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martes, marzo 27, 2018

Dignidade e Resistência: 48 día em Folga Indefinida onde está o resto da Administraçom Pública?, ... Por Inácio Martínez


Dignidade e Resistência: 48 días em Folga Indefinida, onde está o resto da Administraçom Pública?


Nom pode ser que um sector da Administraçom Pública Galega, de máis de 2.500 trabalhadoras e trabalhadores, totalmente discriminado nas suas condiçons laborais e salariais, despois de ter demostrado a sua vontade de luita, o justo das suas reivindicaçons e um grado elevado de unidade e consciência de classe, este só nesta luita, e o resto da Administraçom Pública, assistir como meros expectadores ante um feito histórico no movimento obreiro da Galiza.

Onde estam as organizaçons sindicais e representantes nas juntas de pessoal e comités laborais?

Cumpre umha resposta unitária e solidária Xa!.

#FolgaXustiza
#folgadexustiza
#folganaxustiza
@ComitedeFolga

Ferrol, a 27 de marzo de 2018

[*] Inácio Martínez Orero, Ferrol 1955, membro do Colectivo Ártabra 21, participa em Stop-Desafiuzamentos da Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra, nas Marchas da Dignidade e na Plataforma na Defensa dos Servizos Públicos, pola Remunicipalización.
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luns, novembro 27, 2017

Democracia, ... Por Inácio Martínez - A mantenta dun artigo de José Picado publicado hoxe en 'La Voz de Galicia' co titulo 'Calle María, 136'

Barcelona, 11 de novembro de 2017
Manifestación pola Liberdade dos Pres@s e pola República

