De: nosup-trasancos@nosgaliza.org
Para: artabra21@gmail.com
Data: 1 de novembro de 2008 19:01
Asunto: Posiçom de NÓS-Unidade Popular diante da ruptura do pacto de governo entre o PSOE e IU em Ferrol
Posiçom de NÓS-Unidade Popular diante da ruptura do pacto de governo entre o PSOE e IU em Ferrol
Foi a notícia local da semana e provocou inúmeras reacçons dos mais diversos sectores da vida social e política ferrolana. Também a esquerda independentista organizada em NÓS-Unidade Popular tem algo a dizer sobre a ruptura do chamado “governo de progresso” que presidia Vicente Irisarri e integravam o PSOE e IU.
Porém, a nossa análise nom se centra em lamentar que essas forças políticas, que governárom conjuntamente no último ano e meio, decidissem romper o seu pacto. É claro que a volta da direita espanholista representada polo PP e por IF ao poder municipal seria umha má notícia. Já os padecemos no passado e sabemos que só estám em política para roubar e defender interesses alheios à maioria social, nomeadamente os ligados às grandes construtoras e a outros negócios privados que os patrocinam.
Mas o problema de fundo, em nossa opiniom, nom é se governa a direita ou os que dim que som “a esquerda” e acabam por representar só umha versom ‘branda’ de aquela. A questom nom é, para entender-nos, se Vicente Irisarri e Yolanda Díaz se dam melhor ou pior, se rompem ou mantenhem o pacto. A questom é porquê ganhou umha maioria de candidaturas autodefinidas como “progressistas” e, num ano e meio, nom levárom à prática as medidas que milhares de ferrolanos e ferrolanas lhes demandárom com o seu voto.
Estamos a referir-nos a assuntos fundamentais como:
É verdade que em áreas como Cultura assistimos a umha tentativa, por parte de Yolanda Diaz, de mudar a trajectória elitista e clientelar de todos os governos anteriores, sem excepçom. Porém, é essa umha mínima bagagem que nom permite definir como verdadeira política de esquerda a aplicada polo PSOE e IU nos últimos 16 meses. Sobretodo se a todo o anterior somarmos a inaudita decisom de inaugurar a actual legislatura subindo os soldos de todos os membros da corporaçom, e especialmente o do presidente da Cámara, Vicente Irisarri.
Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular fica à margem de pedir qualquer recomposiçom do pacto que o PSOE e IU rompêrom em dias passados. Em lugar disso, reclamamos que, seja o PSOE em solitário, seja reconciliado com IU, as forças políticas que se apresentárom como alternativa ao governo anterior do PP e IU cumpram os seus compromissos com a maioria social e eleitoral de Ferrol.
Caso nom o fagam, como nom o figérom na primeira parte da actual legislatura, deverám encontrar em frente o movimento social ferrolano, independentemente das etiquetas “progressistas” que cada partido queira colocar-se. A esquerda demonstra-se na acçom de governo e, até hoje, nem o PSOE, nem IU demonstrárom ser umha alternativa sólida e de esquerda aos reaccionários PP e IF.
A política concreta de cada qual é, para NÓS-Unidade Popular, a linha divisória entre a esquerda e a direita, por isso a esquerda independentista continuará a fazer oposiçom nom só ao neoliberalismo do PP e de IF, mas também ao do PSOE, IU e BNG. Na luita por um modelo social diferente, socialista e galego, esperamos continuar a coincidir com os diversos sectores que configuram a esquerda social ferrolana.
Ferrol, 1 de Novembro de 2008
Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos
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Para: artabra21@gmail.com
Data: 1 de novembro de 2008 19:01
Asunto: Posiçom de NÓS-Unidade Popular diante da ruptura do pacto de governo entre o PSOE e IU em Ferrol
Posiçom de NÓS-Unidade Popular diante da ruptura do pacto de governo entre o PSOE e IU em Ferrol
Foi a notícia local da semana e provocou inúmeras reacçons dos mais diversos sectores da vida social e política ferrolana. Também a esquerda independentista organizada em NÓS-Unidade Popular tem algo a dizer sobre a ruptura do chamado “governo de progresso” que presidia Vicente Irisarri e integravam o PSOE e IU.
