sábado, novembro 13, 2010

Anuncian que un novo gaseiro, o "LNG Abuja", vai entrar na Ría para descargar en Reganosa - O Comité Cidadán convoca unha acción de denuncia e protesta en Ferrol este Sábado 13 de Novembro

Ante o anuncio da chegada dun novo buque gaseiro [o número 78 desde maio de 2007], o "LNG Abuja", con máis de 30 anos de travesías e cargado com miles de toneladas de GNL-LNG para Reganosa, O Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, convoca unha acción de denuncia e protesta, cunha nova Concentración Sonora, na Praza Amada García, diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia, ás 7 da Tarde.

Mais unha vez, a denuncia e a protesta, vai ser protagonista nesta tarde do sábado 13 de Novembro de 2010, pois un novo buque gaseiro, vai ameazar a nosa vida e seguridade, a de todas as persoas que moramos na contorna da Ría de Ferrol. A planta de gas, instalada en Mugardos producto da corrupción e da códicia, volta ser noticia pola perigosa descarga de miles de toneldas de gas natural licuado que durante 24 horas, vai poñer en perigo a vida e a seguridade de miles de persoas.

Caraterísticas do buque:
Nome: LNG Abuja - Bandeira: Bahamas - Ano de construcción.-1980 (30 anos!) Eslora: 286 m - Manga: 43.7 m - Puntal: 43.47 m - Calado: 11.53 m - Capacidade: 126.530 m³
  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!
Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org



Inmformación baseada na enviada polo:
Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
12 de novembro de 2010 10:35
______________________________

In Memoriam - Deixou-nos o companheiro Martinho: a qualidade humana, o valor e coragem, a humildade, a generosidade, o compromisso, a entrega,...

A continuaçom reproduzimos o texto que publica o Centro Social A Revolta de Vigo que ao nosso entender reflexa a semblança do que foi e era o Companheiro Martinho.

FALECE O COMBATENTE GALEGO JOSÉ MANUEL SANMARTIM BOUÇA "MARTINHO"

Na manhá do dia 10 acaba de deixar-nos o companheiro José Manuel Sanmartim Bouça conhecido por todos e todas nós como “Martinho”. Home bom e generoso onde os houver. Combatente a vida ou morte pola independência nacional deste País.

Nascido em Fene, milita no nacionalismo galego desde jovem e concentra na sua pessoa um abano de virtudes que é pouco comum encontrar reunidas numha mesma pessoa: singelo, generoso, inteligente, entregado absolutamente aos demais, franco, humilde, combativo...

Será essa profunda humanidade a que leve este trabalhador da Bazán de olhada cristalina e sorriso doce a incorporar-se desde jovem à luita nacionalista na AN-PG e a INTG e, com o tempo, assumir os compromissos mais altos no combate ilegal contra a opressom nacional. Correm tempos de reconversom industrial e evidenciam-se os efeitos da integraçom da Galiza na CEE. As convulsons no País refletirám-se também no campo nacionalista.

Martinho incorpora-se ao Exército Guerrilheiro do Povo Galego Ceive (EGPGC) desde os seus começos. Detido numha tentativa de expropriaçom bancária para o financiamento da luita ilegal independentista, ingressa na cadeia sob a condiçom aparente “delinquente comum”. Será em 5 de Fevereiro de 1987 quando no processo que se celebra na Audiência Provincial da Crunha contra ele, Manuel Chao do Barro e Jaime Castro Leal que anuncie publicamente a sua militáncia no EG e seja expulso da sala entre berros de Viva Galiza ceive! Umha recente “reportagem” da TVE destinada à intoxicaçom anti-independentista imortaliza esse momento em que o nosso companheiro, punho em alto, é desalojado por vários polícias.

Tempo depois, sae em liberdade para incorporar-se à clandestinidade num compromisso independentista em que assume todas as consequências. Em Maio de 1988 é capturado de novo no Canhom do Sil junto a outros militantes do EG que se refugiaram na Ribeira Sacra para fugirem da vigiláncia policial. Torturado, ingressa de novo em prisom onde permanece durante 8 anos nos centros de extermínio de Pereiro de Aguiar, Herrera de la Mancha e Alcalá-Meco. Ali Martinho é activo militante no combate da repressom carcerária, participando em chapeios, greves de fame, etc.

De volta ao País, participa nas Juntas Galegas pola Amnistia (JUGA), colabora com a Fundaçom Artábria e alenta o desenvolvimento dumha nova geraçom de independentistas que se incorpora à luita através da AMI. A sua naturalidade e humildade converterám-no rapidamente em referência para toda essa geraçom que tivo o privilégio de compartilhar a sua presença e ouvir o seu conselho sempre humilde.

Ciente da necessidade de unidades independentistas amplas, participa inicialmente no Processo Espiral (2001), mas, com um significativo contingente de militantes, abandona 4 anos depois a organizaçom resultante do processo desde posiçons críticas com a sua linha política e prática social. Incorpora-se assim nesse ano ao colectivo independentista Espaço Irmandinho. Desde 2007 participa e colabora com a iniciativa popular autodeterminista Causa Galiza desde as comarcas da Marinha e Trasancos entre as que repartia o seu tempo.

