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mércores, febreiro 24, 2021

Pobos orixinarios- Murga 'La Gran Muñeca' de Uruguay para toda América Latina - Realmente emocionante - Vídeo


Pobos orixinarios, por La Gran Muñeca. | Carnaval 2020


https://youtu.be/lIFTG3_xJrA

✔ Máis de medio millón de visitas e mil comentarios.| Ir á Canle.

Que grande emoção! Parabéns irmãos uruguaios por essa preciosidade! Um abraço do tamanho do mundo desde o Rio de Janeiro! - Povos Originarios

100 anos de Murga La Gran Muñeca

Hoxe fai 100 anos La Gran Muñeca subía ao seu primeiro taboado.

La Gran Muñeca é unha das murgas mais recoñecidas do Uruguay, gañando bastante notoriedade no continente o ano pasado tras facer o cuplé dos Pobos Orixinarios, o cal deu a volta ao mundo.

Gaño 4 primeiros premios, en 1931 e 1992, con Álvaro Navia e Jose Dorta de cupleteiros. En1996 coa maioría do elenco que fora parte de Contrafarsa. En 1998 e en 2016 gañando o seu primeiro premio tras baixar-se dos escenarios por mais dunha década coa dirección escénica de Andres Touro, o cal a dirixiu desde o regreso ao Carnaval ate 2019.

A murga foi fundada por Ernesto Nogara e Pedro Morigia, con todo, a murga está actualmente ao mando da familia Mega (Jose "Pistola" Mega).

A razón do nome é, ademais do tango La Gran Muñeca, unha revista porteña de notoriedade nesas épocas.

Hoxe La Gran Muñeca publicó o saúdo que se presenta este ano, ano no cal, ademais do seu centenario, colocábase como favorita debido ao plantel o cal había armado, con nomes como Julio Perez, Angel "Marquitos" Gomez e Gastón "Rusito" González, ademais de xa ter a un murguista de notoriedade en Contrafarsa, Don Timoteo, Curtidores de Hongos entre outras como Marcelo Pallares.

A retirada deste ano ía estar a cargo do exministro de Finanzas Alvaro Garcia, quen xa lle escribiu a La Gran Muñeca en 1994 (Adeus ao Fútbol Uruguayo) e en 1996 (Al Camión), retirada a cal é artífice dese primeiro premio.

Hoxe La Gran Muñeca non ten director, debido a que Agustín Amuedo se baixou para o Carnaval 2022.

Saúde murga querida, por 100 anos mais

Conta en facebook de La Gran Muñeca.
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xoves, xullo 22, 2010

Uruguai: Un estudo sobre a aplicación de agroquímicos nas plantacións de eucaliptos, indica que "ao analizar un por un os agrotóxicos utilizados, conclúese que todos son perigosos e considéranse como potencialmente cancerígenos"


URUGUAI-AGROTÓXICOS

Estudo sobre agroquímicos sinala uso de sustancias tóxicas en eucaliptos

A Rede de Acción en Praguicidas e as súas Alternativas para América LatinaRAP-AL) de Uruguai ( presentará ao Goberno os resultados dun estudo sobre a aplicación de agroquímicos nas plantacións de eucaliptos.
Audios dispoñibles:

De acordo á investigación de RAP-AL Uruguai, nas plantacións utilízanse herbicidas, hormiguicidas e fertilizantes.

O estudo indica que "ao analizar un por un os agrotóxicos utilizados, conclúese que todos son perigosos e considéranse como potencialmente cancerígenos".

Entre as conclusións, destácase que as sustancias utilizadas son "altamente tóxicas, tanto para os traballadores que as manipulan como para o medio ambiente".

Sinálase á empresa Forestal Oriental como responsable pola utilización dos herbicidas.

Colaborou co informe a Rexional Latinoamericana da Unión Internacional dos Traballadores da alimentación, Agrícolas, Hoteis, Restaurantes, Tabaco e Afíns (REL - UITA) .

