domingo, decembro 02, 2012

A Federación Veciñal de Ferrol " Roi Xordo " apoia a mobilización en Defensa da Sanidade Pública, contra as privatizaciòns e os recortes e contra o establecemento do repago que se celebrará o Martes 4 de Decembro en Ferrol

Comunicado aos medios de comunicación

A Federación Veciñal de Ferrol  "Roi Xordo" apoiamos decididamente a mobilización convocada pola Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol para o martes día 4 de decembro ás 19 horas diante do Edificio da Xunta de Galicia na Praza de España en Defensa da Sanidade Pública, contra as privatizaciòns e os recortes e contra o establecemento do REPAGO.

Entendemos o acesso á Sanidade Pública como un dereito e como unha conquista da clase traballadora, que o Goberno do Estado e da Xunta de Galicia, coa excusa da crise, nos queren arrebatar.

Afirmamos que a Sanidade Publica é perfectamente sostible: O Estado Español é o que menos diñeiro lle dedica por persoa, 1500 euros/ano de media, de toda a Unión Europea e en Galicia aínda estamos por detrás. Con ese investimento, que non gasto, se obtén unha asistencia sanitaria de mellor calidade que a do conxunto da UE. En indicadores como a esperanza de vida ou en curación de cancro de mama estamos á cabeza e eso só é posible pola caliidade asistencial que, ata o momento, existe no Estado Español.

Se non fose sostible, que o é, do mesmo xeito que se foi socorrer á Banca Privada da mala xestión dos seus directivos, a pesar do que reciben indemnizacións millonarias como premio á súa mala xestión, con maior motivo habería que socorrer á Sanidade Pùblica.

Mentres se invisten 1500 euros por persoa/ano en Sanidade Pública o rescate á Banca nos custa a cada cidadán 1830 euros/ano. E logo dín que a Sanidade Pública non é sostible?.

Desde a Federación Veciñal de Ferrol " Roi Xordo" defendemos unha sanidade pública, gratuíta e universal para todos por igual, como ben recollido na Constitución Española e na Lei Xeral de Sanidade,

Reclamamos da Xunta de Galicia os compromisos incumpridos con esta Área Sanitaria.
  • O investimento de 63 millóns de euros que se ían investir en tres anos no antigo Hospital Naval para modernizalo e milloralo, facendo innecesarios os concertos con Hospitais Privados.
  • Que non se peche o Hospital Novoa Santos.
  • Que se reabra, como ten acordado o Pleno do Concello de Ferrol por unanimidade, o Consultorio da Graña.
  • Que se amplie o Fontenla Maristany.
  • Que se constrúan os centros de Saúde comprometidos para A Capela, Ares, Cedeira e Narón, que xa tiñan que estar en funcionamento.
  • Que se remate con urxencia a ampliación do Centro de Saúde de Serantes.
  • Que se remate con urxencia o novo Centro de Saúde de As Somozas que leva anos paralizado.
Por todas estas e outras moitas razóns convocamos á cidadanía a participar na Concentración do Martes día 4 de Decembro ás 19 horas no Edificio da Xunta na Praza de España.

Federación Veciñal de Ferrol “ROI XORDO”
Centro Cultural “CARVALHO CALERO”
Praza do Inferniño, s/n
15404 - FERROL
Telf: 981.37.05.61
Fax: 981.32.29.66
e-mail: roixordo@roixordo.org

http://cogave.org/index.php


Enviado por:
avesteiro
-avesteiro@galicia.com-
2 de dezembro de 2012 12:36

__________________
_________________

Documento de referência aprovado pelo Comitê Nacional Palestino para o Fórum Social Mundial Palestina Livre que rematou onte na cidade brasileira de Porto Alegre

Onte rematava na cidade brasileira de Porto Alegre o Fórum Social Mundial Palestina Livre que se celebrou entre os dias 28 de Novembro e 1 de dezembro de 2012.
Para máis información ver, o portal galego  altermundo.org

A continuação transcrevemos o documento de referência aprovado pelo Comitê Nacional Palestino para o Fórum Social Mundial.

O povo palestino estende sua gratidão e apreço ao Fórum Social Mundial, e a todos os movimentos sociais envolvidos especialmente no fórum sobre a Palestina, a ser realizado no final deste ano. Agradecemos, particularmente, ao Brasil, seu governo e suas instituições, por acolherem este fórum, considerado, por nós, um marco crucial e extraordinário no processo de amplificação do apoio à luta do nosso povo pelo exercício de seus direitos inalienáveis.

Apesar da passagem de mais de seis décadas desde a Nakba, a sistemática limpeza étnica da maioria do povo palestino em 1948, a questão da Palestina continua a ser um problema global, inspirando pessoas e movimentos sociais ao redor do mundo. A solidariedade com o povo palestino, e seus direitos inalienáveis – em especial, o direito aos refugiados de retorno a seus lares, e o direito de autodeterminação – é, hoje, mais forte que nunca, reforçando a luta do povo palestino, sob a liderança da Organização para a Libertação da Palestina, por liberdade e justiça de acordo com as leis internacionais e os princípios universais dos direitos humanos, ambos pilares do Fórum Social Mundial.

Para o povo palestino poder exercer seu direito inalienável à autodeterminação (inclusive o retorno dos refugiados), é necessário pressionar Israel a cumprir, integralmente, a lei internacional, ou seja:

Findar a ocupação e a colonização de todas as terras árabes ocupadas em 1967, e desmantelar o muro do apartheid.

Findar o regime de apartheid (conforme definição da ONU de crime de apartheid) e reconhecer o direito fundamental de igualdade dos cidadãos palestinos em Israel.
Reconhecer o direito dos refugiados palestinos de retorno aos lares dos quais foram expropriados, como convencionado pela resolução 194 da ONU.

A organização do Fórum Social Mundial Palestina Livre é a expressão da união dos movimentos sociais internacionais na luta contra o imperialismo, o neoliberalismo e a discriminação racial em todas as suas formas por considerar a justa luta pelos direitos dos palestinos uma parte integrante da luta internacional para desenvolver alternativas políticas, sociais e econômicas que aumentem a justiça, a igualdade e a soberania dos povos, baseando-se em justiça socioeconômica, dignidade e democracia.

Configurando-se como espaço de reunião para a sociedade civil internacional, o Fórum Social Mundial Palestina Livre vislumbra:
a. destacar, fortalecer e ampliar o movimento global em defesa dos direitos do povo palestino;

b. desenvolver mecanismos para uma ação global efetiva de apoio à luta do povo palestino para exercer seus direitos de retorno e autodeterminação, e fazer cumprir as leis internacionais;

c. proporcionar um espaço aberto para o diálogo, o debate, o desenvolvimento de estratégias e o planejamento de campanhas eficazes e sustentáveis de solidariedade ao povo palestino.

Após 65 anos da partilha da Palestina, recomendada pelos poderes hegemônicos, e sua cumplicidade com a sistemática limpeza étnica a que são submetidos os palestinos desde 1947, o Brasil sediará, este ano, um novo tipo de fórum global, destinado a reforçar a luta do povo palestino por justiça e por seus direitos, onde os governos têm falhado em sua obrigação de proteger a ambos.

O Fórum Social Mundial Palestina Livre acontece no Brasil à luz das tempestuosas mudanças no mundo árabe, revoluções que se tornaram conhecidas como “Primavera Árabe”, onde há luta popular por justiça social, democracia e liberdade. Nesse contexto, as forças hegemônicas ocidentais, em especial os Estados Unidos, têm se esforçado para abortar ou conter as revoluções populares árabes, objetivando a manutenção de seu domínio sobre esses territórios. Essa intervenção, às vezes tomando forma militar, implica sérios desafios para as revoluções populares na busca da sustentação de sua identidade emancipatória e democrática. Porém, a queda dos regimes ditatoriais, focos de cumplicidade árabe com a agenda EUA-Israel, causou impacto importante, minando a impunidade de Israel e reavivando a centralidade da causa palestina no mundo árabe, promovendo-a globalmente, em decorrência da importância estratégica da região.