Por Inácio Martínez [*]
26.11.2017


Estimado José Picado, tenho lido com gratitude, vários dos seus artigos, pola correçom coa que escreve, a sua atualidade e o convite à reflexiom. E este nom cae em saco roto.  Desde o contexto de Ferrol, as palavras que os dirigentes  independentistas e republicanos catalans expressam, quedam desvirtuadas, sobre todo se o conhecimento que temos do conflito em Catalunya é o que percebemos desde os médios convencionais, tanto sejam audiovisuais como impressos. Para ter umha vissom mais acertada do conflito, melhor é achegar-se ao mesmo desde os médios catalans [1] que dam umha vissom mais objetiva, pola conta que lhes tem, pois as suas leitoras/consumidoras som as pessoas implicadas, que construem essa realidade que se relata; ademais a sensibilidade social está a flor de pel, polo que nom se perdoariam mentiras e manipulaçons -ou isso penso. Outra opçom é informar-se através das redes sociais, mas para isso é necessário um processo de aprendizagem para a construçom dum catalisador mental que nos ajude a navegar intentando discernir a veracidade da falsidade. Todos vimos intervir desde o poder do Estado as contas públicas da autonomia; decretos para facilitar que as empresas puderam deslocalizar as suas sedes sociais fora de Catalunya, (servindo isto para amossar que a oligarquia catalana está profundamente comprometida co estado monárquico e centralista, cousa que sempre se nos pretendia fazer ver o contrário); imputar a mais de 700 alcaldes e alcaldesas que se pronunciarom e mobilizarom a favor do Referéndum; violentar sedes governamentais e deter funcionarios que só cumpriam mandatos parlamentares; sequestrar urnas e papeletas de votaçom; arrincar urnas com violência dos colégios eleitorais; bater com dureza na gente que defendia os colégios eleitorais ou simplesmente ia votar, deixando mais de 800 pessoas feridas, só as atendidas no serviço público de saúde; umha ocupaçom policial com miles de policias e guardas civis levados desde outras partes do Reino, .... destituir um governo eleito e dissolver um parlamento; levar a prisiom a políticos membros dum governo legítimo e a membros da sociedade civil, baixo uns supostos delitos de rebeliom e sediçom, mas sem violência nem armas, sic ... sempre chamaram ás mobilizaçons pacificas e contra qualquer tipo de violência... As hemerotecas dos médios catalans e internacionais tenhem registado todo o sucedido. Por muito que se lhe intente dar volta, os feitos estam aí e quedaram para a história. As emoçons que experimentamos cada quem, mudam a forma em que vemos o mundo e como interpretamos as acçons dos demais. Vamos, que cada um de nós interpreta as cousas segundo a nossa ideologia e convicçons políticas, tamén segundo o carácter e pessoalidade, a qualidade humana de cada quem. Considero-me das pessoas que pensam que o Povo Catalam é um sujeito histórico (Mesmo reconhecido na Constituiçom Espanhola do 78), com vontade mui maioritária de ser e exercer como tal, e tem direito a decidir o seu futuro, isso que chamamos Direito de Autodeterminaçom ou da Libre Determinaçom dos Povos e que recolhem numerosas convençons, pactos e tratados internacionais que quase todos os países assinarom [2]. Antes do 78, todas as forças auto-qualificadas de esquerda levavam nos seus programas e plataformas este Direito[3]. Afirmas que  "Los artífices del fracasado golpe de Estado soberanista vivido en Cataluña atribuyen su fracaso a que el Estado español actuó ejecutando un golpe de Estado hacia Cataluña desde Madrid",[4] nom duvido que alguém pudera dizer isso, mais ponho a mam no lume que desde o governo espanhol e umha numerosas ristra de tertulianos e políticos de estado, dixerom-no, mas ao revés, como Vostede afirma, que foram os independentistas e republicanos os que deram um golpe de estado,[5] mesmo se lhes acusa de rebeliom e sediçom. Mas o assunto de reflexiom nom é o do relato que acabo de fazer, senom polo de "democracia imperfecta" e pola afirmaçom de "... fugado Carlos Puigdemont, probablemente el político que más daño le ha hecho a la imagen de Cataluña y España desde la transición". Está claro que é umha afirmaçom discutível, mas sobre todo irreflexiva, mas rogo só que reflexione comigo um pouco, pense-o bem... O que chama democracia imperfeita, eu chamo-lhe democracia de baixa intensidade, a modo do tratado polo sociólogo Boaventura de Sousa Santos, onde a participaçom está sequestrada, as sociedades que estam submetidas ao Deus Mercado e que legislam para el (reforma express da Constituiçom espanhola para implantar o artigo 135) e por acima das pessoas, tribunais interferidos, o Ibex 35 marcando políticas,[6] as portas giratórias, ... som sociedades "democráticas" de baixa intensidade, som muitas e os exemplos no mundo abondam, ... Todas as democracias som imperfeitas, nom hai sociedades perfeitas, penso que nisso concordamos, digo eu, polo que dizer democracia imperfeita é como nom dizer nada. Vamos, "somos bos, mas a santos nom chegamos". Por desgraça, o mundo está cheio de governantes e dirigentes políticos com rasgos psicopatas e de desmesurada cobiça. Um observador como Vostede por mui pouco que mire, cos olhos de ver e compreender o mundo, dará-se conta das grandes injustiças que nos rodeiam e que se cometem. Hai umha organizaçom (rede) que loita polo cambio na governança mundial [7] e esgrime as contradiçons e proclama um cámbio, em cuja presidência está Federico Maior Zaragoza que mire por onde, tem o "pecado" de que perante uns meses foi Secretario de Educaçom, o ano no que morreu o Ditador, mas que a sua vida está cheia de generosidade e luita pola Paz e a Justiça Mundial, é público e notório. A visiom que se dá do Reino de Espanha desde esta rede mundial, nom é a dumha democracia imperfeita, mas bem é dumha democracia tocada e sequestrada, e o Reino de Espanha é umha dessas tantas democracias tocadas e sequestradas. Estamos governados por corruptos implicados até a medula [8]. Infinidade de casos salpicam às instituçons, mais de 800 cargos institucionais imputados; a sede do partido no poder pagada com dinheiro fazado; presidentes de comunidades corruptos e em prisiom, de diputaçons, alcaldesas e alcaldes, ... Só o que transluce a instrucçom judicial da Gürtel dá noxo, e isso que separarom a Baltasar Garzón, numha manobra de estado, … É alarmante e sospeitosa a sucessom de mortes súbitas (Já vam 11) de membros do Partido Popular a ponto de declarar nos julgados, declaraçons que poderiam prejudicar gravemente, mais que a imagem do partido e sobretudo a sua cúpula dirigente. O último em falecer de forma sorpresiva, foi o exvicepresidente de Castilla e León, Tomás Villanueva, o 7 de setembro deste ano 2017, dias dantes de declarar na "trama eólica" e no caso "La Perla Negra"… sem entrar noutras moitas instruçons sobre corrupçom abertas, como é o caso da Pokemon[9] que é a que leva a juiz de Lara e a que mais perto nos toca na Galiza. Á luz está o que fai dano á Democracia, a Catalunya e a o Reino de Espanha. Nom querero ver umha sociedade infetada polo consumismo e pola apatia social, onde políticos medíocres escalam, trepam ao poder desde o local até onde podam... Podo-lhe dizer que a justiça nom é igual para tod@s, sem dinheiro tes um 90% de possibilidades de que nom che poidas defender nos tribunais adequadamente, por moita justiça gratuita que dim que hai. As prisions estam cheias de pobres. Mas nem para defender a tua própia casa tés justiça. Tes só 10 dias para oponher-te a umha execuçom hipotecaria e moita gente nom chega a tempo, por desconhecimento, mas porque a legislaçom hipotecaria e bancaria só está feita para ricos e a favor dos bancos e especuladores, nem se queira o seu recente aprovado anteprojeto. Participo na Rede de Apoio Mutuo de Ferrolterra -  Stop Desafiuzamentos. Todos os dias intercámbio com implicados moi perto da atividade bancaria, abusiva e de latrocínio feroz. O abuso bancário é tam descarado é evidente que o próprio Tribunal de Justiça da Unión Europea ditou até oito sentenças de condena à banca espanhola por clausulas abusivas e ilegais, nos convénios dos préstimos hipotecários que sentarom jurisprudência, mas centos de miles de pessoas já perderam injustamente as suas casas e milhons delas estám afectadas por estas clausulas que agora tenhem que reclamar individualmente, mas nom passa nada estamos numha “democracia imperfecta”... poderíamos coa pobreza infantil, ... seguir e seguir, mas que lhe vou dizer que nom saiba. Quedava-me um tema que nós afecta, pola sua proximidade, "as sentenças estam para cumpri-las", dim coa boca grande, mais quatro sentenças do Tribunal Supremo contra Reganosa, nom gostarom e se decretou umha eximiçom.[10] Quem fai dano à democracia? Que democracia? ah! esta de baixa intensidade... esta Democracia moi formal... É o senhor Puigdemont que obedeceu o mandado saído das urnas? O Presidente legitimamente investido que plantou cara a este estado corrupto? O Delito do Silêncio [11] deveria estar penado.

