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venres, xuño 26, 2015

Declaraçom final da VIII Assembleia Nacional (extraordinária) de NÓS-Unidade Popular, onde considera esgotado o ciclo político e acordam a dissoluçom da organizaçom


Declaraçom final da VIII Assembleia Nacional (extraordinária) de NÓS-Unidade Popular


Quando se completam 14 anos desde a Assembleia Fundacional de NÓS-Unidade Popular, decorrida na nossa capital, Compostela, em junho de 2001, a mesma cidade acolheu hoje a nossa VIII Assembleia Nacional, de caráter extraordinário.

O ponto único da ordem de trabalhos foi a viabilidade desta ferramenta política construída durante todos estes anos ao serviço de um projeto de libertaçom nacional, social e de género que a totalidade de participantes continua a considerar vigorante.

No entanto, a reafirmaçom na necessidade de um projeto dessas caraterísticas nom impediu que a maioria da filiaçom e colaboradores/as assistente avaliasse criticamente a utilidade atual desta ferramenta política ao serviço de um desafio histórico como esse.

A VIII Asssembleia Nacional de NÓS-Unidade Popular, reunida em Compostela a 20 de junho de 2015, considera esgotado o ciclo político iniciado pola nossa organizaçom em 2001.

Avaliando positivamente para o País e para o nosso povo o trabalho realizado pola nossa filiaçom, com os seus acertos, erros e experiências sempre ao serviço da causa nacional e de classe, acordamos a dissoluçom de NÓS-Unidade Popular.

É vontade unánime entre a filiaçom ativa da nossa organizaçom continuar a contribuir organizada e coletivamente para os objetivos políticos fundacionais de NÓS-Unidade Popular.

Deverá ser cada organizaçom da nossa esquerda nacional que avalie a sua própria trajetória e evoluçom futura no caminho de serviço ao povo trabalhador galego, se bem fazemos um apelo à reflexom sobre a situaçom de crise do projeto nacional galego e da sua esquerda patriótica.

 Em momentos históricos extraordinários como o atual, é necessário tomar decisons extraordinárias que permitam retificar e avançar. A unidade da esquerda patriótica é umha necessidade ineludível e urgente.

Como primeiro gesto nessa direçom e último gesto político da nossa organizaçom, a VIII Assembleia Nacional de NÓS-Unidade Popular quer fazer público reconhecimento da iniciativa que nestes dias visa convocar um Dia da Pátria unitário em coordenadas soberanistas e de esquerda.

Se essa convocatória suprapartidária acabar por se verificar, contará com a participaçom coletiva do conjunto da que até agora foi filiaçom e base social de NÓS-Unidade Popular.

O nosso reconhecimento é neste momento para a entrega de todos os companheiros e companheiras, especialmente as que lamentavelmente já nom estám entre nós, que contribuírom para o trabalho político patriótico, feminista e de esquerda desenvolvido durante todos estes anos no seio da nossa organizaçom em prol da Independência e o Socialismo.

 Galiza, 24 de junho de 2015

NÓS-Unidade Popular
Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com

Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza
web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza

Foto: Coincidindo com um acto de homenagem aos represaliados e represaliadas polo franquismo na comarca de Trasancos, Voluntári@s de NóS-Unidade Popular derrubam umha estátua de Franco em Narom, em 8 de Dezembro de 2003. | la haine.

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NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
25 de junho de 2015 10:24

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xoves, marzo 05, 2015

Porque todos os dias som 8 de março, Desobediência feminista! - Nós-UP difunde o seu manifesto do Dia da Mulher Trabalhadora


Porque todos os dias som 8 de março,

Desobediência feminista!


Um ano mais, aproxima-se a efeméride do 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, umha data cheia de luitas e reivindicaçons feministas no passado, e que nom podemos permitir que deixem de ser as do presente.

Levamos anos a assistir à institucionalizaçom desta data, umha assimilaçom do sistema capitalista e patriarcal e que a #marcaespaÑa decidiu converter em festividade para celebrar, nom sabemos mui bem o que…

Talvez devamos celebrar que as mulheres perdamos a vida ao optarmos polo aborto clandestino em condiçons indignas e de insalubrilidade, obrigadas por políticas retrógradas e integristas?

Devemos celebrar que ano após ano continuam a ser escandalosas as cifras de mulheres assasinadas, maltratadas ou violadas?

Deveríamos celebrar que a educaçom binomial (homem-mulher) continue a separar-nos por gêneros  nos estudos, no mundo laboral, no desporto, nos hobbies, segundo o “isso é para homens” ou “isto é cousa de mulheres”?

Podemos celebrar que os meios de comunicaçom continuem com a publicidade orientada a reforçar os estereótipos e condutas machistas? Umha publicidade orientada a nos enrolar o cérebro e submetê-lo ao consumo, à nossa cousificaçom e mercantilizaçom?

