Por Lupe Ces
13.09.2009
Roubárom-nos a rádio pública galega. Asaltárom-na e ferida de morte, dérom-lhe o tiro de graça coa nova grelha. Som @s de sempre. Os mentiráns e censuradores que ao longo dos governos presididos por Fraga Iribarne, ocultárom e restringírom informaçom, escorados ao lado do poder, esquecendo a vocaçom de serviço público e objectividade e pluralidade informativa e formativa que compete a umha rádio pública. Som os mesmos nomes, encabezados polo inesquecível Xusto López Carril, condutor durante a era Fraga dos informativos da manhá; María Xosé Rodríguez, , sempiterna protagonista dos magassines, ou Tino Santiago, malabarista da mentira e a subxectividade informativa ao serviço do poder. Som os mesmos nomes, as mesmas idéias, o mesmo provincianismo, a mesma radio de segunda que nom merecemos.
Nom poderiam ser outros nomes, porque as xefas volvem ser as mesmas. Rosa Vilas Nuñez, desde o ano 1989 na RTVG, já foi subdiretora de informativos cos governos do PP até o 2005, agora ascendida a diretora da TVG. E Rosa Martínez Rivada nova diretora da Radio Galega, ainda que velha servidora dos interesses do PP nos médios públicos. Leva na Radio Galega desde 1986, foi subdiretora cos anteriores governos do PP.
Como é que estas pessoas nom tenhem que responder pola censura coa que forom cúmplices durante tantos anos? Como é que estas pessoas volvem colher o espaço público como se os três anos e medio no que respiramos nas ondas um pouco de liberdade, fossem só um espelhismo, um sonho. A realidade volve a ser a sombra da caverna.
Doe como volvem a usurpar a Radio Galega, e como mendicantes buscamos aqueles dias e minutos contados onde aparece na programaçom algo que motive, solprenda, entretenha ou mova à reflexom. Sim, esses minutos existem. Ainda a nova direcçom nom se deu conta dessas bolsas de oxigeno que nos permitem respirar e seguir existindo como ouvintes da radio pública. Mas a mim pessoalmente, doe-me que eliminaram da parrilha o programa Extrarrádio, conduzido por Belén Regueira. Os sábados e domingos pola manhá, na casa ou viajando, escoitavamos a Belén e a sua equipa e sentiamo-nos a gosto. Nom porque as idéias, os comentários, a informaçom ou os temas tratados fossem os que eligiríamos no caso de poder participar na elaboraçom do guiom, incluídas, numha mostra de pluralidade inexistente até o 2006, muitíssimas entrevistas a dirigentes do PP. Mesmo levamos umha decepçom quando se eliminou a secçom dos comentários de Carlos Taibo. Senom porque era um espaço de respecto, posta em valor dos sinais de identidade galegos, um abraço entre as distintas realidades de Galiza, onde confluía o rural e o urbano, o moderno e o antigo, o tradicional co inovador. Todo isto desde umha rádio de calidade, onde a formaçom das profissionais que o conduzíam, marcava a diferença. Divertia, ensinava, movia à reflexom. Em fim, o que tem que ser a rádio. Agora lembro com morrinha o espaço dedicado ao concelho de A Veiga no último programa, foi excepcional.
Caiu-nos a condena dumha longa singladura polo deserto. Quando ganhou as eleiçons o PP, Belén Regueira dizia num artigo n'A Nosa Terra que nom havia que cair no vitimismo, que o que havia que fazer era viver. Quitam-nos o ar para respirar, a terra debaixo dos pés e ademais de todo isto, andamos encerelhando entre nós botando-nos areia aos olhos, penso que só podemos centrar todos os esforços em sobreviver. Eu tampouco dou para moito, só se me ocorreu enviar um correio de protesta ao programa "somosquen@crtvg.es", outro à diretora da radio "dir.rg@crtvg.es" e outro à xefa de programas "radiogalega@crtvg.es".
Como garantir a independencia d@s profissionais da RTVG? Como evitar a sua privatizaçom? Como protege-la dos cambios politicos que a apartam do serviço a sociedade galega? Como garantir esse controlo social?
