luns, febreiro 09, 2009

NÓS-Unidade Popular quer confirmar publicamente a detençom de dous membros da sua Direcçom Nacional durante os protestos ...

De: NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 9 de fevereiro de 2009 12:04
Asunto: NÓS-Unidade Popular reclama liberdade imediata para os 10 detidos e exige demissom de Manuel Ameixeiras



NÓS-Unidade Popular quer confirmar publicamente a detençom de dous membros da sua Direcçom Nacional durante os protestos deste meio-dia contra os ultras antigalego em Compostela.

A inédita provocaçom de um colectivo espanholista, com o apoio político do PP e de toda a extrema-direita espanhola, na capital da Galiza, foi respondida na rua por sectores diversos de carácter cultural e político, que nom estamos dispostos a admitir mais agressons ao nosso idioma.

A violência policial voltou a ser a resposta do Estado espanhol, protegendo os manifestantes de extrema-direita e agredindo abertamente os defensores e defensoras do galego.

NÓS-Unidade Popular confirma a participaçom da sua militáncia e simpatizantes nos actos de repúdio ao fascismo espanhol em Compostela, no dia de hoje. Perante todo o acontecido, queremos manifestar o seguinte:

1. Como conseqüência da inusitada violência policial, 10 pessoas fôrom detidas de maneira arbitrária, entre elas dous membros da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular: Carlos Morais e Abraám Alonso Pinheiro.

2. Com eles e com os outros 8 detidos e detidas, manifestamos a nossa total e incondicional solidariedade, exigindo a sua imediata liberdade.

3. Para além dos ferimentos sofridos por alguns detidos, os direitos fundamentais de todos e todas elas vem-se abertamente agredidos por acusaçons absurdas como “desordens”, “danos” e “atentados”, que a polícia espanhola dirigiu hoje mesmo contra o grupo de galegos e galegas detidas.

4. Exigimos igualmente a imediata destituiçom ou demissom de Manuel Ameixeiras, delegado do Governo espanhol na Galiza, tristemente célebre no seio dos movimentos sociais galegos polo seu carácter violento e autoritário. A actuaçom policial de hoje volta a questionar seriamente o carácter democrático das instituiçons espanholas, e aponta directamente para as responsabilidades do PSOE e a corresponsabilidade do BNG, que governa com eles na Junta da Galiza.

5. Como sempre, hoje demontrou-se que o único caminho para fazer valer os direitos da maioria é a unidade e a luita. A cobardia e o oportunismo do autonomismo ficou plasmado nom só a ausência do BNG nas convocatórias em defesa da língua, mas no comunicado da sua associaçom satélite, a Mesa, que condenou de maneira abstracta a violência e evitou qualquer solidariedade com as pessoas detidas.

6. NÓS-Unidade Popular parabeniza os sectores mais conscientes do nosso povo trabalhador pola digna jornada de luita e manifesta a sua firme vontade de manter a luita em defesa do nosso idioma até a sua plena normalizaçom na Galiza.

Por último, apelamos à participaçom nas mobilizaçons previstas em solidariedade com os detidos e detidas.

Bilingüismo = espanholismo
Na Galiza sempre em galego

Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 8 de Fevereiro de 2009

NÓS-Unidade Popular
nosgaliza@nosgaliza.org
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