Ademais, invitouse especialmente aos ministerios de Traballo e Seguridade Social, Saúde Pública, Ordenamento Territorial e Medio Ambiente, e a representantes do Parlamento.

O documento será enviado tamén á compañía e ás súas traballadoras e traballadores.

Forestal Oriental conta cun total de 215 mil hectáreas de terra administradas e distribuídas ao longo dos departamentos de Durazno, Lavalleja, Paysandú, Río Negro, Soriano e Tacuarembó.


A actividade da empresa céntrase na plantación de eucaliptos, co obxectivo de prover á planta de celulosa de Frei Bentos.

Notas relacionadas:
Fonte: Axencia Informativa PÚLSAR

Enviado por:
Pulsar Agencia Informativa
-suscripciones@agenciapulsar.org-
21 de julho de 2010 21:28
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mércores, marzo 03, 2010

José "Pepe" Mujica, Presidente eleito do Uruguai: "Queremos mudanças que possamos tocar com as mãos"

José "Pepe" Mujica anunciou “uma reforma do Estado profunda, mas feita com diálogo, sem pisotear os trabalhadores e os sindicatos”. Além disso, comprometeu-se em manter o Plano Ceibal, de educação e inclusão digital, e o Plano de Emergência, para superar por completo a miséria, o que significa retirar do estado de desamparo profundo cerca de 80 mil pessoas e aumentar a renda de outras 350 mil. O novo presidente destacou ainda a necessidade de firmar o Uruguai como um país agrointeligente, e não apenas agroexportador. O artigo é de Clarissa Pont e as fotos são de Eduardo Seidl.




MONTEVIDÉU - 01/03/2010 - A capital uruguaia amanheceu neste 1º de março com as calçadas tomadas por bandeiras da Frente Ampla. Famílias inteiras, munidas de mate e galletitas, esperavam desde cedo sob o monumento ao General José Artigas, na Praça Independência, para o momento da chegada de Pepe Mujica ao local. Após realizar o juramento à Constituição no Palácio Legislativo, bastante emocionado ao lado da companheira e presidente do Senado Lucía Topolanski, Pepe seguiu pela Avenida Libertador ao lado do vice-presidente eleito Danilo Astori em uma caminhonete chinesa convertida para rodar com eletricidade por trabalhadores uruguaios. As últimas quadras até o palco montado para recebê-los foram percorridas a pé. Ali, o novo presidente realizou um segundo discurso. "Queremos mudanças que possamos tocar com as mãos", resumiu Pepe, cercado de estadistas de países vizinhos.

O novo presidente do Uruguai acordou cedo, leu os jornais, escutou rádio e afirmou que passou os últimos dias “tranqüilo e bebendo mate” em sua chácara no Rincón del Cerro. O ex-guerilheiro tupamaro de 74 anos deixou o local, cercado por jornalistas, para cumprir agenda de reuniões com o mandatário da Colômbia, Álvaro Uribe, e com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Hillary elogiou o encontro. "Os uruguaios estão orgulhosos de seu novo presidente e da democracia", disse. "O Uruguai é um modelo para muitos outros países, não só no nosso hemisfério, mas em todo o mundo", acrescentou. De fato, os uruguaios dedicaram o dia para celebrar a vitória do segundo presidente de esquerda da história.



As bandeiras da Frente Ampla fazem parte da paisagem do país, mas nada como o visto nesta semana que precedeu a cerimônia de posse. Bicicletas, outra marca registrada do país, circulavam pelo Centro em vermelho, azul e branco, assim como vendedores, pais e crianças. Raquel e Cláudia Moreno, respectivamente mãe e filha, formavam o grupo reunido desde cedo ao redor do palco montado na Praça Independência. Vieram da província de San Carlos para participar da posse porque “quem militou desde muito jovem na Frente Ampla merece o cargo presidencial. O Pepe pensará mais no povo, apesar de seguir as linhas centrais do governo de Tabaré Vazquéz”, afirmou a filha, educadora pré-escolar. Para a mãe, aposentada, o motivo mistura momento histórico e vida pessoal. “Somos Frente Ampla desde seu nascimento e, mesmo antes, já buscávamos a criação deste partido. Para mim, o mais importante é deixar de alentar tanto o fato do Pepe ter sido um tupamaro e enxergar as políticas sociais deste novo governo. Posso dizer que já chorei muito e vou chorar mais um tanto na posse porque estou revivendo a minha história com muita alegria”, compartilhou.

