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venres, marzo 06, 2009

Que vai acontecer agora?

Por Adela Figueroa
03/03/2009


Temos diante de nós un novo panorama político. Volta o PP a governar a esta sofrida e formosa Terra. Volta porque foi votado pola maioria da população de Galiza. Com uma diferença de dois escanos, com relação ás anteriores eleições e com um número de votos não mui superior a aquelas, estes resultados implicam uma mudança radical de Governo na Galiza.

Diante deste feito muitas perguntas ficam no ar:

Que vai passar côa Lei de Proteção do Litoral? Com a proteção dos 500 metros da linha de costa?. Que vai passar com o recentemente aprovado Plano de Resíduos que prevê uma descentralização dos pontos de tratamento e a diversificação no mesmo, incluído a com postagem e a separação do lixo como princípio básico. Vamos retornar á incineração como impôs, no seu momento, o Governo Fraga com a criação de SOGAMA?. A Central incineradora para toda a Galiza.

Que vai passar com o meio Rural, a peça mais mimada do Governo que nos deixa? . Lembramos que, durante os 16 anos de Governo do PP, o agro galego esvaziou-se de gente e encheu-se de eucaliptos. Desorganizou-se como nunca antes na historia deste Pais, plantaram-se veigas e prados com árvores de curto rendimento e abandoaram-se as práticas tradicionais de cultivo que mantiveram um agro tão rico tantos e tantos anos. Preparando-o , desta maneira para arder....

Por isso agora, preocupada pergunto-me que vai passar com o nosso rural. Vai-se retomar as velhas políticas de destruição da produção agrícola ou, póla contra , este governo traz alguma alternativa de futuro para o nosso empobrecido e desvalorizado agro? . Que se vai fazer com as UXFOR(Unidades de Xestión Forestal)? Que vai passar com o banco de terras? (Feijoo anunciara, há já tempo que pensava eliminá-lo). Que tipo de política agrária van pór em prática. Preocuparam-se por revitalizar o rural, ou deixaram-no esmorecer pola sua conta?

Em quanto as políticas energéticas , outro temor me assalta: Que vai passar com o Plano Eólico? Respeitara-se o resultado das adjudicações junto com o compromisso das industrias de deixar uma parte dos seus beneficios para a Xunta de Galiza, ou repetira-se o velho modelo em que as empresas podam se instalarem ca sem deixar nada a cambio, e sem qualquer respeito pólo ambiente, como o caso da Serra Do Xistral (p.ex.). Que vai passar com o conjunto de concessões para centrais elétricas destinadas á Ribeira Sacra? Feijoo terá inconveniente que á sua Terra (Os Peares) continue a esmorecer contemplando a morte do rio por esganamento e a da População por simples lei de vida?

Que vai passar com a vivenda? Continuara-se com as vivendas sociais de proteção oficial? Com a recuperação dos cascos históricos? Com a norma do Habitat que garante a saúde e a habitabilidade dos nossos lares?. Com o concepto de vivenda sustentável que estaba s a ser implementado póla Conselharia do BNG?

Que passara com o servizo Galego de Benestar?

Pelo que respeita ao concepto de Galiza como País, deixarám que as vias de comunicação cheguem tarde e mal, como véu acontecendo até agora?. Esqueceram-se agora do tren de cercanias e de proximidade que defenderam no Concelho de Lugo ?. Recuperarão as vias de comunicação entre Lugo- Barcelona e Madrid completamente eletrificadas? . A linha Lugo Ourense que está prevista para ser de via simples, reclamarão que seja de dupla via eletrificada? Que vai passar com Lugo e o seu crônico isolamento por comboio? Reclamarão uma via férrea com Santiago de Compostela e mais com a Marinha para romper esse fatal circulo viçoso da pobreza e do isolamento que vai caracterizando a Lugo?

Que vai passar com a música, com a fala, com a cultura e o arte em geral? Qual a estética em que nos vamos ver refletidos como povo e que será a expressão da ética política e social que o novo Governo defende? As lembranças, ainda na memória recente destas expressões culturais na época anterior do PP faz-me arrepiar .

