Amosando publicacións coa etiqueta Anti-represión. Amosar todas as publicacións
Amosando publicacións coa etiqueta Anti-represión. Amosar todas as publicacións

venres, setembro 13, 2013

Apresentado comunicado coletivo de urgência contra a brutalidade repressiva do Estado e concentraçons nas principais cidades


Difussom das respostas solidarias ante a sentenza da Audiência Nacional
.

Solicitamos máxima difussom para às convocatorias de hoje e o comunicado conjunto apresentado pola manhám e para o comunicado do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar.


Comunicado Conxunto
Contra a brutalidade represiva do Estado
Pola soberanía nacional de Galiza

Os colectivos, organizacións políticas, asociacións ecoloxistas, feministas, xuvenís e culturais e sindicatos abaixo asinantes, ante a sentenza ditada pola Audiencia Nacional de España contra catro independentistas galeg@s, queremos facer pública ante a sociedade galega a seguinte declaración de urxencia:

1º Rechazamos a brutalidade represiva do Estado español que se evidencia na sentenza ditada onte contra catro independentistas galeg@s. Condenalos a penas de 10 e 18 anos de prisión é unha barbaridade represiva dun punto de vista democrático perpetrada por un tribunal que carece das máis mínimas garantías xurídicas esixíbeis e realiza xuízos políticos. É significativa esta contundencia penal contra quen defenden un lexítimo ideario político, mentres ladróns de garavata, corruptos, saqueadores do erario público, incendiarios organizados, etc. campan ás súas anchas.

2º A creación xurídica, por parte da Audiencia Nacional, dunha suposta “organización terrorista” a operar en Galiza é, en mans dun Estado obsesionado coa súa propia “integridade territorial” e coa criminalización e persecución dos procesos soberanistas, un instrumento represivo de primeira orde que levanta a veda para criminalizar e penalizar organizacións sociais e políticas de signo nacionalista, contradí as explicacións dadas polas persoas condenadas durante o xuízo e é contraria ao sentir absolutamente maioritario da sociedade galega. Con esta sentenza, encontrámonos ante a importación para Galiza da antidemocrática Ley de Partidos.

3º Valoramos que esta sentenza, que evidencia o trunfo das teses mais regresivas para unha abordaxe en termos penais e policiais das posicións soberanistas, é unha sentenza política e pretende abrir as portas para a criminalización das persoas e organizacións que reivindicamos lexitimamente a soberanía nacional do noso país e a solidariedade coas persoas presas.

4º Chamamos á sociedade galega a concentrarse hoxe ás 20:00 h. en rexime de auto-convocatoria nas vilas e cidades do noso país para expresar o noso rechazo frontal a este salto cualitativo que, coa sentenza de Madrid, acaba de dar a represión política. Hoxe, a solidariedade, por riba de siglas e de diferencias políticas e ideolóxicas, é unha obriga de calquer demócrata frente a un Estado corrupto e antidemocrático que avanza nun proceso constante de fascistización. Neste sentido, animamos á sociedade galega a estar pendente das próximas convocatorias solidarias que se realizarán.

Galiza, a 13 de setembro de 2013

Anova Irmandade Nacionalista
Adiante
Agrupaçom de Montanha Aguas Limpas (AMAL)
Assembleia da Mocidade Independentista (AMI)
Bloque Nacionalista Galego (BNG)
Briga
Candidatura do Povo
Causa Galiza
Ceivar Organismo Popular Anti-repressivo
Central Unitaria de Traballaras/es (CUT)
Confederación Intersindical Galega (CIG)
Confederación Nacional do traballo -Compostela (CNT-compostela)
Comités
Esquerda Unida (EU)
Federación Rural Galega (FRUGA)
Frente Popular Galega (FPG)
Galiza Nova
Isca!
Liga Estudantil Galega (LEG)
Mulheres Galegas em Resistência (MUGRE)
Movimento Galego ao Socialismo (MGS)
Nós - Unidade Popular (Nós-up)
Partido Comunista do Povo Galego (PCPG)
Que voltem para a casa!
Silveira

Mobilizaçom em regime de auto-convocatoria

Com este formato, que prima o "mínimo comum denominador" das pessoas e organizaçons que estamos frente à iniciativa repressiva do Estado espanhol e a deriva involutiva que desenha a recente sentença, auto-convocárom-se  nas principais cidades galegas concentraçons em solidariedade com os retaliados e retaliadas para denunciar a eventual importaçom para a Galiza de desenhos repressivos derivados da 'Ley de Partidos'.