Notas.-

[1] As últimas novas do conflito catalam visto desde os principais jornais e médios de Catalunya
https://artabra21.blogspot.com.es/p/blog-page_23.html

[2] Compilaçom de documentos sobre a livre determinación dos povos nos tratados e pactos internacionais.
http://www.ohchr.org/Documents/Publications/Compilation1sp.pdf

[3] Ante la configuración del Estado español, integrado por diversas nacionalidades y regiones marcadamente diferenciadas, el PSOE manifiesta que:...
http://www.lavanguardia.com/politica/20130929/54390144664/cuando-psoe-decia-autodeterminacion-enric-juliana.html

[4] O artigo de José Picado, en "La Voz de Galicia".
https://www.lavozdegalicia.es/noticia/ferrol/ferrol/2017/11/26/calle-maria-136/0003_201711F26C4994.htm

[5] Simplemente com ponher no buscador google: "golpe de estado en Cataluña", saem mais de 600.000 resultados e ao menos os mais populares son dos membros do governo espanhol, de  Josep Borrell, de Alfonso Guerra, de Albert Rivera, de Mayor Oreja,... e assim umha lista de miles... | Buscando em Google.

[6] El autor de ‘Ibex 35, una historia herética del poder de España’, analiza cómo la trama empresarial controla al Estado y lo usa como salvavidas.
https://www.lamarea.com/2017/03/05/el-poder-en-la-sombra-del-ibex-35/

[7] Fórum Mundial da Sociedade Civil, "UBUNTU", umha Rede de Redes para aunar comunicados, posicionamentos e propostas, que desde 2001 concentra boa parte da sua dedicaçom à reforma das Instituçons Internacionais.
http://www.ubuntu.org/es/
E a Fundación Culura de Paz
http://www.fund-culturadepaz.org/

[8] O documentário "Las cloacas de Interior" mostra as  práticas e a corrupçom no Ministério do Interior a partir das gravaçons entre o daquela ministro Jorge Fernández Díaz e Daniel de Alfonso que revelou o diário Público em junho de 2016.
https://www.youtube.com/watch?v=pJL_uLs6TGg

[9] Auto da Juíza Pilar de Lara.
https://drive.google.com/file/d/0B_WBUU5o0En3TXpyRXpvc1prRVU/view