Poderão os pais que assim o quiserem educarem aos seus filhos em Galego? (empresa , ainda hoje impossível )

Tenho todas essas perguntas, e ainda mais , porque na campanha eleitoral escutei mais acerca da suja vida política de Madrid que dos nossos problemas. A lama tapou a iniciativa daqueles que pretenderam mostrar ao público logros, propostas ou projetos. Ficou bem palpável a capacidade da direita para construir insidias e miseráveis argumentos que acabam por formular a reflexão tão “manida” de que “todos são iguais”. Nesse barulho mediático ficou oculto que o modelo neoliberal tinha estourado produzindo esta grande e grave crise em que estamos mergulhadas e que esse é , precisamente, o modelo que sempre tem defendido o PP porque forma a sua ideologia .

Por isso deixo ir no ar todas estas reflexões, mais que dúvidas , expressão da minha fonda preocupação pólo futuro mais imediato da Galiza, o meu País.

Enlace orixinal en Vieiros, con máis de 70 interesantes comentarios
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xoves, marzo 05, 2009

Nós-Unidade Popular: Sobre os resultados eleitorais de 1 de Março de 2009

NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org-
5 de março de 2009 15:50



1- NÓS-Unidade Popular avalia negativamente os resultados das eleiçons autonómicas de 1 de Março.

As adversas condiçons em que apresentamos candidatura, concretizada na incapacidade para vertebrar umha única proposta de esquerda independentista, e o desenvolvimento da campanha implementada sem os mínimos meios e recursos económicos, com a permanente censura do conjunto dos meios de comunicaçom que nos condenárom ao mais absoluto ostracismo, contribuem para explicar a queda de de votos e a incapacidade para lograr o apoio de certos sectores desencantados com a política continuísta do bipartido.

A perda de apoios em relaçom a 2005 nom só pola nossa candidatura, mas também e em similar proporçom pola outra que se apresentava em paralalelo, com um programa semelhante e dirigida ao mesmo sector de populaçom, pode explicar-se em parte como castigo à falta de umha única candidatura. Apesar da nossa vontade unitária, em NÓS-Unidade Popular reconhecemos a parte de responsabilidade que poda corresponder-nos nessa injustificável divisom.

Também as suicidas tendências ao mal denominado voto útil promovidas polo aparelho de propaganda do BNG e PSOE contribuírom para quebrar a modesta tendência iniciada em 2005 de contribuir a reafirmar um espaço eleitoral específico da esquerda independentista.

Reconhecemos que nesta ocasiom nom atingimos o principal objectivo de incrementar apoio nas urnas. Que continuamos a ser incapazes de traduzir em apoio eleitoral umha intervençom sociopolítica continuada que de maneira intermitente, mas tangível, atinge referencialidade e amplas simpatias e apoio popular.

2- Para podermos avaliar as causas que provocárom a contundente recuperaçom do governo da Junta da Galiza polo PP nom podemos esquecer que PSOE e BNG nestes quatro anos incumprírom obscenamente o acordo de governo e as promessas, e tam só reproduzírom com arrogáncia as receitas neoliberais e regionalistas do fraguismo provocando a decepçom e o desencanto entre os sectores mais dinámicos da nossa naçom e da nossa classe. Em Sam Caetano mudárom os gestores mas nom as políticas, atraiçoando a inequívoca vontade de mudança que reclamavam e desejavam amplos sectores populares.

3- A vitória sem paliativos do PP nom se traduz no aparente ligeiro incremento de 3 mil votos pois o censo deste processo era inferior em 300 mil pessoas a respeito de 2005, e embora a participaçom percentual fosse superior a todos os processos autonómicos prévios, 50 mil galegas e galegos menos optárom por nom participar.

Para manter os mais de 760 mil sufrágios, o PP recuperou milhares de apoios entre novos votantes equilibrando assim a reduçom do censo e da abstençom. A sua maquinaria propagandística logrou umha enorme eficácia entre amplos sectores populares urbanos denunciando demagogicamente a prepotência e o esbanjamento de recursos que caracterizou o governo de Tourinho e Quintana. Frente a esta situaçom, as forças do bipartido optárom polo silêncio, pola moderaçom, desconsiderando ou relativizando os efeitos da campanha do PP.

