A anunciada construçom do chamado “tanque de tempestades”, que supostamente deveria contribuir para a regeneraçom e reutilizaçom das águas pluviais e doutro tipo nom consideradas como residuais, nasce deformada por um péssimo planeamento que pode piorar as cousas, em lugar de vir melhorá-las.
Diferentes setores sociais, ambientalistas e vicinais tenhem anunciado o seu rejeitamento ao plano da direita governante. NÓS-Unidade Popular quer somar a sua voz à desses setores, com um claro rejeitamento do “tanque de tempestades” tal e como ele está previsto, por motivos ambientais e económicos.
Do ponto de vista ambiental, todo indica que a falta de separaçom em origem vai levar à mistura de todo o tipo de águas no interior do tanque, que deveria recolher unicamente as diretamente reutilizáveis. Nos termos atuais do projeto, o tanque poderá chegar a constituir mais um foco de poluiçom aquífera, que em ocasions despejará as águas residuais diretamente à ria.
De facto, se a diferenciaçom entre águas pluviais, industriais e domésticas nom for feita em origem, o tanque perderá a sua funçom originária. Mais umha vez, assistimos, portanto, à deturpaçom de um objetivo justo, marcado inclusive por normas europeias que vam ser manipuladas para evitar abordar de maneira integral um assunto tam importante para a saúde pública e para o aproveitamento racional da ria, como é a qualidade das nossas águas.
Todos os dados apontam para que a atuaçom trapalheira e precipitada do governo municipal do PP vai converter-se no enésimo projeto inútil que, após gastar importantes somas de dinheiro público, terá que ser descartado no futuro, quando se deva realizar um verdadeiro saneamento das águas de Ferrol. Ou isso, ou forçar umha depuraçom massiva e cara de um grande volume de águas, devido à indistinçom prevista no projeto atual.
Chegamos assim ao ponto de vista económico do projeto, que suporá uns 2 milhons de euros de investimento. A isso há que somar outras quantidades, como o 1,6 milhons de euros já investidos na separaçom de águas do rio do Tronco em 2011, para agora voltar a misturá-las no anunciado tanque.
Porém, o malgasto nom vai acabar aí. O projeto está ligado com as políticas municipais do PP, sempre comprometidas com a entrega de serviços públicos ao setor privado. Neste caso, a privatizaçom do serviço encarecerá a fatura, polo saneamento massivo de águas que deveriam ter sido separadas em funçom da sua natureza, como já indicamos.
Esse futuro é tam próximo como 2015, quando a nova normativa europeia será de aplicaçom e obrigará a umha reutilizaçom das águas que o atual projeto do governo de José Manuel Rei nom vai permitir.
Por último, haverá que indicar a pouco adequada localizaçom anunciada para o tanque: o parque público Pablo Iglésias, em Esteiro.
Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular reclama a suspensom do projeto de “tanque de tempestades” tal como está programado, substituindo-o por um estudo rigoroso e integral que conduza a um plano de tratamento das águas para o conjunto de concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.
Adiantamos que a esquerda independentista parte para isso de um fator fundamental que garanta o domínio público de um bem público: A municipalizaçom do serviço, evitando que, mais umha vez, fique em maos privadas que converterám o lucro económico em critério central na gestom das águas da nossa comarca e do nosso concelho.
Um caro e deficiente saneamento das águas é umha fatura que o povo de Ferrol e dos restantes concelhos da comarca nom podem assumir.
Em conclusom: É preciso dizer nom ao atual projeto de “tanque de tormentas” e exigir aos governantes que abordem um verdadeiro saneamento das águas, com critérios de interesse público nos aspetos ambiental e económico.
Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular
Ferrol, Galiza, 11 de setembro de 2013
Enviado por:
Nós-UP-Trasancos
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
13 de setembro de 2013 11:22
Para: nosup-trasancos@nosgaliza.org
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Diferentes setores sociais, ambientalistas e vicinais tenhem anunciado o seu rejeitamento ao plano da direita governante. NÓS-Unidade Popular quer somar a sua voz à desses setores, com um claro rejeitamento do “tanque de tempestades” tal e como ele está previsto, por motivos ambientais e económicos.
Do ponto de vista ambiental, todo indica que a falta de separaçom em origem vai levar à mistura de todo o tipo de águas no interior do tanque, que deveria recolher unicamente as diretamente reutilizáveis. Nos termos atuais do projeto, o tanque poderá chegar a constituir mais um foco de poluiçom aquífera, que em ocasions despejará as águas residuais diretamente à ria.
De facto, se a diferenciaçom entre águas pluviais, industriais e domésticas nom for feita em origem, o tanque perderá a sua funçom originária. Mais umha vez, assistimos, portanto, à deturpaçom de um objetivo justo, marcado inclusive por normas europeias que vam ser manipuladas para evitar abordar de maneira integral um assunto tam importante para a saúde pública e para o aproveitamento racional da ria, como é a qualidade das nossas águas.
Todos os dados apontam para que a atuaçom trapalheira e precipitada do governo municipal do PP vai converter-se no enésimo projeto inútil que, após gastar importantes somas de dinheiro público, terá que ser descartado no futuro, quando se deva realizar um verdadeiro saneamento das águas de Ferrol. Ou isso, ou forçar umha depuraçom massiva e cara de um grande volume de águas, devido à indistinçom prevista no projeto atual.
Chegamos assim ao ponto de vista económico do projeto, que suporá uns 2 milhons de euros de investimento. A isso há que somar outras quantidades, como o 1,6 milhons de euros já investidos na separaçom de águas do rio do Tronco em 2011, para agora voltar a misturá-las no anunciado tanque.
Porém, o malgasto nom vai acabar aí. O projeto está ligado com as políticas municipais do PP, sempre comprometidas com a entrega de serviços públicos ao setor privado. Neste caso, a privatizaçom do serviço encarecerá a fatura, polo saneamento massivo de águas que deveriam ter sido separadas em funçom da sua natureza, como já indicamos.
Esse futuro é tam próximo como 2015, quando a nova normativa europeia será de aplicaçom e obrigará a umha reutilizaçom das águas que o atual projeto do governo de José Manuel Rei nom vai permitir.
Por último, haverá que indicar a pouco adequada localizaçom anunciada para o tanque: o parque público Pablo Iglésias, em Esteiro.
Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular reclama a suspensom do projeto de “tanque de tempestades” tal como está programado, substituindo-o por um estudo rigoroso e integral que conduza a um plano de tratamento das águas para o conjunto de concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.
Adiantamos que a esquerda independentista parte para isso de um fator fundamental que garanta o domínio público de um bem público: A municipalizaçom do serviço, evitando que, mais umha vez, fique em maos privadas que converterám o lucro económico em critério central na gestom das águas da nossa comarca e do nosso concelho.
Um caro e deficiente saneamento das águas é umha fatura que o povo de Ferrol e dos restantes concelhos da comarca nom podem assumir.
Em conclusom: É preciso dizer nom ao atual projeto de “tanque de tormentas” e exigir aos governantes que abordem um verdadeiro saneamento das águas, com critérios de interesse público nos aspetos ambiental e económico.
Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular
Ferrol, Galiza, 11 de setembro de 2013
Enviado por:
Nós-UP-Trasancos
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
13 de setembro de 2013 11:22
Para: nosup-trasancos@nosgaliza.org
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