Estas som as convocatórias para as que rogamos a máxima difusom e participaçom:

FERROL. Praça Amada Garcia às 21:00 h.
PONTE VEDRA. Praça da Peregrina às 20:30 h.
COMPOSTELA. Praça da Galiza às 20:00h
CRUNHA. Rua Barcelona esquina Mercado das Cunchinhas às 20:00 h. 
LUGO. Praça Maior às 20:30h.
OURENSE. Jardins do Padre Feijoó às 20:00h.
VIGO. MARCO (rua do Príncipe) ás 20:00 h.

Comunicado do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar

Ceivar denuncia a abertura dumha nova fase na repressom contra o independentismo e convoca à solidariedade ativa

Ante a publicaçom nos meios de comunicaçom da sentença da Audiencia Nacional contra quatro independentistas galegos, o organismo popular anti-repressivo Ceivar quer manifestar as seguintes questons e compartilhá-las como reflexom com o conjunto da sociedade galega:

1ª Confirmou-se, de novo, a posiçom exprimida publicamente por Ceivar no sentido de que o juízo que se celebrou em Madrid entre os dias 24 e 27 era um juízo politico. A nível jurídico-formal, o juíz Alfonso Guevara vulnerou o direito à defesa dos acusados, convertindo em “provas periciais” informes políticos de inteligência, expulsando da sala os peritos da defesa, impedindo a contradiçom entre as provas apresentadas, interrompendo constantemente os letrados da defesa e admitindo na sentença o seu desconhecimento da realidade galega ao riscar de “inverossímeis” (sic) factos comuns no nosso país.

2ª Por outra parte, e isto é ainda mais grave, o tribunal de exceçom partiu, em todo momento, da premissa nunca demonstrada de que neste país age umha “organizaçom terrorista” e de que, “portanto”, @s quatro independentistas processad@s faziam parte da mesma. A sentença em nengum momento provou esta premissa que estava fixada antes do início do processo.

3ª Destacamos a absoluta desproporçom das condenas impostas aos quatro independentistas –de 10 e de 18 anos-, engrossadas seriamente pola acusaçom de “pertença a banda armada”, que é a que possibilita estas penas apesar de que nom se demonstrou, como recolhe o auto, a participaçom dos processados em nengumha açom ilegal que sustente tal rigor punitivo.

4ª A criaçom jurídica nas salas da Audiencia Nacional dumha “organizaçom terrorista” supom um gravíssimo salto qualitativo na prática da repressom política sobre o independentismo galego, porquanto abre as portas à criminalizaçom e persecuçom de organizaçons e militantes independentistas que, à vista do poder demonstrado polo Ministerio de Interior e os corpos policiais sobre o tribunal, que evidencia a inexistência de separaçom de poderes, podem ser encausados no futuro em “tramas” e “organigramas” desenhados à vontade e à medida do Governo espanhol.

5ª Ante este novo cenário, que implica longas condenas de prisom e dispersom para nacionalistas galegos, entendemos que o conjunto do campo soberanista, e os sectores realmente democráticos da sociedade galega, devemos construir umha permanente guarda-chuvas solidário que permita socializar a realidade da repressom política e arroupar os retaliados e retaliadas.

6ª Queremos enviar desde aqui um forte e caloroso abraço para @s quatro independentistas condenad@s e para as suas famílias ante o longo caminho de luita e dignidade que agora se abre para eles, que será a continuidade dum compromisso de amor por este país e pola sua gente por todas e todos conhecido e reconhecido. Que saibam, presos, familiares e amigas, que contarám com o nosso carinho e apoio incondicional, assim como com o de amplos sectores da nossa sociedade, como se evidenciou nesta manhá na conferência de imprensa unitária celebrada no centro social O Pichel.

Defender a Terra nom é delito!