Praticante da solidariedade na sua dimensom mais ampla, Martinho contribue também com o organismo popular anti-repressivo Ceivar, participa nas Marcha pola Liberdade para reivindicar a repatriaçom e a excarceraçom d@s pres@s independentistas e fai parte nos últimos anos das listagens de visitas carcerárias dumha nova geraçom de presos e presas independentistas que, como ele no seu dia, conhecem hoje o cárcere e a dispersom.

A sua perda deixa-nos um vazio e umha ausência impossíveis de encher. Umha ausência ainda impossível de acreditar quando pensamos a luita e o país sem a sua presença. Martinho foi, é e será para todos e todas nós um exemplo luminoso desses homes e mulheres nos que cristaliza a decisom de ser de todo um povo.

Alguém dixo um dia de chuva, quando despediamos a Ramom Muntxaraz, que o ceu da Galiza chorava polo Moncho. Hoje, esse mesmo ceu, e muitas e muitos de nós, choramos porque nos deixa um dos melhores.

A nossa melhor homenagem, reproduzir o seu exemplo.

Até sempre, companheiro!

Tirado do sítio do Centro Social A Revolta
____________________________


________________________________

venres, novembro 12, 2010

Bartoleta Teatro, en Caranza, con "Mackie o Navallas", unha adaptación de "A Ópera de a Patacón” de Roberto Vidal Bolaño, este Domingo 14 de Novembro

Este Domingo 14 de Novembro de 2010, ás 7 da Tarde, no Centro Cívico de Caranza, situado na Avenida castelao frente ao Mercado e o Galicia de Caranza, BARTOLETA TEATRO, coa dirección de Helga Méndez, presenta "Mackie o Navallas", unha adaptación da obra A Ópera de a Patacón de Roberto Vidal Bolaño. A entrada será libre até que se complete o aforo.



[Clicar acima das imaxens para ampliar]

BARTOLETA TEATRO da A.VV. Ensanche “A” - Ferrol

http://bartoletaferrol.spaces.live.com

Envia do por:
bartoleta teatro
-bartoletaferrol@hotmail.com-
11 de novembro de 2010 20:24
_________________________

52.000 estudantes enchem ruas de Londres



Cerca de 52.000 estudantes manifestaram-se esta quarta-feira em Londres contra o aumento das propinas máximas de 3 850€ para 10 531€ e os cortes nos orçamentos das universidades, que chegam a atingir os 40%.

A adesão à manifestação estudantil em Londres superou todas as expectativas. O representante da National Union of Students (NUS), Aaron Porter, afirmou que esta marcha foi a maior demonstração estudantil das últimas décadas.

Os estudantes protestaram desta forma contra as propostas do governo britânico, entre as quais o aumento das propinas máximas de 3 850€ para 10 531€ e os cortes nos orçamentos das universidades, que chegam a atingir os 40%. Estudantes, professores e os vice-reitores de algumas universidades consideram que estas propostas traduzem-se numa transferência manifestamente injusta do custo do ensino superior da sociedade para o indivíduo.

Ao dirigir-se aos manifestantes, o presidente do NUS afirmou que "Esta era a luta das suas vidas” e que “enfrentam um ataque sem precedentes contra um futuro que ainda nem começou”. Aaron Porter relembrou aos estudantes que “estão a ser propostos cortes bárbaros que irão brutalizar os seus colégios e universidades” e deixa um alerta: “... este é apenas o começo… a resistência começa aqui”.

Em entrevista à BBC News, Aaron Porter condenou veementemente as acções da “pequena minoria de estudantes” que ocuparam a sede dos conservadores em Millbank, causando alguns danos materiais e alguns feridos ligeiros.

10 Novembro, 2010

Fonte: esquerda.net

Enviado por.
esquerda.net
-geral@esquerda.net-
11 de novembro de 2010 15:50
________________

Medios de comunicación ecuatorianos sabían do golpe de Estado antes do inicio dos feitos - Video


A nova América
Xoves, 04 de Novembro de 2010 06:51
Medios de comunicación ecuatorianos sabían do golpe de Estado antes do inicio dos feitos (BAIXA RESOLUCIÓN)
Duración: 13:54

O espazo "Xusto ao Medio" de Noticias Telesur, analiza o intento de golpe de estado de Ecuador, á mantenta dun vídeo que demostra como o Director do Hospital policial intentou impedir o escape do Presidente Correa ao ser agredido.

cubainformacion.tv

__________________

xoves, novembro 11, 2010

Leccións de manipulación: Guillermo Fariñas: o que os medios ocultan do "Gandhi cubano"

Ao final do proceso de excarceracións en Cuba, en 2010 o Parlamento europeo volve outorgar o Premio Sajarov, por terceira vez en 9 anos, a un "disidente" cubano.
Leccións de manipulación: Guillermo Fariñas: o que os medios ocultan do "Gandhi cubano"
Duración: 5:23


Fonte: http://www.cubainformacion.tv
__________________

Ecuador: a alianza da dereita e o corporativismo no "putch" do 30 de Setembro do 2010



Por Rafael Quintero López e Erika Sylva Charvet [*]

1. A orixe da conxuntura desestabilizadora

Aínda que a dereita conspirou contra o goberno de Rafael Correa Delgado desde a súa instalación, paradoxalmente o golpe como un proceso orientado a derrocalo e derrotar o proceso constituínte por el liderado, orixinouse coa mobilización da Confederación de Nacionalidades Indíxenas do Ecuador [CONAIE], a fins de setembro do 2009, en rexeitamento á Lei de Recursos Hídricos e para reter o seu manexo das institucións públicas orientadas ao sector indíxena en educación, saúde e desenvolvemento, abrindo a conxuntura desestabilizadora que tería o seu fito un ano máis tarde, o 30 de setembro do 2010, coa insubordinación de sectores da Policía e o secuestro e intento de asasinato do Presidente da República.

