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luns, novembro 04, 2013

NÓS-Unidade Popular contra a restriçom do direito do povo de Ferrol a aceder às instalaçons e plenos municipais


A paranoia repressiva que guia a política municipal do PP em Ferrol deu mais um passo, depois de ter limitado e estabelecido barreiras físicas e controlos policiais às portas da sede do concelho, reduzindo a 10 do número de vizinhos e vizinhas com direito a acederem livremente aos plenos.

Esta medida, acompanhada da distribuiçom doutros “passes” ao espaço reservado ao público no Salom de Plenos entre os grupos municipais e a imprensa, num total de 70 pessoas, dá mostra do modelo de funcionamento antidemocrático da direita espanhola governante na nossa cidade.

Os protestos, cada vez mais constantes e fundamentados da vizinhança de um dos concelhos mais empobrecidos e com menos emprego e serviços sociais da Galiza e mesmo da Península Ibérica, som vistos polo PP como umha ameaça ao seu poder absoluto, como responsável que é polas políticas que aprofundam esse empobrecimento e desemprego crescentes em Ferrol.

Em lugar de escuitar as justas reivindicaçons de vizinhas e vizinhos, o PP tenta converter a casa do concelho no seu castelo, onde se barricar e evitar ter que ouvir e ver o estado de opiniom social perante as suas políticas neoliberais e antipopulares.

A sua defesa dos privilégios de umha minoria frente aos direitos sociais e laborais da grande maioria passa neste momento por incrementar a pressom repressiva contra quem se nega a sofrer passivamente as agressons do grande capital e dos seus representantes institucionais.

NÓS-Unidade Popular considera as novas medidas restritivas do acesso às instalaçons públicas municipais mais umha mostra da farsa democrática a que assistimos, que deve ser desmontada com a derrota nom só do PP, mas do regime que ele tam bem representa: capitalista, espanhol, repressivo e patriarcal.

A esquerda independentista quer manifestar o seu apoio a todos os coletivos populares que na nossa cidade e na nossa comarca levantam a voz e se organizam para fazer frente à crise e aos seus responsáveis. Nem as normas repressivas nem o recurso à polícia por parte de José Manuel Rei e os seus devem deter a necessária revolta popular, que sem dúvida continuará a crescer até a derrota do injusto sistema atual em Ferrol e no resto da Galiza.

NÓS-Unidade Popular fai um apelo para a extensom da luita social e política, unitária e de massas, pola instauraçom do socialismo num Estado galego republicano, democrático e nom patriarcal.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos.

Ferrol, 3 de novembro de 2013

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
4 de novembro de 2013 16:30

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sábado, outubro 12, 2013

Reforma das pensons: PP governa para os ricos e empobrece mais à Galiza e as classes populares - Nós-UP dilvulga publicamente os documentos a debate da VII Assembleia Nacional, antes da sua Assembleia nacional do 30 de Novembro

Reforma das pensons: PP governa para os ricos e empobrece mais à Galiza e as classes populares

O passado 27 de setembro o governo espanhol de Rajói aprovava umha nova volta de porca na reforma das pensons em base ao informe apresentado pola “comissom de expertos” conformada basicamente por altos cargos de bancos e empresas de seguros.

Para NÓS-Unidade Popular esta reforma supom um novo ataque ao povo trabalhador galego, especialmente aos setores mais empobrecidos e agredidos polas consequências da crise capitalista e polos cortes em todos os ámbitos, impostos polos governos do PP e do PSOE tanto a nível estatal como na Junta da Galiza.

As e os mais de 740.000 pensionistas que há no nosso país recebem de média pensons de 721 euros ao mês frente aos 858 euros de média estatal, e atualmente som o suporte de milhares de famílias castigadas polo desemprego e os cortes sociais. Segundo os dados do IGE, só na Comunidade Autónoma Galega há hoje 374.938 lares que vivem dos ingressos por prestaçons (sendo as pensons umha parte essencial), 32,25% das famílias galegas.