De facto, umha das mais palpáveis expressons do facto diferencial galego desenvolveu-se durante esta campanha eleitoral.

O aparelho de propaganda do PSOE empregou a sua influência e controlo do aparelho estatal para lançar um ataque mediático, político, policial e judicial sem precedentes contra o partido de Mariano Rajói, implicando a altos dirigente e quadros do PP na corrupçom generalizada que caracteriza e define o sistema político espanhol continuador do franquismo. Esta ofensiva estava mediatizada polas eleiçons autonómicas galegas e bascas. Mas, contrariamente aos prognósticos dos estrategas de Ferraz e a Moncloa, aqui nom tivo nengumha influência o que se passa em Madrid e Valência.

Enquanto PSOE e BNG optárom por esquecer que o candidato do PP por Ourense tivo que ser cessado por nom declarar milionárias quantidades de dinheiro em paraísos fiscais caribenhos, seguiam absurdamente a denunciar a corrupçom do governo de Esperanza Aguirre e Camps, como se aqui nom houvesse vetas suficientes onde furar!

Tivérom quatro anos para abrir umha auditoria aos 16 anos de fraguismo e desmontar boa parte da sua poderosa estrutura caciquista, mas nom quigérom fazê-lo. Tivérom quatro anos para comprovar a contabilidade da gestom de Feijó como vice-presidente da Junta no último governo Fraga, mas nom se atrevêrom.

A existência de umha dinámica política própria, embora adversa aos nossos intereses na actual conjuntura, é mais umha mostra dos factores objectivos que condicionam a nossa realidade nacional.

4- Os mais de 115 mil votos que perdêrom PSOE e BNG distribuírom-se entre novas opçons, o ligeiro incremento da esquerda reformista espanhola e no importante aumento do voto branco e o nulo: mais de 14 mil a respeito de 2005.

Quatro anos de continuísmo, de desprezo das demandas populares dos sectores mais avançados, de timoratas políticas e gestos com a Galiza mais conservadora tivérom como conseqüência este novo cenário que fecha um parêntese e recupera o ciclo político aberto em 1989. Eles e só eles cavárom passeninhamente o seu túmulo. Compete pois única e exclusivamente a eles as responsabilidade pola volta do PP ao governo autonómico.

5- A confirmaçom da UpyD como quarta força política da Comunidade Autónoma nom nos surpreende. O partido de Rosa Diaz conta com o apoio de um sector do grande capital e dos meios de comunicaçom. É umha peça essencial da estratégia espanholista de implantar entre sectores das classes médias urbanas um beligerante projecto político nacionalista espanhol sem complexos nem limites na hora de combater e erradicar as reivindicaçons das naçons oprimidas.

6- Mas nom convertamos num drama insuperável a nova maioria do parlamentinho do Hórreo. A história mais recente deste país e da nossa classe demonstrou que é nas situaçons mais adversas e complexas quando este povo é capaz de questionar os mitos fatalistas, as patologias racistas de mansidom, submissom e conservadorismo, construídas e difundidas polo espanholismo e assumidas acriticamente polos sectores mais alienados deste povo.

Os anos vindouros vam ser indiscutivelmente convulsos, de contínuas agressons contra a classe trabalhadora, especialmente contra os sectores mais frágeis: juventude, mulheres e pessoas reformadas, mas também contra o projecto nacional galego.

O PP vai ter que fazer frente aos efeitos mais letais da crise capitalista, mas para impor o seu programa de governo vai ter que derrotar na rua a resistência operária, juvenil e dos movimentos sociais que vam, que vamos defender o nosso idioma, as nossas conquistas laborais e democráticas, que nom vamos permitir mais retrocesos nas liberdades e direitos, que nom vamos tolerar mais medidas assimiladoras contra esta Naçom.

7- Contrariamente a qualquer tentaçom de regenerar o apodrecido autonomismo com base na mudança de líder, este panorama de grandes luitas tem que ir acompanhado por um processo simultáneo de recomposiçom da esquerda independentista e socialista galega para superar a suicida fragmentaçom que arrastamos, possibilitando assim podermo-nos dotar do imprescindível instrumento de representaçom e combate popular que a classe trabalhadora e a Galiza necessita.

