Amosando publicacións coa etiqueta Palestina. Amosar todas as publicacións
Amosando publicacións coa etiqueta Palestina. Amosar todas as publicacións

domingo, decembro 02, 2012

Documento de referência aprovado pelo Comitê Nacional Palestino para o Fórum Social Mundial Palestina Livre que rematou onte na cidade brasileira de Porto Alegre

Onte rematava na cidade brasileira de Porto Alegre o Fórum Social Mundial Palestina Livre que se celebrou entre os dias 28 de Novembro e 1 de dezembro de 2012.
Para máis información ver, o portal galego  altermundo.org

A continuação transcrevemos o documento de referência aprovado pelo Comitê Nacional Palestino para o Fórum Social Mundial.

O povo palestino estende sua gratidão e apreço ao Fórum Social Mundial, e a todos os movimentos sociais envolvidos especialmente no fórum sobre a Palestina, a ser realizado no final deste ano. Agradecemos, particularmente, ao Brasil, seu governo e suas instituições, por acolherem este fórum, considerado, por nós, um marco crucial e extraordinário no processo de amplificação do apoio à luta do nosso povo pelo exercício de seus direitos inalienáveis.

Apesar da passagem de mais de seis décadas desde a Nakba, a sistemática limpeza étnica da maioria do povo palestino em 1948, a questão da Palestina continua a ser um problema global, inspirando pessoas e movimentos sociais ao redor do mundo. A solidariedade com o povo palestino, e seus direitos inalienáveis – em especial, o direito aos refugiados de retorno a seus lares, e o direito de autodeterminação – é, hoje, mais forte que nunca, reforçando a luta do povo palestino, sob a liderança da Organização para a Libertação da Palestina, por liberdade e justiça de acordo com as leis internacionais e os princípios universais dos direitos humanos, ambos pilares do Fórum Social Mundial.

Para o povo palestino poder exercer seu direito inalienável à autodeterminação (inclusive o retorno dos refugiados), é necessário pressionar Israel a cumprir, integralmente, a lei internacional, ou seja:

Findar a ocupação e a colonização de todas as terras árabes ocupadas em 1967, e desmantelar o muro do apartheid.

Findar o regime de apartheid (conforme definição da ONU de crime de apartheid) e reconhecer o direito fundamental de igualdade dos cidadãos palestinos em Israel.
Reconhecer o direito dos refugiados palestinos de retorno aos lares dos quais foram expropriados, como convencionado pela resolução 194 da ONU.

A organização do Fórum Social Mundial Palestina Livre é a expressão da união dos movimentos sociais internacionais na luta contra o imperialismo, o neoliberalismo e a discriminação racial em todas as suas formas por considerar a justa luta pelos direitos dos palestinos uma parte integrante da luta internacional para desenvolver alternativas políticas, sociais e econômicas que aumentem a justiça, a igualdade e a soberania dos povos, baseando-se em justiça socioeconômica, dignidade e democracia.

Configurando-se como espaço de reunião para a sociedade civil internacional, o Fórum Social Mundial Palestina Livre vislumbra:
a. destacar, fortalecer e ampliar o movimento global em defesa dos direitos do povo palestino;

b. desenvolver mecanismos para uma ação global efetiva de apoio à luta do povo palestino para exercer seus direitos de retorno e autodeterminação, e fazer cumprir as leis internacionais;

c. proporcionar um espaço aberto para o diálogo, o debate, o desenvolvimento de estratégias e o planejamento de campanhas eficazes e sustentáveis de solidariedade ao povo palestino.

Após 65 anos da partilha da Palestina, recomendada pelos poderes hegemônicos, e sua cumplicidade com a sistemática limpeza étnica a que são submetidos os palestinos desde 1947, o Brasil sediará, este ano, um novo tipo de fórum global, destinado a reforçar a luta do povo palestino por justiça e por seus direitos, onde os governos têm falhado em sua obrigação de proteger a ambos.

O Fórum Social Mundial Palestina Livre acontece no Brasil à luz das tempestuosas mudanças no mundo árabe, revoluções que se tornaram conhecidas como “Primavera Árabe”, onde há luta popular por justiça social, democracia e liberdade. Nesse contexto, as forças hegemônicas ocidentais, em especial os Estados Unidos, têm se esforçado para abortar ou conter as revoluções populares árabes, objetivando a manutenção de seu domínio sobre esses territórios. Essa intervenção, às vezes tomando forma militar, implica sérios desafios para as revoluções populares na busca da sustentação de sua identidade emancipatória e democrática. Porém, a queda dos regimes ditatoriais, focos de cumplicidade árabe com a agenda EUA-Israel, causou impacto importante, minando a impunidade de Israel e reavivando a centralidade da causa palestina no mundo árabe, promovendo-a globalmente, em decorrência da importância estratégica da região.

À luz dessas mudanças, das posições e resoluções aprovadas pelo Encontro Nacional de Solidariedade com o Povo Palestino, no Brasil, o Comitê Nacional Palestino do FSM apela a todas as organizações, movimentos e redes, para que se somem a este fórum histórico como expressão de solidariedade aos direitos do povo palestino e à nossa luta para desenvolver dispositivos a fim de responsabilizar Israel por seus crimes e violações das leis internacionais. Incitamos também os movimentos sociais, e os FSM ao redor do mundo, a intensificar suas lutas em prol de mudanças políticas reais, por meio de:
1. defesa do direito do povo palestino a resistir à ocupação e ao apartheid, dirigindo-se à obtenção do direito de retorno e do exercício de autodeterminação, inclusive o estabelecimento de um Estado nacional independente e soberano, em conformidade com as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU);

2. fortalecimento e expansão da participação na campanha global, liderada pelos palestinos, de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra Israel, uma das mais importantes formas de solidariedades com nosso povo e seus direitos. As campanhas BDS englobam boicotes a Israel e empresas internacionais cúmplices das violações israelenses das leis internacionais, e boicotes acadêmicos e culturais de instituições israelenses, parceiras coniventes na ocupação e no apartheid;

3. assegurar estados internacionais, coletiva e individualmente, responsáveis pela proteção dos refugiados palestinos em seus respectivos territórios até que os mesmos possam exercer o direito, sancionado pela ONU, de retorno a seus lares. Obrigar Israel a reconhecer tal direito, indenizando os refugiados, permitindo a aplicação da sanção da ONU, impondo o término da política higienista de limpeza étnica em ambos os lados da Linha Verde;

4. defesa dos direitos do nosso povo na Jerusalém ocupada, combatendo o que foi denominado por um funcionário da ONU de “estratégia de judaização”, manifestada na desapropriação de terras, na expulsão sistemática e compulsória dos palestinos de seus bairros, na violação da liberdade de culto, nos ataques implacáveis ao cristianismo e ao islamismo, na distorção da história e em outros crimes;

5. intensificação da luta para suprimir o cerco israelense – em todas as suas formas – imposto ao nosso povo na Faixa de Gaza ocupada, considerando a solidariedade a Gaza como prioridade. Isso demanda campanhas de solidariedade a nosso povo em Gaza e acusações legais, e formais, contra Israel em tribunais internacionais;

6. manutenção dos direitos inalienáveis do povo palestino em cidades israelenses, com soberania sobre suas terras, apoiando sua luta para exterminar o regime de apartheid israelense, suas leis e regulamentos racistas, reconhecendo os direitos nacionais e cívicos dos palestinos, individuais e coletivos, combatendo a política higienista de Israel, a expropriação de terras, as demolições de casas, especialmente no Naqab (Negev), e a discriminação racial em projetos de educação, saúde e infraestrutura;

7. apoio e fortalecimento da luta pela libertação dos prisioneiros palestinos, vivendo em condições desumanas, em prisões israelenses, por seu envolvimento na luta pela libertação nacional da Palestina. Nesse contexto, enfatiza-se a necessidade de garantir a libertação imediata e incondicional, como questão de prioridade, de doentes, crianças, idosos e mulheres, assim como os presos sob regime de detenção administrativa, e a libertação dos 27 parlamentares sequestrados pelas autoridades da ocupação, em clara violação das leis internacionais;

8. pressão para que os governos cumpram suas obrigações legais, conforme estipulado por decisão da Corte Internacional de Justiça, contra o muro construído, ilegalmente, por Israel em território palestino. Pressionar o governo israelense a desmantelar o muro “da vergonha”, que, terminado, deverá ter aproximadamente 800 km, intensificando a injustiça e potencializando uma nova campanha higienista de limpeza étnica;

9. manutenção do direito do povo palestino à soberania sobre seus recursos naturais (principalmente as terras e a água) e à soberania alimentar, garantindo o retorno para camponeses, operários, pescadores e comunidades beduínas privadas de seus direitos pelo Estado de Israel;