Devemos celebrar que a maior taxa de pobreza, os trabalhos menos ou nom remunerados, os maiores índices de despedimentos estejam sempre feminizados?

Celebraremos entom a diminuçom cada vez mais evidente dos tamanhos na roupa, ou a premisa de que todas devemos levar um 36, induzindo assim a prácticas pouco saudáveis, pondo em risco a saúde física e mental com doenças como a anorexia ou a bulimia?

Acaso celebraremos os roles que as indústrias do brinquedo continuam a perpetuar com as nenas que lavam, passam o ferro, cuidam, som maes, etc?

Deveríamos celebrar que em anúncios, filmes, seriais ou livros continuem a maltratar de innumeraveis formas as mulheres, supeditando-as a um homem e que isso seja o atrativo, o correto e o moderno?

Será que devemos celebrar que as mulheres ainda nom podemos aceder nem gratuita nem livremente à pílula do dia depois sem a supervisom de um médico que decida por nós?

Celebramos a desigualdade salarial entre homens e mulheres?

Celebraremos que este sistema nos utiliza como mao de obra barata, como mao de obra de reserva, como cuidadoras da mao de obra, em definitivo, como reprodutoras?

Podemos celebrar que as mulheres ainda, depois de décadas de luita, tenhamos que continuar a sair às ruas para protestar, berrar, solicitar direitos que som nossos?

Este 8 de março devemos lembrar e manter vivas todas as mulheres caídas nas luitas que começárom este nosso caminho, que luitárom pola igualdade, pola dignidade de sermos mulheres, pola justiça social. Devemos comemorar e celebrar as grandes mulheres que figérom parte dos mais importantes processos sociais da nossa história.

Podemos e devemos celebrar todas essas galegas que ao longo da nossa história, embora tenham andado descalças, estivessem sozinhas ou nom soubesse  ler e escrever, tinham umha força de superaçom que abraçava este nosso país, as mulheres que fôrom silenciadas por dizerem verdades, por nom se conformarem, por pular por cima das normas.

Celebremos todas essas mulheres que hoje em dia continuam a luitar pola igualdade, polo orgulho de ser mulheres, galegas e trabalhadoras.

Avante a luita feminista!

Galiza, 8 de março de 2015

NÓS-Unidade Popular
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5 de março de 2015 18:50
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sábado, decembro 06, 2014

Oito organizaçons da esquerda patriótica assinam manifesto pola independência nacional

Reproduzimos o manifesto feito  público na tarde de hoje por 8 organizaçons da esquerda soberanista galega perante o próximo 6 de dezembro.

O documento assinado por AGIR, BRIGA, Causa Galiza, Ceivar, Coletivo Nacionalista de Marim, Mulheres Nacionalistas Galegas, NÓS-Unidade Popular e o Partido Comunista do Povo Galego afirma que “a única via possível para abordar com vocaçom de superaçom definitiva as problemáticas sócio-económicas, laborais, ambientais, identitárias, etc. que aqueixam o povo galego segue a ser separarmo-nos definitivamente de Espanha e conquistar a plena soberania política”.

Eis o manifesto na integra.


6D Galiza nom tem nada que celebrar | Pola independência nacional | Contra a Constituiçom espanhola | Contra a ‘Segunda Transición’.

Neste 6 de dezembro, o regime celebra na Galiza o 36º aniversário do referéndum de 1978 em que aprovara a sua Constituiçom. Justo é rememorar agora que naquela altura o povo galego virou maioritariamente as costas ao projeto, apoiando-o apenas 44% do recenseamento eleitoral. Em idêntica situaçom de ilegitimidade encontrou-se tempo após o atual Estatuto de Autonomía, que apesar de contar com a promoçom das principais forças e poderes políticos, empresariais e financeiros espanhóis, foi recebido em 1980 com umha fria abstençom geral e o voto afirmativo de tam só 20% das eleitoras e eleitores galegos.

No entanto, Constituiçom espanhola e Estatuto de Autonomía som desde entom, apesar desta congénita falta de legitimidade democrática, as pedras angulares da arquitetura institucional espanhola na Galiza.

Agora que se cumprem 36 anos da implementaçom deste quadro legal contamos com a experiência coletiva necessária para certificarmos que as prediçons que no seu dia figeram o nacionalismo e o independentismo galegos foram acertadas. O tempo verificou de modo incontestável que a operaçom político-económica baptizada como Transición Española foi umha fraude colossal contra este país e os princípios mais elementares da democracia. O seu único fim era perpetuar os traços básicos do regime chantado na Galiza com as armas e o Genocídio desde 1936, isto é, a subordinaçom político-económica ao Estado espanhol, a vulneraçom do direito de autodeterminaçom, a desmobilizaçom e desestruturaçom da sociedade galega e a preservaçom na Galiza dos privilégios da oligarquia espanhola e as suas instituiçons associadas -monarquia, Igreja Católica, Exército, etc.-.