NÓS-Unidade popular umha vez mais volta a manifestar a sua plena disponibilidade a gerar as condiçons que facilitem a recomposiçom do independentismo anticapitalista.

A luita por umha Galiza livre, socialista e nom patriarcal continua!

Antes mort@s que escrav@s!

Direcçom Nacional de Nós - Unidade Popular
Galiza, 4 de Março de 2009
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Rolda de prensa do Encontro Irmandiño, sobre as eleccións ao Parlamento Galego e o BNG

Rolda de prensa en Compostela a 4 de Marzo de 2009


Enlaces:
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martes, marzo 03, 2009

Galiza apartheid

Por Koroshitchy 02.03.2009

A sociedade galega vem de entregar um cheque em branco ao Partido Popular. Um Partido Popular que não é qualquer Partido Popular. Um Partido Popular liderado polos privilegiados herdeiros do franquismo sociológico que estão a praticar a antropofagia, em plena luz do dia, com os seus próprios liberais em Madri. Um Partido Popular que deixou atrás o pseudo-galeguismo fraguiano para reassumir sem complexos os princípios do Movimiento. Um Partido Popular envolvido em escândalos de corrupção que fariam envergonhar os mesmíssimos capos da camorra napolitana. Um Partido Popular que, empoleirado no nacional-catolicismo e predicando um novo apartheid linguístico, vem de obter uma outra maioria absoluta na Galiza.

Com o 99,41 % dos votos escrutinados, o PSOE perdeu mais de 75 mil votantes. O BNG mais de 45 mil. Assumindo, o qual é muito assumir, que os 23 mil votos que obteve UPyD provinham do PSOE, ainda houve mais de 50 mil votantes socialistas que preferiram ficar na casa. O mesmo pode-se dizer no BNG, o qual, ainda assumindo que parte dos seus votos voltaram a IU e outros foram parar a TEGA ou Os Verdes, ainda teria que justificar umas perdas líquidas de mais de 30 mil votantes (não esqueçamos que o independentismo também perdeu votos). O PP, pola sua banda, perdeu zero votantes. Os mesmos que votaram PP há quase quatro anos, voltaram ser fieis em 2009. A cifra é quase exacta. Magicamente exacta. Status quo.

Não há duvida de que as redes clientelares que o PP e os seus antecessores teceram durante décadas, leia-se séculos, nas nossas paroquias e bairros ficaram intactas, como intacta ficou a sua impecável estrutura eleitoral, disciplinada e trabalhadora. Tão eficiente que os partidos dum governo bicéfalo complexado tentaram, sem muito sucesso, imita-la.

Sim, pois, foi este um governo bipartito que jogou a ser Partido Popular. Jogou e perdeu. Achou que ser PP era questão de marketing politico. E errou. Achou que podia competir com o PP jogando com as cartas do PP e dentro dos límites da ideologia do PP. Estavam enganados. Ganharam zero votos de antigos votantes do PP e perderam, por junto, 125 mil votos de pessoas que ansiavam uma mudança real na Galiza. De nada serviu, nem tão sequer, jogar na ultima vaza o joker do medo ao PP.

O que queriam exactamente esses 125 mil cidadãos e cidadãs? Difícil sabe-lo. Cada qual teria os seus sonhos e as suas esperanças. Mas sabemos o que não queriam. Não queriam mais PP. Não queriam um governo bipartito jogando a ser PP. Um governo supostamente progressista, mas tão corrupto ou quase como o PP. O votante do PP semelha não importar-se com a corrupção e a incompetência, mas, esses 125 mil, parecem sim se importarem. Esses 125 mil e muitos outros miles que votaram no bipartito com uma pudorosa pinça tapando o nariz.

Imagino que a intelligentzia do PSOE e mais a intelligentzia do Bloco, achariam lógico que, sendo a Galiza conservadora, era mais prudente jogar a moderação. A mudança “tranquila”. E bem, a Galiza que votou no PP pode ser conservadora, mas se calhar esses 125 mil desejavam outra cousa, se calhar uma mudança mais palpável na ética e na defesa das classes mais humildes. Em tudo caso, uma outra cousa que, polos vistos, (ainda) não existe.