À luz dessas mudanças, das posições e resoluções aprovadas pelo Encontro Nacional de Solidariedade com o Povo Palestino, no Brasil, o Comitê Nacional Palestino do FSM apela a todas as organizações, movimentos e redes, para que se somem a este fórum histórico como expressão de solidariedade aos direitos do povo palestino e à nossa luta para desenvolver dispositivos a fim de responsabilizar Israel por seus crimes e violações das leis internacionais. Incitamos também os movimentos sociais, e os FSM ao redor do mundo, a intensificar suas lutas em prol de mudanças políticas reais, por meio de:
1. defesa do direito do povo palestino a resistir à ocupação e ao apartheid, dirigindo-se à obtenção do direito de retorno e do exercício de autodeterminação, inclusive o estabelecimento de um Estado nacional independente e soberano, em conformidade com as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU);

2. fortalecimento e expansão da participação na campanha global, liderada pelos palestinos, de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra Israel, uma das mais importantes formas de solidariedades com nosso povo e seus direitos. As campanhas BDS englobam boicotes a Israel e empresas internacionais cúmplices das violações israelenses das leis internacionais, e boicotes acadêmicos e culturais de instituições israelenses, parceiras coniventes na ocupação e no apartheid;

3. assegurar estados internacionais, coletiva e individualmente, responsáveis pela proteção dos refugiados palestinos em seus respectivos territórios até que os mesmos possam exercer o direito, sancionado pela ONU, de retorno a seus lares. Obrigar Israel a reconhecer tal direito, indenizando os refugiados, permitindo a aplicação da sanção da ONU, impondo o término da política higienista de limpeza étnica em ambos os lados da Linha Verde;

4. defesa dos direitos do nosso povo na Jerusalém ocupada, combatendo o que foi denominado por um funcionário da ONU de “estratégia de judaização”, manifestada na desapropriação de terras, na expulsão sistemática e compulsória dos palestinos de seus bairros, na violação da liberdade de culto, nos ataques implacáveis ao cristianismo e ao islamismo, na distorção da história e em outros crimes;

5. intensificação da luta para suprimir o cerco israelense – em todas as suas formas – imposto ao nosso povo na Faixa de Gaza ocupada, considerando a solidariedade a Gaza como prioridade. Isso demanda campanhas de solidariedade a nosso povo em Gaza e acusações legais, e formais, contra Israel em tribunais internacionais;

6. manutenção dos direitos inalienáveis do povo palestino em cidades israelenses, com soberania sobre suas terras, apoiando sua luta para exterminar o regime de apartheid israelense, suas leis e regulamentos racistas, reconhecendo os direitos nacionais e cívicos dos palestinos, individuais e coletivos, combatendo a política higienista de Israel, a expropriação de terras, as demolições de casas, especialmente no Naqab (Negev), e a discriminação racial em projetos de educação, saúde e infraestrutura;

7. apoio e fortalecimento da luta pela libertação dos prisioneiros palestinos, vivendo em condições desumanas, em prisões israelenses, por seu envolvimento na luta pela libertação nacional da Palestina. Nesse contexto, enfatiza-se a necessidade de garantir a libertação imediata e incondicional, como questão de prioridade, de doentes, crianças, idosos e mulheres, assim como os presos sob regime de detenção administrativa, e a libertação dos 27 parlamentares sequestrados pelas autoridades da ocupação, em clara violação das leis internacionais;

8. pressão para que os governos cumpram suas obrigações legais, conforme estipulado por decisão da Corte Internacional de Justiça, contra o muro construído, ilegalmente, por Israel em território palestino. Pressionar o governo israelense a desmantelar o muro “da vergonha”, que, terminado, deverá ter aproximadamente 800 km, intensificando a injustiça e potencializando uma nova campanha higienista de limpeza étnica;

9. manutenção do direito do povo palestino à soberania sobre seus recursos naturais (principalmente as terras e a água) e à soberania alimentar, garantindo o retorno para camponeses, operários, pescadores e comunidades beduínas privadas de seus direitos pelo Estado de Israel;

10. fazer do Fórum Social Mundial Palestina Livre uma plataforma para a construção de estratégias BDS contra Israel, objetivando, primordialmente, o boicote aos acordos de livre comércio entre Israel e outros países, ou grupo de países, como União Europeia e Mercosul, considerando-se as violações das leis internacionais perpetradas por Israel em seu regime de opressão contra o povo palestino, constituídas pela ocupação, pela colonização e pelo apartheid. Os TLC, ao permitir a exportação de produtos israelenses provenientes de colônias construídas ilegalmente em territórios árabes e palestinos ocupados, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia (inclusa Jerusalém oriental) e nas Colinas de Golã, normalizam, ratificando-o, o regime opressor de Israel;

11. apoio à campanha global de embargo militar contra Israel, desfazendo contratos para compra de armas, equipamentos e serviços militares de todos os tipos, inclusa a compra de veículos, principalmente aviões não tripulados e sistemas de segurança. Essas exportações sustentam a ocupação e o regime de apartheid que Israel impõe ao povo palestino. Além disso, o comércio militar com Israel alimenta a indústria bélica dos EUA, indústria que lucra com a escravidão e a morte de milhões de pessoas em todo o mundo;

12. em concomitância à pressão para forçar Israel a cumprir as leis internacionais, apoiar e promover a cooperação na implantação de projetos de desenvolvimento econômico, social e cultural para os palestinos, fornecendo apoio financeiro e material para melhorar as condições de vida e trabalho, aumentando a firmeza e a vontade do povo palestino de enfrentar as tentativas israelenses de tiranização;

13. reconhecemento e apoio à luta dos judeus antissionistas em toda parte, em especial aqueles que estão ao lado do povo palestino na luta contra a ocupação e o regime de apartheid israelense. Apoiar as forças progressistas e democráticas, políticas e sociais, sujeitas à repressão por sua postura anticolonial e por sua advocacia em prol da defesa dos direitos do povo palestino;

14. apoio à resistência popular palestina contra a ocupação israelense, legitimando-a como forma primordial de luta em benefício do povo palestino;
15. incitamento aos meios de comunição a ter papel ativo na exposição das políticas colonialistas e racistas do Estado de Israel, lançando campanhas de informação pública.

A aplicação dos princípios políticos, legais e éticos acima referidos contribuirá para acabar com a impunidade de Israel e reforçará sua responsabilização por todos os crimes cometidos contra o povo palestino. Esse apoio fornecerá ao povo palestino possibilidades concretas, eficazes e sustentáveis para alcançar todos seus direitos internacionalmente reconhecidos, em especial os direitos de retorno, autodeterminação, independência e soberania nacional.

Enlace coa web do Foro que está en English, Français, Português e Español:

http://www.wsfpalestine.net/pt-br

______________

O Colectivo Acción Directa de Recuperación de Espazos Públicos, continuou desta vez nunha segunda xornada no Castelo de San Carlos


II Xornada de traballo na Batería de San Carlos sábado, 1 de diciembre de 2012
|Acción Directa de Recuperación de Espazos Públicos|

Este sábado eramos soamente cinco as persoas que podiamos ir a traballar, pero tivemos a incorporación de dúas novas compañeiras ao equipo, estas rapazas, a pesar de ter un posto de traballo estable, decidiron poñer o seu tempo a disposición deste colectivo cidadán e reivindicar a recuperación de espazos naturais e do noso patrimonio en estado de abandono por parte das autoridades competentes.

As tarefas centráronse na recuperación de parte dos muros superiores, as dúas escaleiras laterais, e o chan da parte superior da fortaleza.

Pouco a pouco, e aínda que o tempo non nos vén acompañando, a fortaleza esta sacando ao exterior a súa beleza.

Cumpre recordar que esta Batería defensiva é unha das fortificacións que en mellor estado se encontra da nosa ría, a pesar de ser unha das máis antigas (1731-1739), é unha obra de Juan de la Ferriere e Juan Vergelde, fortificación de estilo neoclásico, forma parte das fortificacións da entrada da ría de Ferrol, e servía de apoio aos castelos de San Felipe, A Palma e San Martín.

Para chegar a esta fortificación, debemos dirixirnos á Batería de San Cristovo, aparcamos ao lado desta, e dirixímonos a pé cara á única pista que hai, que ao pouco se converte en sendeiro peonil, camiñados uns trescentos metros chegaremos á San Carlos.

Galería Fotográfica

Publicado en recuperaciondeespazospublicos

Queres participar
?


Apúntate!!

e-mail: recuperaciondeespazospublicos@gmail.com
Teléfonos: 620 312 992 - 637 567 497
Facebook: https://www.facebook.com/groups/444525015569821/
_________________

sábado, decembro 01, 2012

A maioría absoluta do Partido Popular rexeitou as mocións contra os desafiuzamentos no Pleno deste Xoves de Novembro de 2012


Onte, 29 de Novembro de 2012, o Pleno do Concello de Ferrol debateu diferentes Mocións sobre o tema dos desafiuzamentos, das que só unha foi aprobada: a presentada por EU, para crear unha bolsa de pisos baleiros de Recimil para familias sen recursos, aínda que sen precisar o seu número e "sempre que cumpran as condicións de habitabilidade", como pediu que se modificase o PP.

A maioría absoluta do Partido Popular rexeitou as restantes:

A comisión mixta para frear os desafiuzamentos que defendía EU, na que estarían representados todos os partidos e as entidades veciñais e sociais, co obxectivo de buscar as alternativas necesarias para evitar calquera desafiuzamento, e no caso de producirse este, garantir o realoxo digno da familia afectada.

Outra de EU: Unha bolsa de pisos baleiros para ás familias sen vivenda e sen recursos, cunha fórmula de aluguer social "cuxo importe non excedería do 30% dous ingresos dá unidade familiar".

A petición do PSOE da creación dun parque público de vivendas de aluguer social, que se complementara cunha bolsa de pisos privados e medidas contra os desafiuzamentos. E a través dunha segunda mofición, a creación dun centro de acollida e inclusión social.

