xoves, abril 02, 2009

Contra o financiamento e a promoçom com dinheiro público da Semana Santa ferrolana


nosup-trasancos@nosgaliza.org

2 de abril de 2009 00:59



De novo temos que denunciar o financiamento e promoçom com dinheiro público de um evento católico como é o da Semana Santa ferrolana. Parece que, a respeito disto, pouco influi que governem uns ou que governem outros. Podemo-lo afirmar desde que todas as forças com presença na corporaçom já tivérom responsabilidades de governo no seu dia, além de que já tivemos Presidentes de Cámara do PSOE, do PP e do BNG.

De novo, pesa mais a capacidade de pressom de sectores próximos da hierarquia eclesiástica e da extrema-direita do que a força da razom e do sentido comum, ou mesmo do que o teoricamente recomendável cumprimento da lei, num Estado que se di aconfissional.

Como sempre, a caverna nacional-católica continua a gozar de privilégios que lhe permitem paralizar o desenvolvimento da vida normal na cidade departamental, apropriar-se de dinheiro das arcas públicas, e inçar as ruas com os seus macabros símbolos.

No entanto, outros colectivos que perseguem interesses culturais mais inclusivos do ponto de vista cívico e mais comprometidos do ponto de vista social, som discriminados ou mesmo criminalizados.

NÓS-Unidade Popular reclama a suspensom da campanha institucional empreendida pola Cámara Municipal de Ferrol para promocionar a Semana Santa, porque é ilegal conforme a direito, porque privilegia de novo umha confissom religiosa perante as outras e perante a populaçom nom praticante de religiom algumha (que essa sim é maioria) porque fomenta o turismo religioso a umha cidade que tem bem mais que oferecer do que a Semana Santa e porque o fai sem respeitar as nossas características culturais, explorando-a como cópia da Semana Santa das cidades andaluzas e castelhanas.

Também reclamamos que nom se conceda nem um cêntimo mais de subsídio a umha manifestaçom religiosa. As confrarias de Semana Santa dependem das dioceses e a Igreja Católica nom anda precisamente necessitada de ajudas oficiais. O dinheiro esbanjado nessa entruidada sinistra da Semana Santa, que se empregue em potenciar ou organizar actos culturais de interesse mais geral ou em arranjar problemas realmente importantes do concelho, que nom andamos faltos de cousas por arranjar.

Por último, seria desejável que as procissons se celebrassem em recintos fechados e nom na rua, para nom amolar o resto da populaçom.
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