En efecto, fai exactamente un ano, foise xestando un achegamento entre a CONAIE, o Partido Comunista Marxista Leninista do Ecuador (PCMLE) - Movemento Popular Democrático (MPD) e o gremio da Unión Nacional de Educadores (UNE), declarado en folga o 15 de setembro con apoio de sectores estudantís controlados polo MPD, en rexeitamento á avaliación dos docentes, así como unha aproximación a sectores de empregados públicos inconformes coas regulacións da contratación colectiva. Con todos estes sectores, a dereita tradicional, e a nova dereita do Partido Sociedade Patriótica (PSP), mantivo alianzas durante todo este proceso. O punto emblemático de arranque da conxuntura está marcado pola morte do profesor shuara Bosco Wizuma o 30 de setembro do 2009, en Macas (capital da provincia de Morona Santiago) -no marco da mobilización da CONAIE- por mor de perdigones disparados inadvertidamente -segundo as investigacións forenses- por algún membro da súa propia comunidade, morte ao redor da cal a CONAIE, Pachakutik e o MPD articularon un discurso de oposición, caracterizando ao goberno como represivo, autoritario e ata "fascista", ao acusarlle da morte do docente. Todo isto orquestrado polos grandes medios de comunicación privados, convertidos no Partido Medial de Dereita.

Ese conxunto de acontecementos rubricaron a política de "distanciamento" crecente de varias organizacións, sectores de intelectuais e de movementos sociais respecto ao goberno da Revolución Cidadá, liderado polo Movemento Patria Altiva e Soberana (PAIS), incluíndo o "distanciamento" da Federación Nacional de Organizacións Campesiñas, Indíxenas e Negras (FENOCIN), un aliado do goberno que, a mediados de ano, sumouse tamén a esa política, influíndo, cal xogo de dominou, nun grupo de asambleístas do Partido Socialista-Fronte Ampla (PSFA), o cal profundaría o debate interno nese partido ao redor da continuidade do apoio ao goberno, impulsado pola tendencia unitaria, e aquela que propugnaban os autodenominados "históricos", de declararlle a oposición, de face ao seu Congreso Nacional "Sócrates Ponce" do 10-12 de setembro en Portoviejo, Manabí.

É dicir, a conxuntura abríase cunha crise de legitimación do réxime, porque da súa alianza orixinal de apoio se desgajaban forzas identificadas coa esquerda que o goberno dicía representar, especialmente o emblemático "movemento indíxena" encarnado na CONAIE e a FENOCIN, entre outras organizacións. Dado que o goberno do Presidente Rafael Correa non se sustenta nunha alianza orgánica de clase, senón nunha alianza multiclasista inorgánica, é dicir, sen unha base e hexemonía de clase definida, a oposición da CONAIE, Pachakutik e o MPD, e o distanciamento potencial da FENOCIN e o PS-FA, que mobilizan a sectores medios e populares definidos, constituíu un debilitamiento conspicuo da base de sustentación do goberno, e, polo tanto, do seu proxecto de reforma económica, social e política.

Este feito prolongaba o seu carácter de goberno en disputa ao redor da súa orientación estratéxica: ou promover os cambios no marco do modelo corporativo-neoliberal de sociedade e o seu tipo de réxime político, ou pasalo e impulsar un tránsito cara a un novo modelo alternativo de sociedade e de Estado. A resposta do goberno a ese nó crítico, foi a de balancear mellor o seu gabinete no primeiro cuadrimestre do 2010, coa incorporación de técnic@s e intelectuais identificados con tendencias progresistas e de esquerda. Esta resposta, circunscrita ao terreo estatal, era insuficiente, con todo, para resolver unha crise na alianza social de sustentación do réxime que implicaba, adicionalmente, orientar a súa acción cara á recomposición das relacións cos actores da sociedade civil.

O momento evidenciaba a complexidade do goberno e do proceso constituínte e mostraba que o proxecto non afectaba só aos intereses da oligarquía. Paradoxalmente, a política mercantilista, privatizadora e debilitante do Estado que caracterizou ao neoliberalismo, fora creando nichos funcionais de poder nas institucións controladas por estes sectores medios, que, articulados por conceptos e prácticas corporativos, foran beneficiarios do prebendalismo propio do sistema oligárquico, e agora resistían tenazmente as reformas de fondo nos seus respectivos espazos, abrazando a disxuntiva do gatopardismo, é dicir, "reformar" para que todo siga igual .

O corporativismo foi un trazo típico do sistema político ecuatoriano ao longo do século XX. Constitúe un mecanismo de representación dos intereses económicos dos grupos sociais organizados caracterizado por: a) suplantar, ou polo menos, facer prevalecer a esfera dos intereses privados por encima dos intereses públicos ou colectivos, o que significa negar a democracia xeral do pobo como posibilidade histórica; b) expandir/conservar as "conquistas" gremiais dos seus "grupos de interese" xa obtidas, conceptuadas como dereito irrenunciable; c) eludir o recoñecemento dos dereitos e obrigacións de cada cidadán como unha condición universal (de todos), por encima dos seus intereses, logros e conquistas gremiais; d) facer prevalecer a representación dos gremios, sindicatos e corporacións en xeral, por encima dos partidos políticos (é antipartidario). O corporativismo bloqueou o desenvolvemento democrático do país ao debilitar aos partidos políticos, converténdoos en entidades corporativas ou constituíndoos en apéndices dos gremios.

