Por Lupe Ces
03.02.2011
Levo dias intentando entender as razons do pacto social assinado polos representantes de CCOO e UGT. De seguro que Cándido e Ignacio tiverom serias dúvidas, malas digestons e mesmo pesadelos que nom os deixárom dormir, ainda que fosse só um par de noites antes do 27 de Xaneiro, día no que se anunciou que havia pacto.
Eu levo dias e noites fazendo o mesmo, intentando entender o porque sucede que uns sindicatos que convocarom umha folga geral em Setembro contra a reforma laboral, que asseguravam que nom íam dar nem um passo atrás no tema das pensons ... tenhem nos seus representantes umha viragem de opiniom e de acçom tam importante.
Desde logo nom me convencem as razons que dam aludindo aos benefícios do pacto, ou quando dim que poderia ser pior ... a cada hora que passa convenço-me mais de que as razons na almofada, ou no banho em horas solitárias de Cándido e Ignacio forom outras.
Avaliar os resultados de nove folgas gerais em Franza e outras tantas em Grecia ajuda a afortalar sem dúbida o seu razonamento. Um razonamento que tem como esqueleto a ideia de que, vista a realidade, só se pode optar entre acomodar-se do melhor xeito possível ante os cámbios que se vam produzindo, ou começar um caminho sem volta atrás de cámbios no modelo. A desconfiança nesse caminho, e nas possíveis alianças para anda-lo lográrom o cámbio de rumbo. Um cambio de rumbo que nos sitúa mais perto do iceberg que pode acabar afundindo o Titanic social no que imos navegando por augas neo-liberais. Lembremos, que o afundimento do Titanic causou numerosas vitimas, e só se puiderom pôr a salvo quem viajava em primeira classe ou conseguiu acomodar-se dentro do reduzido número de barcos salvavidas.
Hoje, olhando a foto das suas vestiduras monocolor e a imagem de equipa triunfadora que transmitem, descobrimos que, como no filme “O show de Truman”, o que era o nosso amigo, com quem tomávamos as cervejas, forma parte do show.
Enviado por:
http://lupeces.blogspot.com/
03.02.2011
Levo dias intentando entender as razons do pacto social assinado polos representantes de CCOO e UGT. De seguro que Cándido e Ignacio tiverom serias dúvidas, malas digestons e mesmo pesadelos que nom os deixárom dormir, ainda que fosse só um par de noites antes do 27 de Xaneiro, día no que se anunciou que havia pacto.
Eu levo dias e noites fazendo o mesmo, intentando entender o porque sucede que uns sindicatos que convocarom umha folga geral em Setembro contra a reforma laboral, que asseguravam que nom íam dar nem um passo atrás no tema das pensons ... tenhem nos seus representantes umha viragem de opiniom e de acçom tam importante.
Desde logo nom me convencem as razons que dam aludindo aos benefícios do pacto, ou quando dim que poderia ser pior ... a cada hora que passa convenço-me mais de que as razons na almofada, ou no banho em horas solitárias de Cándido e Ignacio forom outras.
Avaliar os resultados de nove folgas gerais em Franza e outras tantas em Grecia ajuda a afortalar sem dúbida o seu razonamento. Um razonamento que tem como esqueleto a ideia de que, vista a realidade, só se pode optar entre acomodar-se do melhor xeito possível ante os cámbios que se vam produzindo, ou começar um caminho sem volta atrás de cámbios no modelo. A desconfiança nesse caminho, e nas possíveis alianças para anda-lo lográrom o cámbio de rumbo. Um cambio de rumbo que nos sitúa mais perto do iceberg que pode acabar afundindo o Titanic social no que imos navegando por augas neo-liberais. Lembremos, que o afundimento do Titanic causou numerosas vitimas, e só se puiderom pôr a salvo quem viajava em primeira classe ou conseguiu acomodar-se dentro do reduzido número de barcos salvavidas.
Hoje, olhando a foto das suas vestiduras monocolor e a imagem de equipa triunfadora que transmitem, descobrimos que, como no filme “O show de Truman”, o que era o nosso amigo, com quem tomávamos as cervejas, forma parte do show.
Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
3 de fevereiro de 2011 01:32 http://lupeces.blogspot.com/
2 comentarios
Ignacio Zubiri, catedrático de Facenda Pública da Universidade do País Vasco, considera que demostraron que "non teñen forza. tiveron medo a non poder mobilizar á sociedade e quedar á marxe. Iso ía ser letal. Os sindicatos avalaron unhas medidas regresivas a cambio de garantir o seu protagonismo". "Que sentido ten que se manteñan como interlocutores sociais cando o seu poder é nulo e avalan medidas prexudiciais para as traballdoras e traballadores?", pregúntase Zubiri.
Ignacio Zubiri, catedrático de Facenda Pública da Universidade do País Vasco, considera que demostraron que "non teñen forza. tiveron medo a non poder mobilizar á sociedade e quedar á marxe. Iso ía ser letal. Os sindicatos avalaron unhas medidas regresivas a cambio de garantir o seu protagonismo". "Que sentido ten que se manteñan como interlocutores sociais cando o seu poder é nulo e avalan medidas prexudiciais para as traballdoras e traballadores?", pregúntase Zubiri.
Non todos aceptan os datos nin a inevitabilidade do recorte. Albert Recio, profesor de Economía Aplicada da Universidade Autónoma de Barcelona, pregúntase: "Por que temos que reducir o peso das pensións no gasto global? Se a poboación envellece haberá que destinar máis diñeiro". Ignacio Zubiripropone financiar pensións con impostos, como Alberto Montero, profesor de Economía Aplicada da Universidade de Málaga: "Hai fórmulas alternativas para manter a sustentabilidade do sistema de pensións. Nin a experiencia histórica de España ata o Pacto de Toledo nin a nosa contorna marca que só se financie coas cotizacións sociais. En Francia creáronse novos impostos". Montero é moi crítico cos sindicatos: "É unha nova traizón á clase traballadora".
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