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mércores, maio 08, 2013

NÓS-Unidade Popular apoia a convocatória de greve no ensino galego

NÓS-Unidade Popular apoia a convocatória de greve no ensino galego

A esquerda independentista quer manifestar publicamente a sua adesom à convocatória de greve realizada polo conjunto da comunidade educativa galega contra as políticas reacionárias da administraçom espanhola, plasmadas na chamada Lei Wert (LOMCE).

A LOMCE, longe de qualquer objetivo ligado à melhoria da qualidad que proclama, é um burdo instrumento extremista, que tenta usurpar as escassas margens de manobra cedidas às administraçons autonómicas como parte de um processo de re-centralizaçom espanholista.

Como segundo grande objetivo, a LOMCE enquadra a ofensiva privatizadora, sexista, segregadora e reacionária. É por isso inimiga do direito a um ensino universal público e gratuito.

A Galiza, naçom oprimida por Espanha, tem especial interesse na construçom de um sistema de ensino ao serviço da maioria social e inserido no país, que contribua para a sua construçom nacional galega e crie consciência e competência lingüística em galego.

É por todo isso imprescindível dar a batalha nas ruas e centros de ensino e de trabalho, junto a docentes, alunado, maes e pais contra a direita reacionária e espanholista que o PP representa.

Temos que tomar a LOMCE e os governos do PP!

Avante a Greve no ensino, um passo mais no caminho da Greve Geral de 48 horas!

Pola ruptura democrática, a independência e o socialismo!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade popular

8 de maio de 2013

Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones: Porta-Vozes: 651 089 971 (Alberte Moço) 659 306 973 (Rebeca Bravo) | Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza


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8 de maio de 2013 16:34

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martes, abril 02, 2013

Basta de impunidade! As relaçons comprovadas entre Feijó e o narco Marcial Dorado exigem demissom imediata do presidente da Junta

A saída à luz pública das fotografias que confirmam as relaçons estáveis existentes entre diferentes dirigentes, cargos públicos e estruturas do Partido Popular com capos do narcotráfico na Galiza deve ser avaliada como um facto da máxima gravidade que exige mais que umha ridícula conferência de imprensa como a que ontem protagonizou Núñez Feijó.

NÓS-Unidade Popular e o conjunto da esquerda independentista galega leva anos denunciando a existência de umha corrupçom generalizada que vai além das doaçons, comissons e outras “colaboraçons” por parte do empresariado aos grandes partidos, com destaque para o Partido Popular.

A antiga amizade entre o máximo representante do PP na Galiza, atual presidente da Junta, e um dos capos da máfia galega fica provada, somando-se a outros factos igualmente graves, como as fotos do presidente espanhol Mariano Rajoi num barco propriedade de um dos principais clans mafiosos do nosso país, realizadas no ano 2009 e nunca explicadas polo seu protagonista.

Longe de se produzir umha investigaçom a fundo desses dous factos e doutros conhecidos em diferentes níveis e estruturas da atividade política-institucional por parte do PP, relacionado com redes de contrabandistas e narcos, a impunidade parece garantida, o que permite que o próprio Feijó inche o peito e diga que vai manter a sua atividade “sem medo”.

A demissom de Núñez Feijó deveria ser imediata e ir acompanhada da investigaçom pendente das atividades de um partido totalmente apodrecido por umhas finanças obscuras e uns tesoureiros corruptos desde a etapa de Manuel Fraga até a atual. As várias ocasions em que se constatou a atividade irregular do aparelho financeiro do PP, desde o Caso Naseiro em 1990 até o atual Caso Bárcenas, nom servírom para deter essas atividades económicas ilegais. O possível apoio económico de máfias de diverso tipo, como as da droga na Galiza, supom um nível superior no nível de possível corrupçom e deveria levar a umha perseguiçom real das atividades de financiamento do principal partido institucional.

NÓS-UP considera escandalosa a impunidade que os corruptos venhem exibindo na Galiza e no Estado espanhol, maior quanto mais graves som os factos que lhes som atribuídos. Tendo em conta a implacável repressom que sofrem coletivos populares de todo o tipo como conseqüência das cada vez mais difíceis condiçons económicas que o nosso povo padece, consideramos esse tratamento diferenciado por parte da Justiça a prova irrefutável do caráter degenerado da pseudo-democracia espanhola e bourbónica atual.