36 anos após aquel referéndum fraudulento aprofundou-se e agravou-se ao limite a dependência do país e os sintomas negativos a ela associados: desemprego e emigraçom estruturais, empobrecimento crescente da populaçom apesar de sermos umha naçom rica em recursos, sobre-exploraçom da força de trabalho, espólio e degradaçom do território e dos recursos energéticos, biológicos e minerais, avelhentamento demográfico e éxodo da mocidade, involuiçom legal e social nas conquistas das mulheres, retrocesso permanente da presença social da língua e a cultura próprias, etc. Todo sob a manto protetor e promotor da direita neofranquista e clientelar, que fijo do extermínio do país a sua missom histórica. A experiência constatou que o genocida Francisco Franco dizia a verdade quando assegurou que o regime espanhol que o sucederia estaria atado y bien atado.

Sob este quadro constitucional, e no marco das luitas políticas e sociais dos últimos 36 anos, centenas de galegas e galegos fôrom, e som, retaliados, espancadas, multados, detidas, encarcerados e mesmo torturadas a maos das Fuerzas de Seguridad del Estado.

Hoje, com o Estado espanhol devorado pola corrupçom e submetido a umha tripla crise de modelo territorial, de modelo económico-produtivo e de legitimidade, os poderes fáticos aprestam-se para reeditar com novas modalidades a fraude perpetrada em 1978. Falam, de fato, de Segunda Transición Española. Como daquela, pretendem mudar algo para que todo continue na mesma, reproduzindo o espólio do povo e do território com as sequelas conhecidas. Contam nesta tarefa com a cumplicidade ativa, e imprescindível, da auto-denominada esquerda federalou esquerda ruturista espanhola, que igual que figeram PSOE e PCE na altura se oferecerám para dar à operaçom a necessária pátina de legitimidade. Como daquela, também, o regime reserva a repressom e a persecuçom para quem denunciem e enfrontem estrategicamente esta fraude que se prepara.

Nesta conjuntura, com umha aceleraçom dramática dos processos de exploraçom social e perda de auto-reconhecimento e capacidade de decisom como naçom, com um povo sob estado de choque e umha confusom notável na direçom do nacionalismo hegemónico a respeito do caminho a seguir, as forças políticas e setoriais independentistas galegas abaixo assinadas queremos proclamar alto e claro três questons ao do presente:

1ª Hoje, quando se fragua a Segunda Transición Española, a única via possível para abordar com vocaçom de superaçom definitiva as problemáticas sócio-económicas, laborais, ambientais, identitárias, etc. que aqueixam o povo galego segue a ser separarmo-nos definitivamente de Espanha e conquistar a plena soberania política, isto é, a independência nacional e a constituiçom do nosso próprio Estado ao serviço da maioria social do país. Toda folha de rota que persiga o “encaixe” ou a “integraçom harmónica” da Galiza em Espanha situa-se, objetivamente, ao serviço da oligarquia.

2º Qualquer quadro jurídico-político constitucional espanhol é a garantia da perpetuaçom da situaçom atual. Neste sentido, queremos explicitar que a eventualidade da participaçom de forças nacionais galegas num futuro processo de reforma da Constituiçom espanhola ou do Estatuto de Autonomía suporia retornar sobre umha via morta, que nega o direito de autodeterminaçom, e trair o processo de liberaçom nacional. Espanha é a nossa ruína, efetivamente, sabemo-lo, à margem do regime político que postule para perpetuar a nossa dependência.

3º Os setores populares nacionalistas, independentistas e soberanistas e o conjunto deste povo enfrentaremo-nos em breve, quando o regime inicie a reestruturaçom programada, a um dilema estratégico entre impulsionar a meio e longo prazo um conflito político e um processo independentista de massa rumado à definitiva rutura com Espanha, ou a cumplicidade com a sua readpataçom cosmética. As e os independentistas tendemos as nossas maos a todos os setores populares dispostos a enfrentar a fraude em curso da Segunda Transición Española e por proa sem ambigüidades, sem duplos jogos e com honestidade face a conquista da plena capacidade de decisom e a independência como povo.

Denantes mortos e mortas que escravos!

Viva Galiza ceive, socialista e antipatriarcal!

Independência e socialismo!

Agir, Briga, Causa Galiza, Ceivar, Coletivo Nacionalista de Marim, Mulheres Nacionalistas Galegas, NÓS-Unidade Popular e Partido Comunista do Povo Galego.

Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
5 de dezembro de 2014 18:54
http://www.nosgaliza.org/
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