Solidariedade Galega frente à repressom política!

CEIVAR, organismo popular anti-repressivo
Sede nacional Costa nova de arriba. Local 2. Edifício 3. Baixo
15704-Compostela
GALIZA
ceivar@ceivar.org
www.ceivar.org

Enviado por:
ceivar@ceivar.org
-ceivar@ceivar.org-
13 de setembro de 2013 16:21

__________________

Documentaçom:
Sentença: AUD.NACIONAL SALA PENAL SECCION 3 | MADRID | SENTENCIA: 00024/2013 | AUDIENCIA NACIONAL SALA DE LO PENAL SECCIÓN 003| ROLLO DE SALA: SUMARIO (PRC.ORDINARIO) 0000001 /2012 | PROCEDIMIENTO DE ORIGEN: SUMARIO (PROC.ORDINARIO) 0000002/2012 | ÓRGANO DE ORIGEN: JUZGADO CENTRAL INSTRUCCIÓN nº: 006 | SENTENCIA NUM 24/2013 | PRESIDENTE / Ilmo. D. FELIX ALFONSO GUEVARA MARCOS | MAGISTRADOS Ilmos. Sres. D.Guillermo Ruiz Polanco, D. Antonio Diaz Delgado | 12.09.2013 [Acceder].

A notícia nos médios convencionais através de Google Notícias [Acceder].
_____________________

xoves, xullo 18, 2013

Ceivar chama a participar maciçamente na ‘VI Cadeia Humana pola Liberdade d@s Pres@s Independentistas’ frente ao clima de excecionalidade


A Cadeia Humana pola Liberdade dos Presos e Presas Independentistas é o ato anual em que reivindicamos a repatriaçom dos independentistas galegos presos e presas, a suspensom das estratégias de extermínio carcerário e a liberdade de quem se encontram presas e desterradas por participarem no processo de liberaçom nacional e social deste país. Esta sexta ediçom do ato anual de solidariedade nacional com os retaliados celebra-se num clima que a todos os efeitos é de exceçom.

Esta excecionalidade deriva de vários factores. Por umha parte, a crise do Estado, que se encaminha face umha Segunda Transición que deverám enfrontar os sectores independentistas. Por outra, os novos tempos no campo soberanista, com alianças e unidades de açom em curso que afetárom também o campo da solidariedade anti-repressiva e, por último, o processo que a Audiencia Nacional espanhola tem aberto contra o independentismo.

Fontes fiáveis anunciam que este tribunal poderia emitir a sentença do juízo-farsa celebrado entre os dias 24 e 27 de junho na véspera do Dia da Pátria, ou no dia nacional, desvelando mais umha vez o seu carácter político. De Ceivar queremos chamar à tranquilidade e à firmeza na solidariedade com os e as retaliadas políticas. Seja qual for a decisom espanhola para condicionar o movimento independentista e as alianças soberanistas para a rutura democrática, é necessário seguir na luita e no trabalho social e político diários com firmeza e persistência.

A Cadeia Humana é um ponto de encontro contra a repressom

Seria insustentável negar a gravidade da decisom deste tribunal orientado por forças de extrema direita. Do mesmo modo que é evidente que, com a oligarquia espanhola imersa num processo de espólio geral contra a maioria social galega, som a cada mais os sectores sociais criminalizados e envolvidos na repressom, esta também vai experimentar saltos qualitativos contra o independentismo galego. Os paradigmas de outras latitudes, com as suas prováveis adequaçons ao processo galego, som avondo conhecidos como para explicar de que falamos.

Tratada desde 2008 pola Delegación del Gobierno de España desde parámetros de criminalizaçom e ocupaçom e pressom policial, embora foi sempre um ato "autorizado", a Cadeia Humana denuncia umha repressom muito específica –a que suportam os independentistas galegos e galegas presas e dispersadas- e reivindica a sua liberdade, mas consolidou-se como um ato muito mais amplo de denúncia e encontro de todas as sensibilidades que neste país luitam contra a repressom e a ausência de democracia.