Nom pode entender-se que a cascata de casos de corrupçom que afetam as cúpulas políticas na Galiza e no Estado espanhol continuem sem provocar nengumha demissom, sendo o exemplo de Núñez Feijó o mais recente exemplo da impunidade que carateriza as obscuras atividades do Partido Popular.

Só a pressom popular em defesa da ruptura democrática, contra a corrupçom e pola soberania nacional galega permitirá combater o esquema corrupto enquistado nas entranhas do atual sistema capitalista espanhol.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 2 de abril de 2013

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2 de abril de 2013 12:37

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martes, marzo 26, 2013

NÓS-UP apela à rebeliom contra o roubo das preferentes. Assinalemos os culpáveis e os seus cúmplices. Impidamos o saqueio ao povo!

NÓS-Unidade Popular manifesta o seu total rejeitamento à decisom do Governo espanhol e do FROB de impor umha quitaçom de 43% sobre as participaçons preferentes e subordinadas com as que Novagalicia Banco defraudou milhares de famílias galegas das classes populares. Um verdadeiro roubo do aforro galego (uns 1.700 milhons de euros) para satisfazer as necessidades da oligarquia financeira.

Da mesma maneira, queremos expressar o nosso apoio às pessoas afetadas e à luita que estám a desenvolver para recuperar o seu dinheiro. Encorajamo-las a seguirem a luita contra esta injustiça até conseguir a devoluçom de 100% das suas poupanças. Animamo-las a seguirem denunciando e assinalando os culpáveis e os seus cúmplices do PP, a todos os que legitimam e permitem que o aforro galego vaia ser roubado para salvar os oligarcas da Banca europeia.

O Partido Popular está a ser retratado na sua essência antipopular. A sua defesa dos interesses dos banqueiros e o abandono à sua sorte de milhares de compatriotas está a ser justamente assinalada polas plataformas de afetados/as com as suas açons na rua e também nos plenos municipais de diversos concelhos ou noutras instituiçons. Alegramo-nos de que o PP e os seus representantes sintam a pressom do povo e tenham que fugir e ocultar-se para evitar a ira popular.

Som mais de 64.000 as famílias que ao logo de todo o País fôrom enganadas, milhares de pessoas convertidas contra a sua vontade em investidoras durante a última década. As antigas caixas (Caixa Galicia e Caixanova), apoiadas numhas normas feitas para o seu exclusivo benefício polos governos espanhóis, nom duvidárom à hora de especular com o dinheiro de famílias trabalhadoras e agora, mais umha vez, pretendem que sejam os recursos do povo os que paguem as suas dívidas e a sua crise. Nom podemos permiti-lo!

NÓS-Unidade Popular exige a devoluçom íntegra do dinheiro às pessoas vítimas dos enganos. Tampouco aceitamos que umha parte do mesmo seja “devolvido” em forma de açons de Novagalicia Banco. Reiteramos que estas pessoas nom pretendiam fazer inversons financeiras, simplesmente assegurar o poupado durante anos de trabalho.

Tal como assinalamos no Programa Tático para a Rebeliom Popular (PTRP) consideramos que é mais necessária que nunca a criaçom de um Banco Nacional Galego que, garantindo a segurança da poupança das e dos seus clientes, sirva à economia produtiva real, alheio à economia especulativa e às práticas de usura inerentes à banca privada capitalista. Um Banco Nacional Galego que empreste créditos com juros meramente testemunhais ao conjunto d@s assalariad@s.

As contradiçons entre os interesses das classes populares galegas e os da oligarquia que sustém o regime espanhol som a cada vez mais evidentes. O povo galego carece de poder para fazer frente às políticas que a Uniom Europeia e o Estado espanhol ditam em contra dos nossos interesses. A soberania nacional, um poder ao serviço do povo galego e das suas necessidades, é absolutamente imprescindível para poder levar avante políticas alternativas.