10. fazer do Fórum Social Mundial Palestina Livre uma plataforma para a construção de estratégias BDS contra Israel, objetivando, primordialmente, o boicote aos acordos de livre comércio entre Israel e outros países, ou grupo de países, como União Europeia e Mercosul, considerando-se as violações das leis internacionais perpetradas por Israel em seu regime de opressão contra o povo palestino, constituídas pela ocupação, pela colonização e pelo apartheid. Os TLC, ao permitir a exportação de produtos israelenses provenientes de colônias construídas ilegalmente em territórios árabes e palestinos ocupados, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia (inclusa Jerusalém oriental) e nas Colinas de Golã, normalizam, ratificando-o, o regime opressor de Israel;

11. apoio à campanha global de embargo militar contra Israel, desfazendo contratos para compra de armas, equipamentos e serviços militares de todos os tipos, inclusa a compra de veículos, principalmente aviões não tripulados e sistemas de segurança. Essas exportações sustentam a ocupação e o regime de apartheid que Israel impõe ao povo palestino. Além disso, o comércio militar com Israel alimenta a indústria bélica dos EUA, indústria que lucra com a escravidão e a morte de milhões de pessoas em todo o mundo;

12. em concomitância à pressão para forçar Israel a cumprir as leis internacionais, apoiar e promover a cooperação na implantação de projetos de desenvolvimento econômico, social e cultural para os palestinos, fornecendo apoio financeiro e material para melhorar as condições de vida e trabalho, aumentando a firmeza e a vontade do povo palestino de enfrentar as tentativas israelenses de tiranização;

13. reconhecemento e apoio à luta dos judeus antissionistas em toda parte, em especial aqueles que estão ao lado do povo palestino na luta contra a ocupação e o regime de apartheid israelense. Apoiar as forças progressistas e democráticas, políticas e sociais, sujeitas à repressão por sua postura anticolonial e por sua advocacia em prol da defesa dos direitos do povo palestino;

14. apoio à resistência popular palestina contra a ocupação israelense, legitimando-a como forma primordial de luta em benefício do povo palestino;
15. incitamento aos meios de comunição a ter papel ativo na exposição das políticas colonialistas e racistas do Estado de Israel, lançando campanhas de informação pública.

A aplicação dos princípios políticos, legais e éticos acima referidos contribuirá para acabar com a impunidade de Israel e reforçará sua responsabilização por todos os crimes cometidos contra o povo palestino. Esse apoio fornecerá ao povo palestino possibilidades concretas, eficazes e sustentáveis para alcançar todos seus direitos internacionalmente reconhecidos, em especial os direitos de retorno, autodeterminação, independência e soberania nacional.

Enlace coa web do Foro que está en English, Français, Português e Español:

http://www.wsfpalestine.net/pt-br

______________

luns, novembro 19, 2012

Paremos a masacre do goberno de Israel contra os palestinos - Concentracións o 19N


Durante as últimas 48horas o exército israelí, por terra e mar, atacou máis de 156 obxectivos na Banda de Gaza. Un novo círculo horroroso e sanguinario desencadeouse causando consecuencias mortíferas para o pobo palestino, que desde fai moito tempo é vítima da política imperialista de Israel e dos seus aliados, os EE.UU. e a OTAN.

O ministro israelí de Defensa, Ehud Barak, puxo en marcha a máis de 30.000 soldados para levalos a Gaza. Segundo a última información máis de 10 camións que transportan tanques e vehículos blindados estanse desprazando cara a devandita área.

Pola súa banda os gobernos de EE.UU., Alemaña, Gran Bretaña, Francia e Canadá proporcionaron abertamente coartada á agresividade israelí ao culpar por igual ao agresor e ás vítimas.

A FSM denuncia, do xeito máis rotundo posible, os ataques asasinos de Israel contra a Banda de Gaza. Unha vez máis a Federación Sindical Mundial non permanece neutral fronte á descarada masacre actual contra os palestinos que merecen un estado palestino coas fronteiras de 1967 e co seu capital no leste de Xerusalén.

Esta actuación agresiva contra o pobo palestino, que forma parte da xeral escalada de agresividade imperialista no Oriente Medio contra Siria e Irán, ten que acabar xa.

Chamamos ás organizacións sindicais do Mundo a expresar activamente a súa solidariedade coa loita do pobo palestino e a reclamar o final inmediato desta masacre en contra súa.

Fonte: Federación Sindical Mundial - FSM
____________

CONCENTRACIÓNS SOLIDARIAS -GALIZA CON GAZA
     
Luns 19 de Novembro de 2012

Ás 20:30hs.

Galiza
      
Nestes días estamos a vivir unha nova ofensiva criminal de Israel contra a poboación civil de Gaza. Os bombardeos son continuos e o número de vítimas mortais non deixa de aumentar.

Desde esta páxina iremos publicitando os distintos actos solidarios, achega a túa convocatorio. Actos convocados:

  • Compostela, venres 16, 20:00h, praza do Toural.
  • Ourense, sábado 17, 20:00h, praza Maior.
  • A Corunha, lúns 19, 20:30h, o Obelisco
  • Vigo, lúns 19, 20:30, Farolde Príncipe
  • O Barco de Valdeorras, lúns 19, 20:30, frente ao Concello
  • Ferrol, lúns 19N, ás 20:30, fronte ao edificio administrativo da Xunta, na Praza Amada Garcia.
  • Cangas, lúns 19, 20:00, fronte ao Concello
___________________

mércores, febreiro 22, 2012

O portavoz do Ministerio de Saúde de Palestina, o doutor Ashraf Al-Qadreh, advertiu este martes: "Gaza, ao bordo dunha catástrofe humana, ..."


Gaza, ao bordo dunha catástrofe humana

O portavoz do Ministerio de Saúde de Palestina, o doutor Ashraf Al-Qadreh, advertiu este martes sobre unha catástrofe humana na Franxa de Gaza polo bloqueo do réxime de Israel sobre os cidadáns desta zona.

En alusión á escaseza de medicamentos, insumos médicos e o corte de electricidade que ameaza a vida de centos de palestinos, Al-Qadreh solicitou ás comunidades internacionais que urxisen ao réxime de Tel Aviv pór fin ao cerco de Gaza.

A única planta de electricidade de Gaza deixou de funcionar desde o pasado 14 de febreiro pola falta de combustible provocado polo bloqueo do réxime israelí, razón pola cal a maioría das zonas desta rexión atópanse na escuridade plena.

Neste sentido, o primeiro ministro electo palestino, Ismail Hanie, viaxou a Exipto para tratar coas autoridades exipcias sobre a provisión de enerxía e combustible a Gaza.

Desde xuño de 2007, o réxime israelí exerceu un bloqueo sobre a Franxa de Gaza, onde viven máis dun millón e medio de palestinos cuxa situación humanitaria agrávase día a día pola carencia de subministracións básicas, así como medicamentos, incluíndo 30.000 nenos menores de 5 anos que padecen de malnutrición crónica debido á escaseza de alimentos e a contaminación.

Fonte: Iran Spanish Radio -  Mércores, 22 de Febreiro de 2012 10:05
________________________

sábado, xullo 16, 2011

Regresa parte do grupo de activistas de 'Rumbo a Gaza' que ocuparon durante nove días a Embaixada de España en Grecia en protesta pola inmovilización do 'Gernika' e da Segunda Flotilla da Liberdade


Parte do grupo de activistas de "Rumbo a Gaza" que ocuparon durante nove días a Embaixada de España en Grecia en protesta pola inmovilización do "Gernika" e da "Segunda Flotilla da Liberdade" regresou este xoves, 13 de xullo de 2011. En concreto, chegaron ao Aeroporto de Barajas: Juan Manuel Morais, Rafael Palacios, Miguel San Miguel, Mikel Suloaga, Elvira Souto e Antón Gómez-Reino. Varias destas persoas mantiveron nos últimos días unha folga de fame ante o silencio do Ministerio de Asuntos Exteriores con respecto ás súas reivindicacións.

Á súa chegada a Barajas, o grupo de activistas mostrou ante os medios de comunicación a súa determinación para seguir loitando pola liberdade do pobo palestino e incidiu en que a orde grega de inmovilización da "Flotilla da Liberdade" e do "Gernika" e o silencio dos gobernos da Unión Europea evidenciou de forma rotunda a complicidade das autodenominadas democracias avanzadas coas prácticas delituosas do Estado de Israel.

Ademais, recalcaron que se logrou pór en primeiro plano do debate internacional o bloqueo ilegal israelí á "Franxa de Gaza", un dos grandes obxectivos da Flotilla da Liberdade.

Na sección de Prensa Resaltada podes atopar a cobertura que os medios de comunicación fixeron da chegada do grupo de activistas.