[10] Son xa catro as sentenzas favorábeis ao Comité Cidadá de Emerxencia, sentenzas que o goberno en funcións, intenta burlar eximindo a Reganosa de cumprir coa legalidade.
https://artabra21.blogspot.com.es/2016/08/un-amplo-respaldo-politico-acompanou.html

[11] O livro, O Delito do Silêncio, de Fedeico Mayor Zaragoza..
https://drive.google.com/file/d/155ZHWyXHq3iN1wVnE7uJr5Y8kB9FXAQP/view?usp=sharing

[*] Inácio Martínez Orero, Ferrol 1955, membro do Colectivo Ártabra 21, participa em Stop-Desafiuzamentos da Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra, nas Marchas da Dignidade e na Plataforma na Defensa dos Servizos Públicos, pola Remunicipalización.



Enviado:
Inácio GZ
-inaciogz@gmail.com-
26 de novembro de 2017 12:43

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domingo, xullo 31, 2016

O cisma nas organizaçons do "cámbio" está latente, ... Por Inácio Martínez


Por Inácio Martínez [*]
31.07.2016


Na Asemblea de Podemos Galicia, celebrada este 29 de Julho em Compostela, decidírom por esmágante maioria (81,25%) concorrer em solitário às vindoiras elecçons galegas que estam previstas para Outono. Se bem é certo que a organizaçom manifestou que mais da metade das pessoas que participárom na Assembleia nom estavam já presentes, mas a tendência é mais que clara. Agora queda ver que é o que se decide através do voto telemático que já se está a votar, entre o 31 de Julho e o 2 de Agosto que vai ser o definitivo. Mas a crise em Podemos está servida, pois de sair o resultado contrário nas votaçons telemáticas, onde podem votar mais de 20.000 pessoas inscritas, a Secretaria Carmen Santos e todo o Consello Cidadá Galego teria que demitir e volver a ser dirigida a organizaçom na Galiza por unha Gestora. Decidindo Madrid de novo o que se fai por estes lares. No caso de que as pessoas inscritas em Podemos secundaram com seu voto o aprovado na Assembleia, a pataca quente estaria na Coordenadora Provisional da Marea, encabeçada por Xosé Manuel Beiras que se acaba de constituir onte, 30 de Julho em Vigo, pois o partido instrumental teria que aceitar, no melhor dos casos, umha coaliçom eleitoral com Podemos, onde este mantivera as suas siglas e unha presencia mais que relevante nas listas eleitorais, ou ir fraccionados ás Eleiçons Galegas do vindoiro Outono. Claro está si Madrid nom está a dispor outra cousa que todo é possível. E coa batalha intestina no seio do PSdeG-PSOE e o lento e difícil reseteio dun BNG gravemente tocado, Feijóo navega, no seu Partido Popular disfrazado de "Neo-galeguista", numha travessia com mar calmo, na conquista, outrora impensável, dumha nova maioria absoluta.

[*] Inácio Martínez Orero, participa no Colectivo Ártabra 21, em Stop-Desafiuzamentos da Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra, nas Marchas da Dignidade e na Plataforma na Defensa dos Servizos Públicos, pola Remunicipalización.
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venres, decembro 11, 2015

Hoje fum ver a um velho e bom amigo, ... Por Inácio Martínez


Por Inácio Martínez [*]