É necessária umha autêntica rebeliom popular, a organizaçom e a acumulaçom de forças rebeldes que permitam mudar a correlaçom de forças e superar a realidade de miséria à que nos condena o regime capitalista espanhol.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Compostela, 25 de março de 2013

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26 de março de 2013 16:28

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xoves, marzo 07, 2013

#10M: Contra o desemprego e a miséria, pola soberania nacional, Greve Geral de 48 horas


A burguesia continua imparável a sua ofensiva contra a imensa maioria social que conformamos o povo trabalhador galego.

Os governos do PP de Madrid e da Junta da Galiza continuam a aplicar as fracassadas receitas económicas neoliberais, que só provocam mais desemprego, mais precariedade, mais emigraçom juvenil, mais privatizaçons e deterioraçom dos serviços públicos, pensons miseráveis e, em definitivo, mais empobrecimento e perda de direitos. Hoje está mais vigente que nunca a palavra de ordem: Espanha é a nossa ruina.

Simultaneamente a esta ofensiva contra o mundo do Trabalho, a burguesia é cada vez mais rica. Que a fortuna do magnate Amáncio Ortega se tenha convertido na terceira do planeta em 2012 exemplifica perfeitamente o que está a acontecer.

Sob a justificaçom da crise económica, o bloco de classes dominante tenta impor um modelo de capitalismo ainda mais injusto e repressor, para assim perpetuar a sua dominaçom e os seus obscenos privilégios.

Os partidos sistémicos, a partir dos parlamentos de Madrid e de Compostela, tam só executam as diretrizes do Capital. Em troca, esta cleptocrática casta política obtém salários astronómicos e plena impunidade para saquear as instituiçons públicas mediante redes delitivas de corrupçom generalizada.

Nom só estamos governad@s por partidos ao serviço da burguesia e, portanto, defensores dumha ordem socioeconómica injusta, estamos também governad@s por partidos de natureza corrupta.

Neste último ano, a classe obreira galega e o conjunto das camadas populares tenhem avançado na sua capacidade de luita contra as políticas neoliberais do PP. A greve geral de 14 de novembro é um exemplo do caminho a seguir: unidade e luita contra o Capital.

Porém, ainda é insuficiente. Cumpre aprofundar na luita organizada e unitária contra a ditadura da democracia burguesa. Há que radicalizar as luitas, estar permanentemente mobilizad@s nas ruas, abandonarmos as superstiçons sobre umha possível mudança de políticas com base em estratégias exclusivamente eleitorais.

É claro que, para poder mudar de políticas socioeconómicas, a Galiza tem que recuperar a soberania conculcada por Espanha. Sem capacidade de decidirmos por nós mesmas, nom é possível aplicarmos políticas de esquerda e populares.

A classe obreira galega deve assumir um rol protagónico na contribuiçom ativa para a construçom de um amplo e plural movimento de massas, de inequívoco caráter soberanista e de esquerda anticapitalista e feminista.

Perante a multicrise que hoje vive o Estado espanhol, temos que contribuir para a convergência das luitas em defesa da vivenda, contra as preferentes, polo emprego, contra os salários de miséria, a falta de futuro da juventude… com a reivindicaçom da demissom de Feijó e Rajói, pola ruptura democrática e um processo constituinte galego. Devem fundir-se num mesmo programa as reivindicaçons laborais, as sociais e as políticas.

Hoje, mais do que nunca, é necessário avançar face a Rebeliom Popular. A greve geral de 48 horas é a ferramenta mais adequada para provocar a queda de Feijó e Rajói e avançar para um governo obreiro e popular, patriótico e feminista.

Que os ricos paguem a crise!

A luita obreira é o único caminho!

Viva Galiza ceive, socialista e feminista!

Galiza, 10 de março de 2013

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7 de março de 2013 10:08

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xoves, febreiro 21, 2013

NÓS-UP participa na campanha pola “plena soberania nacional galega” e pola “ruptura democrática”


Na manhá de hoje foi apresentada em Compostela, sob a legenda ”Polo direito ao trabalho, à igualdade, aos serviços públicos e à plena soberania nacional galega. Por um processo constituinte e de ruptura democrática. Chega já de corrupçom e de destruiçom social e cultural”, a campanha que diversas organizaçons políticas, juvenis e sindicais desenvolverám nos próximos dias.