A cita deste ano é no 24 de Julho às 18:00 h. na Praça da Galiza de Compostela. Fazemos um chamamento apoiar e participar neste ato pola liberdade d@s pres@s independentistas galeg@s a todos os sectores nacionalistas, soberanistas e independentistas e, em geral, a todas as galegas e galegos comprometidos com a defesa dos direitos humanos e a consecuçom de liberdades democráticas* plenas para o nosso povo.

*[O acto está comunicado devidamente a subdelegaçom do governo mas a polícia espanhola tem por costume identificar arbitrariamente algumhas pessoas com o único objetivo de criminalizar o acto tentando transmitir sensaçom de inseguridade, é por isto que recomendamos levar o cartom de identidade].

NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!!
LIBERDADE PATRIOTAS GALEG@S!!
STOP REPRESSOM ESPANHOLA!!
ADIANTE A LUITA INDEPENDENTISTA!!

CEIVAR, organismo popular anti-repressivo
Sede nacional Costa nova de arriba. Local 2. Edifício 3. Baixo
15704-Compostela
GALIZA
ceivar@ceivar.org
www.ceivar.org

Enviado por:
ceivar@ceivar.org
-ceivar@ceivar.org-
17 de julho de 2013 22:56

___________________

martes, xuño 25, 2013

Terrorismo é... Manifesto Cidadán

Terrorismo é...

Recolhemos da página de GalizaContrainfo dous vídeos cuja temática é a denúncia do juízo político do 24 e 25 de Junho a quatro militantes independentistas na Audiencia Nacional. Animamos a vê-los e difundi-los:

[Vídeo] terrorismo_e
[Vídeo] o_que_nom_vam_contar

PORQUE TERRORISMO É
... que o Estado se apodere dos corpos das mulheres
... que nos obriguem a emigrar para atopar trabalho
... que destruam e envelenem a nossa terra
... ficar sem teito havendo miles de casas desabitadas
... que os bancos que roubam á gente recibam os quartos do Estado
... que che restem direitos por ser imigrante
... que se reduzam salários e aumentem as horas de trabalho baixo amenaza de despedimento
... a imposiçom dum único modelo de sexualidade
... privatizar, mercantilizar e espanholizar o nosso ensino
... que unha criança galega tenha vergonha de falar a língua da sua terra
... nom ter a soberania do nosso
... a impunidade dos políticos corruptos
... passar toda a vida trabalhando e nom chegar a fim de mês
... a violência, o controlo social e a tortura dos corpos policiais
... nom ter perspetivas de futuro
... que o Estado se apodere das palavras
... EMPREGAR OS MEIOS PÚBLICOS DO ESTADO PARA REPRIMIR E CRIMINALIZAR OS MOVIMENTOS SOCIAIS

CEIVAR, organismo popular anti-repressivo
Sede nacional Costa nova de arriba. Local 2. Edifício 3. Baixo
15704-Compostela
GALIZA
ceivar@ceivar.org
www.ceivar.org

Enviado por:
ceivar@ceivar.org
-ceivar@ceivar.org-
22 de junho de 2013 23:25

____________

Manifesto Cidadán de Solidariedade cos independentistas xulgados en Madrid

Os axentes sociais, sindicais e políticos que asinamos esta declaración queremos transmitir á sociedade galega, á vista do xuízo de catro independentistas galegas a celebrar na Audiencia Nacional de Madrid os próximos dias 24 e 25 de xuño, as seguintes cuestións que provocan en nós profunda preocupación e consideramos da máxima importancia:

1ª Denunciamos a excepcionalidade xurídica a que están sometidos os cidadáns galegos Eduardo Vigo Domínguez, Roberto Rodrigues Fialhega e Antom Santos Peres, presos sen se celebrar o seu xuízo desde hai ano e medio e dispersados a centos de quilómetros dos seus lugares de residencia nun incumprimento flagrante da lexislación e dos convenios e acordos internacionais asinados polo Estado español nesta materia que refliten, con absoluta claridade, que nengún preso ou presa pode permanecer encarcerado lonxe do seu lugar de residencia e contorna social.