A cerimônia de posse, realizada em duas etapas, demarcou facetas de Mujica. Primeiro, vestindo terno sem gravata, o novo presidente realizou um discurso protocolar no qual elencou os principais pontos do plano de governo da Frente Ampla para os próximos quatro anos. No Palácio Legislativo, o novo presidente pediu tolerância e colaboração à oposição e prometeu uma política econômica "ortodoxa" na mesma linha que a do governo anterior da Frente Ampla. O momento mais emocionante da cerimônia foi, sem dúvida, quando abraçou e beijou a companheira Lucía Topolanski e pediu licença aos presentes para chamá-la de “minha querida Lucía”, ao invés de “senhora presidente da Assembléia Nacional”.



Gracias a todos vocês que nos acompanham desde o campo, as cidades, do interior de duas casas. Falta-me conhecimento jurídico para saber quando deixo de ser presidente eleito para me tornar presidente de fato. Não sei se é agora ou se é daqui a pouco, quando recebo o cargo de meu antecessor. Da minha parte, desejo que a palavra ‘eleito’ não desapareça da minha vida, para que eu tenha a virtude de me recordar a cada minuto de que sou presidente a partir da vontade do povo. Fui eleito para que não me distraia”, disse Mujica ao príncipe Felipe de Espanha, aos presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Fernando Lugo (Paraguai), Alvaro Colom (Guatemala) e Rafael Correa (Equador), obrigado a movimentar-se em cadeira de rodas depois de uma cirurgia no joelho provocada por uma “partida de futebol”, como afirmou aos jornalistas no local. O presidente Lula, que também participou da cerimônia, concordou com a cabeça e fechou os olhos ao escutar Mujica afirmar que “governar é mais difícil que pensávamos”.

O novo presidente traçou no discurso o início de um túnel de três décadas na história do Uruguai. “Hoje é o dia um do governo, com céu aberto, amanhã começam os raios. Para mim, governar é começar a criar as condições políticas para governar. Parece até um trava-língua, mas repetirei sempre essa frase. Vamos governar para gerar transformações a longo prazo, criar condições de governar políticas de Estado para os próximos 30 anos. Não em um governo meu, nem necessariamente da Frente Ampla, mas de um sistema de partidos tão sério e potente que poderá gerar distintas presidências que passarão por este túnel com as linhas estratégicas do país intocadas”, conclamou.



Em linhas gerais, Mujica anunciou “uma reforma do Estado profunda, mas feita com diálogo, sem pisotear os trabalhadores e os sindicatos”. O Uruguai soma mais de 230 mil servidores públicos. Além disso, comprometeu-se em manter o Plano Ceibal, de educação e inclusão digital, e o Plano de Emergência, para superar por completo a miséria, o que significa retirar do estado de desamparo profundo cerca de 80 mil pessoas e aumentar a renda de outras 350 mil. Mujica grifou a necessidade de firmar o Uruguai como um país agrointeligente, e não apenas agroexportador. A meta principal é agregar valor às práticas agropecuárias locais. Outros temas caros ao plano de governo da Frente Ampla são as energias renováveis e uma nova lei de telecomunicações, esta dentro do Plano Cardales, que engloba a mudança de tecnologia para a TV digital e a concessão de novas freqüências de rádio e TV.

