xoves, marzo 07, 2013

#10M: Contra o desemprego e a miséria, pola soberania nacional, Greve Geral de 48 horas

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A burguesia continua imparável a sua ofensiva contra a imensa maioria social que conformamos o povo trabalhador galego.

Os governos do PP de Madrid e da Junta da Galiza continuam a aplicar as fracassadas receitas económicas neoliberais, que só provocam mais desemprego, mais precariedade, mais emigraçom juvenil, mais privatizaçons e deterioraçom dos serviços públicos, pensons miseráveis e, em definitivo, mais empobrecimento e perda de direitos. Hoje está mais vigente que nunca a palavra de ordem: Espanha é a nossa ruina.

Simultaneamente a esta ofensiva contra o mundo do Trabalho, a burguesia é cada vez mais rica. Que a fortuna do magnate Amáncio Ortega se tenha convertido na terceira do planeta em 2012 exemplifica perfeitamente o que está a acontecer.

Sob a justificaçom da crise económica, o bloco de classes dominante tenta impor um modelo de capitalismo ainda mais injusto e repressor, para assim perpetuar a sua dominaçom e os seus obscenos privilégios.

Os partidos sistémicos, a partir dos parlamentos de Madrid e de Compostela, tam só executam as diretrizes do Capital. Em troca, esta cleptocrática casta política obtém salários astronómicos e plena impunidade para saquear as instituiçons públicas mediante redes delitivas de corrupçom generalizada.

Nom só estamos governad@s por partidos ao serviço da burguesia e, portanto, defensores dumha ordem socioeconómica injusta, estamos também governad@s por partidos de natureza corrupta.

Neste último ano, a classe obreira galega e o conjunto das camadas populares tenhem avançado na sua capacidade de luita contra as políticas neoliberais do PP. A greve geral de 14 de novembro é um exemplo do caminho a seguir: unidade e luita contra o Capital.

Porém, ainda é insuficiente. Cumpre aprofundar na luita organizada e unitária contra a ditadura da democracia burguesa. Há que radicalizar as luitas, estar permanentemente mobilizad@s nas ruas, abandonarmos as superstiçons sobre umha possível mudança de políticas com base em estratégias exclusivamente eleitorais.

É claro que, para poder mudar de políticas socioeconómicas, a Galiza tem que recuperar a soberania conculcada por Espanha. Sem capacidade de decidirmos por nós mesmas, nom é possível aplicarmos políticas de esquerda e populares.

A classe obreira galega deve assumir um rol protagónico na contribuiçom ativa para a construçom de um amplo e plural movimento de massas, de inequívoco caráter soberanista e de esquerda anticapitalista e feminista.

Perante a multicrise que hoje vive o Estado espanhol, temos que contribuir para a convergência das luitas em defesa da vivenda, contra as preferentes, polo emprego, contra os salários de miséria, a falta de futuro da juventude… com a reivindicaçom da demissom de Feijó e Rajói, pola ruptura democrática e um processo constituinte galego. Devem fundir-se num mesmo programa as reivindicaçons laborais, as sociais e as políticas.

Hoje, mais do que nunca, é necessário avançar face a Rebeliom Popular. A greve geral de 48 horas é a ferramenta mais adequada para provocar a queda de Feijó e Rajói e avançar para um governo obreiro e popular, patriótico e feminista.

Que os ricos paguem a crise!

A luita obreira é o único caminho!

Viva Galiza ceive, socialista e feminista!

Galiza, 10 de março de 2013

Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
nosup.imprensa@gmail.com
7 de março de 2013 10:08

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