A proposta do BNG de modificar a Lei Hipotecaria e que se adoptaran medidas sociais para solucionar o drama dos desafiuzamentos.

Na sesión, a compañeira Elena Casal, da plataforma Stop-Desafiuzamentos interveu en apoio destas mocións, en razón á gravidade social deste problema.

Escoitar a intervención da representante [Audio] de Stop Desafiuzamentos da Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra.


fuco buxán, a.c.
Rúa Armada Española, 32 baixo- 15406 - Ferrol
Aptdo Correos 240 C.P. 15400 Ferrol
Telef. 981325492
www.fucobuxan.net
fucobuxan@yahoo.es


Enviado por:
Fuco Buxán A.C. Ferrol
fucobuxan@gmail.com
30 de novembro de 2012 23:56
_________________

venres, novembro 30, 2012

O Comité Cidadán de Emerxencia ante a Sentenza do Tribunal Superior de Xustiza de Madrid -TSJM

Ante a Sentenza do Tribunal Superior de Xustiza de Madrid, referente ao contencioso contra a Autorización Administrativa Previa, interposto por varias entidades integradas no Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, este emitiu unha nota de prensa para valorar o contido de dita Sentenza que a continuación transcribimos. Mais antes desde Ártabra 21 queremos manifestar que seguimos reiterando a nosa máis absoluta convicción da ilegalidade e máis que evidente perigosidade da planta regasificadora instalada no corazón da nosa Ría, no concello de Mugardos, moi próxima aos núcleos de poboación, poñendo en perigo a seguridade e a vida de miles de persoas que moramos na contorna. Unha planta, a de Reganosa, construída co amparo da administración Fraga, logo co do goberno bipartito e agora en funcionamento co de Nuñez Feijoo. Unha planta de gas rodeada de corrupción política e económica. Diferentes medios de comunicación fixeron-se eco da noticia reproducindo, case textualemente, a nota enviada polo propio gabinete de prensa de empresa regasificadora. Esquecendo que esta sentenza é recorríbel e con toda probabilidade sexa o que faremos nos próximos días. Neste momento aínda existen recursos e demandas interpostas contra Reganosa, así como alegacións administrativas e denuncias, e unha Petición na Comisión Europea. Puntualmente mobilizamo-nos, sempre que entra un gaseiro cargado, para alertar do perigo que ameaza a nosa seguridade e seguiremos denunciando a imposición e a corrupción deste negocio que pagamos toda a cidadanía, na súa maior parte, a través dos nosos impostos. A loita continua ! Carmelo veras-no cos nosos ollos !

Nota do Comité Cidadán

Sentenza do Tribunal Superior de Xustiza de Madrid

Contencioso contra a Autorización Administrativa Previa


A sentenza do Tribunal Superior de Xustiza de Madrid do 12-11-2012, desestimando o recurso contencioso presentado polas entidades do CCE contra a Autorización Administrativa Previa outorgada a Reganosa, non supón nada novo, por canto é unha reiteración da ditada o 27 de Novembro de 2006 ante o contencioso presentado polo Concello de Ferrol, e da que logo se retirou.

O CCE non desistirá como fixo o Concello de Ferrol e recorrerá esta sentenza
.

Esta sentenza non prexulga para nada a Autorización de Construción da planta de gas, recorrida en contencioso presentado polo CCE, e sobre a cal terá que pronunciarse este Tribunal.

Lembrar que o máximo órgano xudicial, o Tribunal Supremo, en sentenza inapelable do 11 de Maio de 2012 anulou a modificación do Plan de Ordenación de Mugardos que serviu de base para a construción da planta de gas de Reganosa, ratificando a sentenza de 22 de abril de 2008 ditada polo Tribunal Superior de Xusticia de Galicia. A sentenza do Supremo, entra ao fondo do asunto, ao sinalar a carencia da DIA (Declaración de Impacto Ambiental).

Os promotores de Reganosa e os seus cómplices institucionais non utilizaron o procedemento legal (DIA), non por descoñecemento senón porque sabían que á luz do mesmo, o interior da Ria de Ferrol resulta incompatible cunha instalación tan perigosa como unha planta de gas, e só cunha actuación fraudulenta poderían acadar o seu propósito , como foi relocalizar a planta de gas en Punta Promontoiro.

Este tribunal ven de desestimar o contencioso contra a Autorización Administrativa Previa outorgada pola DPEyM a Reganosa, en base a repetir as teses mantidas pola empresa, a saber:

Que non necesita da DIA, en base a considerar unha falsa data de presentación da solicitude, porque a documentación necesaria para considerar a apertura de expediente non a presentou até 15 meses mais tarde e tratando mesmo de maquillar as datas de presentación en base a visados fraudulentos de algúns documentos do proxecto.

Que o antigo Raminp (2000 m a núcleos de poboación) ten excepcións. Con todo, o concello de Mugardos non dubida en aplicalo para licenzas de apertura de actividades tan perigosas como café-bares, carnicerías ou mesmo mercerías.

Que o emprazamento é viable dende o punto de vista da seguridade industrial e do cumprimento de distancias a centros próximos de poboación, non afectando a poboación mais próxima. O estudo de riscos realizado non contempla todos os posibles accidentes. Un estudo similar feito para a planta de Bilbao, de capacidade e tecnoloxía similar e realizado cos mesmos programas de simulación, concluíu con distancias de seguridade 10 veces maiores que en Mugardos.

Que en canto a seguridade o risco do tráfico de gaseiros non ten por que ser maior que o existente na Ría (equiparando os gaseiros descargados y desgasificados que entran para reparar, cos gaseiros cargados con GNL con destino a Reganosa). Situacións con índices de risco claramente diferentes.

Que a planta de Reganosa é esencial para o o sistema gasista nacional, así como en concreto para Galicia. Cando os datos, dende a entrada en funcionamento amosan a realidade da planta de Reganosa: unha instalación deficitaria, que nos costa aos cidadáns perto de 60 millóns de euros ao ano e a súa produción non acada o 40%. Para “xustificar” o seu funcionamento, manteñen pechado o gasoduto de Tui que viña subministrando gas a Galicia antes do 2007, e ten a capacidade suficiente para subministrar gas aos ciclos combinados e para o consumo doméstico e industrial.

Ou reiterar a falsidade cando se refire aos vaporizadores de auga de combustión interna para o proceso de regasificación, cando no proxecto e na Autorización Definitiva, este sistema é secundario sendo o sistema principal os vaporizadores de auga de mar. Este sistema fraudulento esta acelerando a destrución do ecosistema da Ría. Se non é maior o deterioro é pola baixa produción que ten desde a súa posta en funcionamento.

Este CCE esixe o cumprimento e execución da Sentenza do Tribunal Supremo, do 11 de Maio de 2012, para evitar riscos innecesarios á poboación de toda a Ría.

Ferrol a 29 de Novembro de 2012

--


Comité Cidadán de Emerxencia
para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org
Tamén en Twitter :  @ComitCEmerxenc

Enviado por:
Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
29 de novembro de 2012 23:49

_____________

xoves, novembro 29, 2012

O Venres, 30 de Novembro, en Ferrol nos locais da Sociedade Deportiva e Recreativa de Canido, celebrara-se a III Asemblea do Movemento Social de Ferrolterra en apoio de Alternativa Galega de Esquerda

Unha nova Asemblea Popular en apoio á Alternativa Galega de Esquerda, que desta vez se celebrará en Canido.

Esta é unha Asemblea Aberta a todas as persoas que consideren que a Alternativa Galega de Esquerda é unha expresión política válida, onde o movemento social de Ferrol Terra poda confiar as súas reivindicacións e demandas; para que estas cheguen ao Parlamento Galego.

A cita é o Venres, 30 de Novembro, ás 19hs en Ferrol, nos locais da Sociedade Deportiva e Recreativa de Canido
.

III Asemblea do Movemento Social de Ferrol Terra en apoio de Alternativa Galega de Esquerda

O pasado Venres 2 de Novembro, celebrabamos no Auditorio da Praza de Galicia do Concello de Narón, a II Asemblea do Movemento Social de Ferrol Terra en apoio de Alternativa Galega de Esquerda. Con anterioridade, antes das Eleccións Lexislativas Galegas do 21 de Outubro, celebramos unha Asemblea en Ferrol, no Centro Cívico Carvalho Calero do Inferniño, o 28 de Setembro, de activistas do movemento social de Ferrol Terra, en apoio da coalición electoral. Como resultado desa asemblea, asinábase un manifesto onde, ademais de amosar as razóns deste apoio, a propia asemblea convertíase en sentinela do mandato popular.

Criába-se así un espazo de reflexión e activismo político, fora das estruturas das organizacións políticas, de participación directa da cidadanía e confluencia das distintas opcións e visións que apoian a Alternativa Galega de Esquerda.

Na citada segunda asemblea, reflexionamos e acordamos diferentes asuntos recollidos na crónica aproximada xa publicada e outros acordos para a Folga Xeral do 14N.