É um ataque porque se soma à reforma de 2011, aprovada polo PSOE, que se vendia como soluçom a longo praço e que só dous anos depois é aperfeiçoada polo PP. Cumpre lembrar que a dura reforma de Zapatero conlevou, entre outras medidas, a elevaçom progressiva da idade de jubilaçom até os 67 anos e o incremento do período de quotizaçom preciso para poder cobrar a pensom mínima até os 15 anos. Mas também previa já a incorporaçom do “factor de sustentabilidade” agora aprovado para conseguir rebaixar as pensons com o falso pretexto de garanti-las no futuro.

É um ataque porque a introduçom deste “factor de sustentabilidade” (que na reforma do PSOE se adiava até 2027) no cálculo das pensons baseado em dous componentes: o FEI e o FRA.

O FEI (Factor de Equidade Intergeneracional) aplicará-se desde 2019 aos e às novas pensionistas e reduzirá a quantia das pensons conforme avance a esperança de vida teórica calculada.

O FRA (Factor de Revalorizaçom Anual) elimina o critério da revalorizaçom das pensons atendendo ao IPC, e estabelece desde 2014 um mísero incremento anual do 0,25% que significa na prática a perda continuada de poder aquisitivo e mais empobrecimento para as pessoas que vivem de umha pensom. Na teoria o incremento poderia ser maior quando houver umha melhor situaçom económica, mas estabelecendo um limite do IPC+0,25%.

É um ataque porque pretende aforrar em oito anos (2014-2022) 33.000 milhons de euros da Segurança Social. Isto nom é aforrar senom que, mais umha vez, é roubar e empobrecer as e os trabalhadores enquanto os diferentes governos salvam bancos e ajudam as grandes empresas com dinheiro público. Aliás, e dependendo da evoluiçom económica, diferentes economistas defendem, baseando-se nos dados de inflaçom previstos polo BCE, que o corte em pensons pode atingir os 77.000 milhons de euros. As perdas podem ser de entre um 20% e um 30% do poder aquisitivo, uns 1.500 euros anuais por pessoa.

O presunto perigo de insustentabilidade do sistema público de pensons, mil e umha vezes repetido desde muito antes da atual crise para preparar o terreno para este assalto às pensons, é umha enorme falácia. O aumento da esperança de vida e a queda no número de trabalhadoras e trabalhadores ativos, nom conleva necessariamente estas medidas. Há outras formas de assegurar as pensons públicas, que som um direito básico e irrenunciável:
-  O sistema público de pensons pode-se financiar mediante impostos e em relaçom com umha reforma fiscal fortemente redistributiva, que ataque a fraude (80.000 milhons de euros/ano) e os privilégios fiscais da burguesia (SICAVs, etc.).

- O Estado espanhol pode dedicar mais recursos públicos às pensons. A dia de hoje, e segundo dados oficiais de Eurostat, continua a gastar menos que a média europeia neste apartado, e muito menos ainda que outros estados como o francês ou o austríaco.

- Umha política económica que rompa com os dogmas neoliberais e se centre na criaçom de emprego de qualidade também ajudará a garantir as pensons. É tempo de falarmos claramente de nacionalizar setores estratégicos e estabelecermos medidas de reparto do emprego.
Nom devemos aceitar como verdades as suas mentiras. As suas medidas de cortes sociais e precarizaçom laboral som ideológicas e som decissons políticas, nom venhem determinadas por necessidades económicas ineludíveis. Há alternativas.

Mas para atingi-las e concretizá-las necessitamos mais organizaçom e mais luita obreira e popular. Há que superar a resignaçom e o fatalismo. Criar um movimento de massas forte que poda impor um programa alternativo ao que ditam os partidos do regime espanhol ao serviço da oligarquia e do imperialismo. Luitar pola soberania nacional para construir umha República Galega ao serviço do povo trabalhador. Sem soberania e sem romper com o corrupto regime espanhol e a UE nom há saída.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 10 de outubro de 2013


Divulgamos documentos a debate da VII Assembleia Nacional


NÓS-Unidade Popular disponibiliza as teses que o conjunto da militáncia está utilizando e debatendo nas Assembleias Comarcais, e que posteriormente serám submetidas a debate e aprovaçom na Assembleia Nacional de 30 de novembro.

