A crise internacional tem gerado umha série de dinámicas promovidas desde as instituiçons reguladoras centrais do sistema capitalista (FMI, OMC e Banco Mundial), e directamente trasladadas às disposiçons governativas dos diferentes estados, tendentes à optimizaçom das instituiçons financeiras de cara a evitar as pejas que poderiam provocar umha cadeia de quebras incontrolável.
Dentro desta linha no Estado espanhol tem-se impulsionado nos últimos meses um processo de concentraçom do capital financeiro que atinge às caixas de aforros. Processo que pretende reduzir o número de estas entidades aumentando o seu volume de capital.
Esta medida simplesmente quer evitar as dificuldades de gestom de riscos que implica a existência de multidom de entidades reducindo o seu número e avançando na homologaçom destas entidades, nascidas com umha vocaçom social, com as entidades bancárias convencionais.
O debate surgido no país à volta da possível fusom das duas entidades galegas, Caixa Galicia e Caixa Nova, tem-se apresentado numha perspectiva equívoca. O que nom passa de umha disputa entre grupos oligárquicos apresenta-se falsamente como um debate sobre o controlo da riqueza nacional.
Na actualidade a gestom do capital de ambas entidades está em maos privadas e assim continuará exista ou nom fusom dentro dos limites da Comunidade Autónoma. A mudança do domicílio social para fora das fronteiras do país nom suporá grandes mudanças para a maioria da populaçom galega.
Lamentavelmente quase ninguém está a chamar a atençom sobre o facto fundamental que tem revelado a crise financeira e que deveria ser o que condicionara as medidas a tomar com as caixas de aforros e demais entidades bancárias.
A explosom da bolha económica global puxo de manifesto a incapacidade dos gestores privados da riqueza mundial, a sua cegueira e os riscos que supom deixar nas suas maos o ordenamento económico mundial. Esta incapacidade nom é apenas atribuível aos grandes oligarcas mundiais senom também aos seus émulos locais.
A dependência das finanças públicas para garantir a solvência das entidades bancárias tem demonstrado o que desde a esquerda real vimos demandando historicamente, e que NÓS-Unidade Popular apresenta como soluçom do “problema das caixas galegas”: a sua nacionalizaçom.
Eis o caminho a seguir com as caixas de aforro na Galiza, a sua nacionalizaçom seguida da destituiçom imediata dos seus gestores actuais. Fora disto o que acontecera com elas é simplesmente umha mudança de quem vai ser o ladrom que se vai ponher à fronte.
Direcçom Nacional de NÓS-UP
Galiza, 28 de Janeiro de 2010
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