A iniciativa, da qual NÓS-Unidade Popular é umha das organizaçons convocantes, contará com duas jornadas mobilizadoras que tenhem como eixo reivindicativo “um processo constituinte e de ruptura democrática” que permita avançar para a “plena soberania nacional galega”, rompendo com o corrupto regime bourbónico. Da mesma maneira, também se tenciona contestar na rua a “destruiçom social e cultural”, assim como denunciar a vaga de corrupçom.

A primeira das jornadas será nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, na qual há convocadas concentraçons nas principais cidades  da Galiza:

Ferrol às 20hs diante da sede do Partido Popular

Vigo às 19hs na Farola de Urzáiz

Ponte Vedra às 20.30hs Praça da Peregrina (26 de fevereiro)

Lugo às 20hs diante da sede do Partido Popular

Corunha às 20hs na Subdelegaçom de Governo espanhol

Compostela às 20hs diante da sede do Partido Popular

Ourense às

A atividade central será umha manifestaçom nacional no próximo dia 3 de março, que marchará polas ruas de Compostela, com saída às 12hs da Alameda.

Polo direito ao trabalho, à igualdade, aos serviços públicos e à plena soberania nacional galega

Por um processo constituinte e de ruptura democrática

Chega já de corrupçom e de destruiçom social e cultural

Herdeiras e herdeiros da esperança de Celso Emilio, erguemos a voz num tempo obscuro para convocar a sociedade galega, essa imensa maioria social trabalhadora, a umha resposta de dignidade e de luita para enfrentar o tempo da devastaçom social e cultural, política e económica, que estám a provocar as políticas do capitalismo ultraliberal no nosso país, Galiza.

Esta convocatória quer assinalar como responsáveis os governos fantoches que atendem submissos às imposiçons dos mercados capitalistas e dos especuladores, grandes empresários e defraudadores em prejuízo do acervo de direitos económicos, sociais e culturais, e das liberdades políticas que precisamos as galegas e galegos para podermos exercer a nossa condiçom de cidadania social. Ese complexo de direitos e liberdades constitui os alicerces do outro país que arelamos, livre do complexo de violências estruturais que em todos os ámbitos da vida social ferem as condiçons materiais de vida da imensa maioria trabalhadora do País.

O regime político da II Restauraçom esmorece, provocando umha violenta destruiçom social, económica e cultural sobre o nosso povo, cuja maioria trabalhadora contempla a destruiçom de emprego e o crescimento do desemprego, dessa Galiza que já tem mais de 350.000 pessoas sem trabalho e que contempla como a juventude tem como único futuro emigrar; a voadura dos setores produtivos estratégicos do País, do naval ao agropecuário, passando polo estrangulamento da investigaçom e do desenvolvimento;  a privatizaçom e o espólio do aforro galego que se quer entregar ao grande capital financeiro; a degradaçom e a privatizaçom dos serviços públicos educativos, sanitários, sociais e mesmo da justiça; o roubo e o escándalo dumha corrupçom funcional às relaçons sociais de produçom capitalistas; ou o emprego do governo autonómico para destruir a nossa língua e cultura; ou o incremento continuado da repressom policial, judicial e carcerária, como estamos a ver, contra aqueles movimentos sociais, sindicais e políticos que rejeitam este regime. E, como corolário dessas agressons, o medo, a pobreza, a precariedade social, a dor, a angústia e inclusive os suicídios. Denunciamos un regime político e de acumulaçom de capital que amortalha vidas, esperanças e mesmo cadáveres para entesourar moedas, cobiça e egoísmos.

Um regime em que os setores mais conservadores ganham tempo numha das suas batalhas mais mediáticas: a eliminaçom de direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Este ataque contra o direito a decidir sobre a reproduçom nom é acidental e está marcada pola ofensiva contra os direitos conquistados polas mulheres nos últimos anos. Ao questionar a sabedoria das mulheres para decidirem sobre seus corpos e criminalizar aquelas que nom querem ser maes, as posiçons antiabortistas reforçam o seu papel como maes e esposas no ámbito doméstico.