Por primeira vez desde a nossa conformaçom em junho de 2001 divulgamos previamente a sua aprovaçom a linha política da esquerda independentista, com o intuito de recolher achegas e opinions de simpatizantes, base social e de todas aquelas pessoas interessadas em contribuir com as suas sugestons e críticas.

Disponibilizamos o correio eletrónico nacional@nosgaliza.org onde se poderám enviar até 11 de novembro propostas que contribuam a completar e aperfeiçoar o documento que definirá a linha de NÓS-UP para os vindouros dous anos.

Podes descarregas as teses da VII Assembleia Nacional nesta ligaçom, em formato pdf: [Documentos]

NÓS-Unidade Popular

Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones: Porta-Vozes: 659 306 973 (Rebeca Bravo) Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza

Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
11 de outubro de 2013 01:5
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luns, setembro 16, 2013

NÓS-Unidade Popular defende um verdadeiro saneamento das águas de Ferrol, por isso se opom ao “tanque de tempestades”

A anunciada construçom do chamado “tanque de tempestades”, que supostamente deveria contribuir para a regeneraçom e reutilizaçom das águas pluviais e doutro tipo nom consideradas como residuais, nasce deformada por um péssimo planeamento que pode piorar as cousas, em lugar de vir melhorá-las.

Diferentes setores sociais, ambientalistas e vicinais tenhem anunciado o seu rejeitamento ao plano da direita governante. NÓS-Unidade Popular quer somar a sua voz à desses setores, com um claro rejeitamento do “tanque de tempestades” tal e como ele está previsto, por motivos ambientais e económicos.

Do ponto de vista ambiental, todo indica que a falta de separaçom em origem vai levar à mistura de todo o tipo de águas no interior do tanque, que deveria recolher unicamente as diretamente reutilizáveis. Nos termos atuais do projeto, o tanque poderá chegar a constituir mais um foco de poluiçom aquífera, que em ocasions despejará as águas residuais diretamente à ria.

De facto, se a diferenciaçom entre águas pluviais, industriais e domésticas nom for feita em origem, o tanque perderá a sua funçom originária. Mais umha vez, assistimos, portanto, à deturpaçom de um objetivo justo, marcado inclusive por normas europeias que vam ser manipuladas para evitar abordar de maneira integral um assunto tam importante para a saúde pública e para o aproveitamento racional da ria, como é a qualidade das nossas águas.

Todos os dados apontam para que a atuaçom trapalheira e precipitada do governo municipal do PP vai converter-se no enésimo projeto inútil que, após gastar importantes somas de dinheiro público, terá que ser descartado no futuro, quando se deva realizar um verdadeiro saneamento das águas de Ferrol. Ou isso, ou forçar umha depuraçom massiva e cara de um grande volume de águas, devido à indistinçom prevista no projeto atual.

Chegamos assim ao ponto de vista económico do projeto, que suporá uns 2 milhons de euros de investimento. A isso há que somar outras quantidades, como o 1,6 milhons de euros já investidos na separaçom de águas do rio do Tronco em 2011, para agora voltar a misturá-las no anunciado tanque.

Porém, o malgasto nom vai acabar aí. O projeto está ligado com as políticas municipais do PP, sempre comprometidas com a entrega de serviços públicos ao setor privado. Neste caso, a privatizaçom do serviço encarecerá a fatura, polo saneamento massivo de águas que deveriam ter sido separadas em funçom da sua natureza, como já indicamos.

