sábado, agosto 06, 2022

A 77 anos do magno-crime contra a humanidade do governo USAméricano en Hiroxima e Nagasáqui: Não à guerra! Sim à paz! Por um mundo livre de armas nucleares - Construír a Paz, abolir a Guerra....


Hoje, 6 de agosto  de 2022, é o 77 aniversário do horror nuclear de 6 Agosto de 1945, quando o governo USAméricano deixou caer a bomba atómica sobre Hiroxima e tres días máis tarde em Nagasáqui. Mais de 100 mil pessoas morreram ao momento e sobre umhas 250 mil com posterioridade como conseqüência dos efectos da radiaçom. Um magno-crime contra a humanidade que nunca foi julgado. A impugnidade do império continúa a día de hoje. Este aniversário deveria fazer-nos reflexionar da importáncia da loita contra o militarismo e o crecente armamentismo dos estados: Construír a Paz, abolir a Guerra....

DECLARAÇÃO DE RUI FERNANDES, MEMBRO DA COMISSÃO POLÍTICA DO PCP

"Não à guerra! Sim à paz! Por um mundo livre de armas nucleares"

5 Agosto 2022

Lembrar o horror nuclear de 6 e 9 de Agosto de 1945, em Hiroxima e Nagasáqui, é para o Partido Comunista Português um dever de memória e um momento de reafirmação, ano após ano, do firme empenho dos comunistas portugueses na luta por um mundo de paz e amizade entre os povos, liberto da ameaça das armas nucleares, onde os imensos recursos desperdiçados em armamento sejam canalizados para a promoção do progresso social e o combate à fome, à doença, ao subdesenvolvimento e a outros graves problemas que afectam a grande maioria da Humanidade.

No momento em que o imperialismo fomenta a tensão nas relações internacionais, com expressão na escalada de guerra e de confrontação na Europa e noutras regiões do mundo, como na Ásia-Pacífico, com os sérios perigos que uma tal escalada comporta para o mundo, e na qual se insere a provocatória visita de Nancy Pelosi a Taiwan, mais necessário se torna recordar o que foi e o que significou o criminoso lançamento pelos EUA da bomba atómica sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, que provocou mais de 200 mil vítimas.

Para o sucesso da luta para que o horror nuclear jamais se repita é necessário não deixar cair no esquecimento o lançamento da bomba atómica sobre Hiroxima e Nagasáqui, nem permitir a falsificação das circunstâncias e objectivos que o rodearam.

Falsamente apresentada como indispensável para derrotar o Japão e pôr fim à Segunda Guerra Mundial no Pacífico, pois na verdade o militarismo japonês já se encontrava derrotado, a utilização da arma atómica pelos EUA, único país que então a possuía, constituiu uma afirmação de força do imperialismo norte-americano e da sua desmedida ambição de hegemonia mundial, visando particularmente a URSS e o ímpeto de luta libertador que então despontava no mundo.

Tratou-se na realidade de uma expressão extrema da natureza militarista e agressiva do imperialismo que, limitada pela luta dos trabalhadores e dos povos e pela existência da URSS e do campo socialista, se tornou ainda mais violento com o desaparecimento do poderoso contrapeso que estes países e a sua política em defesa da paz e do desarmamento representavam. O constante aumento das despesas militares, a produção de armas cada vez mais sofisticadas, o constante reforço e alargamento da NATO, o abandono de importantes acordos de desarmamento, nomeadamente quanto ao armamento nuclear, o sistemático desrespeito dos princípios da Carta da ONU e do direito internacional, a multiplicação dos actos de ingerência e agressão contra povos e países por parte do imperialismo, encerra perigos gravíssimos para o próprio destino da Humanidade.

Fonte: PCP - Avante.

Enviado por:
Inácio GZ
-inaciogz@gmail.com-
5 de agosto de 2022 21:41

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