11.12.2015

Hoje fum ver a um velho e bom amigo. Chama-se Tono. Já hai anos que está jubilado. Vexo-o a miudo polo hospital, por urgências e ingressado. Os anos e a vida nom perdoam. Mas a sua vitalidade está na consciência de classe, mas também é um galego de prol. Todas as manháns para por "Toñito" o café-bar do Mercado de Caranza. Tem a funçom, nom assalariada, de levar os jornais e abrir o local para acender a cafeteira. É um costume de hai muitos anos e da-lhe acolho, pois por circunstáncias da vida passou muitos anos fazendo vida num pequeno local próximo que antes foi sede da cooperativa onde trabalhava. Cousa que eu ignorava, senom nom tivera deixado que isso passa-se. Sempre que nos vemos falamos do passado, pois muitas luitas e acçons compartilhamos. O sindicalismo e a política é o seu forte. Mas a luita ideológica cos clientes do café-bar é umha constante na sua vida, todo o mundo sabe que com el nom hai trégua que valha. Toda manifestaçom antigalega, antiobreira, homófoba, machista, xenófoba, ... vai ter umha contestaçom pola sua parte, é um reto incansável cheio de argumentos e exemplos. Todas as manháns devora os xornais e quita as suas análises e conclussons. Sabe todas as merdalhadas do PP e conhece bem quem é Ciudadanos. Falamos das últimas noticias e destaca a entrevista que sae publicada hoxe na Voz de Galicia ao poeta e candidato por "En Marea" por Lugo Miguel Anxo Fernán Vello, onde di que "Nós non é unha forza inimiga, eu ás veces digo que é unha candidatura irmá", simpatiza coa  frase e a pessoa. Onte mesmo leia que Yolanda Díaz, manifestava que iam constituir grupo parlamentário próprio com "Nós Candidatura Galega". Boa táctica eleitoral. As companheiras e Companheiros de "Nós" deveriam fazer o mesmo, nom dar pé a que os titulares de prensa recolham, em muitas ocassons, os desencontros ou as críticas à xente de "En Marea". Isso resta votos e credibilidade. Colaborar e compartilhar para construir a unidade popular é algo que demanda a maioria da gente de esquerdas neste país, sexa nacionalista ou só galega. O meu amigo, sem que eu lhe dixera nada, dixo-me "já sei que ti apoias a 'Nós' ainda despois de todas as que nos figerom, eu também som de 'Nós', mas nom tenho mais remédio que votar, a voto útil, a maioria que quere o cambio e botar ao PP do poder, vai votar a Pablo Iglesias", segue dizindo, "... mesmo a minha sobrinha comparte por todas partes, e polo WhatsApp, o último minuto do debate a quatro, que é o que entende e quere a gente. Por isso vou votar por 'En Marea e Podemos', sinto-o". Era no momento de despedir-nos. E isto fixo-me reflexionar. A el nom lhe chega a mensagem de "Nós", o apagom informativo é umha realidade, agás algumhas entrevistas e debates em horas de pouca audiência, polo demais as novas que falam algo de "Nós" som coa mensagem sesgada ou descontextualizada. Ou polo que dim outros, que nom soe ser moi positivo. A "Nós" só lhe queda activar á militáncia no boca a boca, mas bem armada de argumentos, nom de despeito contra Beiras ou contra "os outros" co nefasto argumento de "que som moi espanhois". Tenho uns dias para convencer a Tono do útil do Voto a "Nós Candidatura Galega". Mas como nom redobremos esforços o assunto está moi complicado. E o Povo Trabalhador Galego e Galiza, necessitam que "Nós" estexa presente no Parlamento Espanhol. Trabalhemos para isso, com conviçom, com força, com vontade, mas sobre tudo com argumentos. O trabalho boca a boca torna-se indispensável. Saúde e Liberdade !

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[*] Inácio Martínez Orero, Ferrol 1955, membro do Colectivo Ártabra 21, participa em Stop-Desafiuzamentos da Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra e nas Marchas da Dignidade.

Enviado:
Inácio GZ
-inaciogz@gmail.com-
9 de dezembro de 2015 01:43
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mércores, decembro 09, 2015

Quero compartilhar este anuncio eleitoral contigo, ... Por Inácio Martínez - Vídeo e enlaces


Por Inácio Martínez [*]
009.12.2015


QUERO COMPARTILHAR ESTE ANÚNCIO ELEITORAL CONTIGO
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Quero que saibas que a minha opçom era umha candidatura única da esquerda nacional, mas nom puido ser.

Participei co "Encontro Cidadá por unha Marea Galega" desde um princípio, e logo também no seu momento e simultaneamente, com "Iniciativa pola Unión", sempre co ánimo de buscar e pular pola unidade, o momento o demandava e o Povo Trabalhador Galego também. Mas as cousas nom saírom como queríamos a maioria, sairom como queriam as cúpulas e lobys políticos. Tanto num bando como noutro, havia quem trabalhava para que nom se dera a unidade e assim quedou como quedou. Moitas destas actuaçons desestabilizadoras e contrárias à unidade, forom públicas e outras quedarom no anonimato, mas nom é difícil deduzir como trabalharom os fontaneiros, para acadar os seus obxectivos em favor dos seus interesses e carreiras políticas.