Por último acordouse que as persoas que convocaron esa segunda asemblea, xunto ás que se sumaron na mesma, fixeran, despois do 14N unha nova convocatoria. Estas persoas terían só por obxecto: acordar día, hora e lugar da vindeira Asemblea, fixar os seus obxectivos e elaborar a proposta de orde do día.

Estas persoas abaixo relacionadas, tomamos a iniciativa de convocar unha terceira Asemblea en Ferrol, nos locais da Sociedade Recreativa e Deportiva de Canido, situada na Rúa Insua, para o venres 30 de novembro ás 19hs, coa seguinte orde do día:
  1. Elección de dúas persoas que moderen a asemblea (unha muller e un home).
  2. Análise da folga do 14N. E despois que?
  3. Alianza Social Galega. Propostas para conformala na nosa comarca.
  4. Propostas para o deseño das relacións da Asemblea co Grupo Parlamentar de AGE.
  5. Rogos e preguntas.
Por outra banda acordou-se convidar á Yolanda Díaz e Antón Sánchez, membros do Grupo Parlamentar da Alternativa Galega de Esquerda, para participar nesta Asemblea, para que nos expliquen os obxectivos inmediatos do citado Grupo e someter-se ás preguntas que houber (Yolanda e Antón xa confirmaron a súa presencia).

En Ferrol, a 23 de Novembro de 2012

Asinan esta convocatoria: Rafael Pillado, Lupe Ces, Suso Díaz, Elena Casal, César Pena, Lucia Vizoso, Miguel López, Carlos Varela, Suso Pazos, Lalán, Alexandre Carrodeguas, André M. Ces, Daniel A. Martínez, Marcelo R. Serantes, Pablo Portero, Paula Meizoso, Inácio Martínez e Mel Sanxoan.

ESPALLA E DIFUNDE !!

Nota.- Achegamos documentos, da Alianza Social Galega e a Circular Nº1 sobre reparto do Grupo Parlamentario nas comisións do Parlamento Galego, en ficheiros anexos formato -pdf.

DECLARACIÓN DE APOIO Á FOLGA XERAL DO 14 DE NOVEMBRO.
https://docs.google.com/open?id=0BzsqFzZzVAmJa3NKM1hHTHliZms

MANIFESTO DA ALIANZA SOCIAL GALEGA.
https://docs.google.com/open?id=0BzsqFzZzVAmJTzhsYVk5X2I4OTQ

Circular Nº1 sobre reparto do Grupo Parlamentario nas comisións do Parlamento Galego.
https://docs.google.com/open?id=0BzsqFzZzVAmJaTFCUFhLV05JT1k

***

ASEMBLEA DE SENTINELAS DO MANDATO POPULAR
Asemblea do Movemento Social de Ferrolterra en apoio á candidatura da Alternativa Galega de Esquerda

Correo-e:
asemblea.apoio.alternativa@gmail.com

Blogue:
http://asembleadeferrolterra.blogspot.com
_____________

Rolda de Prensa da Plataforma en Defensa da Sanidade Pública da Área Sanitaria de Ferrol

A A.C. Fuco Buxán, integrante da Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrolterra, súmase e convida a participar na CONCENTRACIÓN convocada para o martes, 4 de Decembro, ás 19 hs, diante do Edificio da Xunta de Galicia (Praza Amada García, Ferrol).



Manifesto: A TODA A CIDADANÍA

Álbum fotográfico

A saúde non é un negocio, é un dereito. Nin repago, nin desmantelamento, nin privatización. Polo dereito a un sistema público, universal e gratuito. Mobiliza-te !!

--
Visita a nosa web: www.fucobuxan.net
facebook: Fuco Buxán
Twitter:    @FucoBuxan
-------------
fuco buxán, a.c.
Rúa Armada Española, 32 baixo- 15406 - Ferrol
Aptdo Correos 240 C.P. 15400 Ferrol
Telef. 981325492
www.fucobuxan.net
fucobuxan@yahoo.es

Enviado por:
fucobuxan
-fucobuxan@gmail.com-
29 de novembro de 2012 17:17

______________

Espallando e difundindo a convocatoria en Defensa da Sanidade Pública - Concentración en Ferrol o Martes 4 de Decembro


CONCENTRACIÓN
MARTES 4 DE DECEMBRO
ÁS 7 DA TARDE NA PRAZA AMADA GARCIA,
DIANTE DO EDIFICIO ADMINISTRATIVO DA XUNTA DE GALICIA

EN DEFENSA DA SANIDADE PÚBLICA
CONTRA O SEU DESMANTELAMENTO, O REPAGO E A PRIVATIZACIÓN
A SAÚDE É UN DEREITO, NON É UN NEGOCIO
NA GALIZA, COMO EN MADRID E EN TODA EUROPA NA DEFENSA DA SANIDADE PÚBLICA
POLO DEREITO A UN SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO,
DE ACCESO UNIVERSAL E GRATUÍTO.
A TÚA PARTICIPACIÓN É DECISIVA , MOBILIZA-TE


* * *
CONVOCA A MAIORÍA SOCIAL INTEGRADA NA PLATAFORMA EN DEFENSA DA SANIDADE PÚBLICA DA ÁREA SANITARIA DE FERROL -
SOS-SANIDADE PÚBLICA.
- - - - - - -

Forman parte da Plataforma: A Revolta de Trasancos C.S. - A.C. Fuco Buxán – A.VV. A Graña, A.VV. A Cabana - A.VV. Caranza - A.VV. Covas - A.VV. Esteiro -A.VV. Ferrol Vello - A.VV. O Cruceiro de Canido - A.VV. O Cruceiro de Meá - A.VV. O Lago-Doniños - A.VV. O Rosario-Inferniño - A.VV. Prioriño - A.VV. San Fernando-Recimil - A.VV. San Pablo de Catabois - A.VV. Santa Eulalia de Limodre - A.VV. Santa Mariña - A.VV. Serantes - A.VV. Ultramar - A.VV. Valle de Esmelle - A.VV. Valón - AFINOR(Fibromialxia) - AGAVIDA - ALCER - AMICOR - Asociación de Diabéticos Ferrolterra - Asociación Parkinson Ferrol-Ferrolterra - ASPANEMI - Ateneo Ferrolán - B.N.G. - C.I.G. - CC.OO. - COGAMI-FERROL - Colectivo Ártabra 21 - CPS de San Valentín - CSIF - Esquerda Unida -Grupo Diversidade Funcional Ferrol e Comarcas - Grupo Rural de Narón - Lazos Pro Solidariedade-Comité Antisida de Ferrol - PSdeG-PSOE - Teima-Sindrome de Down - Terra Galega - U.G.T. - U.S.T.G. - Xunta de Persoal da Área Sanitaria de Ferrol – Participamos na Plataforma Galega SOS-SANIDADE PÚBLICA.

http://plataformadspferrol.blogspot.com.es/

Cartaz e Folla Informativa para convocar a CONCENTRACIÓN da Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol.

Cuña Radiofónica: 

Ir a descargar

Cartaz:

Imprimir (pdf):
https://www.box.com/s/vnz04zbsg3z6i6xd7qlv

Para poñer en Web ou Blog (grande, png):
http://3.bp.blogspot.com/-NSmOsBGFuxU/ULX2bzNqcxI/AAAAAAAAAQ4/5Fv06zPRif8/s1600/4dec2012_artabra21_web_grande.png

Para poñer en Web ou Blog (pequeno, png):
http://2.bp.blogspot.com/-C0KwjPENvaM/ULX2dDR8x_I/AAAAAAAAAQ8/9msxCUM5LXU/s1600/4dec2012_artabra21_web_pequeno.png

Folla Informativa:

En DinA4
https://www.box.com/s/w83v8yil9bpay0vg606m

Prégase a a máxima difusión e apoio do citado acto.
---

O Grupo Parlamentario de Alternativa Galega de Esquerda presentou esta mañá unha Proposición Non de Lei para evitar que continúe a vaga de desafiuzamenos e as súas dramáticas e mortais consecuencias no noso país


O grupo parlamentario asegura que a dramática situación actual impón a esixencia de desenvolver as oportunas actuacións públicas.

O Grupo Parlamentario de Alternativa Galega de Esquerda presentou esta mañá unha Proposición Non de Lei para evitar que continúe a vaga de desafiuzamenos e as súas dramáticas e mortais consecuencias no noso país.

Os membros do Grupo Parlamentar consideran intolerábel a situación social que se vive no noso País, resultado da vaga de desafiuzamentos que enchen a cotidianeidade dramática das familias traballadoras. Esta situación imponnos a esixencia de desenvolver as oportunas actuacións públicas para evitar unha problemática inxusta que está a causar alarma social, pobreza e marxinalidade, e mesmo mortes. Os datos semellan un berro elocuente encol dunha realidade que antepón o lucro privado aos dereitos recollidos na Constitución e no Estatuto.

Alternativa Galega de Esquerda acredita a urxencia de modificar a legalidade de maneira que resolva tanto a situación das familias que están a piques de sufrir a perda da súa vivenda canto permita atender a situación das familias que xa a perderon.