Foi xustamente durante este ciclo cando se exacerbaron na sociedade os intereses corporativos, no marco do debate de catorce proxectos de leis fundacionais, e a medida que se acentuou a influencia ideolóxica dunha elite empresarial e gerencial -pública e privada- con gran capacidade de xestión e con fortes lazos coa pequena burguesía universitaria, sobre o movemento de Organizacións Non Gobernamentais (ONG) e outros movementos sociais como o sindical, incidindo no seu afastamento do goberno. Isto evidenciouse o 1 de maio do 2010, cando a Fronte Unitaria de Traballadores (FUT) xa non acompañou oficialmente ao desfile do goberno polo Día Internacional do Traballo en Quito, marcando a distancia dos gremios do proxecto político.

A isto debe engadirse que, pola mesma época, pretendían constituírse liderados de dereita non partidistas e construídos en torno ao novo discurso cidadán -como o do xornalista Carlos Beira- que xa por entón lanzou a súa proposta de revogatoria do mandato do Presidente Correa.

Doutra banda, o inicio da presente conxuntura estivo marcado tamén por unha decisión proveniente do Estado: a postergación da aprobación daquelas leis que, segundo mandato da nova Constitución, debían aprobarse ata novembro do 2009. Con todo, pospúxose o seu procesamiento ata o 14 de febreiro do 2010, e seguiríallas postergando, o que debilitaría o tempo político favorable á reforma, no marco dun cambio na correlación de forzas que ía recrutando, ao redor da oposición de dereita, a novos aliados dunha esquerda corporativa, funcional ao neoliberalismo. As respostas dadas por parte do goberno foron na mesma dirección xa sinalada: a de contraer o músculo estatal. É dicir, seguiuse respondendo só desde o Estado e non desde o movemento, as alianzas, as políticas de concertación, porque se pensaba que os problemas ao redor das leis debían ser manexados pola Lexislatura, e aquela debía recuperar protagonismo fronte aos sectores sociais.

Esta crise tamén se expresou en fállalas da comunicación simbólica gobernamental e a subutilización dos medios públicos como espazos de interlocución cos grupos sociais. Así, careceuse dunha "pedagoxía" de presentación das leis (Augas, Educación Superior, Comunicación, etc.) e de vocerías e interlocutores que explicasen os seus beneficios e puidesen contrarrestar as versións negativas, magnificadas pola caixa de resonancia dos grandes medios de comunicación privados.

Nese contexto, fixouse no imaxinario da oposición, incluídos eses sectores que desertaban do proxecto, a imaxe de que o Presidente estaba cercado e que a súa popularidade "estaba á baixa". A concentración na emblemática Praza de San Francisco en Quito, convocada polo goberno a principios de outubro do 2009, aínda que foi multitudinaria, expresaba a mobilización de sectores sociais de orixe popular e rural, así como de grupos sociais semiproletarios e proletarios non organizados sindicalmente. Pero, a clase media urbana, insere na administración pública da capital, nunha cidade burocrática como Quito, brillou pola súa ausencia, evidenciando que o "foraxidismo" quiteño, que inicialmente apoiou, aparentemente abandonara ao goberno, e que a outubro do 2009 desligárase de devandita alianza.

Os meses seguintes testemuñaron a radicalización desa oposición sen tregua (a do "todo ou nada") respecto dos proxectos de leis fundacionais, mentres se continuaba fraguando a coalición entre forzas antes atopadas que impúdicamente uníanse en contra do proceso constituínte. Como exemplo deste despropósito, recordemos a reunión entre a dirigencia da CONAIE coa ultradereitista Xunta Cívica de Guayaquil en marzo do 2010, que evidenciaba o achegamento dunha organización que fora a forza hegemónica da esquerda nos anos 90, co núcleo duro, orgánico, dunha conspiración en cernes denunciada polo Presidente Correa en xaneiro do 2010, reunión que non sorprende cando nos decatamos que altos dirixentes indíxenas (como Lourdes Tibán), pertencen a organizacións financiadas por organismos estadounidenses creadas para promover a desestabilización dos gobernos de esquerda latinoamericanos.

Mentres tanto, dentro do partido aliado do goberno (o PSFA), este momento caracterizaríase pola intensificación da loita político-ideolóxica cara a un desenlace que podería levar á súa potencial fractura e ao debilitamiento político-simbólico do réxime. Con todo, o desenlace da loita entre a "tendencia unitaria socialista" e a corporativa (os "históricos") a favor da primeira, no Congreso de setembro, decidiría a continuidade do apoio ao goberno por parte desa tenda política, o cal resultaría clave na mobilización social e, certamente, na definición da identidade política da resposta gobernamental fronte á alianza golpista.

2. Factores estruturais que acompañaron a presente conxuntura (2009-2010)

O duradeiro, o permanente, o relativamente máis estable e que expresa un ritmo máis lento de cambios, xa que apunta a cristalizarse na longa duración, é dicir, o estrutural, expresouse nos seguintes factores de incidencia na conxuntura.