Esse futuro é tam próximo como 2015, quando a nova normativa europeia será de aplicaçom e obrigará a umha reutilizaçom das águas que o atual projeto do governo de José Manuel Rei nom vai permitir.

Por último, haverá que indicar a pouco adequada localizaçom anunciada para o tanque: o parque público Pablo Iglésias, em Esteiro.

Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular reclama a suspensom do projeto de “tanque de tempestades” tal como está programado, substituindo-o por um estudo rigoroso e integral que conduza a um plano de tratamento das águas para o conjunto de concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.

Adiantamos que a esquerda independentista parte para isso de um fator fundamental que garanta o domínio público de um bem público: A municipalizaçom do serviço, evitando que, mais umha vez, fique em maos privadas que converterám o lucro económico em critério central na gestom das águas da nossa comarca e do nosso concelho.

Um caro e deficiente saneamento das águas é umha fatura que o povo de Ferrol e dos restantes concelhos da comarca nom podem assumir.

Em conclusom: É preciso dizer nom ao atual projeto de “tanque de tormentas” e exigir aos governantes que abordem um verdadeiro saneamento das águas, com critérios de interesse público nos aspetos ambiental e económico.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, Galiza, 11 de setembro de 2013


Enviado por:
Nós-UP-Trasancos
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
13 de setembro de 2013 11:22
Para: nosup-trasancos@nosgaliza.org

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venres, agosto 16, 2013

NÓS-UP reclama ao PP que deixe de ameaçar a ria de Ferrol: Nom à gasolineira flutuante! - Sob o bunkering na ria de Ferrol

As diversas instituiçons em cujas maos se encontra a soberania da Galiza, todas elas alheias ao controlo do nosso povo, nom deixam de ameaçar as condiçons de vida da maioria dos galegos e das galegas.

Com o PP à frente de todas elas, as ameaças multiplicam-se, como vimos comprovando em Ferrol e no resto da comarca de Trasancos nos últimos anos, em forma de desemprego, de precariedade e de deterioraçom do meio natural.

NÓS-Unidade Popular quer denunciar a mais recente e séria ameaça anunciada polo Ministério espanhol do Ambiente, que deu o seu aval às chamadas “gasolineiras flutuantes” ou bunkering no interior da ria de Ferrol. À gravidade objetiva do caso do ponto de vista ambiental e económico, acrescenta-se que, ao mesmo tempo, o próprio governo espanhol desenvolve umha campanha de agitaçom e sançons contra as gasolineiras flutuantes que funcionam em águas de Gibraltar. O motivo alegado polo ministro espanhol Arias Cañete é precisamente a defesa do meio e a segurança no mar, assim como os prejuízos que suponhem para as atividades pesqueiras na zona.

Agora sabemos que o Conselho da Autoridade Portuária, representada pola Junta da Galiza e a Cámara de Ferrol), bem como o próprio Ministério espanhol do Ambiente, todos eles organismos e instituiçons em maos do PP, aprovárom umha proposta similar no caso da ria de Ferrol, no que parece umha burla aos galegos e galegas, umha vez que tais atividades nom se realizam em nengum outro porto do Estado espanhol polo seu risco ambiental e económico.

Os perigos que o governo espanhol deteta na baía de Algeciras, em águas de Gibraltar, nom parecem existir quando se trata da ria de Ferrol. A Galiza está habituada a esse tipo de desprezos e discriminaçons por parte das instituiçons espanholas, que aprova para as nossas costas projetos descartados noutros territórios do Estado.

Estamos, pois, diante de mais um exemplo de como a nossa falta de soberania determina que os diferentes governos espanhóis e as suas instituiçons subalternas, como a Junta da Galiza, podam prejudicar os interesses da nossa maioria social e dos nossos recursos naturais e económicos.

NÓS-Unidade Popular quer manifestar o seu rejeitamento ao projeto, por ameaçar a natureza e o meio de vida ligado aos recursos marisqueiros e pesqueiros na ria de Ferrol, e também a hipocrisia com que o Governo espanhol do PP é capaz de aprovar em águas galegas umha atividade que condena e combate em águas gibraltarenhas.

