A CFDT (Confederação Francesa Democrática do Trabalho), a CGT (Confederação Geral do Trabalho), a FSU (Federação Sindical Unitária), a (união sindical) Solidaires e a Unsa (União Nacional de Sindicatos Autónomos), divulgaram um comunicado conjunto anunciando a sua participação na jornada europeia de luta contra a austeridade e pelo emprego no próximo dia 14 de novembro.
Nesse mesmo dia estão já convocadas greves gerais em Portugal, no Estado espanhol, na Grécia e aguardam-se decisões em países como Chipre, Malta e Itália.
As cinco organizações sindicais francesas reafirmam a sua “firme oposição às medidas de austeridade que fazem mergulhar a Europa na estagnação económica, ou na recessão”. O comunicado afirma que as medidas, longe de restabelecerem a confiança, nada mais fazem que agravar os desequilíbrios e criar as injustiças.
As centrais alertam que o desemprego não para de crescer em França, a precariedade cresce e os planos de despedimentos multiplicam-se. Há 11 milhões de pessoas atingidas pela exclusão ou a pobreza, entre os quais muitos reformados.
O comunicado alerta também para o tratamento de choque dado à Grécia, Espanha e Portugal, que mostram que as políticas de austeridade levam “à destruição de direitos sociais”, o que põe em causa a coesão social e os valores garantidos pela Carta dos direitos fundamentais, criando uma situação que “ameaça a própria construção europeia”.
O comunicado adianta propostas como uma verdadeira coordenação de políticas económicas e de medidas de solidariedade concretas, a negociação de um “contrato social” a nível europeu, e medidas de relançamento europeu.
O comunicado conclui apelando às manifestações nas modalidades que permitam que sejam as mais amplas.
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