2ª Queremos expresar a nosa solidariedade e afecto aos familiares dos independentistas presos e denunciar a extorsión económica á que son sometidos como resultado da dispersión penitenciaria, que se traduce nun gasto semanal insustentábel para desprazarse a prisións situadas a centos de quilómetros e poder visitar, durante só 45 minutos, os seus seres queridos. Alén desta extorsión, sumemos o esgotamento físico e o risco de acidente en estradas durante meses e anos e comprenderemos que esta situación, alén de ilegal, é inhumana.

3º Preocúpanos o intenso impulso político que adiviñamos neste xuízo, con peticións que alcanzan 64 anos de cárcere para os catro independentistas xulgados e a certeza de que, como tribunal de excepción que é, a Audiencia Nacional responde a directrices políticas e carece das mínimas garantías xurídicas esixíbeis, como xa denunciaron organizacións de dereitos humanos e instancias internacionais.

4ª A nosa preocupación alcanza o cénit ante a posibilidade de que este tribunal ditamine nese xuízo a existencia dunha “organización terrorista” en Galiza da que supostamente farían parte os procesados e a procesada Maria Ossório. Esta é, de feito, xunto ás desorbitadas penas solicitadas, a cuestión esencial a dirimir e a que posibilita semellantes peticións. Valoramos que, a formalización xurídica da existencia desta suposta “organización”é unha estrataxema do Estado para abrir as portas á criminalización do soberanismo, facilitando detencións, ilegalizacións e o agravamento do xa de por si agudo déficit democrático que suportamos.

Neste sentido, chamamos á sociedade a valorar e reivindicar os puntos arriba expostos e a estar alerta ante a eventualidade de que, no que pode ser unha aplicación en Galiza do que se coñece como Dereito Penal do Inimigo, o xuízo dos días 24 e 25 de pé a unha volta de porca na represión política contra a ideoloxía e as organizacións soberanistas e independentistas que sería de todo punto de vista antidemocrática e inaceptábel.

Adiante, Agir, Assembleia da Mocidade Independentista (AMI), Briga, Causa Galiza, Causa Obreira, Ceivar, CIG-Servizos, CNT-Compostela, Coletivo Nacionalista de Marin (CNM), Comités, Conas Ceives, Central unitaria de traballadoras/es (CUT), C.S Aturuxo, C.S Gentalha do Pichel, C.S. Mádia Leva!, C.S O Fuscalho, C.S. Revira, C.S. Sem Um Cam, C.S. Xebra!, Federación Rural Galega (Fruga), Frente Popular Galega (FPG), Fundaçom Artábria, GalizaLivre, Galiza Nova, Isca!, Liga Estudantil Galega (LEG), Mulheres Nacionalistas Galegas (MNG), Movemento pola Base (MpB), NÓS-Unidade Popular (Nós-up), Partido Comunista do Pobo Galego (PCPG), Organizaçom para a Liberaçom Nacional (OLN), Rede Feminista Galega, Siareiras Galegas, Silveira.

Apoiar manifesto:
https://www.change.org/es/peticiones/povo-galego-solidariedade-com-pres-s-independentistas
________________

xoves, xuño 13, 2013

Manifestaçom Nacional solidária com @s independentistas Edu, Teto, Maria e Antom

No sábado 15 de Junho, o Organismo Anti-repressivo Ceivar convoca umha manifestaçom nacional na Alameda de Compostela às 19h em apoio e solidária com Maria Osório, Antom Santos, Eduardo Vigo e Roberto Rodrigues, os quatro militantes independentistas que vam ser julgados na Audiência Nacional o 24 e 25 deste mesmo mês e que enfrentam umha petiçom de 64 anos de prisom.

A explicaçom a estas petiçons desorbitadas para pessoas que nom tenhem atuado contra a vida, a saúde ou a integridade de ninguém, encontra-se num Estado Espanhol instável e ameaçado por natureza, que protege com muito maior rigor a sua integridade e o seu ordenamento jurídico-político do que os direitos e a liberdade das pessoas e dos povos. É por isto que o do 24 e 25 de Junho é mais um processo de caráter nitidamente político.