Porém, a nossa análise nom se centra em lamentar que essas forças políticas, que governárom conjuntamente no último ano e meio, decidissem romper o seu pacto. É claro que a volta da direita espanholista representada polo PP e por IF ao poder municipal seria umha má notícia. Já os padecemos no passado e sabemos que só estám em política para roubar e defender interesses alheios à maioria social, nomeadamente os ligados às grandes construtoras e a outros negócios privados que os patrocinam.
Mas o problema de fundo, em nossa opiniom, nom é se governa a direita ou os que dim que som “a esquerda” e acabam por representar só umha versom ‘branda’ de aquela. A questom nom é, para entender-nos, se Vicente Irisarri e Yolanda Díaz se dam melhor ou pior, se rompem ou mantenhem o pacto. A questom é porquê ganhou umha maioria de candidaturas autodefinidas como “progressistas” e, num ano e meio, nom levárom à prática as medidas que milhares de ferrolanos e ferrolanas lhes demandárom com o seu voto.
Estamos a referir-nos a assuntos fundamentais como:
- A situaçom das obras da Porta Nova, onde o PP e IF estavam a ponto de levantar um edifício em plena praça e onde o novo governo foi incapaz de levar a cabo umha alternativa social para esse espaço urbano. As obras continuam sem concluir, e o PSOE, IU e BNG concordárom em levantar um edifício, ainda que de menor volume que o previsto anteriormente.
- A praça de Sartanha, onde IF e o PP previam dedicar um espaço público a um negócio privado relacionado com o desporto para uns poucos, continua sem contar com umha alternativa como a que a vizinhança reclama. A praça continua abandonada e à espera de que o PP e IF voltem ao poder e retomem o seu irracional projecto.
- O bairro de Recimil, ameaçado de demoliçom no quadro de umha mega-operaçom de pura especulaçom urbanística polo PP-IF, continua a ser um bairro degradado graças à inoperatividade do governo de coligaçom PSOE-IU. Em concreto, Miguel Reimúndez, de Izquierda Unida, limitou-se a lançar mensagens grandiloqüentes sobre o futuro do bairro, enquanto o início da necessária restauraçom continua adiada sine dia.
- A fraga de Menáncaro, onde Juan Fernández pretendia fazer um suculento negócio urbanístico à custa de um espaço natural de grande valor e carente de protecçom, continua igual de desprotegida que com o governo da direita.
É verdade que em áreas como Cultura assistimos a umha tentativa, por parte de Yolanda Diaz, de mudar a trajectória elitista e clientelar de todos os governos anteriores, sem excepçom. Porém, é essa umha mínima bagagem que nom permite definir como verdadeira política de esquerda a aplicada polo PSOE e IU nos últimos 16 meses. Sobretodo se a todo o anterior somarmos a inaudita decisom de inaugurar a actual legislatura subindo os soldos de todos os membros da corporaçom, e especialmente o do presidente da Cámara, Vicente Irisarri.
Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular fica à margem de pedir qualquer recomposiçom do pacto que o PSOE e IU rompêrom em dias passados. Em lugar disso, reclamamos que, seja o PSOE em solitário, seja reconciliado com IU, as forças políticas que se apresentárom como alternativa ao governo anterior do PP e IU cumpram os seus compromissos com a maioria social e eleitoral de Ferrol.
Caso nom o fagam, como nom o figérom na primeira parte da actual legislatura, deverám encontrar em frente o movimento social ferrolano, independentemente das etiquetas “progressistas” que cada partido queira colocar-se. A esquerda demonstra-se na acçom de governo e, até hoje, nem o PSOE, nem IU demonstrárom ser umha alternativa sólida e de esquerda aos reaccionários PP e IF.
A política concreta de cada qual é, para NÓS-Unidade Popular, a linha divisória entre a esquerda e a direita, por isso a esquerda independentista continuará a fazer oposiçom nom só ao neoliberalismo do PP e de IF, mas também ao do PSOE, IU e BNG. Na luita por um modelo social diferente, socialista e galego, esperamos continuar a coincidir com os diversos sectores que configuram a esquerda social ferrolana.
Ferrol, 1 de Novembro de 2008
Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos
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