Estamos diante de um modelo político e social que mete água por todos os lados e do qual nada se pode esperar, porque foi protegido de qualquer tipo de mudança e rejeita mesmo discutir. A sua legitimidade do ponto de vista político está cada dia mais deteriorada e só lhes fica o recurso permanente à repressom para enfrentar as legítimas demandas do povo.

Só nos deixam um caminho para as transformaçons que as pessoas precisamos: A MUDANÇA DE SISTEMA.

Os senhores de negro, com a cumplicidade do grande capital, imponhem o seqüestro dos direitos fundamentais do nosso povo: económicos, sociais, lingüísticos e nacionais; utilizando a Constituiçom de 1978 como útil ferramenta ao serviço dos interesses de umha poderosa minoria oligárquica empenhada, em nome da ilegítima dívida e da “unidade de mercado”, na precarizaçom e espanholizaçom definitivas da Galiza.

Encontramo-nos num momento decisivo para configurar o futuro: o velho está a morrer e ainda nom surgiu o novo. Todos os dias afrontamos umha luita decisiva entre o poder económico de banqueiros, especuladores e grandes empresários que contam com a cumplicidade dos partidos do regime e nós, a maioria do povo trabalhador, para defender umhas condiçons de vida dignas. Essa luita requer da soma de forças e esforços partilhados para construir um futuro distinto e melhor para o nosso povo; povo que se achega a essa luita necessária com os “poderes da fouce i-os poderes da frol/ os poderes do trabalho, do pranto e do pam”, a luita germinal que aventurou o verso de Lorenzo Varela.

Fazemos um chamado ancorado na razom emancipatória à cidadania consciente deste país e ao conjunto das forzas sociais e políticas e ao sindicalismo de classe do País, a essa imensa maioria que vive do seu trabalho, para se mobilizar numha primeira açom pública que afirme a determinaçom e a vontade de produzir de modo compartido um novo quadro político, social e cultural, que sirva a toda a sociedade galega e permita o despregamento de todas as capacidades e potências que possuímos e que se acham, na atualidade, lastradas por um regime político e social esgotado e que nom dá garantido condiçons de vida digna à maioria da sociedade, condenando à pobreza mais de meio milhons de galegas e galegos.

Hoje em dia, cumpre articular umha aliança para produzir um novo processo que permita recuperar os nossos direitos políticos, económicos, sociais, lingüísticos e culturais como povo, de modo que nom tenhamos que emigrar para ganhar a vida, que nom seja possível sofrer um despejo, que as mulheres e homens que vivem e trabalham na Galiza, com independência da sua situaçom administrativa, tenham acesso livre aos serviços públicos da nossa sociedade. Nom haverá direitos, liberdades e soberania nacional galega se nom ultrapassarmos os estreitos e antidemocráticos muros deste regime e damos carta de natureza às práticas da democracia participativa e direta. Quando se afasta o povo, o vazio ocupam-no os interesses do capital. Quando o comum enche as ruas, ganha o interesse geral e o bem público.

Para sermos mais e maioria na tarefa de construir umha Galiza soberana de iguais em liberdade, convocamos quantas pessoas e entidades acreditam na urgência e na importáncia de articular um espazo plural e partilhado de açom política e luita social que resgate os poderes públicos do seqüestro que sofrem polo capitalismo da globalizaçom ultraliberal e permita o exercício da dignidade, da justiça e da plena soberania nacional ao povo galego.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

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21 de fevereiro de 2013 17:15

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xoves, decembro 20, 2012

NÓS-Unidade Popular propom intervençom pública urgente contra a deterioraçom do pavimento em Ferrol



As constantes denúncias de pessoas que sofrem os efeitos do buracos que se espalham polas ruas, estradas e passeios do concelho de Ferrol nom fam reagir um Governo municipal paralisado polo afám de falsa austeridade concretizada num generalizado corte de serviços e gasto público.

O lamentável estado físico do concelho reflete um problema mais de fundo, resultante das políticas dos diferentes governos municipais, agravada polo atual, e caraterizada polas privatizaçons e polo total desprezo por qualquer atençom aos serviços básicos e às obrigaçons dos poderes públicos para garantizá-los.