Por unha banda, no proceso de reforma do modelo económico coa finalidade de deixar como cousa do pasado ao neoliberalismo. O goberno de Correa continuou fortalecendo ao sector público da economía que, durante tres décadas dos gobernos seguidores do Consenso de Wáshington, o desmantelaran, incluídas as áreas estratéxicas. Con este goberno xérase un capital social sostenedor tanto da mobilidade da forza de traballo, como de mercancías, en aras á creación dun ampliado mercado interno, por medio da construción de extensas redes de vías, estradas, aeroportos, pontes e a ampliación das comunicacións nas tres rexións continentais do país, á vez que se estimula a produción de medianas e pequenas unidades para o mercado interno e de exportación.

Concomitantemente, expándense os servizos públicos de saúde e educación nun movemento de desprivatización dos mesmos. Este investimento estatal permitiu tamén, de xeito significativo, enfrontar en condicións favorables a crise que angustia ao sistema capitalista mundial, soster unhas taxas, aínda que moderadas, de crecemento económico, e rebaixar os niveis de pobreza e desemprego no país . O continuado apoio popular ao réxime fíncase en parte nesta realidade e expresaríase coyunturalmente na mobilización de respaldo ao Presidente secuestrado o 30 de setembro.

Relacionado a iso, un segundo factor ten que ver co crecemento do investimento público directamente produtiva, que, ademais, deixa fóra do xogo de cabildeos por contratos a intereses privados e que está xerada pola creación de grandes obras de infraestrutura industrial que lle dotan ao capitalismo de Estado en cernes, dunha plataforma para o seu desenvolvemento en importantes sectores como a petroquímica, e a hidroelectricidad para a xeración de enerxía máis barata. A isto debe engadirse a política de renegociación coas compañías petroleiras que debe consumarse, precisamente, no mes de outubro de 2010, de acordo coa disposición transitoria da Lei de Hidrocarburos reformada, e que está orientada á modificación das formas de contratación petroleira (de contratos de participación a contratos de prestación de servizos) o cal redundará nunha rendición maior de beneficios para o Estado ecuatoriano e unha resposta soberana fronte a potenciais reclamacións e conflitos.

Este novo elemento que se vai instalando na estrutura produtiva nacional avizora, desde xa, un cambio radical na estrutura de investimentos internacionais na economía ecuatoriana, coa concreción de investimentos da República Popular China en máis de dúas mil millóns de dólares, de Corea do Sur pola metade dese monto e a procura de investimentos nos países árabes e en Irán, entre outros do Sur do Mundo. Esta diversificación das alianzas económicas internacionais, debilita un factor estrutural: o tradicional vínculo de subordinación da economía cos EE.UU. Esta política inédita, ademais, foi acompañada dunha resposta política soberana fronte a ese mesmo país, que se traduciu na recuperación da Base de Manta en setembro de 2009, é dicir, pola mesma época na que se abría a conxuntura de desestabilización do proceso constituínte.

A todo iso súmase un terceiro elemento que tamén desafía o vínculo de subordinación imperialista: a conversión do Ecuador, durante a Presidencia de Rafael Correa, en actor emerxente na escena internacional, polo menos dentro da rexión, na cal incidiu, influído e adquirido un peso relativo de significación, tanto no proceso de integración dos países de América Latina, como na presentación de iniciativas baixo o seu liderado (ao interior de Unión de Nacións Suramericanas -UNASUR-, presidida por Ecuador no último ano; a iniciativa Yasuní-Ishpinku Tambukucha-Tiputini -Yasuni-ITT-; préstaa e importante solidariedade co pobo e Goberno de Haití; a promulgación dunha política a favor dunha Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribeños sen Estados Unidos nin Canadá; e o impulso á ALBA entre moitas outras de relevo internacional), e, certamente, polo súa coherente política soberana, de rescate dos valores internacionais aplicada desde a Cancillería dirixida por Ricardo Patiño.

Un cuarto elemento de índole estrutural, refírese á reforma do Estado que busca romper coa orde oligárquico, funcional ao neoliberalismo dos últimos trinta anos. Ao convertelo nun aparello subsidiario ao capital financeiro internacional, o modelo neoliberal debilitou absolutamente o rol reitor do Estado nas políticas públicas e a súa capacidade de integración e cohesión nacionais, favorecendo o fortalecemento dos grupos oligárquicos rexionais e as súas teses "autonomistas", así como o daqueles micropoderes fácticos que se consolidaron nas institucións públicas ante a desbandada do Estado (burocracia civil, policial e militar, aparello escolar e universitario, sindicatos públicos, etc.) e que tamén se constitúen en defensores das súas "autonomías", a fin de manter a cultura do prebendalismo, corporativismo, clientelismo e a mediación imperante da corrupción (caso paradigmático foi o da Policía Nacional farto coñecida polos seus altísimos niveis de corrupción). Cabe sinalar que esta estrutura estatal e a súa cultura institucional reproducen as condicións seculares de bloqueo á democracia social e política que exhibe o Ecuador desde a fase de fundación democrática (1979 en diante), na medida en que garanten a concentración de poder e riqueza en poucas mans, e, polo tanto, manteñen as históricas asimetrías (social, de xénero, étnicas) propias da orde oligárquico.