Mentres, na illa de Creta continúa o "Gernika", o barco de "Rumbo a Gaza", con oito membros da campaña a bordo. Nos próximos días a nave partirá con destino ao Estado español. O "Gernika" converteuse nun auténtico símbolo de paz e de resistencia civil no Mediterráneo. A fotografía da nave -unha embarcación civil con persoas pacíficas e desarmadas- acosada por unha patrulleira grega deu a volta ao mundo e é xa unha icona da loita non violenta por un mundo igualitario e libre.

Fonte: http://www.rumboagaza.org
___________________________

domingo, xuño 26, 2011

[Altermundo] URXENTE! Aló van: Galeg@s cara a Gaza - Altermundo fará un seguimento da II Flotilla da Liberdade cara a Gaza, que leva cinco galegos e galegas


Fernando Blanco Arce, Antón Gómez-Reino (Tone), Alejandro Andares, Xesús Ramón Bao e Elvira Souto, xunto a cerca de corenta activistas que embarcarán no Gernika, partiron hoxe do aeroporto de Barajas.

A maioría das e dos activistas viaxarán no barco, o Gernika, que Rumbo a Gaza achega á Segunda Flotilla da Liberdade, que supera en navíos a súa antecesora. Precisamente, o 31 de maio cumpriuse un ano da abordaxe a aquela expedición: o Exército israelí asasinou en augas internacionais a nove activistas, feriu a máis de cincuenta e secuestrou ao resto das 750 persoas que formaban o convoi. Trátase agora de 40 activistas que suponen unha representación fidedigna da pluralidade da sociedade, tanto a nivel de territorios –hai persoas de Andalucía, Asturias, Castela e León, Cataluña, Comunidade Valenciá, Galiza, Madrid, Navarra e Euskadi– como por idade, profesión, procedencia social, etc.

ALTERMUNDO  SEGUE A FLOTILLA DA LIBERDADE NUN SITIO NA REDE ESPECIAL:
[ENTRAR]

Dende Altermundo, facemos tamén un chamamento á cidadanía para apoiar o traballo de compromiso co pobo palestino, e xa que logo a humanidade en paz, que 5 dos nosos activistas, galegos e galegas, están a realizar no seu embarque na Flotilla da Liberdade. Precisamos da vosa axuda, tanto moral como económica: [ENTRAR]

ALGÚNS OUTROS CONTIDOS



Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
22 de junho de 2011 23:16

http://lupeces.blogspot.com/

_____________

luns, xuño 14, 2010

Culturas de Resistencia acaba de publicar unha hora de material audio-visual do ataque ao buque da Flotilla da Liberdade "Mármara Mavi" que levaba axuda humanitaria á Franxa de Gaza, na Palestina ocupada

Na noite do domingo, 30 de maio, amosando un desprezo pola vida humana, as forzas navais israelís cercan e abordan os buques que navegan para levar axuda humanitaria á bloqueada Franxa de Gaza, na Palestina ocupada. No buque máis grande, o "Mármara Mavi", soldados israelís abren fogo contra os pasaxeiros civís, matando polo menos nove persoas e ferindo outras moitas. Outras persoas aínda están desaparecidas. O número final de mortes aínda non foi determinada. A cineasta Iara Lee integrante de Culturas de Resistencia estaba a bordo do buque, esta xa voltou a casa.

A pesar dos esforzos do goberno israelí para confiscar todas as imaxes collidas durante o ataque, Iara Lee foi capaz de manter ocutas algunhas das súas gravacións de vídeo. Abaixo están os enlaces coa rodaxe editada a partir dos momentos que antecederon e durante o asalto do exército israelí sobre o "Mármara Mavi".

As mentiras do Goberno Sionista do Estado de Israel quedaron ao descuberto.

Nos seguintes enlaces pode-se aceder á imaxen e tamén baixar todos os videos en diferentes formatos e tempos, son máis dunha hora de gavacións.

Under Attack: Mavi Marmara Attacked - Flotilla
http://tc.indymedia.org/files/flotilla-footage/index.html

Israeli Navy Attacks Gaza Freedom Flotilla
http://culturesofresistance.org/gaza-freedom-flotilla
____________________

domingo, xuño 06, 2010

Feitas as autopsias aos activista asasinados no ataque sionista á "Flotilla da Liberdade" - A activista e cineasta brasileira "Iara Lee" conseguiu salvar imaxes do asalto ao "Mavi Marmara"

Seguen emanando moitas noticias sobre o ataque do exercito israelita á "Flotilla da Liberdade" que se dirixía a Gaza para entregar axuda humanitaria, diante dun bloqueo que dura xa catro anos [Xuño de 2007]. O motivo do bloqueo fora o castigo de Israel á poboación da Franxa de Gaza por ter elexido un goberno de HAMAS nas eleccións de 2006. Agrabado, o bloqueo, polo bombardeo e invasión de finais de 2008 e principios de 2009, onde morreron case 1400 persoas e miles quedaron feridas, na súa inmensa maioría civís. E quedaron destruídas case a totalidade das infraestruturas e ducias de miles de vivendas. Faltan elementos esenciais como auga potábel, electricidade, medicamentos, ... Máis de 1.500.000 persoas viven na maior prisión do mundo.

"Free Gaza" é unha organización internacional que loita para que se levante o criminal e inxusto bloqueo sobre a Franxa de Gaza. Esta foi a que fletou a "Flotilla da Liberdade" para levar á Franxa de Gaza máis de 10.000 toneladas de material humanitario de primeira necesidade.

Pola importancia das mesmas, transcribimos as últimas noticias sobre as autopsias realizada as persoas asasinadas que foron trasladadas a Turquia e outras sobre as imaxens que poido salvar a activista e cineasta brasileira/usamericana Iara Lee e a crítica á manipulación que está facendo o goberno isrealita dos feitos difundindo imaxes manipuladas.


Os activistas mortos recibiron 30 disparos a pelacorpo
As autopsias revelan que os soldados israelís dispararon a curta distancia e en lugares como a cabeza, a cara ou as costas

Os nove activistas turcos que morreron no asalto israelí á "Flotilla da liberdade" o pasado luns recibiron 30 disparos, segundo informa o diario británico The Guardian na súa páxina web.

Cinco dos que perderon a vidas foron tiroteados na cabeza e a curta distancia, segundo os resultados das autopsias realizadas por forenses turcos, aos que tivo acceso o rotativo.

The Guardian asegura que un mozo de 19 anos, Fulkan Dogan, quen tiña tamén a nacionalidade estadounidense, morreu tras recibir cinco balazos a menos de 45 centímetros de distancia, na cara, na parte posterior da cabeza, dúas nas pernas e un nas costas.

Así mesmo, informa de que un home de 60 anos, Ibrahim Bilgen, perdeu a vida por catro feridas de bala, na tempa, no peito, na cadeira e nas costas.
Outras 48 persoas están feridas de bala e seis continúan desaparecidas. Non se descartan máis mortos

Outros dous activistas morreron tras ser alcanzados por catro balas e outras cinco vítimas máis pereceron ao ser tiroteadas por detrás e pola parte posterior da cabeza, segundo informou Yalcin Buyuk, vicepresidente do Consello de Medicamento Forense turco, citado polo diario británico.

Ismail Patel, un activista británico que viaxaba nun dos barcos atacados por tropas de elite israelís, afirmou ao rotativo londinense que Israel levou a cabo unha política de "disparar a matar".

Patel, que foi testemuña do ataque israelí, indicou que os soldados dispararon unha vez por persoa cada minuto, que 48 persoas están feridas de bala e que outras seis máis continúan desaparecidas e insinúa que a cifra de mortos probablemente aumentará.

"Fins políticos"

Israel pola súa banda sostén que entre os activistas había máis dun centenar de terroristas vinculados a grupos yihadistas e a Al Qaeda, que perseguían un fin político (romper o bloqueo na Franxa de Gaza) e non humanitario.

O primeiro ministro israelí, Benjamín Netanyahu, defendeu o pasado mércores o asalto á Flotilla como única saída para facer valer o bloqueo á Franxa de Gaza e evitar que armas iranianas cheguen ao movemento islamita Hamás.
Israel sostén que eran terroristas vinculados a Al Qaeda e grupos yihadistas

Segundo a súa versión dos feitos, "o obxectivo da flotilla era romper o bloqueo, e non o de levar axuda" porque "Israel xa deixa entrar bens e produtos en Gaza".

Sobre o sanguento asalto dos comandos israelís, que abriron fogo contra os activistas, reiterou que se viron en perigo porque trataron de "linchalos" nada máis abordar o barco de bandeira turca Mavi Marmara, o principal buque da Flotilla, e que actuaron en defensa propia.