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Lupe Ces Rioboo
http://lupeces.blogspot.com/
Enviado por:
lupe ces
-lupeces@gmail.com-
13 de setembro de 2009 16:02
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13.09.2009
Roubárom-nos a rádio pública galega. Asaltárom-na e ferida de morte, dérom-lhe o tiro de graça coa nova grelha. Som @s de sempre. Os mentiráns e censuradores que ao longo dos governos presididos por Fraga Iribarne, ocultárom e restringírom informaçom, escorados ao lado do poder, esquecendo a vocaçom de serviço público e objectividade e pluralidade informativa e formativa que compete a umha rádio pública. Som os mesmos nomes, encabezados polo inesquecível Xusto López Carril, condutor durante a era Fraga dos informativos da manhá; María Xosé Rodríguez, , sempiterna protagonista dos magassines, ou Tino Santiago, malabarista da mentira e a subxectividade informativa ao serviço do poder. Som os mesmos nomes, as mesmas idéias, o mesmo provincianismo, a mesma radio de segunda que nom merecemos.
Nom poderiam ser outros nomes, porque as xefas volvem ser as mesmas. Rosa Vilas Nuñez, desde o ano 1989 na RTVG, já foi subdiretora de informativos cos governos do PP até o 2005, agora ascendida a diretora da TVG. E Rosa Martínez Rivada nova diretora da Radio Galega, ainda que velha servidora dos interesses do PP nos médios públicos. Leva na Radio Galega desde 1986, foi subdiretora cos anteriores governos do PP.
Como é que estas pessoas nom tenhem que responder pola censura coa que forom cúmplices durante tantos anos? Como é que estas pessoas volvem colher o espaço público como se os três anos e medio no que respiramos nas ondas um pouco de liberdade, fossem só um espelhismo, um sonho. A realidade volve a ser a sombra da caverna.
Doe como volvem a usurpar a Radio Galega, e como mendicantes buscamos aqueles dias e minutos contados onde aparece na programaçom algo que motive, solprenda, entretenha ou mova à reflexom. Sim, esses minutos existem. Ainda a nova direcçom nom se deu conta dessas bolsas de oxigeno que nos permitem respirar e seguir existindo como ouvintes da radio pública. Mas a mim pessoalmente, doe-me que eliminaram da parrilha o programa Extrarrádio, conduzido por Belén Regueira. Os sábados e domingos pola manhá, na casa ou viajando, escoitavamos a Belén e a sua equipa e sentiamo-nos a gosto. Nom porque as idéias, os comentários, a informaçom ou os temas tratados fossem os que eligiríamos no caso de poder participar na elaboraçom do guiom, incluídas, numha mostra de pluralidade inexistente até o 2006, muitíssimas entrevistas a dirigentes do PP. Mesmo levamos umha decepçom quando se eliminou a secçom dos comentários de Carlos Taibo. Senom porque era um espaço de respecto, posta em valor dos sinais de identidade galegos, um abraço entre as distintas realidades de Galiza, onde confluía o rural e o urbano, o moderno e o antigo, o tradicional co inovador. Todo isto desde umha rádio de calidade, onde a formaçom das profissionais que o conduzíam, marcava a diferença. Divertia, ensinava, movia à reflexom. Em fim, o que tem que ser a rádio. Agora lembro com morrinha o espaço dedicado ao concelho de A Veiga no último programa, foi excepcional.
Caiu-nos a condena dumha longa singladura polo deserto. Quando ganhou as eleiçons o PP, Belén Regueira dizia num artigo n'A Nosa Terra que nom havia que cair no vitimismo, que o que havia que fazer era viver. Quitam-nos o ar para respirar, a terra debaixo dos pés e ademais de todo isto, andamos encerelhando entre nós botando-nos areia aos olhos, penso que só podemos centrar todos os esforços em sobreviver. Eu tampouco dou para moito, só se me ocorreu enviar um correio de protesta ao programa "somosquen@crtvg.es", outro à diretora da radio "dir.rg@crtvg.es" e outro à xefa de programas "radiogalega@crtvg.es".
Como garantir a independencia d@s profissionais da RTVG? Como evitar a sua privatizaçom? Como protege-la dos cambios politicos que a apartam do serviço a sociedade galega? Como garantir esse controlo social?
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Lupe Ces Rioboo
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13 de setembro de 2009 16:02
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