Após o ato no Palácio Legislativo, Mujica e o vice rumaram à Praça Independência num pequeno carro chinês adaptado a motor elétrico com mão de obra uruguaia. Percorreram as últimas quadras a pé, pela Avenida 18 de Julho, onde milhares de pessoas acompanhavam o trajeto aos gritos de “Uruguai, Uruguai”. No palco, o presidente realizou um segundo discurso, desta vez bastante popular. “Querido povo, é com vocês que está todo o compromisso. O bom da vida é saber que ninguém é mais que ninguém e que governar é constituir um time”, disse. Também reservou alguns minutos para saldar “alguém muito especial, um velho amigo de Artigas, criado na fronteira, órfão de guri, com mais de 40 anos de militância, sempre abaixo. Ele está aqui comigo hoje para recordar que estar acima é um compromisso com os que estão abaixo. Temos que lutar todos, por todos”, concluiu o novo presidente uruguaio. Ainda durante a noite, desde a Praça Independência até a Praça Cagancha, e por todas as ruas perpendiculares do centro de Montevidéu, a festa seguiu com shows musicais e milhares de pessoas que acompanharam a cerimônia em telões espalhados pela cidade.

Fonte: cartamaior.com.br
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martes, marzo 02, 2010

Este luns, 1 de Marzo de 2010, "Pepe" Mujica asumiu como presidente do Uruguai

URUGUAI-ASUNCIÓN
01.03.2010


Foi a referencia de José "Pepe" Mujica respecto da participación de Uruguai no MERCOSUR. Pero esixiu unha "actitude recíproca" dos principais participantes do conxunto.


Mujica. Asumió la presidencia. Fuente: agencianotaalpie.org

Mujica. Asumiu a presidencia.

Este luns "Pepe" Mujica asumiu como presidente do país Oriental, no que será o segundo mandato do partido progresista Fronte Ampla.

Por primeira vez na historia a asunción realizouse na Praza Independencia de Montevideo, Capital uruguaia.

Ademais de recibir a banda presidencial o mandatario de 74 anos tomou xuramento a 13 ministros.

Do acto participaron o presidentes de Brasil, Luiz Inacio Lula Da'Silva; de Bolivia, Evo Morales; de Venezuela, Hugo Chávez; de Paraguai, Fernando Lugo, e de Ecuador, Rafael Correa.

Polo terremoto en Chile, Michelle Bachelet anunciou que suspendera a súa participación na cerimonia.

"Imos seguir facendo todo o posible para seguir construíndo unha patria para todos e con todos", sinalou o novo presidente oriental.

Jose Mujica, presidente de Uruguai (proxecto de país)

1 min 00 seg. (490 KB) Ficheiro mp3







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luns, novembro 30, 2009

Uruguai: nova vitória de Mujica sinaliza direita que vem aí


Por Rafael Michelini (*)
27.11.2009


Uma nova vitória da Frente Ampla no Uruguai e a confirmação de mais cinco anos no governo também terá impacto sobre as lideranças políticas de direita. Algumas das características da "nova direita" começaram a ser delineadas nesta campanha eleitoral. Já estamos presenciando uma política e um discurso mais irresponsáveis. Movidos por necessidades imediatas, muitos de seus membros ou candidatos, irão desenvolver uma forma mais demagógica para tentar recuperar votos perdidos e ganhar apoio em suas regiões, não importando qualquer implicação nacional de suas propostas. O artigo é do senador Rafael Michelini.




Em 29 de novembro, quando as urnas confirmarem a vitória da fórmula Mujica/Astori, começará a transição para um novo governo da Frente Ampla e estará aberto um novo tempo político no país. Esta será uma etapa rica de acontecimentos e uma das mais importantes para determinar um novo mapa político no Uruguai.

Estará consolidada a continuidade no governo da Frente Ampla, estará confirmada a política de condução e de transformação, liderada pelo presidente mais bem sucedido e reconhecido na história moderna do Uruguai, Tabaré Vázquez e será ratificado o apoio da cidadania ao programa de governo surgido no V Congresso da Frente Ampla, chamado de Zelmar Michelini (*), realizado em dezembro do ano passado. José Mujica como presidente e Danilo Astori como vice-presidente, serão os responsáveis por liderar um novo governo nacional, que dará continuidade ao projeto político de esquerda, para uma nova fase de progresso e mudanças para o país.