Fonte: Público



Iara Lee denunciou edição do vídeo liberado por Israel sobre o ataque
Brasileira já embarcou rumo aos Estados Unidos

Iara Lee, única brasileira entre os ativistas que tentaram furar o bloqueio da Faixa de Gaza na última segunda-feira, embarcou nesta sexta-feira de Istambul, na Turquia, rumo a Nova Yorque, nos Estados Unidos.

Na noite desta quinta-feira, na página de relacionamento na internet Facebook, Iara informou que o vídeo liberado pelas Forças de Defesa de Israel sofreram edição para influenciar a opinião pública.

"Em 2 de junho, as forças de defesa de Israel liberaram porções editadas do vídeo confiscado em seu canal do YouTube, onde a filmagem foi nomeada como 'capturados'. A associação internacional de imprensa em Israel diz que os militares foram seletivos usando a filmagem para reforçar que só abriram fogo depois de serem atacados".

Ainda nesta quinta, a cineasta avisou os centenas de visitantes da sua página no Facebook sobre a sua participação num debate na TV americana.

"Na MSNBC, hoje (quinta), eu debati com o ex-prefeito de Nova Yorque sobre o ataque mortal ao humanitário Flotilla, que tentava entregar bens necessários às pessoas de Gaza, que são forçados a viver sob um constante estado de sítio, e o bloqueio imposto por Israel"

Iara Lee estava entre ativistas que tentaram furar bloqueio de Gaza.
Brasileira pretende divulgar imagens da ação israelense.

A cineasta brasileira Iara Lee, única brasileira entre os quase 600 ativistas que tentaram furar o bloqueio da Faixa de Gaza na última segunda-feira (31), embarcou nesta sexta-feira (4) em Istambul, na Turquia, a caminho de Nova York.

Iara se disse contente em voltar pra casa, para tocar seus projetos humanitários, e que, de imediato, pretende divulgar as imagens feitas durante a invasão israelense.

Em entrevista à TV Globo na Turquia, ela afirmou que conseguiu imagens exclusivas da ação israelense que deixou nove mortos. "Conseguimos sair com um material de filmagem exclusivo, em definição alta. Nós éramos um dos únicos que tinham câmera profissional. [...] Então temos que voltar para os EUA e mostrar para o mundo inteiro", disse ela.

Lee contou que para furar a inspeção israelense, o cinegrafista costurou os três cartões de memória em sua cueca. A brasileira chegou na noite de quarta a Istambul, após ter ficado presa em Tel Aviv e ter sido deportada.

Foi realmente surpreendente. Foi um 'Apocalipse Now' o que a gente presenciou e viveu esses últimos dias. Como se tivesse numa guerra declarada. Os israelenses entraram com equipamentos e armas como se fosse a 3º Guerra Mundial”, afirmou a brasileira.

O governo de Benjamin Netanyahu decidiu expulsar todos os militantes estrangeiros presos depois do violento ataque contra a frota humanitária internacional que se dirigia para Gaza. Após a pressão internacional, mesmo os que seriam processados foram libertados.

Israel argumentou que seus soldados agiram em legítima defesa, por terem sido agredidos com canos e facas pelos ativistas quando desciam de helicóptero no navio turco Mavi Marmara, na madrugada de segunda-feira.

A frota de ativistas tentava furar o bloqueio que Israel impõe aos 1,5 milhão de habitantes da Faixa de Gaza, uma forma de pressão contra o governo do grupo islâmico Hamas.

Apesar de analistas terem apontado falhas táticas na operação, Barak elogiou a atuação dos soldados sob circunstâncias tão complicadas.

Com aval dos EUA, o Conselho de Segurança da ONU pediu uma investigação imparcial das mortes na frota humanitária, cujas embarcações e ativistas eram majoritariamente turcos.

Especula-se em Israel que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu irá nomear uma comissão judicial para determinar se os militares erraram ao não levarem em conta a resistência que os ativistas ofereceriam no Mavi Marmara.

Fonte: Globo

Un moi importante enlace: Os nove de Turquía
_____________________

sábado, xuño 05, 2010

Israel toma por asalto o barco irlandés, "Rachel Gorrie" con axuda humanitaria para Gaza


A embarcación irlandesa Rachel Corrie, que formaba parte da Flotilla da Liberdade e que tamén se dirixía a Gaza cunhas 500 toneladas de axuda humanitaria, foi asaltada este sábado polo Exército israelí.

O último barco pertencente á Flotilla da Liberdade que se dirixía a Gaza con axuda humanitaria para o pobo palestinos foi asaltado este sábado a media mañá polo Exército israelí, sen vítimas, segundo os seus portavoces.

O barco irlandés "Rachel Corrie", que se atopaba a poucos quilómetros da franxa de Gaza, con axuda humanitaria, foi bloqueado por forzas israelís, tras ignorar catro chamados de advertencias.

De acordo co Exército, non se rexistrou ningún feito de violencia na operación, pero distintas organizacións non puideron facer contacto coa embarcación que pretendía romper o bloqueo que se mantén na Franxa de Gaza.

O barco podería ser remolcado ao porto de Ashdod (sur) e descoñécese o estado dos 20 tripulantes.

"As nosas forzas abordaron o barco e tomado o control sen que os membros da tripulación nin os pasaxeiros presentasen resistencia. Todo desenvolveuse sen violencia", dixo un portavoz do ejércirto israelí ás axencias internacionais.

O "Rachel Corrie" transportaba mil 200 toneladas de axuda humanitaria e entre os seus pasaxeiros figuraban a premio Nobel da Paz norirlandesa Mairead Maguire e un antigo subsecretario xeral de Nacións Unidas, o irlandés Denis Halliday.

Desde a madrugada deste sábado, dous navíos israelís con tropas elite seguiron á embarcación que forma parte da "Flotilla da Liberdade" e ameazaron durante todo o camiño co abordo forsozo.

"Se eles rexéitannos non temos ningunha opción, teremos que aloxar o barco", asegurou o Tenente Coronel, Avital Liebovich, segundo as axencias de noticias.

A madrugada deste sábado o Rachel Corrie da Flotilla da Liberdade, foi interceptado por Israel cando se atopaba a uns 55 quilómetros da costa da franxa, indicou unha portavoz da Campaña de Solidariedade con Palestina de Irlanda, Freda Hughes.

Membros da Organización non Gobernamental (ONG), Campaña de Solidariedade con Palestina, lograron comunicarse cunha das cinco activistas irlandeses, Jenny Graham, quen se atopa no navío, e confirmoulles que a Armada israelí interceptou o barco, pero en ningún momento foron abordados.

"Graham dixo que os equipos de comunicacións foran inhibidos pola Armada israelí e que esperaban que o seu teléfono satélite tamén fose bloqueado pronto. O sinal era mala e non puidemos determinar a localización exacta do Rachel Corrie", aclarou Hughes en declaracións emitidas pola organización Free Gaza, mediante un comunicado.

Pola súa banda, un portavoz da Armada de Israel asegurou que "indicamos varias veces aos activistas a bordo do barco que tiña que deixar a súa carga no porto de Ashdod porque hai un bloqueo vixente sobre a Franxa de Gaza"

O Goberno de Israel anunciara este venres que non permitiría que a embarcación humanitaria rompese o bloqueo e entrase a Gaza. Mentres que os pacifistas manifestaron a súa decisión de continuar a marcha.

"Pararemos o buque e calquera outro barco que intente desafiar a soberanía de Israel. Non hai posibilidade de que o Rachel Corrie chegue a Gaza", recalcou o chanceler israelí, o ultradereitista Avigdor Lieberman.

O pasado 27 de maio saíu rumbo a Gaza os primeiros seis barcos da "Flotilla da Liberdade", que trasladaba axuda humanitaria para colaborar cos case dous millóns de palestinos que viven na franxa.

No entanto, o luns 31, o Exército israelí atacou un barco da Flotilla e na toma foron asasinadas polo menos dez persoas, mentres que outras 30 resultaron feridas. O ataque foi repudiado pola comunidade internacional e provocou protestas en todo o mundo.

A embarcación irlandesa Rachel Corrie escapou do asalto israelí o pasado luns debido a unha demora na illa de Malta por problemas técnicos.

Fonte: TeleSur

Especial en TeleSur: Ataque letal á Flotilla da Liberdade

Enlace relacionado:

Ártabra 21: Estamos todos con MV Rachel Corrie - buque irlandes que se dirixe a Gaza con axuda humanitaria, o rezagado da "Flotilla da Liberdade"
_________________

Enlaces de interese:

http://www.freegaza.org/

http://www.freegaza.com/

http://somostodospalestinos.blogspot.com/



Por Palestina






 ______________________

xoves, xuño 03, 2010

Estamos todos con MV Rachel Corrie - buque irlandes que se dirixe a Gaza con axuda humanitaria, o rezagado da "Flotilla da Liberdade"


Por Timothy Bancroft-Hinchey
02.06.2010

Israel vai cometer outro massacre? Haverá um ato de pirataria no alto mar? Tel Aviv vai torpedear o navio MV Rachel Corrie, um navio irlandês que viaja para Gaza, sob a égide do Direito Internacional das Nações Unidas (Resolução 1860)?