No noso País a media de desafiuzamentos diarios é de 16, segundo os datos proporcionados polo arquivo estadístico do Consello Xeral do Poder Xudicial, que recolle a perda da vivenda ou local comercial por parte de 3.037 propietarias e propietarios no primeiro semestre do ano. Os datos son moi superiores aos dos anos pasados a causa tanto da dureza da crise canto da veracidade e completitude dos mesmos, en canto recollen tamén os lanzamentos acordados nos xulgados de primeira instancia. Nos primeiros seis meses deste ano formalizáronse 1.320 casos de execucións hipotecarias. As cifras oficiais, nada sospeitosas de tentar provocar alarma social, son estarrecedoras: dende 2008 ordenáronse 7.367 execucións que remataron en desafiuzamentos en 5.994 dos casos. Estas cifras impóñennos actuar a favor das persoas e familias afectadas por esta problemática.

Os últimos pronunciamentos públicos de diferentes entidades oficiais apuntan á urxencia para reformar unha lexislación que ampara hoxendía múltiples abusos do poder financiero. As propostas presentadas polo Consello Xeral do Poder Xudicial ou a iniciativa da Avogacía Xeral da Unión Europea dan razón aos grupos políticos e ás entidades de loita social que vimos denunciando e contrapropoñendo diversas iniciativas neste senso dende hai varios anos.

Por iso, o Grupo Parlamentario de Alternativa Galega de Esquerda acredita na necesidade de modificar en profundidade a lexislación para evitar inxustizas flagrantes e escandalosos procedementos sumarios para botar as persoas das súas casas, para protexer aos debedores fronte os abusos das entidades financieiras que socorremos de cote con milleiros de millóns de cartos públicos, de xeito que sexa efectivo o dereito constitucional a unha vivenda digna en todos os supostos de desafiuzamentos por insolvencia das persoas residentes.

O Grupo Parlamentario considera que cómpre tramitar con urxencia e participadamente as medidas suficientes que eviten que ningunha persoa máis fique na rúa, sen un teito, e para que ningunha persoa afogada polo drama da perda da súa vivenda se suicide. “Se non modifican políticas que levan á xente a suicidarse, estamos santificando políticas criminais” concluíron.

Por iso, o Grupo Parlamentario de Alternativa Galega de Esquerda presentou unha Proposición non de Lei na que se establecen os seguintes puntos:

1.- Que a Xunta de Galiza suspenda por un período de cinco anos todas as actuacións xudiciais do IGVS que se realicen para desafiuzar a calquera persoa residente nunha vivenda deste Instituto en atención á situación de depresión económica na que nos atopamos e ás súas secuelas en termos sociais e económicos.

2.- Que se consitúa unha Comisión Galega contra os Desafiuzamentos coa participación dos grupo políticos e entidades sociais que traballan nestra problemática para mediar nos casos en que o procedemento ameace coa perda da vivienda a persoas afectadas e achegue solución en todos os casos para evitar o desafiuzamento.

3.- Que se inste ao Goberno do Estado a modificar a Lei de Enxuizamento Civil, cunha disposición transitoria para que nos procedementos de execución hipotecaria que afecten á vivenda habitual do debedor ou dos seus familiares directos, que tiveran rematado coa resolución que comporte o desafiuzamento, o xuíz ou xuíza, a petición das persoa afectada ou das administración públicas competentes na materia dos servizos sociais ou de oficio, deberá decretar a suspensión da dilixencia de desafiuzamento, ate que as partes intervintes ou as administración públicas competentes non presenten un acordo ou proposta que garanta o dereito da persoa afectada a seguir a dispor da mesma ou distinta vivenda nas debidas condicións de habitabilidade e vecindade, mediante título que asegure estabilidade residencial por un período mínimo de cinco anos e nas condicións económicas axustadas ás posibilidades da persoa afectada.

4.- Que esta suspensión se acordará tamén nos procedementos nos que xa se tentara unha ou máis veces o lanzamento e queden pendentes de practicalo.

5.- Que se introduza un procedemento incidental, polo que as persoas titulares de vivendas nas que teñan a súa residencia habitual ou a dos seus familiares directos, e que se atopen hipotecadas, poidan instar á suspensión temporal do pagamento das cotas, sen acreditación de novos intereses, por xusta causa consistente en situación de paro, accidente laboral, larga enfermidade, desgraza familiar ou infortunio semellante, sen ingresos mínimos suficientes para atender ás necesidades alimenticias e as cotas hipotecarias, e namentres se manteña a situación de emerxencia ou as autoridades competentes en materia de servizos sociais e de vivienda, presenten unha solución que garanta o dereito a dispor dunha vivenda digna.

6.- Que se introduzan as medidas legais e regulamentarias necesarias para que NOVAGALICIA BANCO, en tanto que entidade financeira intervida polo Estado e que inclúe activos inmobiliarios residenciais, poña de xeito inmediato a disposición das autoridades galegas e locais o dereito de uso- por un tempo máximo de cinco anos- das vivendas baleiras e que reúnan as condicións de habitabilidade cando así sexan requeridas por resolución que xustifique a necesidade de dispor das mesmas para atender as necesidades de aloxamento de persoas e familiares que perderan o uso dunha vivenda ou se atopen en risco inmediato de perdela por causa dos procedementos de desafiuzamentos xa executado ou por desafiuzamentos arrendaticios.

7.- Que tanto para a elaboración da normativa que se propón nesta Proposición non de Lei canto para a reforma lexislativa instada se faga partícipe ás Plataformas de Afectados pola Hipoteca (PAH) que polo seu traballo social desenvolto nestes anos nos procesos de solidariedade coas familias afectadas coñecen en profundidade a súa realidade e as necesidades derivadas da mesma.

Compostela, 28 de Novembro de 2012

Grupo Parlamentario de Alternativa Galega de Esquerda

Publicado por:

ASEMBLEA DE SENTINELAS DO MANDATO POPULAR
Asemblea do Movemento Social de Ferrol Terra en apoio á coalición Alternativa Galega de Esquerda

Correo-e:
asemblea.apoio.alternativa@gmail.com

Blogue:
http://asembleadeferrolterra.blogspot.com

Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
28 de novembro de 2012 23:40
http://lupeces.blogspot.com
__________________________________

mércores, novembro 28, 2012

O BNG local, chama á cidadanía a participar en Asembleas Abertas para analizará o impacto negativo dos orzamentos municipais e das ordenanzas fiscais e de prezos públicos na inmensa maioría da cidadanía de Ferrol

Este mércores 28 de novembro, a partir das 20 horas, o local da A VV “O Cruceiro” de Canido acollerá unha asemblea aberta na que o BNG, a través do portavoz municipal Iván Rivas, analizará o impacto negativo dos orzamentos municipais e das ordenanzas fiscais e de prezos públicos na inmensa maioría da cidadanía de Ferrol.

Con estes encontros o BNG quere facer participe aos veciños e veciñas do debate máis importante que ten a cidade, socializar as súas propostas e escoitar as impresións da cidadanía situándose xusto na liña contraria do comportamento do Goberno Municipal contrario à participación cidadá.

Estas asembleas abertas terán continuidade en distintos barrios da cidade.

O evento no Facebook:

http://www.facebook.com/events/312190252230366/


Web BNG Ferrolterra:

http://www.bng-galiza.org/opencms/opencms/BNG/ferrolterra/



Enviado por:
BNG
-bng@ferrol.es-
27 de novembro de 2012 16:23

_________

martes, novembro 27, 2012

20.000 euros públicos para o parking dos concelheiros/as de Ferrol: Para financiar privilégios, nom há crise!


Tivemos nestes dias um novo exemplo do amplo acordo que costuma agrupar os representantes dos diferentes partidos institucionais quando se trata de aproveitar os privilégios dos seus cargos públicos.

Todos os concelheiros do supostamente “amplo espectro ideológico” representado na instituiçom municipal ferrolana desfrutárom durante a última década de um subsídio anual auto-atribuído, na altura, polo governo BNG-PSOE, que se mantém unanimemente até a atualidade, apesar da crise.

Só a deteçom e surpresa refletida nos meios de comunicaçom polo gasto injustificado desses 20.000 euros anuais em alugueres de estacionamento para concelheiros fijo com que o atual presidente da cámara municipal, José Manuel Rei, explicasse que “talvez” nom chegue a gastar-se esse dinheiro, mas o certo é que foi incluído nos Orçamentos municipais sem que, ao que parece, nengumha das forças opositoras -IF, PSOE, IU e BNG- tenham reclamado esse injustificável gasto aprovado polo PP.

Para NÓS-Unidade Popular, o mais preocupante do caso nom é o atual contexto de crise em que se mantém tam reprovável prática. O preocupante é que os privilégios auto-atribuídos polos cargos públicos sejam a norma no ámbito político-institucional por parte de todo o arco de partidos representados.

Nengumha confiança merece toda essa sopa de siglas partidárias que, independentemente da sua suposta cor política, se aproveita quanto pode dos recursos públicos para o benefício próprio, como vemos neste novo exemplo de umha prática tam habitual como definitória da natureza corrupta do atual sistema.