Mas uma nova vitória da Frente Ampla e da confirmação de mais cinco anos no governo, também terá impacto sobre as lideranças políticas de direita. Uma nova derrota eleitoral será um duro golpe para as lideranças dos partidos tradicionais, que tiveram mais uma vez contestadas suas propostas, colocando na mesa o desafio da renovação e da mudança com a contestação dos atuais dirigentes.

Estamos mais próximos do fim de uma era e de um modelo de fazer política, tradicional e caudilhista, separado do povo. O mais importante nesta nova derrota da direita em 29 de Novembro é o fato de que ela representa também um duro golpe contra um dos piores vícios da política tradicional: a política do clientelismo, que antes e depois da ditadura, foi padrão de poder de líderes blancos e colorados de todo o país.

Assistiremos a uma mudança inevitável na política da direita no Uruguai. Veremos um processo que terá de um lado o declínio final do clientelismo e em segundo lugar a retirada obrigatória dos líderes mais bem-sucedidos e representativos do pensamento e da política da direita nacional.

Para muitos de nós, que desde a restauração da democracia estamos acostumados à presença invariável de lideranças tradicionais em ambos os partidos, políticos que estiveram na vanguarda da política uruguaia, saber que nos próximos cinco anos estarão fora do cenário, é um verdadeiro alívio e um dos dados mais animadores ao pensar o futuro do país.

Nem Lacalle, nem Batlle, nem Sanguinetti voltarão a serem candidatos novamente e já não terão a mesma influencia sobre as decisões dos seus partidos, se blancos e colorados apostam em retomar seus partidos e propostas políticas para reconstituir uma proposta política mais moderna.

Nós não sabemos se quando a direita conseguir recompor sua mensagem e seu poder de convocar a sociedade, fará isto cortando os vínculos com seu passado como fez na Espanha, ou retomará os mesmos caminhos que estão marcando suas lideranças desgastadas. Não se sabe quanto tempo levará este processo, se um ou dois mandatos de governo e se Pedro Bordaberry será o novo porta-estandarte de blancos e colorados, ou talvez pague pelo enorme custo político da defesa incondicional do papel de seu pai no golpe de Estado e a ascensão da ditadura, oportunizando que apareçam novos dirigentes com menos resistências do eleitorado.

O certo é que depois do 29 de novembro a direita vai mudar e vai agir diferente da sua forma de expressão política atual. Também é de se supor, como da vez anterior, blancos e colorados necessitem de alguns anos para aceitar a realidade de uma nova derrota. A derrota eleitoral pode pautar muitas posições políticas da direita nos próximos meses, desconcertando a todos, como fizeram durante este período recente.

Mas algumas das características da "nova direita" começaram a ser delineadas nesta campanha eleitoral. Vamos ter direito a uma política e um discurso mais irresponsáveis. Movidos por necessidades imediatas, muitos de seus membros ou candidatos, irão desenvolver uma forma mais demagógica para tentar recuperar votos perdidos e ganhar apoio em suas regiões, não importando qualquer implicação nacional de suas propostas.

Vamos ter uma direita mais populista. Impedida e restringida na possibilidade de praticar o clientelismo político e no afã de recompor poder de convocação eleitoral, começará a prometer coisas que não podem ser atendidas ou que simplesmente pelo seu impacto nas finanças públicas são irrealizáveis. A atual proposta de campanha de Luis Alberto Lacalle de renúncia fiscal, eliminação de impostos ou diminuição do imposto de renda pessoa física, de um lado, com aumentos para aposentados e destinação de mais recursos para as políticas sociais, tudo sem dar qualquer explicação de como conseguira financiar as medidas propostas são os primeiros exemplos do que será o perfil da direita populista no futuro.

Durante os 20 anos que governaram juntos colorado e blancos, foi instalado na política do dia-a-dia como resposta a todas as reclamações e propostas da oposição e da sociedade civil o discurso do "não pode". Surpreendentemente e sem qualquer explicação, nesta campanha eleitoral, surgiu como resposta "agora tudo pode" acompanhando as iniciativas mais irresponsáveis.