A reforma do Estado, xustamente busca a súa nacionalización, democratización e modernización, erradicando esa estrutura e cultura institucionais propia do modelo oligárquico-neoliberal, debilitando os núcleos autoritarios do Estado (v.gr., o rol "garante" da democracia por parte das FF.AA.); desmantelando o control da CIA dos aparellos policiais e militares; recuperando a rectoría do Estado nas políticas públicas para dotar de coherencia, eficiencia e eficacia á acción estatal e cumprir obxectivos e metas estratéxicos para o país; desenvolvendo institucionalidad no territorio para lograr a integración e cohesión nacionais, acompañada, ademais, dun novo discurso público que despraza o discurso separatista, rexionalista, clientelista e degradante da oligarquía, funcional á geopolítica imperial; construíndo cidadanía, ao xeneralizar dereitos e obrigacións universais e cortar privilexios, nunha sociedade e Estado afeitos a considerar a política como a reprodución e/ou ampliación de privilexios; redistribuíndo recursos para diminuír as inequidades.

Este proceso iniciouse coa aprobación da Constitución de Montecristi no referendo do 29 de setembro do 2008, abríndose unha fase de transición institucional no marco da cal debían aprobarse -ata novembro do 2009- un conxunto de leis orientadas a materializar a reforma do Estado, a darlle o carácter de irreversible e, polo tanto, a definir o rumbo ascendente do proceso constituínte iniciado no 2007. A fase de transición institucional, con todo, non concluíu. Pola contra, estendeuse ata o momento actual, no marco da xa referida dilatación, por certo non voluntaria da maioría parlamentaria, na elaboración e aprobación das leis, no medio do labirinto de presións, consultas e existencia dunha maioría inestable, que xerou -moi a pesar da súa dirección-, un espazo de negociación coa dereita e o corporativismo na Asemblea, contrario ao espírito constituínte, outorgándolles máis tempo ás forzas pasadistas para preparar a súa arremetida contra o goberno . Non sorprende que sectores dela estean acompañando aos golpistas. Así, o ciclo verifica unha agudización das contradicións entre o goberno e a oposición desa dereita híbrida ampliada, que o 30 de setembro demostrou unha vontade política coaligada para frear o proceso de cambios estruturais, pola vía do golpe de estado.

3. O intento de golpe de estado do 30 de setembro do 2010.

O 30 de setembro do 2010, exactamente un ano logo de iniciada a conxuntura actual, sincronizadamente, grupos de policías negáronse a traballar en todo o país, fóra das provincias de Sucumbídevos e Galápagos, en protesta pola promulgación da Lei Orgánica de Servizo Público orientada a establecer unha relación cidadá entre o Estado e os servidores públicos, incluídos militares e policías. É evidente que a universalización de dereitos e deberes irritou á burocracia en xeral, particularmente, á burocracia policial e militar, que gozou dun tratamento privilexiado durante décadas por varios gobernos, desatando unha violenta insubordinación: ese día, decenas de policías se "tomaron" os cuarteis ou se concentraron nestes negándose a saír ás rúas e ata manifestaron con berros e queima de lamias. De modo preocupante, entre os sublevados contáronse varios encapuchados uniformados e vestidos de civil.

O plan de accións combinadas incluíu a toma efectiva do aeroporto da Base Militar e o aeroporto Mariscal Sucre da capital por membros da Forza Aérea que pouco despois entregaron o seu operativo á Unidade Antidrogas do mesmo aeroporto, un equipo tradicionalmente adestrado pola Drug Enforcement Administration (DEA) estadounidense. Concomitante a estes sucesos, desenvolvíase unha "protesta" dalgunhas decenas de militares no Ministerio de Defensa que saíron do edificio principal a tomarse a plazoleta da Recoleta en Quito, mentres se daban mitins de protesta contra o goberno por parte de varios grupos de policías directamente inspirados no discurso gutierrista en diversos sitios da capital e na gran maioría de provincias do país.

Todo iso ocorría o preciso día en que o Vicepresidente da República, Lenin Moreno --o primeiro na liña de sucesión presidencial-- arribaría a Guayaquil desde Nova York logo de asistir ao sesaxésimo quinto período de sesións da Asemblea Xeral das Nacións Unidas e, illado, non podería vir a Quito, como quixo, nun xesto de lealdade que lle honra, a solidarizarse co Presidente ferido, e a quen -segundo o seu testemuño- insinuóuselle asumir a Presidencia . E "coincidencialmente", acontecía tamén o preciso día en que as e os gobernadores provinciais -é dicir, os representantes do Executivo en cada unha desas xurisdicións rexionais e directos Xefes Civís da forza pública acantonada nelas- foran convocados a Quito a unha reunión de traballo. Unha vez desatado o operativo golpista, elas e eles saíron precipitadamente cara ás súas localidades e comprobaron que nalgunhas se planeaba "a toma" dos seus Gobernaciones! Xa para media mañá, consumouse o secuestro do Presidente. O seu illamento no hospital da Policía estaba en marcha, aparentemente xustificado polo agravamento do seu xeonllo, recentemente operada.

Con todo, esta "sublevación" non foi só unha resposta corporativa dun aparello do Estado a unha política pública. En realidade, enmárcase nun proceso insiro no desenlace dunha conxuntura conspirativa, desatada en 2009, cara a un golpe de estado, definido como "un mecanismo forzado de transmisión do mando, preparado e realizado co uso ou a ameaza da violencia armada, consistente na penetración dun pequeno pero crítico segmento do aparello estatal, que se usa logo para desprazar ao goberno do control do resto do Estado" (Luttwark, 1969:12). Tal como precisamente intentouse que ocorra. O golpe de estado, ademais, constitúe un fito dentro dun proceso que evidencia sinais do mesmo ao longo dun ciclo determinado. O do 30 de setembro en Ecuador xa foi anunciado polo Presidente Correa en xaneiro do 2010, cando denunciou unha conspiración para desestabilizar o seu goberno por parte de militares influídos polo Partido Sociedade Patriótica, denuncia que debe atrasar a súa execución .

