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Data: 18 de Setembro de 2008
Asunto: “Audiência Nacional” confirma processo judicial contra independentistas acusados de queimar imagem do Bourbon
“Audiência Nacional” confirma processo judicial contra independentistas acusados de queimar imagem do Bourbon
A decisom do juíz Grande-Marlaska da “Audiência Nacional” de abertura de juízo oral pola queima de umha imagem do Rei da Espanha confirma que este tribunal nom deixa de ser mais que a versom reciclada do TOP, o Tribunal de Ordem Público franquista.
Dous activistas da esquerda independentista galegos vam ser julgados e, quase com absoluta segurança, condenados por simplesmente exprimir o seu rejeitamento à coroa espanhola, precisamente a instituiçom que a nível simbólico para a doutrina do nacionalismo hispano representa a máxima garantia da carência de soberania da Galiza.
As outras duas pessoas inicialmente processadas após serem detidas na manifestaçom convocada por Causa Galiza em Vigo o passado 6 de Dezembro, a favor da autodeterminaçom e contra a Constituiçom espanhola, ficam livres de acusaçom ao nom encontrar o Ministerio Fiscal provas suficientes.
Santiago Mendes e Alexandre Bolívar, os dous vizinhos de Ponte Areias, vam ser julgados por um delito de “injúrias graves à coroa”. O juíz impuxo-lhes sendas fianças de cinco mil e seis mil euros. O fiscal propom multas de 3.600 e 5.400 euros respectivamente.
Embora as sançons inicialmente propostas se reduzissem a simples celebraçom deste juízo político é um atentado contra os direitos democráticos.
Se de algumha cousa som culpáveis Santiago Mendes e Alexandre Bolívar, disso mesmo som culpáveis todas as pessoas que em 6 de Dezembro de 2007 nos manifestamos polas ruas de Vigo, e rejeitar umha monarquia imposta, continuidade do franquismo, que conculca os nossos direitos nacionais, e defendermos a República Galega.
NÓS-Unidade Popular solidariza-se com Santiago Mendes e Alexandre Bolívar, e condena a repressom política que estám a ser objecto polo único “delito” de exercerem de galegos livres.
Direcçom Nacional de NÓS-UP
Galiza, 18 de Setembro de 2008
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