Para que os que governam Israel saibam, as resoluções da ONU são juridicamente vinculativas nos termos do direito internacional e porque Israel, como Estado signatário da ONU, se recusa a cumpri-las e além disso, massacra aqueles que tentam respeitá-las, o quê fazer? O resultado lógico deve ser a expulsão de Israel da Organização das Nações Unidas, porque para ser um membro da comunidade internacional, você tem que agir como tal.

Visto que o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu (não conhecido por ser o mais brilhante em termos intelectuais) parece não compreender os termos da Resolução 1860 da ONU, vamos soletrar aqui alto e de viva voz: aqui está.

Foi aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2009 e possui 9 (nove) cláusulas.

Cláusula 2 (dois) afirma claramente: "O Conselho de Segurança apela à livre prestação e distribuição em toda Gaza e distribuição de assistência humanitária, incluindo alimentação, combustível e assistência médica"

Cláusula 4 (quatro) afirma: "O Conselho de Segurança exorta os Estados membros a apoiarem os esforços internacionais para aliviar a situação humanitária e económica na Faixa de Gaza, inclusive através de uma necessidade urgente de contribuições adicionais para UNWRA e através do Ad Hoc Liaison Committee".

Estamos todos vigiando Israel, todos nós estamos observando o MV Rachel Corrie, um navio construído na Alemanha em 1967 e pertence ao braço irlandês do Free Gaza Movement. O MV Rachel Corrie está levando equipamentos médicos, cadeiras de rodas, material escolar e cimento para Gaza.

Michael Martin, o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês, disse ao Parlamento do seu país que "Nós vamos prestar muita atenção a esta situação - como, aliás, o resto do mundo - e é imperativo que Israel evite qualquer ação que leva a mais derramamento de sangue".

A questão é se alguém se surpreenderia se Israel torpedeasse o navio, e depois alegasse "Eles não deveriam ter estado lá" (desculpa dada depois de metralhar um cortejo fúnebre no Líbano)? Será que ninguém se surpreenderia se Israel disparasse contra a proa do navio em águas internacionais (Acto de Guerra)? Será que ninguém se surpreenderia se comandos israelenses embarcassem no navio em águas internacionais (ato de pirataria)?

Vamos fazer o dever colectivo da comunidade internacional para continuar as missões de ajuda humanitária - pacificamente - em Gaza ou em qualquer outro lugar do mundo onde o Conselho de Segurança das Nações Unidas nos dá o direito de entregá-la, ao abrigo do direito internacional e enquanto Israel continua a desprezar isso, vamos boicotar produtos israelenses (número do código de barras, os três primeiros números da esquerda 729) e pedir a retirada de Israel da comunidade internacional.

A reivindicação de Israel de que suas ações eram justificadas, a bordo do Freedom Flotilha porque as suas tropas foram atacadas primeiro, são tão risíveis como estúpidas: se o seu navio é abordado por piratas, você luta.

Assim como aviões israelenses e torpedos afundaram o navio de investigação USS Liberty, em 1967, matando 34 soldados americanos e ferindo outras 171, parece que a história se repete.

A comunidade internacional entende a história de Israel e a história do seu povo, compreende as suas preocupações e medos em relação ao terrorismo. O que não compreende ou aceita é a violação flagrante do direito internacional, massacres, seqüestros, furtos, roubos de terras além das fronteiras de 1948… e seus actos de crueldade.

Israel tem que entender que para ser um membro respeitado da comunidade internacional, você tem que se comportar como tal, e não como um estado terrorista e um pária.

Escrito por:
Fonte: PRAVDA.Ru


A lista de pasaxeiros

Entre os pasaxeiros do MV Rachel Corrie, unha iniciativa conxunta entre a campaña de solidariedade Irlandesa con Palestina e a organización Malaisia PERDANA atópanse Derek Graham, o capitán, e a súa esposa Jenny. Derek dirixiu 4 das viaxes que Free Gaza realizou entre Agosto de 2008 e Xullo de 2009. Unha persoa, xa que logo, con experiencia non só na travesía senón no que supón ser asaltado pola mariña israelí, situación á que se viu exposto en tres das catro viaxes realizados.

Xunto a eles viaxa Denis Halliday, un diplomático xubilado con 34 anos de experiencia nas Nacións Unidas, onde chegou a ser asistente do secretario Xeral, Kofi Annan e foi tamén Coordinador Xeneral de axuda Humanitaria en Iraq en 1997 e 1998. Outra das pasaxeiras é Mairead McGuire, activista irlandesa que recibiu o premio Nobel da paz en 1976 e participou tamén con anterioridade na Flotilla a Gaza.

Seis son os malaios a bordo do Rachel Corrie: Mathias Chang un avogado que traballou como secretario do Presidente do seu país viaxa xunto a tres representantes da ong PERDANA, Shamsul Akmar Musa Kamal e Ahmad Faizal Azumu. Sumáronse á travesía o deputado Mohd Nizar Zakaria, e os xornalistas Halim Mohamed e Mohd Jufri Judin.

Probablemente, millóns de persoas acompáñanlles hoxe na súa viaxe.

Fonte: periodismohumano.com


Enlaces de interese:

http://www.freegaza.org/

http://www.freegaza.com/

http://somostodospalestinos.blogspot.com/



Por Palestina





_________________________

O xornalista David Segarra, liberado tras permanecer varios días preso en Israel tras a agresión á Flotilla da Liberdade, fala para TeleSur

Nunha entrevista telefónica a teleSUR, o xornalista David Segarra, recentemente liberado tras permanecer varios días preso en Israel tras a agresión á Flotilla da Liberdade que levaba axuda humanitaria ao pobo de Gaza, afirmou que é unha vergoña que Tel Aviv xustifique as súas accións sostendo que os soldados hebreos se defendían dos pacifistas.

O colaborador de teleSUR, desmentiu este mércores que a Flotilla da Liberdade, fletada por Free Gaza, transportase armas, só "paus de madeira e coitelos de cociña, elementos que se atopan en calquera barco do mundo".



O xornalista aproveitou a oportunidade "para desmentir esa acusación, as armas que eles mesmos mostraron (ante os medios) son paus de madeira e coitelos de cociña, elementos que se atopan en calquera barco do mundo e non é capaz de enfrontar a barcos de elite", asegurou.

O colaborador realizou as declaracións nunha entrevista exclusiva concedida a teleSUR, a noite deste mércores, xoves en Istambul, Turquía.

"Cadeiras de rodas, material sanitario e educativo", eran algunhas das doazóns que se atopaban na embarcación, detallou o reporteiro.

Relatou como se produciu o asalto, e que ao momento do desembarco atopábase xunto a 39 colegas máis nos seus labores na sala de prensa.

"Estabamos traballando na sala de prensa cando os helicópteros militares de transporte empezaron a despregar comandos de elite sobre a borda, con lume real, con metralladoras, con granadas de fragmentación e aí empezamos a ver os primeiros feridos", narrou o comunicador de 33 anos.

"A xente caía, caía e caía. Algunhas persoas ofreceron resistencia contra o ataque dunha violencia inusitada, co maior despregamento militar, con unidades de elite. Estamos falando de entre 9 e 16 mortos, aínda está por contarse o número de mortos", agregou.

Insistiu en que a caravana non levaba armamentos e é o Estado de Israel o que debe sentir "vergoña propia", polas acusacións que fixeron, cando envían a persoal da Armada, con equipos de guerra, e "hai entre nove e 16 mortos" da embarcación, mentres "non hai unha soa morte do Exército Israel".

Tamén expresou a súa alegría por saír en liberdade e porque os pobos do mundo levanten a voz "de condena unánime" en contra do ataque israelí á Flotilla Humanitaria que levaba 10 toneladas de axuda á bloqueada Gaza.

"Nos reconforta que os pobos de Latinoamérica non se quedaron calados, levantaron a súa voz de condena unánime", manifestou o xornalista en contacto exclusivo.

Segarra, que chegou a madrugada do xoves a Turquía e recibido por autoridades do país euroasiático, confesou estar en aínda "estado de shock".

Estamos "moi moi contentos e moi emocionados de estar libres outra vez e sobre todo de coñecer por primeira vez o recoñecemento e a repercusión que tivo este acto no mundo", insistiu.