Pero, por que un golpe de estado neste momento? E, por que o protagonismo da policía? Porque a axenda programática da reforma atópase nun punto de inflexión ante a inminencia da aprobación de leis, por parte da Asemblea, que pecharán a transición institucional e definirán o rumbo do proceso constituínte. veñen, ademais, medidas como a venda dos medios de comunicación por parte de banqueiros e empresarios ordenada tamén pola Constitución e cuxo prazo de execución é, xustamente, este outubro do 2010 , medidas que, indubidablemente, minguarían o seu poder político se consideramos que hoxe os medios de comunicación substituíron aos partidos políticos como vehículos de representación de intereses dos grandes grupos económicos, na escena. Na súa desesperación por torcer o proceso, os poderes fácticos nacionais e internacionais aliados aos micropoderes instalados no vello Estado oligárquico que se busca reformar, desencadearon o que ao cabo deveu nun "putch", sen reparar na gran lexitimidade e apoio cidadán ao Presidente Correa e o seu goberno .

Testemuños e constatacións evidenciaron a participación e adhesión á "sublevación" de dirixentes e militantes de partidos e movementos de dereita (PSP, Partido Socialcristiano -PSC-, Madeira de Guerreiro), especialmente o PSP, xa implicado en proxectos desestabilizadores meses atrás. Durante a asonada, este partido rexistrou mediacións cos "sublevados", así como pronunciamientos dalgúns dirixentes que revelaban o seu coñecemento e anuencia co complot . A medida que avanzan as investigacións, aumentan as evidencias do alcance sinistro da súa participación como mentalizador do magnicidio. O intento de golpe tamén contou co apoio activo e sincronizado do Movemento Popular Democrático (MPD), en todas as provincias nas que exerce control e ascendencia sobre o movemento estudantil. A sincronización entre policías e MPD foi evidentemente planeada: rexistrouse en Quito, onde estudantes de varios colexios mobilizáronse en contra do goberno, pechando rúas, queimando lamias e lanzando consignas contra o goberno; na provincia de Cotopaxi, 400 estudantes da Universidade Técnica se "tomaron" o edificio da Gobernación e maltrataron a 40 persoas do goberno que estaban concentradas aí, sacándoas do edificio; na provincia do Azuay, tamén se mobilizaron en apoio á policía; en Morona Santiago, aliáronse a un sector de Shuaras e tomáronse a Dirección de Educación Bilingüe; en Esmeraldas, quixeron tomarse a Gobernación; tamén na provincia de Cañar pretenderon tomarse a Gobernación xunto coa Policía; en Santo Domingo dos Tsáchilas, unhas decenas de simpatizantes do MPD marcharon contra o goberno mentres na provincia do Guayas a dirixente de ÚNEA, Mary Zamora, mobilizou a estudantes do Colexio Aguirre Abad en respaldo da "sublevación policial" e en contra do goberno. Doutra banda, rexistrouse un apoio pasivo da CONAIE e as súas filiais á sublevación, traducido no seu inmovilismo fronte á crise, tamén nas súas zonas de influencia, así como nas declaracións de adhesión á "sublevación" policial por parte da dirigencia do MUPP-NP (Pachakutik).

En canto ao rol protagónico da Policía no intento de golpe, non sería fortuíto. Unha das ideas forzas do discurso mediático da dereita, orientada a deslegitimar ao goberno desde a súa instalación (2007), foi, xustamente, a da "falta de seguridade cidadá", polo "aumento da delincuencia", idea que se recalca cotidianamente nos noticieros de radio, televisión e nas páxinas dos xornais. A ausencia de policías nas rúas xeneralizaría o "caos" (en Guayaquil, por exemplo, houbo roubos e saqueos, expeditamente cubertos polos medios) o cal proporcionaría un pretexto xustificado para o golpe. De feito, os titulares da prensa do 1 de outubro, salientaban no "caos" vivido, a pesar de que unha avaliación obxectiva do comportamento da xente, en ausencia de xendarmes nas rúas, podería levar a unha conclusión contraria. A cobertura nacional dos medios de comunicación públicos posibilitou que o discurso en torno ao "caos" dos medios empresariais, fose neutralizado o 30 de setembro, estratexia que os enfureció, deixando en evidencia a súa complicidade co golpe e a súa frustración polo desenlace favorable ao goberno.

Para ocultar a súa complicidade e reducir o seu desprestixio ante a poboación, os medios de comunicación privados fabricaron un discurso cínico e alucinatorio, xa evidenciado noutras conxunturas, orientado a minimizar a realidade, a trivializarla e ata a ocultala, discurso en torno ao cal aliñáronse todas as forzas conspiradoras e opositoras (incluídos CONAIE, Pachakutik e MPD). Agora resulta que non hai feitos senón "versións" dos mesmos. Íspese a ideoloxía como falso discurso con forza material, algo que a dereita mediática sábeo e utilízao. De feito, desenmascarouse a súa vontade política para crear realidade ou velala a partir da manipulación ideolóxica .