Só com verdadeiro controlo popular e democrático pola base do trabalho realizado nas instituiçons, algo inexistente na atualidade, poderá evitar-se que esse tipo de práticas continue a existir. Só umha emenda à totalidade do atual sistema de poder, baseada numha verdadeira democracia participativa em que o povo o controle e o exerça poderá dar a volta à atual situaçom de desvergonha e roubo generalizado dos bens e recursos públicos que pertencem a todos os galegos e galegas.

Ferrol, 27 de novembro de 2012

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

http://nosgaliza.org/

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
27 de novembro de 2012 23:17

________

domingo, novembro 25, 2012

Movemento popular contra un aeroporto en Nantes - Vídeo


Miles de persoas fixeron parte dunha marcha cívica, polos camiños entre as fragas, que van ser destruídas polo proxecto dun aeroporto en Notre Dame de Lantres, Francia. Este proxecto pon en perigo un amplo espazo natural, de grande riqueza ecolóxica, e centos de explotacións gandeiras. Activistas ecoloxistas sufriron a acción da policía cando paralizaron as primeiras obras.


http://youtu.be/bMO8AnPjvJM

A noticia en RT-TV.
________________

Galiza: o camiño que vén, ... Por Antón Gómez-Reino Varela - 'Tone'

Por Antón Gómez-Reino Varela - 'Tone' [*]
25.11.2012


As actuais políticas anticrise implican a sistemática voadura do Estado de benestar peninsular, o que leva a ruptura do pacto social e político sobre o que se asentaba o réxime xurdido da Transición. De aí a intensidade que adquire hoxe a discusión en torno ao modelo territorial. Neste escenario, como entender os resultados das eleccións autonómicas do 21 de outubro en Galiza?

Dicía Nietzsche que "cando a casa está en chamas, un esquécese até da comida". E tras catro anos de goberno Feijoo, o incendio era ubicuo. No plano cultural, con políticas de apartheid lingüístico, recortes ou malgasto. No social, con máis dun 17% da poboación vivindo por baixo do limiar da pobreza. Ou no político, cunha proposta de diminución do número de escanos dirixida a laminar a pluralidade na cámara. A xestión de goberno, entendida como destrución programada do público, foi unha constante do PPdeG.

Poderiamos pensar entón, volvendo a Nietzsche, ao seu incendio e esquecementos, que foi froito do colapso psicolóxico dun país en chamas, que non poucos cidadáns de esquerda decidiron esquecerse de exercer o seu voto o 21 de outubro. Sería posible explicarnos como é que os dous espazos da esquerda representativa "BNG e AGE" esqueceron marcar distancias coa socialdemocracia do réxime "PSdG", ou como gran parte dos movementos sociais parecemos esquecer que o noso papel, nun contexto de excepción e desmoronamiento profundo dos dereitos sociais, é marcar axenda propia e axitar a rúa ampliando o campo político.

Pero é probable que, máis que un estraño esquecemento, o terreo no que nos movemos fose o da reorientación propia dun momento bisagra novas alianzas. Bisagra, por arriba, ao atoparnos na recomposición dunha esquerda nacional que chegou ao proceso electoral fracturada por primeira vez en case 30 anos "tras a ruptura do BNG en febreiro", en conflito aberto polo dominio do campo propio "o nacionalista" e á procura partidaria de capturar a canalización do descontento. E tempo bisagra tamén por abaixo, dada a conxuntura duns movementos sociais en momento de impás, recolocación e creación de novas alianzas

Nun territorio onde o movemento 15M non tivo unha potencia de evocación e articulación similar a outros lugares do Estado, as relacións entre indignación e movementos sociais tardaron máis do esperado en producir renovación e sinerxías. Con todo, nas citas movilizadoras previas ao proceso electoral "15O, 14N, 12M, 29M" a cidadanía expresara o seu descontento ante a austeridade e a destrución do welfare, o que fixo de Galiza un dos territorios ibéricos con maior porcentaxe de poboación tomando as rúas.

Con este escenario previo chégase á campaña. Desde a perspectiva de movemento, sobre o BNG pesaba aínda a laxa dos erros do goberno bipartito, fortemente castigados pola esquerda social. De igual forma, o xiro á esquerda e soberanista sinalado discursivamente carecía dos elementos procedimentais e temporais precisos para a súa constatación. De face á cidadanía en xeral, a pouca capacidade para xerar innovación e ilusión política, facía do BNG unha opción á baixa con poucas posibilidades de canalizar o descontento social.

A irrupción de AGE, cunha intelixente campaña baseada en elementos de comunicación política, unha clara adaptación do discurso á realidade das demandas contemporáneas, un bo traballo en redes sociais e un reflexo en medios convencionais superior ao habitual "froito, en parte, do interese dos grupos de poder en desgastar ao BNG", tornouse meteórica a cada intervención de Xosé Manuel Beiras, que rompeu a campaña demostrando como a incorrección política é un elemento crave para conectar co desasosego no corpo social.

Analizando o resultado electoral, apuntemos como positivo que o 24% de votantes situasen co seu voto en partidos que din representar políticas de oposición ao sistema capitalista, pregoando o camiño do dereito a decidir respecto diso da cuestión nacional. No lado negativo, á marxe de análises concretas da arquitectura electoral "con desigual distribución de escanos entre provincias e tendencia favorable a reforzar maiorías de dereita" e os seus reflexos parlamentarios, hai que dicir que, a pesar da caída do PSdG "que apunta, como no resto do Estado, o camiño da Pasokización" o réxime aguanta, cun PP que a pesar de perder 130.000 votos, mantén fortes as súas redes clientelares e conserva o 45% dos sufraxios. Aínda que a vertixinosa velocidade electoral maquillou a realidade, o certo é que máis que novas formas de relación do interfaz representativo cos movementos e a cidadanía, apenas puidemos ver, desde as esquerdas nacionais, posicionamentos de conxuntura e xestos, cando non caricaturas. A este respecto, a coalición AGE, de discurso innovador pero composta en gran medida por vella política, ten que clarificar o seu futuro. Dun lado conta cun peso desmedido dunha EU (EU) "practicamente inexistente até agora en Galiza" que aínda precisa demostrar a realidade da súa pregoada autonomía da matriz estatal e a súa diferenciación e independencia do pouso centralista e de réxime do PCE. Do outro temos ANOVA, cunha figura con próxima data límite, a de Beiras, sobre a que pivota o proxecto, o que resta espazo para a aparición de novas caras e renovados protagonismos, e onde as vellas prácticas verticais litigan cunha nova xeración política altermundialista. Minoritaria, si, pero enraizada nos movementos sociais.

Pola súa banda, o BNG segue sendo unha gran máquina militante "con presenza real no corpo social e especial hexemonía no sindicalismo combativo" pero con risco de converterse en residual de non mutar. Ben faría en facer unha análise radical do seu camiño e do sentido da súa existencia tal como coñecémolo. Ante o desafío histórico no que nos atopamos, as ferramentas que atravesan hoxe a esquerda política, aínda en transformación, seguen sen alcanzar o imprescindíbel grao de validez. En realidade, o que manexamos está aínda radicalmente afastado á representación horizontal, múltiple, participada e democrática que todos dicimos querer crear.

O espazo amplo e plural a construír pasa por dúas posibilidades e tres premisas. As posibilidades son: ou se dá unha transformación e alianza das forzas políticas con representación parlamentaria afrontando de cheo as contradicións de romper co partido clásico. Ou, finalizado un novo acto de traxicomedia política e cosificación "BNG+AGE", os movementos emprendemos un camiño propio, ao modo, atendendo á nosa singularidade, das Candidaturas de Unitat Popular catalás. Con radicalidade, xenerosidade e transparencia como premisas, ambas as posibilidades son complexas mais posíbeis. É tempo de construír un novo marco transformador. A tenor da intelixencia, a vontade e a capacidade política de cada un, dilucidaremos, en breve, os movementos e a esquerda política que temos. Tocará decidir, en función do país que queremos, os camiños a tomar. Con ambición e audacia, iso sempre: ao modo do'77, aquí e agora, tamén o queremos todo.

[*]
Antón Gómez-Reino Varela -'Tone', activista en diversos centros sociais galegos. Membro de FugaEmrede e da Rede de Dereitos Sociais da Coruña. Membro do Consello do Foro Social Galego. Forma parte do Consello Editorial de Altermundo. Técnico Superior en Saúde Ambiental e Educador Ambiental. Con experiencia profesional no sector da comunicación e na xestión integral de eventos. Activo en iniciativas de transformación social locais vinculadas a análise crítica do territorio urbano. A nivel internacional ten participado de proxectos de cooperación así como en varias Comisións de Observación de Dereitos Humanos, tanto en América Latina, como en Oriente Medio. Membro de Hábitat Social Soc. Coop. Galega. Antón foi integrante da representación galega, na II Flotilla da Liberdade a Gaza, en 2011.

Antón no buscador de google.