O efeito de uma segunda vitória da Frente Ampla não só trará conseqüências para o país, seu rumo e a construção do nosso futuro, a mudança terá efeitos significativos na direita e nos partidos tradicionais. A Frente Ampla como força política e nosso futuro governo terá que ser muito cuidadoso e muito responsável, para evitar provocações e as políticas nocivas que vêm do desespero da derrota. Teremos que conjugar muito calma e cautela, com toda a flexibilidade e abertura possível para oferecer um diálogo político sério sobre as políticas mais importantes a serem aplicadas nas áreas nevrálgicas do país.

O público irá nos dar uma enorme responsabilidade de governar o país por mais cinco anos. Os problemas e desafios da construção do desenvolvimento do nosso país vão se juntar com o fato de que vamos governar com a oposição dos partidos tradicionais, cada vez mais inclinados para a direita e desesperados.

A vitória de Mujica e Astori, em 29 de Novembro, é a consolidação de um projeto de desenvolvimento nacional que tem a Frente Ampla no governo como seu principal protagonista, tanto na condução como gestão dos principais objetivos do país. Representa à confirmação da mudança, a continuidade das nossas reformas, a criação de novas transformações. Para a direita é muito mais do que uma derrota eleitoral e eles sabem muito bem disso.

(*) Senador, Novo Espaço FA, filho de Zelmar Michellini, líder político da recém fundada Frente Ampla que foi assassinado nos anos 70, na Argentina, por militares uruguaios.

Tradução: Gustavo de Mello
Fonte: Carta Maior
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xoves, xuño 14, 2007

Festival Solidario coas poboacións que padeceron as inundacións o pasado mes de maio en Uruguai: domingo, 17 de xuño

A Asociación Cultural E.P. Uruguay - Galicia, chama a participar no Festival Solidario que se celebrará en Santa Mariña o vindeiro domingo 17 de xuño.

FESTIVAL SOLIDARIO COAS POBOACIÓNS QUE PADECERON AS INUNDACIÓNS O PASADO MES DE MAIO EN URUGUAI


Este domingo 17 de xuño, desde as 4 da tarde, na Asociación Veciñal de Santa Mariña - Ferrol, organizado pola Asociación Cultural E.P. Uruguay - Galicia.

Coa popular charanga "Araca la Cana" que dirixirá: Taller de Murga, Ritmo de Murga, Maquillaxe, Vestiario e Coro.

Haberá servizo de Bar: Tapas típicas de Uruguai e bebidas.

Entrada Solidaria: 2 €

Conta coa colaboración de: CCOO, CIG, Concello de Neda, Caritas de Ferrol e do Colectivo Sociocultural "A Revolta" de Trasancos.

Telefono de contacto: 619 085 350

O obxectivo do festival é o de recadar fundos destinados aos damnificad@s polas inundacións sufridas o pasado mes de maio en Uruguai, as peores inundaciones registradas en Uruguai en 50 años. Ao menos 11.500 persoas tiveron que ser evacuadas dos seus fogares. Os principais problemas rexistráronse en Durazno, Mercés, e Trinta e Tres. Precisamente, na capital do departamento de Durazno tivo que ser evacuado o dez por cento da poboación -que apenas supera os 30 mil habitantes- debido á crecida do río Yí, cuxo canle atopábase trece metros por encima da súa altura normal. Fontes da Asociación e a Federación Rural destacaron que as perdas na gandería, pola morte de gando vacún e ovino, e na agricultura, especialmente nos cultivos de soia, "serán millonarias"

ENLACES RELACIONADOS DE INTERESE:

Reportaxen completa:
Reportaxe especial de Quebec Noticias sobre as inundacións en Uruguai e os seus efectos.

Wiki noticias:
Graves inundacións en Uruguai.


Uruguai:
país atlántico e ribeireño.
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