xoves, decembro 03, 2009

A Lira, por Uxía Senlle

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O director galego Mario Iglesias envolve a canción tradicional das Azores "A Lira" cun universo de imaxes propias de gran forza e intensidade. A cantora galega Uxía Senlle é a que interpreta esta balada açoreana, a música é popular das Ilhas Açores.

" ...Pois mira, eu nascim numa família de músicos, o meu pai tocava o contrabaixo numa orquestra de baile, o meu avó gostava muito da música, sempre fomos uma família onde todos cantam, havia uma guitarra e eu comecei com ela de jeito mui intuitivo e autodidacta, eu era mui nova e mui ousada, e desde muito cedo já estava compondo, musicava poemas de poetas a medida que os ia descobrindo: Celso Emílio, Curros, Rosália...

Como te dizia era pequena e ousada, cantava no instituto, cantava nalgum pub da zona, cantava na universidade, eu fum ao CUVI1 e no ambiente académico foi onde mais desenvolvim a minha actividade, sempre com os amigos
...".

Letra e música: popular: Açores
(balada açoreana)

Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!

Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu

A lira por ser ingrata
Tiranamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu

Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu
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Canta Uxía Senlle




Enlaces de interese:
Interesante entrevista:

Margarida Martins - A obra de Uxía Senlle sempre se fundamentou em expressões musicais populares além de se converter em catalisadora de culturas, músicas e artistas diferentes. O espetáculo Cantos da Maré, desenhado por ela mesma, é boa mostra disso, trazendo as melhores vozes de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique... vozes que falam a nossa língua.

Em Janeiro de 2009 estivemos com a cantora de Mós na freguesia de Manhufe (Gondomar), no estúdio de gravação a Casa dos Tolos. Recebeu-nos e falamos de música, de língua, de lusofonia e da sua experiência pessoal durante todos estes anos, experiência que faz que hoje afirme sem complexos que galego e português são a mesma língua.

Segue a entrevista: aqui
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