Comunicados enviados por Nós-UP.-
29-M: A luita está na rua. Avante a Greve Geral!
NÓS-Unidade Popular quer expressar o seu apoio à Greve Geral nacional convocada pola CIG e outras centrais sindicais para 29 de março e fazer um apelo às operárias e operários, ao conjunto do nosso povo trabalhador, para conseguirmos umha participaçom e umha contestaçom maciça e ativa que deixe bem claro que nom vamos tolerar mais ataques contra os nossos direitos.
A enésima reforma laboral pró-burguesa aprovada polo governo espanhol do PP (seguindo os passos do governo anterior do PSOE) e os cortes sociais e medidas destinadas a favorecer a Banca e a burguesia à custa das classes populares merecem umha resposta contundente. Esta Greve Geral tem que ser, de verdade, o início de umha dinámica de luita e mobilizaçom continuadas contra os que pretendem que voltemos às condiçons laborais do século XIX, ao escravismo assalariado puro e duro.
É tempo de reagir, de recuperar o espírito de combate que permitiu à classe trabalhadora alcançar direitos e conquistas que, reforma após reforma, a burguesia nos rouba. Umha só greve nom vai pará-los, estám à ofensiva e desbocados na sua voracidade e avarícia ilimitadas, mas as trabalhadoras e os trabalhadores temos força para derrotá-los, somos a imensa maioria e, se somos capazes de começar umha luita prolongada e combativa, nom poderám connosco.
O capitalismo está em declínio, por isso se torna mais agressivo nos seus ataques aos povos, à classe trabalhadora e às mulheres. O nosso horizonte tem que ser destrui-lo para erguermos a única alternativa possível, o Socialismo, numha pátria libertada.
Abaixo as reformas laborais do capital!
Nom mais cortes nos serviços públicos nem nos nossos direitos!
Avante a Greve Geral!
Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 3 de março de 2012
NÓS-Unidade Popular denuncia o estado de abandono do Polígono do Bertom
Da Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos, queremos denunciar publicamente o lamentável estado em que se encontra na atualidade o Polígono do Bertom.
Tirando de hemeroteca, lembramos que o projeto de urbanizaçom deste bairro ferrolano foi definido polo ex-concelheiro de Urbanismo, o “socialista” Angel Mato “a obra mais importante de Ferrol“. Na atualidade, e vários anos depois da aprovaçom dum projeto que incluía a criaçom dumha área residêncial e a construçom de umhas 1.300 vivendas de promoçom privada e de proteçom oficial, zonas verdes (uns 25.000 metros quadrados) e diferentes equipamentos de uso público… na atualidade, como dizemos, a imagem é bem distinta. Todo isto, apesar de contar com um orçamento de mais de 10 milhons de euros das arcas públicas.
Após concluir a primeira fase de pavimentaçom das ruas e dos passeios, assim como de diferentes zonas verdes, a obra ficou praticamente em stand by, devido à crise derivada da bolha imobiliária.
Papeleiras rotas que desbordam lixo sobre as zonas verdes, bancos em péssimo estado, silvas que devoram os passeios, árvores caídas, candeeiros quebrados, depósitos ilegais de lixo, e mesmo a apariçom de buracos no pavimento de ruas fechadas ao tráfico… todo isso é o cenário dantesco em que se converteu na atualidade esta zona.
Umha situaçom que, por muito nom seja nova e se repita nos distintos bairros da cidade de Ferrol ante a passividade do governo municipal do Partido Popular, nom devemos normalizar mantendo-nos em silêncio.
Por isso, de NÓS-UP reclamamos a Rei Varela que se arranjem com a máxima brevidade os danos denunciados, e que se ponha em funcionamento por fim a iluminaçom da zona verde, que também é zona de passagem, no trajeto que vai até o campo de futebol da Gándara.
Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos
Ferrol, 1 de março de 2012
(ANEXAMOS FOTOS DO ESTADO DO POLÍGONO A DIA 1 DE MARÇO)
NÓS-UP contra a atual ofensiva de ataques aos serviços e ao emprego público na Galiza
Diante da aprovaçom da ‘Lei de Medidas no Emprego Público’ no Parlamento autónomo com os votos da maioria parlamentar do Partido Popular, NÓS-Unidade Popular e a esquerda independentista no seu conjunto nom podemos deixar de denunciar de maneira específica a campanha que os governos, do PSOE primeiro e agora do PP, venhem protagonizando para destruir conquistas fundamentais como som os serviços públicos e os direitos laborais do pessoal que os fai efetivos.
Com a escusa do “défice”, dos “mercados” e da crise que o próprio capital provocou, os seus gestores institucionais protagonizam umha criminosa ofensiva contra a maioria do povo trabalhador, o que em maior medida depende de serviços fundamentais como a educaçom, a sanidade e outros de caráter público que estám a ser gravemente agredidos.
Esses serviços, juntamente com os direitos do pessoal que garante a sua existência, os trabalhadores e trabalhadoras, som as principais vítimas dessa Lei que ontem mesmo aprovou o Parlamento autónomo galego.
A suspensom de direitos laborais e de ajudas como o Fundo de Açom Social, os cortes horários e salários para os trabalhadores e trabalhadoras com menor estabilidade, a reduçom de dias de descanso e de retribuiçons em caso de baixas e incapacidades temporárias, as cada vez menores contrataçons, que som substituídas com jornadas laborais mais carregadas de horas e “intersubstituiçons” em setores sensíveis como o sanitário, inclusive o fechamento de centros de saúde e de ensino a que estamos a assistir; medidas todas elas que nom só suponhem umha agressom aos direitos laborais dos trabalhadores e trabalhadoras diretamente afetadas, mas também umha precarizaçom e empobrecimento dos serviços respetivos, que todo o povo trabalhador sofre de maneira direta.
Por trás desta manobra legislativa dos governos, encontra-se um objetivo histórico e permanente do neoliberalismo capitalista: privatizar serviços públicos e incorporar ao mercado do lucro atividades que até agora estavam parcialmente livres da lógica do mercado, como a educaçom e a saúde.
Querem que a Galiza substitua o seu modelo atual por um semelhante ao estado-unidense, no qual só os ricos tenhem garantida umha formaçom educativa e um cuidado sanitário adequado e quem nom tem dinheiro pode morrer na mais absoluta desatençom por doenças perfeitamente tratáveis.
Luitar contra as sucessivas reformas legislativas e laborais em curso, e em particular contra as agressons ao setor público galego, é manter em alto a bandeira dos direitos sociais fundamentais a que todos e todas devemos ter acesso, e sobretodo garantir que mantenham vigência e podamos transmiti-los aos nossos filhos e as nossas filhas. Para isso, devemos converter-nos em firmes defensores e defensoras das conquistas históricas da classe trabalhadora organizada durante o último século e meio.
Toda a solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras do setor público galego!
Abaixo a reacionária ‘Lei de Medidas no Emprego Público’!
Todos e todas à Greve Geral de 29 de março, contra o capitalismo e a crise!
Galiza, 29 de fevereiro de 2012
Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
1 de março de 2012 09:58
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
3 de março de 2012 13:38
29 de fevereiro de 2012 10:38
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