Sinalou que Israel tratou "de silenciarnos, ao cortar as comunicacións dos 40 medios internacionais que nos atopabamos no 'Mavi Marmara' na Flota pola Paz, pero non puideron silenciar ao mundo".

"As voces do mundo levantáronse como nunca e sobre todo o que máis me reconforta é saber que os pobos de Latinoamérica non se quedaron calados, todo o contrario, os Gobernos, cunha dignidade que xamais se viu en épocas anteriores, levantaron a súa voz de condena unánime".

David Segarra, xornalista español que formaba parte da Flotilla da Liberdade, decidiu o 27 de maio abordar unha das seis embarcacións que tiñan como destino Gaza, en calidade de enviado especial de teleSUR, para, xunto a outros medios internacionais, darlle cobertura á entrega da axuda humanitaria a territorio palestino.

Fonte: http://www.telesurtv.net/

Todos os videos sobre o ataque e as posteriores reaccións en Telesur

Enlaces de interese:

http://www.freegaza.org/

http://www.freegaza.com/

http://somostodospalestinos.blogspot.com/



Por Palestina




____________________

mércores, xuño 02, 2010

Mobilizacións por todo o mundo contra a impunidade do Estado Sionista de Israel: En Ferrol onte 1 de Xuño varios colectivos concentraron-se en solidariedade coa Palestina e a Flotilla Humanitaria de "Free Gaza"

Despois da última agresión militar israelí contra civís desarmados da "Flotilla da Liberdade", fletada por "Free Gaza" que transportaba toneladas de axuda humanitaria para a Franxa de Gaza, bloqueda polo Estado Israel, e hai pouco máis dun ano vilmente bombardeada, sucederon-se mobilizacións por todo o mundo contra a impunidade do Estado Sionista de Israel e en solidariedade coa Palestina e a Flotilla Humanitaria de "Free Gaza".

Na Galiza houbo onte, nas cidades e vilas, numerosas mobilizacións. En Ferrol onte 1 de Xuño de 2010, varios colectivos concentraron-se en apoio do pobo Palestino e para denunciar o ataque asasino do exercito israelí.

[Para entrar na Galería, clicar acima da foto]

Fonte das Fotos: http://picasaweb.google.es/fucobuxan
______________

Enlaces de interese:

http://www.freegaza.org/

http://www.freegaza.com/

http://somostodospalestinos.blogspot.com/



Por Palestina





____________________

luns, maio 31, 2010

Galiza por Palestina convoca o Martes 1 de Xuño, concentracións en toda Galiza, en solidariedade co Pobo Palestino, en denuncia polo ataque asasino do Estado Sionista de Israel, contra a Flotilla de "Free Gaza"


Galiza por Palestina convoca mañán, Martes 1 de xuño de 2010, ás 20:30 horas, en toda Galiza, concentracións de protesta contra o ataque asasino que os sionistas perpetraron contra os barcos que transportaban axuda humanitaria para Gaza.

تنادي مؤسسة غاليسيا من أجل فلسطين بالإحتشاد غدا الموافق الأول من شهر حزيران الساعة 20:30 في كل أنحاء جليقية. ستقام إحتشادات لرفض الهجوم الإجرامي الذي قام به الصهاينة ضد السفن التي كانت تنقل المساعدة إلى غزة .

Abertas a tod@s aqueles que condenen a barbarie israelí e queran esixir medidas contundentes contra os asasinos, as concentracións realizaranse diante da casa do concello de cada vila, salvo naqueles lugares onde exista unha convocatoria unitaria previa. As convocatorias ata o momento son:

سيتم القيام بالإحتشادات أمام بلديات كل قرية في نفس الساعة و نفس اليوم بإستثناء المدن التالية:

A Coruña: No Obelisco. آ كورونيا، أوبيليسكو

Santiago de Compostela: Praza ddo Toural. ٍسانتياغو دي كومبوستيلا : ساحة تورال

Ferrol: Na Praza Amada García, diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia. فيرول: رئاسة بلدية جليقية، ساحة أمادا غراثيا

Por favor, acudide e difundedeo. Atte.: Galiza por Palestina.
الرجاء الإنضمام و النشر. مؤسسة غاليسيا من أجل فلسطين

ISRAEL CUMPLIU AS SÚAS AMEAZAS:

Soldados do Exército de Israel interceptaron esta madrugada a Flotilla da Liberdade, que pretendía desobedecer o bloqueo sobre a Faixa de Gaza e portaba miles de toneladas de material de corte humanitario, asasinando a varias/os das/os participantes (entre 10 e 60 segundo fontes diversas) e ferindo a outras/os.

A interceptación produciuse a entre unhas 75 e 100 millas da costa do Estado de Israel, en augas internacionais, violando así o Dereito Internacional desde o primeiro minuto.

Segundo o comunicado do Exército, os soldados foron recibidos con fogo real pola Flotilla. Este dato foi desmentido por xornalistas presentes (varias ducias), e resulta certamente inverosímil dado o perfil das/os integrantes da flotilla e o feito de que non haxa mortes máis ca do bando activista.

A estas horas parece que non existe comunicación cos seis barcos, xa tomados polo Exército e que se dirixirían a Ashdod. Nas datas previas os militares afirmaran que as/os participantes da Flotilla serían internadas/os en centros de detención en territorio israelita se non se entregabas, sen resistencia, aos interceptores.

Nas imaxes da interceptación vese cómo varios participantes da Flotilla baten con paos a soldados israelitas que baixan cableados desde helicópteros. Segundo o comunicado do Exército hai dous soldados feridos.
Unha nova onda de mobilizacións está nas rúas.
(Fonte: Moncho Vázquez)

PRÉGASE MÁXIMA DIFUSIÓN

GALIZA POR PALESTINA
_________________

Enlaces de interese:

http://www.freegaza.org/

http://www.freegaza.com/

Por Palestina





http://somostodospalestinos.blogspot.com/
___________________________

O Exército israelí atacou ás embarcacións de "Free Gaza", a flotilla humanitaria que busca chegar a Gaza

O Exército israelí atacou a madrugada deste luns, 31 de Maio de 2010,  un dos barco da Flotilla Free Gaza que intentaba levar unhas 10 mil toneladas de axuda humanitaria á franxa de Gaza, co que causou a morte a unhas 14 persoas e feridas a outras 30.

A televisión turca mostrou imaxes captadas desde o barco turco "Mavi Marmara", nas que se observaron a soldados do Exército israelí abrindo fogo.





O Exército israelí atacou a madrugada deste luns, 31 de Maio de 2010,  un barco da Flotilla Free Gaza que intenta levar unhas 10 mil toneladas de axuda humanitaria á franxa de Gaza, co que causou a morte a unhas 14 persoas e feridas a outras 30.

O correspondente de teleSUR no Medio Oriente, Hisham Wannous, reportou que o ataque foi dirixido por mariños israelís e, no proceso, ata se empregou o uso dun helicóptero.

Wannous precisou que logo de coñecerse a noticias producíronse manifestacións en Gaza e Turquía en rexeitamento ao ataque, mentres o Goberno israelí garda silencio respecto diso.

Indicou que os buques de guerra israelís que participaron no ataque saíron do porto de Haifa, no norte de Israel, portando mísiles e todo tipo de armas.

O xornalista tamén detallou que que as embarcacións de Free Gaza.serán levadas a Haifa, onde se prevé que sexan detidas as persoas que viaxan na Flotilla. Segundo Wannous, a maioría dos caídos son europeos e turcos.

Free Gaza apuntou no seu sitio de Internet que o barco atacado foi o IHH, de bandeira turca, o cal, asegurou a organización humanitaria, foi abordado por efectivo da Armada de Israel.

Entre os pasaxeiros da Flotilla de Free Gaza atópanse parlamentarios europeos e gañadores do premio Nobel da Paz.

Segundo a televisión israelí, o ataque do Estado hebreo deixou 10 vítimas fatais, mentres que unha organización non gobernamental (ONG) turca sinala que son dúas os mortos.

Medios de Turquía mostraron imaxes captadas dentro do barco turco "Mavi Marmara", nas que se vían aos soldados israelís abrindo fogo.

Deste xeito, Israel cumpriu as advertencias realizadas o pasado sábado polo portavoz do seu Ministerio de Relacións Exteriores, Ygal Palmor, quen indicou que o seu país estaba disposto a bloquear o paso das embarcacións, ata co uso da forza.

"Intentaremos impedirlles que se acheguen ás costas da franxa de Gaza de xeito pacífico, pero se se empeñan en pasar, bloquearémolos", afirmou Palmor o pasado sábado.