Eduardo Vigo, Teto Fialhega, Antom Santos e Maria Osório som quatro militantes independentistas exemplares, trabalhadores infatigáveis em favor das mais variadas causas políticas, sociais e culturais, galegos bons e generosos ao serviço do seu povo, em quem o Estado quer descarregar a sua impotência ante a incapacidade de fazer-se respeitar. Um exemplo perigoso para umha Espanha em profunda crise económica, política e social, e que na lógica repressiva do Estado merece ser castigado com mais severidade que o assassinato ou a violaçom.

Ante a pretensom do Estado de julgar na Audiência Nacional a Galiza que responde, desde Ceivar  encorajamos as pessoas e coletivos solidários a apoiar, participar e difundir esta

manifestaçom nacional solidária com Edu, Teto, Maria e Antom.

CEIVAR, organismo popular anti-repressivo
Sede nacional Costa nova de arriba. Local 2. Edifício 3. Baixo
15704-Compostela
GALIZA
ceivar@ceivar.org
www.ceivar.org

Enviado por:
ceivar@ceivar.org
-ceivar@ceivar.org-
12 de junho de 2013 12:45

______________

martes, outubro 30, 2012

Silvia, arma de guerra? ... Por Lupe Ces


Por Lupe Ces [*]
30.10.2012


Quem me conhece sabe da minha posiçom radical contra o uso da violência como arma política. Posiçom que vem, nom só dumha reflexom política, um enraizamento da cultura da paz na minha vida, e um compromisso ético, senom também dumha dura experiência pessoal. Em muitos foros tenho denunciado a irresponsabilidade e veemência, por nom dizer demência, das pessoas responsáveis de certos posicionamentos políticos enfermiços que tenhem a violência como principio e fim, carregando geraçom tras geraçom a un bo feixe de moços e moças, que amam o país que habitam, tras os muros das prisons.

A detençom de duas pessoas em Ferrol, Júlio Saians e Silvia Casal, moi conhecidos entre os círculos culturais, nacionalistas e independentistas da cidade, obriga-me a premer as teclas do computador para pôr terra por medio, nom coas pessoas detidas, senom para afastar-me e condear a operaçom policial que se desenvolveu na nossa cidade.

Desde as pessoas que lhes som próximas, chega o relato da vulneraçom dos seus direitos. Ilhamento, traslado a centos de quilómetros da sua casa, manipulaçom da sua imagem pública nos médios de comunicaçom, vulneraçom do direito à presunçom de inocência... e todo por umhas acusaçons que o proprio Ministerio do Interior na súa pagina web, apenas é quem de redactar.

Hai ademais um bebê de oito meses que é separado da sua nai lactante. E é o caso de Silvia, onde mais claramente se manifesta a desproporçom da acçom policial. Na Marcha Mundial das Mulheres, temos escoitado muitas vezes o relato de mulheres dos cinco continentes, de como foram usadas como arma de guerra contra a sua família e às suas comunidades.

Na página do Ministério de Interior, onde se informa da sua detençom, nom se sinalam acusaçons contra ela. Perguntemo-nos pois para que é útil a detençom de Silvia. Perguntemo-nos pois que leis permitem separar a um bebê lactante da sua nai. Perguntemo-nos pola necessidade de traslada-la a centos de quilómetros da sua casa. Perguntemo-nos a quem beneficia utilizar a vulnerabilidade dumha nai ante a separaçom do seu bebê.

O Ministerio do Interior equivoca-se se pensa que as pessoas que nom admitimos a violência na praxis política, social ou privada, imos tolera-la na actuaçom policial. A vulneraçom dos direitos humanos por parte do estado, cobra perverso valor ante a impotência e indefensom que crea na cidadania que devera proteger. Eis a minha denúncia e o meu compromisso.

[*] Lupe Ces Rioboo -Caranza Ferrol 1953, é mestra, activista social, integrante da Marcha Mundial das Mulleres. Forma parte do Colectivo Ártabra 21.

Blogue persoal: Caranza free opiniom
___________

Detidos, a noite pasada, dúas persoas activistas do movimento social e cultural da Comarca - Un numeroso grupo de persoas, compañeir@s e amig@s, procupados pola sitiuación e á incomunicación á que están sometidos, permanece frente as portas da comisaria agardando ter novas da compañeira e compañeiro detidos



O Comité de Dereitos Humanos de Nacións Unidas na súa Observación Xeral Non. 32 dixo:

"IV. Presunción de inocencia

30. De conformidade co parágrafo 2 do artigo 14, toda persoa acusada dun delito ten dereito a que se presuma a súa inocencia mentres non se probe a súa culpabilidade conforme á lei.