E agora, que? Toca sofrer em silencio outros dezasseis anos de hemorróides Populares, as quais, tudo o indica, vão ser ainda muito mais doentes que as anteriores (descontando, esperemos, as quatro décadas de ditadura)?

O PSOE, nada. O PSOE tem Madri, tem meios de comunicação, tem capitalismo a esgalha. Sabem que mais cedo ou mais tarde voltarão ao poder, que é do que se trata.

E nós, que? Nós não temos nada. A credibilidade do galeguismo tudo enxugou polo desaguadouro ignominioso das corruptelas de salão. Sem barcos nem honra. Nós não temos Madri, nem meios de comunicação, nem capitalismo a esgalha.

Nós tínhamos apenas a confiança do povo. De uma parte se calhar minoritária, mas significativa, do povo. Esta era toda a nossa riqueza e toda a nossa força. E, agora que foi esbanjada, o que vai acontecer? Vai o BNG voltar à rua do ganchete com Galiza não se Vende ou Nunca Mais, assim, como se nada?

Cumpre reorganizarmo-nos e cumpre repensarmos as estratégias. Não vejo claro neste momento quais possam ser as estratégias a seguir a nível politico. Mas fica claro que há várias lições a apreender:

Uma, a Galiza pode ser, na sua maioria, conservadora e corrupta, mas a maior parte dos votantes galeguistas querem outra Galiza. Ergo, essa outra Galiza também existe e merece respeito.

Duas, a força galeguista maioritária fracassou ao tentar seduzir os votantes do PP levando a cabo as politicas do PP e com a (carência de) ética característica do PP, a expensas da sua própria base social.

Três, a força galeguista maioritária fracassou tentando seduzir o capitalismo galego. Confiemos nas nossas próprias forças e deixemos que sejam outros os que pactuem com o dianho, quando as cousas estiverem maduras para o dianho querer pactuar.

Quatro, a força galeguista maioritária fracassou ao consagrar umas relações clientelares com os médios de comunicação, seguindo ao pé da letra as fórmulas do Partido Popular. Os médios restaram fieis a si próprios, parte integrante e fulcral do capitalismo, e fizeram, nomeadamente La Voz de Galicia, a campanha de acosso e derrubo do BNG mais suja e caluniosa da que tenhamos memória (e isso sugando milhões do erário publico). Isso sim, de forma inteligentíssima, atacando o Bloco desde as esquerda, conseguiram o objectivo desejado: que os votantes ficassem na casa. A mensagem desmobilizadora era clara: todos son iguales.

Cinco, a força hegemónica dentro do BNG purgou, purgou e purgou, achando que se tinha o poder não precisava já da sua base social mais crítica.

Seis, as forças soberanistas de esquerdas situadas fora do BNG são incapazes de conectar com a sociedade.

Sete, cumpre apreender quem são os nossos amigos e quem os nossos inimigos. Já está bem de liortas pueris e de guerras de rãs contra ratos por ridículas cotas de poder e protagonismo.

Oito, à margem da futura configuração de partidos políticos dentro do galeguismo, cumpre estarmos todos unidos e solidários contra o regime de apartheid que se avizinha.

Nove, urge uma regeneração ética do galeguismo. Mais coerência e menos marketing. O galeguismo não se vende.

Dez, confiemos em nós. Confiemos na vitória dos bons e generosos. Loitemos com honestidade e mirando os olhos do inimigo e, se tivermos que perder, façamo-lo com dignidade.

Onze, achegemo-nos a sociedade. Escoitemos com atenção e humildade. Menos siglas e menos bandeiras. Ponhamos de parte apriorismos ideológicos e sectarismos e trabalhemos para ajudar a gente a solucionar os seus problemas reais.

Doze, democracia participativa. A soberania e a liberdade constroem-se no dia a dia. Participemos e façamos participar os cidadãos e cidadãs na toma de decisões.

Treze, compromisso, implicação, trabalho, acção.


