Xurdimos a favor dunha política xusta, democrática, participativa e sustentábel, responsábel cara o futuro da humanidade e do resto das especies, respectuosa e defensora do medio natural, na convicción de que un outro mundo non só é posíbel senón que é necesario.
Jose Afonso con Octávio Sergio, Lopes Almeida, Durval Moreirinhas, Antonio Sergio,Rui Pato, Francisco Fanhais, Fausto, Julio Pereira, Janita, Serginho, Guilherme Ines, Rui Junior e Rui Castro.
"O 25 de abril de 1974, ao ritmo desta fermosa canción, o pobo portugués
deu unha lección ao mundo. Grazas polo enorme legado á humanidade que
contén Gradola Vila Morena: o legado de Paz, Liberdade e Democracia". (Ángel Vera desde o Ecuador).
Apresentaçom em Ferrol do livro "José Afonso - Todas as Canções"
Em Ferrol, no Ateneo Ferrolán, a Sexta-feira, 26 de novembro, ás 7 da tarde.
✅ Apresenta:Antón Cortizas.
✅ Intervenhem:Henrique Marqués, António Pimenta e Guilhermino Monteiro.
✅ Intervençom musical:María Manuela e Manolo Bacalhau.
O livro "José Afonso – Todas as Canções", obra imprescindível da autoria de Guilhermino Monteiro, José Mário Branco, João Lóio e Octávio Fonseca, reúne as partituras, letras e diagramas de acordes de 159 canções de José Afonso. Depois de em 2010 ter sido dado à estampa pela “Assírio & Alvim”, onde teve duas edições, volta agora a estar disponível com edição / distribuição da Associação José Afonso. Viva!
Dos dias 23 ao 27 contaremos em várias localidades da #Galiza com as apresentaçons dum livro que consideramos fundamental para descubrir todas as facetas do José Afonso como mestre da cançom popular portuguesa.
Genial autor e intérprete de cançons e incansável luitador, a sua vasta obra discográfica, iniciada em 1953 e terminada em 1985, constitui um manancial inesgotável de inspiraçom e de aprendizagem.
Graças ao seu talento excepcional, renovou a cançom popular a partir da tradiçom musical em que se iniciou, integrando novas influências e marcando decisivamente as geraçons seguintes.
Rachando preconceitos sobre a cançom de intervençom, esta compilaçom que reúne as partituras de todos os temas que gravou, com as respectivas letras e diagramas, mostra toda a complexidade da sua obra que contribuiu para elevar os padrons de qualidade no uso da palavra cantada.
É pois de grande utilidade para quem quiger aprender e interpretar musicalmente os temas do Zeca. Depois de duas ediçons em 2010, está de novo disponível com ediçom e distribuiçom a cargo da Associação José Afonso e desde este mês chega também ao nosso país da mao dos autores.
PRÉ-VENDA do livro "José Afonso – Todas as canções" (Envios a partir de dia 22 de novembro).
15€ + portes / correio registado nacional (6.50€ por 1 livro + 0.50€ por cada livro extra). Atenção: Para encomendas para o estrangeiro contacte-nos através do email:
Grândola, Vila Morena
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Na comemoração dos 40 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974.
A canção foi originalmente gravada no álbum Baladas de Coimbra (EP II), em 1963, de José Afonso.[ É o tema fundador do canto político em Portugal, assumido como instrumento de combate cultural e cívico em tempo de censura e um símbolo da resistência contra o fascismo. Estava lá tudo dito e, por isso, não podia ser dito. Foi uma das canções-senha do Movimento das Forças Armadas (MFA).
José Afonso tentou comunicar valores e ideais, utopias e mensagens libertadoras, ansiou por um Portugal sem tabus, sem ter de calar o valor da liberdade, pelo que se tornou num vulto histórico, num modelo de afronta na luta contra o regime. As suas canções premeiam uma veia criadora, intensamente preocupada com causas humanas e sociais e são exemplo de ação e de luta constante, objetivando provocar a agitação e a mudança, contra o marasmo fomentado por um regime que necessitava de ser questionado e, por fim, substituído.
A letra de "Os Vampiros” recuperou, ao fim de cinquenta anos, total atualidade perante desmandos cometidos, com obediência e prazer, por ordem de fortes poderes externos. A canção é uma poderosa chamada de atenção para que nos recordemos que seremos sempre capazes de vencer os vampiros de hoje, os governantes que nos exauriram com austeridade ilegítima e forçada, e que ficam escandalosamente impunes às ilegalidades praticadas. "Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada", assim relata o refrão. É uma canção intemporal. José Afonso foi o principal músico, compositor e cantor de intervenção em Portugal. Tornou-se um símbolo da resistência democrática contra a ditadura que dominou o país entre 1933 e 1974. Algumas das suas canções foram proibidas pela censura e os discos aprisionados.[9] Os grandes criadores, é sabido, costumam ter a capacidade de antecipar em décadas ou mesmo em séculos aquilo que depois passará a fazer parte da vida e da História. Os UHF lembram que foi a canção-política que uniu as vozes e as vontades com o quotidiano dos civis e militares que fizeram a mudança em 1974 apesar de me faltar conhecimento adoro esta balada portuguesa.
Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô (bis)
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
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