venres, setembro 13, 2013

Apresentado comunicado coletivo de urgência contra a brutalidade repressiva do Estado e concentraçons nas principais cidades


Difussom das respostas solidarias ante a sentenza da Audiência Nacional
.

Solicitamos máxima difussom para às convocatorias de hoje e o comunicado conjunto apresentado pola manhám e para o comunicado do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar.


Comunicado Conxunto
Contra a brutalidade represiva do Estado
Pola soberanía nacional de Galiza

Os colectivos, organizacións políticas, asociacións ecoloxistas, feministas, xuvenís e culturais e sindicatos abaixo asinantes, ante a sentenza ditada pola Audiencia Nacional de España contra catro independentistas galeg@s, queremos facer pública ante a sociedade galega a seguinte declaración de urxencia:

1º Rechazamos a brutalidade represiva do Estado español que se evidencia na sentenza ditada onte contra catro independentistas galeg@s. Condenalos a penas de 10 e 18 anos de prisión é unha barbaridade represiva dun punto de vista democrático perpetrada por un tribunal que carece das máis mínimas garantías xurídicas esixíbeis e realiza xuízos políticos. É significativa esta contundencia penal contra quen defenden un lexítimo ideario político, mentres ladróns de garavata, corruptos, saqueadores do erario público, incendiarios organizados, etc. campan ás súas anchas.

2º A creación xurídica, por parte da Audiencia Nacional, dunha suposta “organización terrorista” a operar en Galiza é, en mans dun Estado obsesionado coa súa propia “integridade territorial” e coa criminalización e persecución dos procesos soberanistas, un instrumento represivo de primeira orde que levanta a veda para criminalizar e penalizar organizacións sociais e políticas de signo nacionalista, contradí as explicacións dadas polas persoas condenadas durante o xuízo e é contraria ao sentir absolutamente maioritario da sociedade galega. Con esta sentenza, encontrámonos ante a importación para Galiza da antidemocrática Ley de Partidos.

3º Valoramos que esta sentenza, que evidencia o trunfo das teses mais regresivas para unha abordaxe en termos penais e policiais das posicións soberanistas, é unha sentenza política e pretende abrir as portas para a criminalización das persoas e organizacións que reivindicamos lexitimamente a soberanía nacional do noso país e a solidariedade coas persoas presas.

4º Chamamos á sociedade galega a concentrarse hoxe ás 20:00 h. en rexime de auto-convocatoria nas vilas e cidades do noso país para expresar o noso rechazo frontal a este salto cualitativo que, coa sentenza de Madrid, acaba de dar a represión política. Hoxe, a solidariedade, por riba de siglas e de diferencias políticas e ideolóxicas, é unha obriga de calquer demócrata frente a un Estado corrupto e antidemocrático que avanza nun proceso constante de fascistización. Neste sentido, animamos á sociedade galega a estar pendente das próximas convocatorias solidarias que se realizarán.

Galiza, a 13 de setembro de 2013

Anova Irmandade Nacionalista
Adiante
Agrupaçom de Montanha Aguas Limpas (AMAL)
Assembleia da Mocidade Independentista (AMI)
Bloque Nacionalista Galego (BNG)
Briga
Candidatura do Povo
Causa Galiza
Ceivar Organismo Popular Anti-repressivo
Central Unitaria de Traballaras/es (CUT)
Confederación Intersindical Galega (CIG)
Confederación Nacional do traballo -Compostela (CNT-compostela)
Comités
Esquerda Unida (EU)
Federación Rural Galega (FRUGA)
Frente Popular Galega (FPG)
Galiza Nova
Isca!
Liga Estudantil Galega (LEG)
Mulheres Galegas em Resistência (MUGRE)
Movimento Galego ao Socialismo (MGS)
Nós - Unidade Popular (Nós-up)
Partido Comunista do Povo Galego (PCPG)
Que voltem para a casa!
Silveira

Mobilizaçom em regime de auto-convocatoria

Com este formato, que prima o "mínimo comum denominador" das pessoas e organizaçons que estamos frente à iniciativa repressiva do Estado espanhol e a deriva involutiva que desenha a recente sentença, auto-convocárom-se  nas principais cidades galegas concentraçons em solidariedade com os retaliados e retaliadas para denunciar a eventual importaçom para a Galiza de desenhos repressivos derivados da 'Ley de Partidos'.

Estas som as convocatórias para as que rogamos a máxima difusom e participaçom:

FERROL. Praça Amada Garcia às 21:00 h.
PONTE VEDRA. Praça da Peregrina às 20:30 h.
COMPOSTELA. Praça da Galiza às 20:00h
CRUNHA. Rua Barcelona esquina Mercado das Cunchinhas às 20:00 h. 
LUGO. Praça Maior às 20:30h.
OURENSE. Jardins do Padre Feijoó às 20:00h.
VIGO. MARCO (rua do Príncipe) ás 20:00 h.