Enlace orixinal en Koroshiya Itchy, con 12 interesantes comentarios

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domingo, marzo 01, 2009

Resultados Electorais "Provisionais" - Galegas 2009

2009
2005
Candidaturas Votos Deputad@s
Deputad@s Votos
P.P. 759.778 47,11% 39 Color de P.P. 37 45,03% 756.562
PSdeG-PSOE 482.579 29,92% 24 Color de PSdeG-PSOE 25 33,07% 555.603
B.N.G. 267.248 16,57% 12 Color de B.N.G. 13 18,57% 311.954
UPyD 23.445 1,45%





TEGA 18.388 1,14%





EU-IU 15.903 0,99%


0,74% 12.419
OV 5.561 0,34%





PUM+J 3.221 0,20%





F.P.G. 2.736 0,17%


0,18% 2.982
NÓS-UP 1.473 0,09%


0,10% 1.749
D.O. 994 0,06%


0,04% 623
PH 944 0,06%


0,09% 1.429
+ G 804 0,05%





FE de las JONS 603 0,04%


0,06% 1.081
SAIn 402 0,02%





UCL 274 0,02%





GU 268 0,02%





SDD 234 0,01%


0,01% 239
AVE 212 0,01%






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Enlace páxina da Xunta de Galicia

Especial Vieiros Galiza Eleccións Galegas 2009


Buscador de resultados por Concellos [El País]

Enlace á Páxina sobre as Eleccións ao Parlamento de Galiza do CA21
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Domingo 1 de Marzo de 2009: "Pendentes do Futuro" - Reportaxen do programa "30 Minuts" da cadena catalana TV.CAT

Diumenge. Pendents del futur
[Domingo - Pendentes do futuro]

Por "30 Minuts"
22.02.2009
TV3.CAT


Domingo día 22, unha semana antes das eleccións lexislativas en Euskal Herria e Galiza, o programa "30 Minuts" toma a temperatura a estas dúas nacionalidades desde unha mirada instalada no futuro.



Máis aló do debate sobre a acción de goberno, "30 Minuts" quere entrar a fondo no debate sobre modelos de crecemento. De como Euskal Herria e Galiza fan as primeiras pasas neste século XXI.

E o programa escolleu dúas grandes obras públicas que teñen que proxectar Euskal Herria e Galiza cara a un futuro con personalidade propia. Ou non. De feito, parte do debate de fondo vira ao redor da dependencia ou non do Estado para revitalizar as respectivas economías e de como introducir un perfil propio. E non sen problemas. Sobre todo no caso do País Basco.

A fotografía basca de futuro tráenos, indefectibelmente, ao proxecto en marcha da Alta Velocidade ferroviaria. O "Y" basco, como se coñece popularmente de acordo co trazado da liña.

A brutal e sanguenta irrupción de ETA no debate condiciónao decisivamente. Pero detrás do impacto do terror, hai un debate sobre o modelo de transporte ferroviario, que para algúns relanza Euskal Herria se cabe adiante e que, por outros, fideliza unha relación non querida co Estado, posto que complementa o debuxo radial deseñado desde Madrid. Veremos na reportaxe as diferentes perspectivas que hai sobre o proxecto máis importante que afronta Euskal Herria.

Na Galiza, entre varios exemplos do combate entre o pasado e o futuro, escollemos o proxecto, tamén en marcha, do novo Porto Exterior de Ferrol. Unha cidade tradicionalmente dependente dos estaleiros e da vella estrutura militar, un modelo atado exclusivamente ao Estado que entrou en crise ao final da década dos 80. O novo porto exterior ofrece á comarca e, de retroceso en Galiza, a oportunidade de xerar unha iniciativa empresarial propia, menos suxeita a derívalas económicas centrais. E o debate sitúase precisamente neste punto: se o novo proxecto exponse nas condicións adecuadas para facer posíbel este reto, o de ser un novo motor económico que supere o antigo monocultivo industrial.

Unha reportaxe de: Carles Garda, Roser Oliver, Pere López, Ferran Prat, Josep M. Domenech e Sandra Rierola.

Fonte: "30 minuts" TV.CAT