Mas, umha vez que nom foi possível a unidade, a decissom nom era difícil. No meu caso nom se trata de apostar por cavalo ganhador. Trata-se de coerência política. No seio do Encontro, manifestei que o passo dado polo BNG era histórico, coas reservas correspondentes, mas algo moi importante, e que havia que aproveitar está onda e nom perdê-la. Mas o resultado já o sabemos tod@s. Polo que decidim apostar polo cavalo nosso, o da casa, ao que lhe temos mais carinho, ao que vemos todos os dias, quando abrimos as xanelas, o que leva anos trabalhando com nós, pola língua, polos nossos sectores produtivos, pola nossa cultura, polo campo, polo mar, polo nosso futuro como Povo, polos direitos das mulheres, pola Paz, pola Solidariedade, ... o cavalo que viche nascer, que foi potro, que cometeu erros, mas que está ai, é o nosso.

Em definitiva, o que agora vem recolhido nas "Trinta medidas para umha Galiza com futuro".

Porque Galiza tem que ter voz própria sem ataduras. Porque supeditar a nossa representaçom a outros interesses (aínda que sexa só em parte) nom é bom para o nosso Povo. Outra cousa é que cheguemos a acordos que compartilhemos decisons e luitas, mas temos que ser soberanos, autónomos e independentes. Nom só parece-lo, senom que hai que se-lo de verdade.

Pablo Iglesias sempre presumiu da paternidade do que se cozinhava na Galiza e mesmo que ía levar o seu apelido, mas estes dias Alberto Garzón já o avisou, que nas listas de Catalunya (En Comú Podem) e Galiza (En Marea Podemos), também estava esquerda unida, que já falariam de como se organizava o assunto logo das eleiçons. Eu nom duvido da boa vontade da maioria das pessoas que estam comprometidas com "En Marea", mas o dito nom deixa de ser um dato moi importante a ter em conta o aquí exposto. Despois do 20D tod@s aledaremo-nos dos bos resultados de "En Marea", de Podemos e mesmo de UP-IU, e por suposto de HE-Bildu, ERC, Compromís-Podemos, ... e como nom, a pesar do apagom informativo, agardemos que "Nós Candidatura Galega" obtenha representaçom, Galiza e o Povo Trabalhador Galego necessitam-no.

Agora nom vai ser o momento do processo constituinte, penso que as forzas vivas do sistema tenhem planificada umha segunda transiçom, para que desde o "para que todo cambie", só cambiem umhas poucas cousas que nom o ponham em questiom. Isto só vai ser um novo processo eleitoral, nom vai ser para nada um novo processo constituinte, os processos constituintes vem-se antes nas rúas que nos parlamentos. Só vai ser umha nova restruturaçom da correlaçom de forças no espectro político-eleitoral. Pode que a situaçom socioeconómica e medio ambiental, faga virar a situaçom política, a favor da esquerda, que se deam outras condiçons objectivas propícias para o cámbio, mas tudo dependerá das condiçons subjectivas que se criem, do grado de organizaçom popular acadado e da deriva que tome o sindicalismo, e demais organizaçons sociais e populares, que estam anquilosadas num sistema que soubo assimila-las para a sua superstrutura.

Para mim agora, cumpre apoiar a "Nós Candidatura Galega", nom só por todo isto, senom também, porque puidem participar numhas primarias, para elegir @s candidat@s, porque puidem participar na elaboraçom do programa, ... e porque levamos a quatro cabeças de lista moi boas, e elegidas por toda a xente que quixo participar, e do melhor que nos podia tocar: Carme Adán Villamarín, Olalla Rodil Fernández, Noa Presas Bergantiños e Carlos Callón Torres. E para o Senado, mesmo os nossos "Mini" e Secundino Garcia Casal (Alcalde de San Sadurninho), sem desmerecer ao resto das pessoas que formam parte das listas.

Por todo isto vou apoiar e votar o vindeiro 20D a "Nós Candidatura Galega".

Saúde e Liberdade!

Ferrol, a 8 de Decembro de 2015


https://youtu.be/e1vQuA3B7QA

Pode-se seguir a información sobre Nós - Candidatura Galega que de aquí até a celebración das Eleccións Xerais do 20D se publique, na súa web así como nas redes sociais: WEB  |  TWITTER  |  FACEBOOK  | YOUTUBE

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[*] Inácio Martínez Orero, Ferrol 1955, membro do Colectivo Ártabra 21, participa em Stop-Desafiuzamentos da Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra e nas Marchas da Dignidade.

