora estancos. É a hora da cidadanía.

Asistimos á segunda onda de cambios posglobalización e de nós depende participarmos e contribuírmos a eses cambios desde o noso país ou ficarmos definitivamente á marxe e sermos arrastrados por eles. O noso país mudou substancialmente nas últimas décadas e precisa ser reinterpretado, repensado e inserido nun contexto global altamente interrelacionado e codependente.

Interpelamos as forzas políticas da esquerda e o nacionalismo en particular para que tome nota desta nova situación.

Interpelámolas porque mais aló de sermos afiliados ou non ás ditas forzas, como base sociolóxica e electoral das mesmas, nós tamén estamos a ser interpelados.

Cómpre que as persoas e colectivos da esquerda social, que se estruturan de xeito moi variado, xunto coas persoas e colectivos críticos que participan da esquerda partidaria, nos xuntemos para promover unha alianza cívica e política ampla que permita a creación de espazos comúns de acción política.

Cómpre seguir a promover contactos, encontros e diálogos, no concreto, para comezarmos a vertebrar a esquerda nacional do século XXI.

Hoxe, afortunadamente temos ferramentas que posibilitan transformar a indignación en procesos propositivos.

Non é momento de pequeno apaños, de releos curtos. É a hora da política e da intelixencia, de erguer a vista e mirar máis aló. Con xenerosidade. Abstéñanse resentidos.

Convocámonos e convocamos a todas e a todos os que se sintan interpelados para realizarmos un encontro aberto e plural, ollando cara ao futuro. A primeira cita o próximo domingo 19 de xuño nas mobilizacións cidadás.

O futuro depende de nós. Indignados e á vez esperanzados. Indignadas e á vez preparando o futuro.

En Trasellas-Teo, a 3 de xuño de 2011.

Promoven esta iniciativa:
  • Xosé Ramón Blanco Montero
  • Pilar Candocia Pita
  • Filipe Diez
  • Xan Duro Fernández
  • Ramón Faraldo Pardo
  • Marcelino Fernández
  • Maite García Portabales
  • Xoán Hermida González
  • Bernardo Lorenzo Cuétara
  • Francisco Xavier Lourenzo Penela
  • Manuel Martínez Barreiro
  • Emilio M. Martínez Rivas
  • Henrique Monteagudo Romero
  • Carlos Neira Cortizas
  • Marcos S. Pérez Pena
  • Xosé Pérez Rei
  • Coqui Rodríguez Holguin
  • Ana María Rodríguez López
  • David Rodríguez Rodríguez
  • Afonso Sánchez Regueiro
  • Manoel Santos Díaz
  • Carolina Silva Méndez
  • Héctor Silveiro Fernández
  • Xaime Subiela Pérez
Acceder:

Listaxe de adesións
[En continua actualización]

Fonte: http://bencomun.blogaliza.org/2011/06/07/iniciativa-bencomun/

Quen se queira adherir pode face-lo no blogue da Iniciativa:
http://bencomun.blogaliza.org/

Grupo en facebook:
https://www.facebook.com/home.php?sk=group_115414611879061

Conta en twtter:
http://twitter.com/bencomun

Contactar en:
iniciativa.bencomun@gmail.com

Telefones:
692212166 (Xoán Hermida)
663762595 (Filipe Diez )
686021933 (Manoel Santos )
__________________________