A Flotilla, que busca axudar ao pobo palestino que vive baixo o férreo bloqueo israelí co envío de alimentos, aveños, axudas médicas e materiais para a construción, posto que estruturas como hospitais e escolas quedaron derrubadas ou en moi mal estado polos ataques realizados polas forzas de Israel.

De acordo coa prensa turca, o ataque israelí contra a embarcación da Flotilla Free Gaza produciuse en augas internacionais ás 04:00 horas locais (01:00 GMT).

Logo de coñecerse que Israel atacara a Flotilla, centos de persoas concentráronse para protestar ante o consulado israelí na cidade turca de Istambul.

A Flotilla está composta por seis barcos, tres deles turcos, e transporta, entre outras cousas, materiais de construción, equipos médicos e produtos de necesidade básica, co obxectivo de romper o bloqueo que sofre a franxa de Gaza por parte de Israel.

Fonte: TeleSUR

Enlaces de interese:

http://www.freegaza.org/

http://www.freegaza.com/

Por Palestina





________________

mércores, decembro 23, 2009

Um amigo preso em Israel: Jamal Juma, coordenador de "Stop The Wall", integrante do Fórum Social Mundial


Um amigo preso em Israel

Por várias vezes estivemos com Jamal Juma, coordenador de Stop The Wall (pelo fim do muro e ocupação da palestina), integrante do Fórum
Social Mundial e que agora está organizando com parcerias do Brasil o Fórum Mundial de Educação na Palestina, previsto para outubro de 2010.

É uma pessoa de coragem e sensibilidade para a importância de se democratizar a comunicação no mundo. Em Belém, no último janeiro, ele juntou-se a nós para conversar sobre as iniciativas de comunicação compartilhada no Fórum Social Mundial e fazer a ponte com iniciativas na Palestina e Oriente Médio.



Para terem uma idéia, no último Fórum, só conseguimos uma conexão direta com um jornalista na Palestina por meio de um gerador e um
computador em algum lugar da Faixa de Gaza e esse contato foi cuidadosamente construído. Também queremos derrubar os muros.

Em janeiro deste ano, Jamal é novamente esperado para avaliar 10 anos do FSM na grande Porto Alegre e participar da roda sobre a comunicação compartilhada 2010-11.

Precisamos de Jamal livre!

Nosso amigo foi preso dia 16 por autoridades israelenses, sem direito a visitas, sem explicação. O levaram de casa, e disseram à esposa que ele seria trocado por prisioneiros. Nada mais se soube, além de que haverá uma audiência amanhã, véspera de Natal aqui.

Stop the Wall desencadeou a campanha internacional por sua libertação e queremos participar ativamente. É importante expressar apoio do
movimento de comunicação no Brasil, das/os que estivemos na Confecom, das iniciativas compartilhadas nacionais e internacionais, a exemplo de Fórum de Radios, com Abraço e Pulsar no Brasil, e Amarc na América Latina, assim como do Fórum Social Mundial e do Fórum Mundial de Educação.

No blog criado pela Stop the Wall, estão informes em inglês e espanhol. É possível enviar mensagens. No site da Ciranda, há notícia
também em português.

Por favor, circulem esta informação em todos os espaços que compartilhamos.


Rita Freire
ciranda.net

Enviado por:
rita@ciranda.net
23 de dezembro de 2009 14:14
__________________

luns, xuño 01, 2009

Convidamos a que tomedes un pouco de tempo para escoitar estas crónicas, paga a pena

Hai uns días, en diferentes post, publicamos as crónicas -até a sexta- de Ivan Prado desde Palestina, na segunda xira -do 21 Abril ao 5 de Maio- de Pallasos en Rebeldía [*] polo País Ocupado, a primeira tivera lugar en 2002.

Pallasos en Rebeldía levou
"o espírito da risa e do clown a Palestina, nunha viaxe de fraternidade humana a través do riso tamén cun outro obxectivo e igualmente importante como é o de dar apoio ao pobo palestino e denunciar, mais unha vez, a continua e reiterada opresión que sofre por parte de Israel".

Escoitando o estupendo programa "Divertimento para pequenos monstros" en Rádio Filispím, do compañeiro André C. Pastor, fixo máis interesantes e necesarias estas crónicas que seguro que non só foron un gozo de escribir para Iván, senón un grande esforzo que paga a pena transcribir e como non escoitar na voz de André acompañada dunha selecionada música e cancións que ben merecen a súa difusión. Convidamos a que tomedes un pouco de tempo para escoitar estas crónicas, paga a pena.

Crónicas da 6ª á 9ª
Descargar o arquivo


Crónicas da 1ª á 5ª
Descargar o arquivo


O clown galego solidario volve a terras palestinas 7 anos despois
[+Info]

Cronicas 7, 8 e 9 de Pallasos en Rebeldía desde Palestina - Palestina 2009



CRÓNICA 7 DE PALLASOS EN REBELDÍA DESDE PALESTINA

Por Iván Prado

Onte foi o dia máis estraño de toda a miña vida. Empezarei polo final a modo de conta atrás. Tres da mañá. Salón da casa dos pais do responsable da organización que nos trouxo a Nablús. Retirámonos á cama despois dun debate de toda a caravana sobre a resistencia armada, o motivo: temos adrenalina para cazar unha manda de elefantes e logo botar unha pachanga.

Dúas horas antes cruzamos o casco vello desta cidade ocupada co corazón nun puño e como di Leo Bassi co ano estretto, e todo porque estivemos ata as doce e media no local de Human Suporters debatendo se ao día seguinte iamos facer unha acción pallasil a un chek point (o debate estaba en táboas e eu den o brazo a torcer. Non iríamos facer a acción para non fraccionar o grupo nin forzar a xente que dubidaba).

Saímos ás 12.30 do local e o noso guía empezou a facer cousas estrañas como correr de esquina a esquina, mandarnos esperar en silencio ata que el comprobase primeiro se o camiño estaba libre … , total, que de novo nola estabamos xogando. Era a hora das bruxas, a hora na que baixa o exército, e en calquera momneto nos podíamos atopar cunha columna israelita.

Cruzamos como pantasmas a cidade ata o momento no que escoitamos o ruido dun enorme camión que na distancia parecía igual aos que transportan tropas israelitas. Nese intre de pánico colectivo a nosa expedición correu como se o demo nos levase (no meu interior sinto que esa rúa e esa noite estrelada son unha metáfora perfecta da miña vida. A modo de foto fixa síntome parte dun xogo secular ao que pertenzo). Finalmente chegamos á casa. As palpitacións escóitanse a dez quilómetros á redonda. O camión era de borralla e esa noite o exército non baixaría, pero para a nosa experiencia supuxo tres voltas seguidas a este dragón kanh sionista que se chama Cisxordania ocupada.

Antes de sair por patas, celebramos o cumpreanos -pastel incluido- de Laila, a nosa incrible tradutora-guia-loxista e inmellorable embaixadora galaico-palestina. Sempre é algo extraño para min celebrar un cumpreanos en medio dunha vaixe deste tipo, pero o que fixo desta celebración algo único foi estar metidos nun bar ateigado de homes e pipas árabes vendo o histórico 6 a 2 do clásico da liga española (penso que é a primeira vez que vexo un partido de futbol enteiro pola tele na miña vida).

A proporción de fans dun e outro equipo foi a mesma que o resultado pero á inversa. En Palestina calquera escusa é boa para sair da rutina xenocida, así que a controversia barsa "rial" madrid é o primeiro tema de conversación que se nos presenta pola rúa. O caso é que aos 5 minutos de partido xa me estou abrazando e pegando botes cos seguidores do Barça que temos ao noso carón. E eu que penso que o futbol televisado é o opio do pobo! O que non me pase en Palestina non me pasa en ningún sitio.

Antes do partido viñamos de dar o obradoiro máis difícil da miña vida. O grupo era grande pero moi interesante e aínda eu tiña que loitar contra a dificultade de traballar con homes e mulleres no mesmo espazo. O que facia deste obradoiro o máis duro que nunca dei foi o xeito de empezar a mañá, algo que non esquecerei nunca.

Son as 10 da mañá e saímos da casa camiño a unha xuntanza co pequeno circo, unha entidade de circo, pero antes agárdanos un percorrido turistico absolutamente dantesco. O noso guía lévanos polo roteiro do terror en Nablús, un combinado que mistura historia de resistencia heroica coa depravación humana máis sangrante.

Nablús é unha cidade con máis de 2000 anos de historia, un lugar histórico merecedor de todos os apoios internacionais posibles pero está en ruinas, as ruínas que provoca esta guerra de ocupación. Os sionistas deixaron e deixan (nestes intres estannos sobrevoando os F16 -que se fabrican en Europa ou Estados Unidos-) un rastro de sangue case imborrable.