Enquanto a equipa de José Manuel Rei nom é capaz nem de garantir umhas mínimas condiçons de segurança para viandantes e veículos que circulam polo nosso concelho devido à progressiva deterioraçom e abandono do pavimento, centenas de milhares de euros estám a ser malgastados no financiamento de atividades privadas, como temos visto nos últimos meses.

É o caso, por exemplo, dos quase 230.000 euros entregados ao Racing de Ferrol, empresa privada em maos de amigos dos nossos governantes, ou dos 700.000 euros anunciados para a interminável remodelaçom da Porta Nova, onde o próprio PP desfijo parte das obras previamente realizadas por outros governos de maneira caprichosa e com cargo às contas públicas das ferrolanas e dos ferrolanos.

Entretanto, o PP volta a agitar o espantalho privado como suposto salvador da insustentável situaçom da manutençom física do concelho. Mais umha vez, assistimos à renúncia d eum poder público a assumir as responsabilidades, preferindo cedê-las ao lucro privado mediante adjudicaçons que sem dúvida ajudarám a manter bem untadas as contas do próprio PP e dos seus dirigentes.

A incompetência e o abandono nom podem ser mais a escusa para abrir as portas a novas privatizaçons de serviços.

NÓS-Unidade Popular reclama a reparaçom imediata do pavimento das ruas de Ferrol mediante o envolvimento direto do concelho e do pessoal diretamente ao seu serviço, procedendo à contrataçom pública no caso ser necessário completar as dotaçons atuais na área de reparaçons e manutençom.

Manter cuidado e em boas condiçons os espaços do nosso concelho som um investimento necessário que só vai redundar num benefício social. A falácia da austeridade nom deve continuar a servir de coartada para o abandono, as privatizaçons e a precariedade que, também em Ferrol, nom deixam de aumentar.

Ferrol, 18 de dezembro de 2012

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular
http://nosgaliza.org/

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nosup-trasancos@nosgaliza.org
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18 de dezembro de 2012 13:41

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martes, novembro 27, 2012

20.000 euros públicos para o parking dos concelheiros/as de Ferrol: Para financiar privilégios, nom há crise!


Tivemos nestes dias um novo exemplo do amplo acordo que costuma agrupar os representantes dos diferentes partidos institucionais quando se trata de aproveitar os privilégios dos seus cargos públicos.

Todos os concelheiros do supostamente “amplo espectro ideológico” representado na instituiçom municipal ferrolana desfrutárom durante a última década de um subsídio anual auto-atribuído, na altura, polo governo BNG-PSOE, que se mantém unanimemente até a atualidade, apesar da crise.

Só a deteçom e surpresa refletida nos meios de comunicaçom polo gasto injustificado desses 20.000 euros anuais em alugueres de estacionamento para concelheiros fijo com que o atual presidente da cámara municipal, José Manuel Rei, explicasse que “talvez” nom chegue a gastar-se esse dinheiro, mas o certo é que foi incluído nos Orçamentos municipais sem que, ao que parece, nengumha das forças opositoras -IF, PSOE, IU e BNG- tenham reclamado esse injustificável gasto aprovado polo PP.

Para NÓS-Unidade Popular, o mais preocupante do caso nom é o atual contexto de crise em que se mantém tam reprovável prática. O preocupante é que os privilégios auto-atribuídos polos cargos públicos sejam a norma no ámbito político-institucional por parte de todo o arco de partidos representados.

Nengumha confiança merece toda essa sopa de siglas partidárias que, independentemente da sua suposta cor política, se aproveita quanto pode dos recursos públicos para o benefício próprio, como vemos neste novo exemplo de umha prática tam habitual como definitória da natureza corrupta do atual sistema.

Só com verdadeiro controlo popular e democrático pola base do trabalho realizado nas instituiçons, algo inexistente na atualidade, poderá evitar-se que esse tipo de práticas continue a existir. Só umha emenda à totalidade do atual sistema de poder, baseada numha verdadeira democracia participativa em que o povo o controle e o exerça poderá dar a volta à atual situaçom de desvergonha e roubo generalizado dos bens e recursos públicos que pertencem a todos os galegos e galegas.

Ferrol, 27 de novembro de 2012

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

http://nosgaliza.org/

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27 de novembro de 2012 23:17

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