Publicado en Diagonal, o 23 de Novembro de 2012.
Números 185 - 186
Foto: PACMA

Licenza
Creative Commons  CC by-SA
______________

Poñamoslle cara á violencia que no se quere ver - Actos da Marcha Mundial das Mulleres, no Día Internacional contra a violencia machista, Domingo 25N

DÍA INTERNACIONAL CONTRA A VIOLENCIA MACHISTA
ACTOS QUE TERÁN LUGAR  NA PRAZA DE GALICIA DE NARÓN
ÁS 12 DO MEDIODÍA DO DOMINGO 25 DE NOVEMBRO

Este ano baixo o lema "POÑÁMOSLLE CARA Á VIOLENCIA QUE NON SE QUERE VER" poremos a nosa ollada sobre esa violencia que non da coiteladas, nin labazadas, nin berra, é esa violencia simbólica menos evidente e máis estratéxica pero que igualmente representa o poder de "uns" sobre "outras".

Esperámos coma sempre a vosa asistencia para seguir denunciando a violencia machista.

MARCHAMOS POLO DEREITO DAS MULLERES A UN MUNDO SEN VIOLENCIA

A Coordinadora Comarcal de Ferrolterrra da
MARCHA MUNDIAL DAS MULLERES 
feminismo.info
Teléfono de contacto: 696 732 735 (Anxela)

Clicar na imaxe para ampliar

Enviado por:
Colectivo A Revolta
a.revolta.de.trasancos@gmail.com-
23 de novembro de 2012 09:51
http://a-revolta-de-trasancos.blogspot.com/
____________

Anuncian a entrada do “Barcelona Knutsen”, cargado con miles de toneladas de gas natural licuado para a ilegal e perigosa Reganosa - O Comité Cidadán convoca unha nova concentración sonora, en Ferrol, para este Luns 26 de Novembro


CONCENTRACIÓN EN FERROL,
NA PRAZA AMADA GARCIA
DIANTE DO EDIFICIO ADMINISTRATIVO DA XUNTA DE GALICIA
ÁS 7 DA TARDE, DO LUNS 26 DE NOVEMBRO

O LNG "Barcelona Knutsen", un buque gaseiro, de grande porte, de 290 metros de eslora por 45,80 de manga, 26,50 de puntal e un calado de 12,30 m; cargado con miles de toneladas de GNL/LNG, para a ilegal e perigosa Reganosa; ten anunciado a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Luns 26 de Novembro de 2012. Esta entrada dun buque cargado con gas natural licuado para Reganosa, supon xa a 131, desde que o fixera o LNG "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

Diante do aumento da ameaza contra a seguridade e a vida, que supón a entrada do buque gaseiro, xunto á propia instalación da Planta de Gas en Mugardos, o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol convoca unha acción de protesta e denuncia, consitente nunha Concentración Sonora, o mesmo Lunss, ás 8 da Tarde, desta volta a Concentración terá lugar na Praza Amada Garcia de Ferrol, diante do Edificio Admistrativo da Xunta de Galicia

Esta é a terceira entrada que se produce despois de ditada a Sentenza polo Tribunal Supremo, onde a planta xa foi declarada ilegal, en sentenza inapelábel.


PASO A PASO, PLANTA DE GAS FÓRA DA RÍA
  •  POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA  !!
  •  CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA  !!
  •  PLANTA DE GAS FORA DA RÍA   !!

10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas ?


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org


Información baseada na enviada polo:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
24 de novembro de 2012 21:23
_______________

venres, novembro 23, 2012

O 4 de Decembro, Mobilización en Defensa da Sanidade Pública


A Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol convoca unha mobilización o 4 de decembro.

A Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol, na súa sesión plenaria de onte mércores 21 de novembro e na que estaban presentes 17 entidades, ACORDOU convocar unha mobilización para o martes día 4 de decembro en Ferrol (concentración ou manifestación) en Defensa da Sanidade Pública e en solidariedade coas mobilizacións que se celebran en Madrid.

Na xuntanza que SOS Sanidade Pública terá o 27 de novembro, o representante da Pdspf trasladará a proposta de que se realicen, convocadas polas plataformas sanitarias locais, mobilizacións ese día en todo Galicia.

A  Comisión Permanente da Pdspf terá unha nova xuntanza preparatoria da mobilización o luns 26 de novembro ás 18 H na AV de Esteiro a que se vai convocar aos secretarios comarcais de CCOO, UGT e CIG para pedirlles unha maior implicación na Pdspf.

A Comisión Permanente, en principio, vai seguir formada polas mesmas entidades que a compoñían: Xunta de Persoal dá Área Sanitaria, CCOO, UGT, CIG, AV de Esteiro, AV de Caranza, Fuco Buxán, Ártabra 21, Agavida, Amicor e se vai incorporar a AV O Rosario-Inferniño. A xuntanzas da Comisión Permanente seguirán sendo abertas á asistencia de calquera das entidades que compoñen a Pdspf.

Por decisión propia, deixa a súas funcións de portavoz-coordinador, quen o viña facendo durante estes últimos tres anos. Na próxima xuntanza da Comisión Permanente se tomará a decisión de quen e como exerce a portavocía: Se é colexiada, rotatoria, unipersoal, etc.

Tamén, por decisión propia, o compañeiro Fran Iglesias deixa a xestión do Blog e do correo electrónico da Pdspf que estivo facendo durante estes tres anos e polo que recibiu o agradecemento do conxunto de entidades da Pdspf. O compañeiro Fran Iglesias amosou a súa disposición de colaborar con quen vaia xestionar o Blog e o correo.

Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol
www.plataformadspferrol.blogspot.com
plataformadspferrol@gmail.com

Enviado por:
Plataforma en Defensa da Sanidade Pública Ferrol
-plataformadspferrol@gmail.com-
22 de novembro de 2012 08:26

_________

xoves, novembro 22, 2012

Unha radiografía no Sergas, 35 euros; unha noite de hospital, 526 euros


O Servizo Galego de Saúde publica o decreto anual coas tarifas ás que teñen que facer fronte ás persoas sen cobertura sanitaria pública e tamén as que fagan un "uso irresponsable" dos recursos sanitarios. Os prezos experimentan unha suba do entorno do 2,5% .

Sanidade pública, universal e... gratuita? En plena vaga de recortes sanitarios o Servizo Galego de Saúde (Sergas) vén de publicar o decreto no que anualmente fixa as tarifas que teñen que afrontar as persoas que non teñen cobertura sanitaria -caso por exemplo de boa parte das persoas emigrantes-, xa sexa directamente ou a través de mutuas ou seguros de responsabilidade civil, entre outras vías. Este documento reflicte a práctica totalidade dos servizos que presta a sanidade pública galega e os seus custos. É, polo tanto, unha táboa de prezos altamente ilustrativa tanto para saber o que sufraga a cidadanía a través dos seus impostos como para coñecer o que tería que pagar se estas prestacións non fosen públicas, dado que non son de balde.

Cun incremento do entorno do 2,5% a respecto das tarifas publicadas a finais de 2011 este decreto permite coñecer, por exemplo, que unha primeira consulta de atención primaria custa 68,90 euros e as sucesivas, 34,45. Se a asistencia primaria é de urxencias o desembolso será de 255,59 euros e se a consulta é ordinaria pero inclúe algunha proba complementaria, o prezo fica fixado nos 85,56 euros para a primeira consulta e nos 43,34 para as seguintes. No decreto tamén se regulan as consultas que o persoal sanitario presta en centros de orientación familiar en materias como xinecoloxía (145,21 euros) ou psicoloxía (68,90 euros), así como as probas máis básicas, caso das radiografías (35,86 euros).
"Unha primeira consulta de atención primaria está valorada en 68,90 euros, a aplicación da anestesia epidural no parto fíxase nos 617,38"
Pero se as tarifas de consultas xa son pouco accesibles para unha persoa sen recursos económicos que non teña cobertura sanitaria, sono aínda moito menos ao trasladarse ao ámbito hospitalario. Cada xornada de hospitalización supón 526,32 euros "por día e cama" e se esta estadía "orixina a utilización dun quirófano" a ese prezo "engadiráselle" un "incremento" de 1.025 euros "pola primeira utilización do quirófano". "A partir da segunda e cada vez que se utilice o quirófano para o mesmo proceso que orixinou a estadía aplicaráselle un 40% de incremento", isto é, 410 euros, advirte o Sergas. No caso de que o doente entre por urxencias e non fique hospitalizado a tarifa será de 359,79 euros, máis 1.000 euros "polo uso do quirófano, de ser o caso".

Os prezos soben aínda máis cando o tratamento inclúe unha intervención cirúrxica máis ou menos complexa. Así, por exemplo, unha extracción de amígdalas custa 1.140,77 euros, unha cirurxía de fimose, 1.141,01 e un legrado uterino, 1.300,73. O tratamento dunha escordadura, dun desgarro ou unha luxación nun brazo, nun antebrazo, na man ou no pé supón un gasto de 1.556,95 euros e se esta mesma lesión se produce na cadeira, na pelve ou no muslo, habería que desembolsar 3.494 euros.

