luns, febreiro 03, 2014

A única forma de erradicar o virus da corrupçom é transformando o regime

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A única forma de erradicar o virus da corrupçom é transformando o regime

As novas revelaçons mediáticas do sumário da Operaçom Pokémon e a sentença que prova a asignaçom a dedo do marido da Conselheira de Sanidade Rocio Mosqueira como chefe de cirugia do CHUS, constatam umha evidência: a corrupçom geralizada da casta política deste regime.

A podredume carateriza a imensa maioria dos cargos públicos dos dous principais partidos sistémicos -PP e PSOE, mas também salpica as outras forças com representaçom institucional.

A lógica do modelo da “democracia” espanhola imposta na Transiçom, como susbtituiçom e prolongamento do franquismo, gera umhas dinámicas que só podem ser combatidas e desmontadas com umha estratégia político-social tendente a sua substituiçom.

Estas operaçons judiciais nom pretendem nem podem erradicar a corrupçom que vincula interesses empresariais com gestiom política. Som simples remendos parciais que procuram fundamentalmente divulgar mensagens tendentes a reduzir o cada vez maior descrédito do regime entre umha imensa maioria do povo galego, mas paradoxalmente a difusom polos grandes meios de (des)informaçom de massas dos detalhes que involucram a alcaides do PP e do PSOE de Compostela, Ourense ou Lugo, também estám perfeitamente calculadas para contribuir ao descrédito do compromisso com a política, reforçando assim o desencanto entre o povo trabalhador para desmobilizá-lo e perpetuar o decrépito regime da II restauraçom bourbónica.

A privatizaçom geralizada do transporte, da água, da luz, dos estacionamentos, da prática totalidade dos espaços de gestom e competência municipal estám intrinsecamente vencelhados com a corrupçom dos que tenhem que decidir a que empresas ajudicam a gestom do que nunca deveu ter sido privatizado.

Por meio de comissons, de salários, de presentes, viagens, convites a jantares e ceias de cargos públicos e funcionários, de postos de trabalho para familiares e amizades, as empresas concessionárias logram estas ajudicaçons.

Portanto sem mudarmos de modelo nom é posível combater a lacra da corrupçom geralizada que como umha metástase se extende entre os “servidores públicos”, à margem da cor política.

José López Orozco, Francisco Rodríguez, Carlos Negreira, Ángel Currás, Paula Prado ou Rocio Mosquera som tam só a ponta do icebergue de umha prática que só se resolve aplicando bisturi.

NÓS-UP coincide com a solicitude das necessárias demissons e cessamentos destes delinquentes de luva branca, de exemplares julgamentos e condenas judiciais e políticas de todos os implicados. Som umha exigência política e um clamor social, mas estas medidas som completamente insuficientes.

Nom chega só com reclamar novas eleiçons, é necessário tombar o regime, construir umha nova Galiza fundada sobre outra ética política derivada de um modelo económico superador do capitalismo e do fetichismo do lucro e o dinheiro.

As coincidências discursivas do PP e do PSOE apelando à presunçom de inocência, mas também a morneza do BNG e de AGE combinando a reproduçom dos tópicos que exigem solicitudes de demissons com a boca pequena e o “restabelecimento da dignidade institucional”, reforçam a posiçom da esquerda independentista e socialista galega da urgente necessidade de avançarmos face umha Pátria nova, libertada das causas e das conseqüências desta abomináveis práticas.

Nom só há que enterrar esta partitocracia, é imprescindível denunciá-la na rua pois sabemos que nom se vam ir voluntariamente, polo que a única alternativa é botá-los.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 2 de fevereiro de 2014

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Enviado por:
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2 de fevereiro de 2014 20:41
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