A esquerda independentista fai um apelo ao tecido social e popular da comarca de Trasancos e de todo o noroeste da Galiza para se opor ao projeto de gasolineira flutuante nas nossa águas. Ao mesmo tempo, convidamos a refletir sobre a necessidade de defendermos e conquistarmos a nossa soberania nacional plena, a nossa independência, como única garantia para a defesa conseqüente dos interesses do conjunto do povo trabalhador galego.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 15 de agosto de 2013

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
15 de agosto de 2013 21:36

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martes, agosto 13, 2013

As Festas de Ferrol voltam a ser as Festas do PP: Organizaçom obscura, com conteúdos alheios à cultura galega e à participaçom da vizinhança


NÓS-Unidade Popular quer mostrar o seu rejeitamento à programaçom e ao processo de organizaçom das Festas de Verao protagonizado polo governo do PP.

 Como cada ano, o governo municipal em maos do PP volta a aproveitar as Festas de Verao para pagar música comercial espanhola e esquecer a existência de um tecido cultural e musical ferrolano e galego que precisa do apoio de todas e todos.

Como sempre, as instituiçons públicas voltam a demonstrar que estám de costas viradas à identidade e à produçom cultural do País, preferindo promover a alienaçom cultural inoculada por via televisiva e radiofónica comercial.

Marta Sánchez, Javier Gurruchaga ou Francisco talvez sejam os três nomes que melhor representam essa aposta polos conteúdos espanhóis de 3ª fila, mas é umha longa lista de músicos importados que levam os escassos recursos económicos públicos dos ferrolanos e das ferrolanas, enquanto os grupos e artistas de Ferrol e da Galiza ficam esquecidos.

Nada diferente do que constitui a visom cultural da dirigência política ferrolana dominante ao longo de todo o ano: pailanismo orientado para a cultura comercial espanhola mais mediática e alienante, exclusom quase completa da presença da cultural galega e em galego, e propostas fechadas à participaçom da vizinhança na elaboraçom dos programas culturais e de festas.

A todo o anterior devem somar-se as suspeitas de irregularidade no processo de contrataçom de conteúdos para as festas. A empresa adjudicatária “Jarabe Comunicación”, que repete neste ano, constituiu-se em 2012 um dia antes de que a junta do governo local aprovasse os pregos de condiçons para a contrataçom das festas. A mesma empresa teria apresentado um dossier falso sobre a experiência da empresa na organizaçom de eventos deste tipo. “Jarabe Comunicación” receberá 630.000 euros para organizar as festas deste ano e de 2014, assim como as de Natal.

Assistimos, portanto, novamente, a umha exibiçom da forma de governo que o Partido Popular representa: privatizaçom de serviços, malgasto, obscurantismo e espanholizaçom forçada dos conteúdos culturais.

Só quando o povo poda governar diretamente, sem intermediários do espanholismo e da direita reacionária, poderá Ferrol contar com as festas participativas, democráticas e galegas que merece.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 11 de agosto de 2013

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nosup-trasancos@nosgaliza.org
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12 de agosto de 2013 19:09

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luns, agosto 05, 2013

Confirma-se o aprofundamento da crise laboral em Ferrol e comarca: ninguém assume as responsabilidades

NÓS-Unidade Popular vem por este meio denunciar publicamente a “normalidade” com que as instituiçons, partidos e meios de comunicaçom do sistema tratam a situaçom laboral e económica das terras do noroeste galego, com destaque para os concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.

No caso de Ferrol, acabamos de saber que o desemprego ultrapassa já um terço da sua populaçom ativa, confirmando-se como a cidade galega com maior índice de desemprego, acima inclusive da elevada média espanhola.