Enviado:
Inácio GZ
-inaciogz@gmail.com-
9 de dezembro de 2015 01:43

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luns, marzo 07, 2011

Agrava-se a deriva do BNG, agora reivindicam a localizaçom dumha base militar de experimentaçom com avions espía promovida polo consorcio europeio da aviaçom EADS, no concelho de Trasmiras

Nom abonda coa sua política de apoio e justificaçom da planta de gas de Reganosa; nom abonda coa reivindicaçom de mais quota de CO2 para a térmica d'As Pontes; nom abonda co apoio ao projecto antinatura do AVE; nom abonda co apoio á multinacional ENDESA e à destruçom da Ilha de Borneo [Kalimantan] trazendo carbom de importaçom manchado de sangue ... O BNG teima agora na sua deriva política e ideológica, fazendo-lhe um dano quase irreparável ao Povo Galego, reivindicando a localizaçom dunha base militar de experimentaçom com avions espia promovida polo consorcio europeio da aviaçom EADS, no concelho de Trasmiras. E todo isto em contra de todo o movimento ecologista galego, que manifestam umha firme posiçom contraria à base militar.

Tem algumha soluçom tal deriva? Alguém vai endereçar o rumo desta força política? É hora de pôr cara, nome e apelidos, a quem dentro desta força política fundamental para o país, trabalham para propiciar semelhante cámbio político.

Esta é a nóva que publica A. SUÁREZ no "O Xornal", na sua ediçom do 5 de Marzo de 2011:

"O Concello de Trasmiras, na comarca da Limia, postúlase como localización dunha base militar de experimentación con avións espía promovida polo consorcio europeo da aviación EADS. A idea planea desde a anterior lexislatura, a do bipartito, pero agora volve colear porque o Ministerio de Defensa encara a última fase do proceso para elixir entre a proposta de Galicia e a de Andalucía, que parece ter o apoio do Goberno. O BNG levará o tema ao Congreso para reclamar o centro para Ourense, mentres os ecoloxistas rexeitan o proxecto.

O senador do BNG, Xosé Manuel Pérez Bouza, dirixirase na sesión plenaria do martes á ministra de Defensa, Carme Chacón, para que aclare as opcións de Trasmiras. Lembra que “sempre se barallaron tres posibilidades” para a instalación desta base de avións non tripulados e que finalmente quedaron dúas: Trasmiras, e Arenosillo, en Huelva.

Pérez Bouza defendeu que “segundo parece Trasmiras é o único que cumpre con todos os requisitos que precisa a empresa para levar a cabo este proxecto”, aínda que semella que o Goberno se está a decantar pola localización de Huelva, que “mesmo linda co Parque de Doñana”, sinala. Neste sentido, lamentou que o Executivo aposte por Andalucía, segundo tería acordado desde o pasado febreiro, “nunha decisión que moito nos tememos –di– teña máis relación con cuestións de índole políticas que con criterios obxectivos serios”. O Ministerio de Defensa non aclarou onte se a decisión está pechada. Pérez Bouza culpa a Feijóo de ter unha “actitude pasiva” que deixou atrás a proposta galega.

ZEPA DA LIMIA

Pola súa parte, a Sociedade Galega de Ornitoloxía (SGO) e a Sociedade Galega de Historia Natural (SGHN) dirixíronse a Defensa para comunicalo que a base de Trasmiras se situaría “no interior ou nas inmediacións da Zona de Especial Protección para ás Aves (ZEPA) de A Limia ou na súa zona periférica de protección, co cal prexudicaría a seis especies ameazadas de aves. Tamén Adega o rexeita.

No entanto, o proxecto elaborado para o aeródromo, que ocuparía terreos entre Trasmiras e Sarreus, inclúe un estudo no que se rexeita que esta infraestrutura afecte a un espazo protexido. A proposta, elaborada consultora Aertec concreta que a base está a 20 kilómetros da zona de protección de aves e “simplemente haberá que adoptar medidas preventivas como evitar o sobrevoo da ZEPA Baixa Limia-Serra do Xurés a unha altura inferior aos 1.000 metros sobre o chan” para evitar a afección.

O proxecto para experimentar con avións sen piloto impulsado por España, Francia e Alemaña ten un presuposto 2.900 millóns e crearía 3.000 empregos".

Fonte: xornal.com

Ferrol, a 7 de Março de 2011
Inácio Martínez


Enviado:

Inácio GZ
-inaciogz@gmail.com-
7 de março de 2011 04:43
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