NÓS-Unidade Popular vem por este meio denunciar publicamente a “normalidade” com que as instituiçons, partidos e meios de comunicaçom do sistema tratam a situaçom laboral e económica das terras do noroeste galego, com destaque para os concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.
No caso de Ferrol, acabamos de saber que o desemprego ultrapassa já um terço da sua populaçom ativa, confirmando-se como a cidade galega com maior índice de desemprego, acima inclusive da elevada média espanhola.
Como era previsível, o abandono institucional espanhol do setor da construçom naval de Trasancos reflete-se diretamente nessa paisagem de desolaçom laboral, provocando o desastre especialmente no setor serviços, tal como tenhem advertido as organizaçons sindicais e políticas da esquerda, incluída NÓS-Unidade Popular.
Desde o fim de 2009, em que tínhamo 12,6% de desemprego, a percentagem quase triplicou até atingir os 33,3%, sem que as contrarreformas laborais tenham servido para deter o incremento constante, enquanto sim possibilitárom a precarizaçom das condiçons dos setores de trabalhadores e trabalhadoras que ainda conseguem trabalhar.
Entretanto, os expedientes de regulaçom de emprego (ERE) sucedem-se nas comarcas do noroeste da Galiza, situando-se nestes momentos em quase meio milhar (411) as trabalhadoras e trabalhadores atingidos por essa modalidade de destruiçom de emprego facilitada polas leis laborais aprovadas primeiro polo PSOE e depois polo PP.
A insuportável situaçom de empobrecimento constante, de precarizaçom e destruiçom de emprego tem responsáveis claros e diretos: os governos espanhol, autonómico e locais, maioritariamente em maos do PP, que colaboram junto às burguesias empresarial e financeira para a deterioraçom da situaçom socioeconómica, sem que a resposta social esteja a conseguir enfrentar essas responsabilidades.
Ao panorama sociolaboral atual há que acrescentar a corrupçom generalizada do regime e das suas instituiçons e partidos, sem que ninguém assuma a mais mínima responsabilidade pola roubalheira e o nepotismo imperantes.
Se bem os diferentes conflitos laborais greves, com destaque para a última de caráter comarcal, mostram um descontentamento social crescente, achamos necessário que o movimento popular trabalhe coletiva e unitariamente na continuidade e incremento das respostas em forma de luita diversificada e constante, ultrapassando as estreitas margens de resposta fixadas polas burocracias sindicais dirigentes, especialmente em sindicatos como UGT e CCOO.
O objetivo imediato deve ser a queda desses governos, mas afirmando o horizonte de derrota e superaçom do sistema, através da ruptura democrática com Espanha e o exercício da soberania da Galiza com a própria classe trabalhadora como protagonista de um processo que conduza à conquista da independência nacional e o socialismo.
Nessas coordenadas, a esquerda independentista representada por NÓS-Unidade Popular reitera a sua disponibilidade para juntar forças com outros setores do movimento popular, no exercício da responsabilidade e o compromisso com os interesses da grande maioria do nosso povo.
Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular
Ferrol, 1 de agosto de 2013
Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
1 de agosto de 2013 14:09
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No caso de Ferrol, acabamos de saber que o desemprego ultrapassa já um terço da sua populaçom ativa, confirmando-se como a cidade galega com maior índice de desemprego, acima inclusive da elevada média espanhola.
Como era previsível, o abandono institucional espanhol do setor da construçom naval de Trasancos reflete-se diretamente nessa paisagem de desolaçom laboral, provocando o desastre especialmente no setor serviços, tal como tenhem advertido as organizaçons sindicais e políticas da esquerda, incluída NÓS-Unidade Popular.
Desde o fim de 2009, em que tínhamo 12,6% de desemprego, a percentagem quase triplicou até atingir os 33,3%, sem que as contrarreformas laborais tenham servido para deter o incremento constante, enquanto sim possibilitárom a precarizaçom das condiçons dos setores de trabalhadores e trabalhadoras que ainda conseguem trabalhar.
Entretanto, os expedientes de regulaçom de emprego (ERE) sucedem-se nas comarcas do noroeste da Galiza, situando-se nestes momentos em quase meio milhar (411) as trabalhadoras e trabalhadores atingidos por essa modalidade de destruiçom de emprego facilitada polas leis laborais aprovadas primeiro polo PSOE e depois polo PP.
A insuportável situaçom de empobrecimento constante, de precarizaçom e destruiçom de emprego tem responsáveis claros e diretos: os governos espanhol, autonómico e locais, maioritariamente em maos do PP, que colaboram junto às burguesias empresarial e financeira para a deterioraçom da situaçom socioeconómica, sem que a resposta social esteja a conseguir enfrentar essas responsabilidades.
Ao panorama sociolaboral atual há que acrescentar a corrupçom generalizada do regime e das suas instituiçons e partidos, sem que ninguém assuma a mais mínima responsabilidade pola roubalheira e o nepotismo imperantes.
Se bem os diferentes conflitos laborais greves, com destaque para a última de caráter comarcal, mostram um descontentamento social crescente, achamos necessário que o movimento popular trabalhe coletiva e unitariamente na continuidade e incremento das respostas em forma de luita diversificada e constante, ultrapassando as estreitas margens de resposta fixadas polas burocracias sindicais dirigentes, especialmente em sindicatos como UGT e CCOO.
O objetivo imediato deve ser a queda desses governos, mas afirmando o horizonte de derrota e superaçom do sistema, através da ruptura democrática com Espanha e o exercício da soberania da Galiza com a própria classe trabalhadora como protagonista de um processo que conduza à conquista da independência nacional e o socialismo.
Nessas coordenadas, a esquerda independentista representada por NÓS-Unidade Popular reitera a sua disponibilidade para juntar forças com outros setores do movimento popular, no exercício da responsabilidade e o compromisso com os interesses da grande maioria do nosso povo.
Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular
Ferrol, 1 de agosto de 2013
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1 de agosto de 2013 14:09
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