Comunicado do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar

Ceivar denuncia a abertura dumha nova fase na repressom contra o independentismo e convoca à solidariedade ativa

Ante a publicaçom nos meios de comunicaçom da sentença da Audiencia Nacional contra quatro independentistas galegos, o organismo popular anti-repressivo Ceivar quer manifestar as seguintes questons e compartilhá-las como reflexom com o conjunto da sociedade galega:

1ª Confirmou-se, de novo, a posiçom exprimida publicamente por Ceivar no sentido de que o juízo que se celebrou em Madrid entre os dias 24 e 27 era um juízo politico. A nível jurídico-formal, o juíz Alfonso Guevara vulnerou o direito à defesa dos acusados, convertindo em “provas periciais” informes políticos de inteligência, expulsando da sala os peritos da defesa, impedindo a contradiçom entre as provas apresentadas, interrompendo constantemente os letrados da defesa e admitindo na sentença o seu desconhecimento da realidade galega ao riscar de “inverossímeis” (sic) factos comuns no nosso país.

2ª Por outra parte, e isto é ainda mais grave, o tribunal de exceçom partiu, em todo momento, da premissa nunca demonstrada de que neste país age umha “organizaçom terrorista” e de que, “portanto”, @s quatro independentistas processad@s faziam parte da mesma. A sentença em nengum momento provou esta premissa que estava fixada antes do início do processo.

3ª Destacamos a absoluta desproporçom das condenas impostas aos quatro independentistas –de 10 e de 18 anos-, engrossadas seriamente pola acusaçom de “pertença a banda armada”, que é a que possibilita estas penas apesar de que nom se demonstrou, como recolhe o auto, a participaçom dos processados em nengumha açom ilegal que sustente tal rigor punitivo.

4ª A criaçom jurídica nas salas da Audiencia Nacional dumha “organizaçom terrorista” supom um gravíssimo salto qualitativo na prática da repressom política sobre o independentismo galego, porquanto abre as portas à criminalizaçom e persecuçom de organizaçons e militantes independentistas que, à vista do poder demonstrado polo Ministerio de Interior e os corpos policiais sobre o tribunal, que evidencia a inexistência de separaçom de poderes, podem ser encausados no futuro em “tramas” e “organigramas” desenhados à vontade e à medida do Governo espanhol.

5ª Ante este novo cenário, que implica longas condenas de prisom e dispersom para nacionalistas galegos, entendemos que o conjunto do campo soberanista, e os sectores realmente democráticos da sociedade galega, devemos construir umha permanente guarda-chuvas solidário que permita socializar a realidade da repressom política e arroupar os retaliados e retaliadas.

6ª Queremos enviar desde aqui um forte e caloroso abraço para @s quatro independentistas condenad@s e para as suas famílias ante o longo caminho de luita e dignidade que agora se abre para eles, que será a continuidade dum compromisso de amor por este país e pola sua gente por todas e todos conhecido e reconhecido. Que saibam, presos, familiares e amigas, que contarám com o nosso carinho e apoio incondicional, assim como com o de amplos sectores da nossa sociedade, como se evidenciou nesta manhá na conferência de imprensa unitária celebrada no centro social O Pichel.

Defender a Terra nom é delito!

Solidariedade Galega frente à repressom política!

CEIVAR, organismo popular anti-repressivo
Sede nacional Costa nova de arriba. Local 2. Edifício 3. Baixo
15704-Compostela
GALIZA
ceivar@ceivar.org
www.ceivar.org

Enviado por:
ceivar@ceivar.org
-ceivar@ceivar.org-
13 de setembro de 2013 16:21

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Documentaçom:
Sentença: AUD.NACIONAL SALA PENAL SECCION 3 | MADRID | SENTENCIA: 00024/2013 | AUDIENCIA NACIONAL SALA DE LO PENAL SECCIÓN 003| ROLLO DE SALA: SUMARIO (PRC.ORDINARIO) 0000001 /2012 | PROCEDIMIENTO DE ORIGEN: SUMARIO (PROC.ORDINARIO) 0000002/2012 | ÓRGANO DE ORIGEN: JUZGADO CENTRAL INSTRUCCIÓN nº: 006 | SENTENCIA NUM 24/2013 | PRESIDENTE / Ilmo. D. FELIX ALFONSO GUEVARA MARCOS | MAGISTRADOS Ilmos. Sres. D.Guillermo Ruiz Polanco, D. Antonio Diaz Delgado | 12.09.2013 [Acceder].

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