A presunción de inocencia, que é fundamental para a protección dos dereitos humanos, impón a carga da proba á acusación, garante que non se presuma a culpabilidade a menos que se demostrou a acusación fóra de toda dúbida razoable, asegura que o acusado teña o beneficio da dúbida, e esixe que as persoas acusadas dun delito sexan tratadas de conformidade con este principio.

Todas as autoridades públicas teñen o deber de absterse de prexulgar os resultados dun xuízo, por exemplo, absténdose de facer comentarios públicos en que se declare a culpabilidade do acusado.

Normalmente, os acusados non deberán levar grilletes ou estar engaiolados durante o xuízo, nin ser presentados ante o tribunal dalgunha outro xeito que dea a entender que podería tratarse de delincuentes perigosos.

Os medios de comunicación deberán evitar expresar opinións prexudiciais á presunción de inocencia.

Ademais, a duración da detención preventiva nunca deberá ser considerada indicativa de culpabilidade nin do grao de esta. A denegación da liberdade baixo fianza ou as conclusións de responsabilidade en procedementos civís non afectan á presunción de inocencia.
". [Fonte]

Varios medios de comunicación nas súas edicións dixitais e impresas, en concreto 'La Voz de Galicia' e 'El País', fan desta obsevación do CDH de NU, 'caso omiso' e condenan á compañeira e compañeiro, ás poucas horas da súa detención, baseando-se tan só nas informacións policiais que teñen un profundo carácter político. Sen ter en conta o valor humano e traxectoria destas dúas persoas, comprometidas e solidarias, independentemente de se teñen ou non algun tipo de relación coas acusacións que se lles imputan.

Remiten-nos unha comunicación para difundir que di:

"Esta mensaxe é para informar, a quen todavía non se teña enteirado, de que hoxe sobre ás 11:00 da noite foron detid@s na súa morada en Sta. Icía (Narón) Xulio e Silvia, coñecid@s ativistas sociais e sindicais. Son ás 10:20 da mañá e hai xente diante da comisaría da Avda. de Vigo en Ferrol agardando ter novas d@s compañeir@s".

Espallade a voz !!!

E o compañeiro Joám Peres Lourenço envia-nos a seguinte nota:

Liberdade para Sílvia e Júlio, companheiros


Conheço Júlio desde que él era um novinho militante da AMI. Rapaz comprometido, inquieto, amante deste país, sempre disposto a dar a cara. A imprensa espanhola, tam veraz sempre, situa-o junto com a sua companheira Sílvia na cúspide dumha rede de financiamento dum suposto "grupo terrorista" que opera para a liberaçom nacional e social da Galiza. A "presunçom de inocência" já foi abolida e El País anuncia que detivérom um "chefe". Seja como for, muit@s de nos nom temos dúvida algumha de que nem Júlio nem Sílvia som "terroristas" e sabemos que qualquer actividade na que se encontrem envolvidos ambos terá sempre no seu cerne o amor por este povo que se resiste a render-se e desaparecer de todos os modos que lhe é possível.

Hoje e amanhá provavelmente se convoquem mobilizaçons e assembleias informativas nas principais cidades do País para dar conta da situaçom de amb@s. Utilizo esta rede de correio para animar à assistência às mesmas com independência do que cada quem poda considerar sobre as acusaçons que ventila a imprensa. A nossa preocupaçom nestes momentos é com a situaçom em que se podem encontrar Sílvia e Júlio sob o terrorífico regime policial da "detençom incomunicada".

Tenham-os onde os tenham, vaia desde aqui o nosso carinho, o nosso reconhecimento e a nossa solidariedade.

JÚLIO E SÍLVIA, LIBERDADE!
DEFENDER A TERRA NOM É DELITO!

Enviado por:
Inacio Martinez
-inaciogz@gmail.com-
30 de outubro de 2012 02:15

30 de outubro de 2012 10:35

___________________