Como era previsível, o abandono institucional espanhol do setor da construçom naval de Trasancos reflete-se diretamente nessa paisagem de desolaçom laboral, provocando o desastre especialmente no setor serviços, tal como tenhem advertido as organizaçons sindicais e políticas da esquerda, incluída NÓS-Unidade Popular.

Desde o fim de 2009, em que tínhamo 12,6% de desemprego, a percentagem quase triplicou até atingir os 33,3%, sem que as contrarreformas laborais tenham servido para deter o incremento constante, enquanto sim possibilitárom a precarizaçom das condiçons dos setores de trabalhadores e trabalhadoras que ainda conseguem trabalhar.

Entretanto, os expedientes de regulaçom de emprego (ERE) sucedem-se nas comarcas do noroeste da Galiza, situando-se nestes momentos em quase meio milhar (411) as trabalhadoras e trabalhadores atingidos por essa modalidade de destruiçom de emprego facilitada polas leis laborais aprovadas primeiro polo PSOE e depois polo PP.

A insuportável situaçom de empobrecimento constante, de precarizaçom e destruiçom de emprego tem responsáveis claros e diretos: os governos espanhol, autonómico e locais, maioritariamente em maos do PP, que colaboram junto às burguesias empresarial e financeira para a deterioraçom da situaçom socioeconómica, sem que a resposta social esteja a conseguir enfrentar essas responsabilidades.

Ao panorama sociolaboral atual há que acrescentar a corrupçom generalizada do regime e das suas instituiçons e partidos, sem que ninguém assuma a mais mínima responsabilidade pola roubalheira e o nepotismo imperantes.

Se bem os diferentes conflitos laborais greves, com destaque para a última de caráter comarcal, mostram um descontentamento social crescente, achamos necessário que o movimento popular trabalhe coletiva e unitariamente na continuidade e incremento das respostas em forma de luita diversificada e constante, ultrapassando as estreitas margens de resposta fixadas polas burocracias sindicais dirigentes, especialmente em sindicatos como UGT e CCOO.

O objetivo imediato deve ser a queda desses governos, mas afirmando o horizonte de derrota e superaçom do sistema, através da ruptura democrática com Espanha e o exercício da soberania da Galiza com a própria classe trabalhadora como protagonista de um processo que conduza à conquista da independência nacional e o socialismo.

Nessas coordenadas, a esquerda independentista representada por NÓS-Unidade Popular reitera a sua disponibilidade para juntar forças com outros setores do movimento popular, no exercício da responsabilidade e o compromisso com os interesses da grande maioria do nosso povo.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 1 de agosto de 2013

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1 de agosto de 2013 14:09

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mércores, xullo 17, 2013

NÓS-UP apela inundar Galiza e as redes sociais de bandeiras galegas


Às portas de um novo Dia da Pátria, de umha jornada festiva e reivindicativa em que afirmamos a nossa condiçom de galegas e galegos, habitantes de umha naçom chamada Galiza, é necessário exprimirmos publicamente que queremos ser livres e nom estamos dispostas a desaparecer sob a assimilaçom espanhola.

Como forma de visibilizar essa vontade de ser, NÓS-Unidade Popular apela o nosso povo a pendurar nos vindouros dias no exterior das vivendas e edificaçons a bandeira da Galiza. O nosso emblema nacional deve converter numha sinfonia tricolor as ruas e praças das cidades e povos, as estradas e caminhos galegos.

Penduremos em muros, varandas, janelas, chimenés, fachadas de casas e vivendas, a bandeira azul, branca e vermelha da nossa única Pátria: Galiza.

Em simultáneo, fazemos um segundo apelo com similar objetivo, mas esta vez no espaço virtual: que cada galega, cada galego, publique a sua foto mostrando umha bandeira da Galiza, como afirmaçom pública da nossa nacionalidade.

Direçom Nacional de NÓS-UP
17 de julho de 2013

Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones: Porta-Vozes: 659 306 973 (Rebeca Bravo) | Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza



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17 de julho de 2013 17:33
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