Unha proba de esforzo por 309,21 euros, unha resonancia magnética por 687,85, un seminograma por 175,23 ou un TAC por 512,50 euros son outros dos prezos que detalla un decreto que tamén recolle canto custa, por exemplo, a anestesia epidural durante o parto (617,38 euros) ou unha sesión de quimioterapia, fixada en 184,52 euros aos que habería que engadirlle "o importe correspondente á medicación subministrada a prezo de custo". No caso da radioterapia, dependendo da tecnoloxía e do tipo de tratamento os prezos van dende algo menos de 200 euros ata case 2.000.
O pagamento para "irresponsables"

No articulado desta tarifa a Consellería de Sanidade inclúe unha disposición adicional inédita ata 2011 e que deixa o campo notablemente aberto para a introdución de medidas de copagamento. Apoiándose na Lei de Saúde de Galicia, impulsada no ano 2008 polo bipartito de PSdeG e BNG, o departamento que dirixe en funcións Rocío Mosquera advite de que "poderá establecerse un procedemento para repercutir nos usuarios os gastos ocasionados por eles como consecuencia do uso irresponsable das prestacións asistenciais do sistema público de saúde de Galicia".
"A combinación do decreto coa Lei de Saúde deixa a porta aberta a cobrarlle pola asistencia a quen non acuda a unha cita programada"
E isto, que quere dicir? Atendendo aos artigos da lei aos que remite o decreto coñecemos que entre os "deberes sanitarios" dos pacientes do Sergas hai preceptos notablemente difusos que o actual Goberno pode, coa súa propia normativa na man, aferrarse para obrigar un paciente a pasar por caixa. Trátase, por exemplo, da obriga de empregar "axeitadamente" os "recursos e servizos" do Sergas, manter a "observancia" sobre as normas de cada centro sanitario ou "cumprir as normas e os procedementos de uso e acceso" ás prestacións.

Se cadra a maior marxe de manobra está na referencia que a táboa de prezos do Sergas fai ao punto 11 do artigo 15 da Lei. Nel sinálase a obriga de "comunicarlle ao sistema sanitario, coa maior brevidade posible, a non utilización por calquera causa dun servizo programado previamente". Así as cousas, e sempre atendendo á literalidade do decreto de tarifas, un paciente que non acuda a unha cita programada e non o comunique "coa maior brevidade" podería ter que pagala cando reciba o servizo.

Por David Lombao | @davidlombao

Publicado en Praza Pública.

Licenza Creative Commons by-sa.

Documentación:
Decreto polo que se establecen as tarifas dos servizos sanitarios prestados nos centros dependentes do Servizo Galego de Saúde e nas fundacións públicas sanitarias
_______________

mércores, novembro 21, 2012

O CERMI Galicia únese á gran marcha convocada en Madrid para defender os dereitos da discapacidade

Os obxectivos nos deben a todos, aínda que todos non pensemos igual na defensa das persoas con diversidade funcional.

Mari Morado

Convocatoria

Marcha SOS Discapacidade

O CERMI Galicia únese á gran marcha convocada en Madrid para defender os dereitos da discapacidade

O vindeiro 2 de decembro, a partir das 12 horas, o movemento asociativo da discapacidade viaxa a Madrid para percorrer o centro da capital convocado nunha gran marcha polos dereitos, inclusión e benestar a salvo.

#SOSdiscapacidad é o hashtag co que se pode seguir esta gran convocatoria a través da rede social Twitter

O Comité de Entidades de Representantes de Persoas con Discapacidade en Galicia (CERMI Galicia) únese á gran marcha en Madrid, convocada polo movemento social da discapacidade, representado polo CERMI Estatal, para defender os dereitos das persoas con discapacidade e as súas familias.

No marco do Día Internacional e Europeo das Persoas con Discapacidade, e baixo o lema ‘SOS Discapacidade – Dereitos, Inclusión e Benestar a Salvo’, esta gran marcha pola discapacidade, que será o próximo día 2 de decembro polas rúas céntricas da capital, a partir de las 12 horas, contará coa participación de milleiros de persoas con discapacidade ea s súas familias, ademais de persoas voluntarias, profesionais e simpatizantes, que se concentrarán para unirse ante a inquietante situación que atravesan, agravada pola crise e as decisións políticas de regresión de dereitos e de debilitación do precario nivel de cohesión e protección sociais alcanzados por España. Con este acto cívico, o CERMI pedirá, a través de la lectura dun manifesto, evitar o colapso dos sistemas e dispositivos de promoción e protección das persoas con discapacidade e as súas familias.

Esta estratexia activa de contestación ‘SOS Discapacidade’ manterase mentres perdure o máis agudo desta crise, iniciando nas vésperas do Día Internacional e Europeo das Persoas con Discapacidade, en defensa da inclusión, os dereitos e a cidadanía.

O CERMI é a plataforma unitaria estatal de representación das persoas con discapacidade que na sociedade civil engloba a máis de 7.000 asociacións e entidades, que traballa para lograr unha inclusión plena dunha realidade presente no 10% da poboación, os máis de catro millóns de persoas con discapacidade que hai en España. O obxectivo é conseguir o recoñecemento dos dereitos e a plena cidadanía e igualdade de oportunidades deste grupo social.

COGAMI forma parte do Cermi Galicia dende o ano 1999.

...

ASOCIACIÓN GRUPO DIVERSIDADE FUNCIONAL FERROL E COMARCAS
R/Colon esq. Mendizabal B/4 P/5 Baixos 38-39 15406 Ferrol
Tlf: 981930544, Mobil: 620485450
E-mail:  diversidadefuncionalferrol@hotmail.com
Blog:    http://rachandobarreiras.blogspot.com

Asoc. Grupo Diversidade Funcional Ferrol e Comarcas
-diversidadefuncionalferrol@hotmail.com-
20 de novembro de 2012 12:26
_____________

martes, novembro 20, 2012

O Encontro Social de Ferrol Terra ten previsto realizar hoxe, Martes 20 de Novembro, a súa XVI Asemblea Aberta

Unha nova Asemblea do Encontro Social de Ferrol Terra, vai ter lugar hoxe, Martes 20 de Novembro, ás 7 da tarde, nos locais da asociación veciñal de Esteiro. Este encontro social, en proceso de construción desde Decembro do pasado ano, vai acompañado da Rede de Apoio Mutuo para esta Comarca. O Encontro Social, está tecendo alternativas ás políticas neoliberais, desde a base asociativa, desde os movimentos sociais, tece a Rede Social de Ferrol Terra, con propostas e ferramentas que necesitan un compromiso activo da base social do movimento asociativo desta comarca. Todo un reto socio-político e organizativo.

Probabelmente hoxe quede ultimado o proceso de constitución de Arméria Soc. Coop., unha sociedade cooperativa galega sen ánimo de lucro, unha ferramenta legalizada e con entidade xurídica propia da Rede de Apoio Mutuo. Arméria ten como obxectivo promover actividades de economía social e solidaria que incidan favorabelmente na calidade de vida das persoas poboadoras do territorio no que actúa, nas comarcas de Ferrol Terra de Trasancos, Bezoucos, Alto Eume, Baixo Eume e Ortegal. Unhas actividades guiadas polos principios da cooperación, a complementariedade, a reciprocidade, a autoxestión, portas abertas, democracia, e axuda mutua, con metodoloxías creativas e enfoque intercultural. Nestas actividades empregam xunto ao diñeiro corrente, os euros, o diñeiro social, medido en tempo, traballo voluntario ou intercambios. Para asociar-se a Arméria hai que contribuír con 30 euros ou 5 horas de traballo comunitario.

Nesta nova Asemblea Plenaria, do proceso de constitución teñen previsto abordar asuntos relacionados cos pasos dados e os futuros na constitución de Arméria Soc. Coop.; a explicación e significado da nova normativa que entrou en vigor o pasado venres, 16 de Novembro, o Real Decreto-lei 27/2012, do 15 de novembro, de medidas urxentes para reforzar a protección aos debedores hipotecarios. e en relación con este tema o análise das mobilizacións, a situación dos desafiuzamentos pendentes e a nova estrutura da Comisión na Rede, tamén falara-se da reunión mantida co Valedor do Pobo, celebrada o Venres 16 de Novembro; abordara-se a nova etapa da Plataforma en Defensa da Sanidade Pública da Área Sanitaria de Ferrol que ten convocada unha Asemblea Plenaria para debater e acordar sobre o seu futuro; considerara-se unha proposta para preparar un Foro Social co obxectivo de deliberar e analizar sobre o actual modelo enerxético e as posíbeis alternativas; e outros asuntos entre os que están o de deliberar sobre a agresión do Goberno de Israel contra o pobo palestino que vive na prisión máis grande do mundo, a Franxa de Gaza.

correo-e:
forosocialdeferrolterra@gmail.com

Telefono de contacto:
Lupe Ces - 652201003
(Moderadora Provisional das Asembleas Plenarias)

Directorio:

http://redesocialdeferrolterra.blogspot.com
______________