En cada esquina da ciadade hai fotos dos mártires da causa Palestina, en cada ruela hai bandeirolas contando o sufrimento desta población, casas derrubadas polos bulldozers, edificios enteiros bombardeados para que as tropas poidan entrar no corazón do casco antigo, casas e pedras que sepultaron familias enteiras mentres os veciños tiñan que esperar semanas para retirar os corpos ou salvar os supervivintes, historias de nenos asainados mentras xogaban nas terrazas, corpos en descomposición porque nesta cidade os mortos non teñen dereito nin sequera a seren recollidos polos seus seres queridos…

Despois de estar en Nablús a membrana do corazón que me une á humanidade está tan fráxil que teño medo de esbirrar. Dar un obradoiro de risoterapia depois deste percorrido polas venas abertas de Palestina, despois de escoitar máis dunha hora de testemuñas das aberracións cometidas polos soldados xudeos foi, sen lugar a dúbidas, o maior reto da miña vida como militante da fraternidade entre os pobos.

Aínda así, o obradoiro saiu moi ben e agora temos unha familia en Nablús, unha familia de varios miles de persoas que viven rodeadas por 6 cuarteis militares, 5 chek points e once cabezas nucleares que están nas súas montañas.

Non sei que vai pasar pola noite, se virán os soldados á casa ou non, ou se nos pararán no chek point. O que si sei é que nesta cidade, neste país, estase xogando o meu futuro e o da miña familia. O que está sobre a mesa é se a humanidade está disposta a seguir permitindo este novo holocausto ou non.


CRÓNICA 8 DE PALLASOS EN REBELDÍA DESDE PALESTINA
Por Iván Prado

Esta foi a viaxe máis dura da miña vida e non porque case morremos nun accidente de tráfico ou me apalean no aeroporto na viaxe de volta, non. O que fixo desta expedición unha experiencia máis dramática incluso que a anterior, na que nos bombardearon, vimos sair corpos destrozados das ambulancias por mor dos tomahauks israelitas, golpearon xente diante dos nosos ollos, e fomos testemuñas de agresivos combates nocturnos, foron as testemuñas que en cada sitio nos ían dando: unha terrorífica historia colectiva tallada a sange sobre a resistencia do pobo palestino.

Case toda a xente coa que falamos pasou pola cadea, case toda, e senón ten o seu parente mais querido está alí metido, e ás veces as dúas cousas á vez. En cada casa hai relatos de humillación, impotencia e xenocidio.

Estudantes universitarios, traballadores da sanidade, amas de casa, militantes sociais, nenos e nenas, anciáns ao final da súa vida… dá igual. Se son palestinos nas zonas ocupadas, só poden falar de paus, disparos, vexacións e torturas, un ronsel de atrocidades tan grande que para seguir escoitándoos co corazón teño que facer acopio de toda a miña reserva emocional de alegría e esperanza.

O que resulta increiblemente extraño é que falan sen odio na mirada, que despois de dicirche como foron torturados seguen amosándoche a súa humanidade, que despois de ensinar as balas na parede seguen servíndoche te con todo o cariño do mundo. Como pode ser que un pobo tan machacado non perda o sorriso, non perda a ocasión de ser amable e siga mantendo a bandeira da esperanza en alto, como pode ser que os seus rostros non sexan de granito, os seus cantos de odio e o seu camiñar de destrucción, despois de levar máis de 60 anos baixo un sistema que oprime, desprecia e os acaba?

Só teño unha resposta, a luz, pola luz interior que portan. E cando hai tanta luz, a sombra non deixa de perseguila.

Marchamos para Barcelona, pero no aeroporto de Tel Aviv espéranos o último capítulo desta demencia colectiva que chaman Israel. Revísannos todo o material, lévannos a unhas cabinas illadas e a min fan me desnudar (como non levo calzoncillos tráenme a miña mochila para que os poña). No meu inglés tarzánico dígolles que por favor non toquen o meu colgante. Despois de 5 veces bérrolle ao mamón do segurata xudío e pego un golpe contra a mesa. El acójonase e chama dúas veces ao timbre de seguridade. En 15 segundos aparecen 5 armarios empotrados israelitas dispostos a hostiarme. A situación cálmase e eu miro para eles con odio e desprezo.

Desta volta non hai golpes, libreime. Iso si, insisto vestido só co meu orgullo e uns gallumbos que non me toquen o colgante. 5 minutos despois bérrolle a unha da seguridade que si me entende en castelán que en Isarel non se respeta ás persoas, e a escena ameaza con repetirse, pero desta volta o calvo e o colega métennos na fila de embarque business diante de todo o mundo e pásannos por outro corredor á zona internacional. Vese que a mala hostia de Lugo ás veces axuda a non facer fileiras.

Na glamurosa parte internacional do aeroporto Ben Gurion vemos a metáfora perfecta desta ocupación sionista. Unha enorme fonte central baixo unha inmensa cúpula de cristal deixa caer do ceo, sen tubos nin estruturas, ríos de auga, a mesma auga que os palestinos non poden empregar para os seus campos porque os xudeos a teñen roubada, auga que cae do ceo, terras que caen do ceo, armas que lles caen do ceo a este pobo que tanto sufriu no pasado, todo lle vén dado hoxe por mandato divino, acaso non lle podería caer a humanidade enteira tamén desde o ceo?


CRÓNICA 9 DE PALLASOS EN REBELDÍA DESDE PALESTINA
Por Iván Prado

Isto non é unha crónica. Isto é unha ferida de bala. Por favor, absterse políticamente correctos e demais familia. Israel non é un estado, é o nome dun exército de ocupación en Oriente Medio e, ata onde eu alcanzo a saber, os estados democráticos non manteñen relacións diplomáticas con exércitos, senón cos seus gobernos, así que non entendo como os israelitas teñen embaixadas en territorio europeo.

Normalmente, os estados que se din democráticos teñen exércitos para que defendan (teóricamente) a súa poboación civil. No caso sionista é ao revés. O exército ten unha poboación civil para que os defendan das resolucións da ONU, para que os xustifiquen ante a opinión internacional e para que poñan fillos e corpos no proceso de avance sobre territorio árabe.

Isarel non é un país, é unha maquinaria -perfectamente engraxada- de expoliar, destruir, mentir e exterminar a unha poboación civil que ante tanques ten pedras, ante helicópteros, ten cometas e ante cabezas nucleares só conta coa súa dignidade e séculos de historia.

Pero volvendo a nós, a santa cuna da democracia e as liberdades, que fai Europa? que facemos ante o muro da vergoña, un muro que pesa sobre todos os seres humanos como unha lousa de morte e miseria? que fai o goberno Zapatero, ademais de venderlles armas aos sionistas e despois decir non foron usadas nas masacres de nadal en Gaza? que máis fai a Unión Europea ademais de regañar feblemente a comandancia xeral dese exército de ocupación que eles chaman goberno israelita mentres os tanques destrúen os hospitais palestinos financiados cos impostos de todos nós?

Sacamos as tropas españolas de Irak e non imos tirar un valado de 8 metros de alto que estrangula lentamente á poboación civil indefensa e inocente? saímos ás rúas e botamos un goberno mentiroso e cobarde pola guerra en Irak e non imos tomar os estrados e os medios de comunicación para acabar con este holocausto? que lles imos dicir ás vidnerias xeracions, que estabamos ocupados vendo o 2 a 6 da Liga mentres en Palestina esnaquizaban un pobo e á Declaración Universal dos Dereitos Humanos, torturando a ambos os dous en celas de 1 metro por 2?

O exército de ocupación israelita non só okupa inxustamente e de xeito criminal uns territorios en Oriente Medio, está okupando a nosa conciencia como seres humanos, non so humillan a palestinos e palestinas, humillan a toda aquelas persoas que sintan que forman parte dun ben común chamado humanidade.

Enlace de interese:
http://www.pallasosenrebeldia.org/


[*] Pallasos en Rebeldía - Globalizando a esperanza.
Pallasos en Rebeldía é un espazo do teatro galego, vencellado ao Festiclown, que traballa na cooperación internacional a través do riso. Esta entidade, que se creou en Chiapas no ano 2004 durante unha visita ás fervenzas do río Bascán no contexto da II Caravana de Pallasos aos Municipios Autónomos de Chiapas, permite ás artes e ao teatro galegos expresar a súa rebeldía en unión directa con proxectos de fraternidade humanitaria.
Neste novo século que vimos de inaugurar recentemente o pallaso ou clown segue a desempeñar un papel protector dos valores sociais máis humanos dentro das estructuras artísticas: a crítica social, o dereito ao riso dos máis desfavorecidos, a superación dos nosos complexos mediante a cura da garagllada son algunhas das aportacións imprescidibles que esta expresión teatral verte a diario en calquera recuncho do noso planeta.

___________________________