Emporiso, a represión xeneralizada por parte do sector sublevado da Policía que incluíu armas de fogo, o cerco inmovilizador do Presidente por once horas nun hospital da Policía, as arrepiante ordes cruzadas entre policías de asasinalo, incluíndo a fatídica orde de levalo a Nono e, finalmente, a súa liberación a cargo dun operativo combinado do exército e grupos policiais, vistas e escoitadas por toda a cidadanía a través do sinal da televisión pública, non son interpretacións, senón feitos históricos. O saldo de 8 mortos e 275 feridos, incluídos o mesmo Presidente da República e o seu Chanceler, tampouco constitúe unha realidade virtual, como queren facelo crer certos medios, a dereita e as súas forzas auxiliares. Pola contra, constitúen evidencias dun aberto intento desestabilizador do réxime político democrático apoiado por potentes factores de poder que se moven nas sombras, acazapados nos seus partidos, gremios e corporacións. Pero, ¡claro!, se os medios, a dereita e as súas forzas auxiliares recoñecesen que houbo golpe, terían que condenalo e apoiar ao goberno: un contrasenso na súa política conspirativa. Por certo, ese discurso debe lerse como unha advertencia de que a conspiración continuará.

Os acontecementos do 30 de setembro demostran que a democracia ecuatoriana continúa sendo unha democracia asediada, é dicir, unha democracia intervida polo aparello represivo, autoritario do Estado, en tanto é este o que dirime ao redor dos conflitos políticos en curso na sociedade civil e non foi convertido nunha forza de apoio ao proceso de cambio. Novamente, a continuidade democrática estivo en mans do Comando Conxunto das FFAA, de quen a sociedade esperou -unha vez máis- a súa resposta como actor dirimente. Por iso é polo que non poida descartarse que sectores influentes das FF.AA. non estean involucrados na conspiración. De feito houbo conatos de sublevación militar que foron sufocados, aparentemente, vía negociación de demandas corporativas no medio do golpe en proceso, o que retrata de corpo enteiro o grao relativo de lealdade institucional dos sectores da forza pública. Isto implicaría que o proceso constituínte e os seus discursos e prácticas ao redor da democracia, non mediaron, ou mediaron moi debilmente, nos aparellos policiais e militares, e, polo tanto, conceitos como o de "subordinación ao poder civil", non están encarnados en devanditas institucións. Pero, máis aló, delata que o Estado ecuatoriano esencialmente non cambiou o seu carácter orgánico de clase. O odio co que os policías responderon fronte ás persoas que se mobilizaron para defender ao Presidente secuestrado, é revelador diso.

Conclusións

1. O momento actual do errado golpe de estado en Ecuador, o quinto en América Latina nesta década, orixinouse un ano antes a partir da xestación dunha coalición de forzas sociais e políticas provenientes de distintos e aparentemente contraditorios confíns do espectro político. É un momento no que se condensan contradicións ao redor de políticas públicas tendentes, por unha banda, a desarticular as mediacións oligárquicas e imperialistas no Estado, fortalecendo o seu rol reitor na política económica que así, deixa de ser panca de acumulación exclusiva de poderosos intereses privados, locais e internacionais. Por outra banda, estas políticas tamén se orientan a erradicar a sobredeterminación do corporativismo (de distintos signos políticos) do espazo público en aras a crear un Estado Nacional moderno.

En contrarresto a este proxecto político alternativo, ese ano, evidenciouse a existencia de movementos conspirativos e diversas denuncias de intentos de magnicidio. Cabe sinalar que, concomitantemente, íase profundando a influencia do Partido Sociedade Patriótica (PSP), organización identificada como a principal responsable do intento do golpe, con fortes mediacións de intereses de grandes grupos económicos conectados ao capital monopólico e entregada á oligarquía, que apostou por ela na última campaña electoral presidencial. Precisamente, durante este ano o PSP envorcouse a organizar a súa campaña de recolección de firmas para habilitarse como partido legalmente constituído, precisamente co apoio se sectores policiais e militares, sectores logo comprometidos na asonada.

2. Cando algunhas organizacións políticas e sociais tradicionalmente consideradas de esquerda declarábanse en oposición e distanciábanse do goberno, coaligándose nunha postura golpista, xerábase unha crise de legitimación do réxime, pois diminuía a representación político-ideolóxica de sectores antes afíns, crise orquestrada polos medios de comunicación privados cuxos intereses fincáronse en deter e frustrar o proceso de cambios estruturais a ser viabilizado polas catorce leis orgánicas fundacionais dunha nova orde política.

Do anterior se colige que o terreo político-ideolóxico da esquerda se desdebuxa nesta conxuntura de definicións do rumbo do proceso constituínte, ao escindir o campo entre os proxectos corporativos -que dominaron a tendencia durante o século XX- e un proxecto político que emerxe como o seu acumulado histórico no 2006, pero desde fóra da militancia orgánica. Así, certos partidos e movementos sociais identificados antes como de "esquerda", dominados pola corporativización das súas demandas, se estancaron nas reclamacións gremiais inmediatas e cosificaron os seus intereses aos logros do pasado, desvinculándose dun proxecto radical reformador, universalizador das demandas sociais e orientado a incorporar a todas e todos á participación política. Nese sentido, a reforma do Estado complexizou o proceso constituínte e mostrou os seus efectos sobre certos nichos funcionais á orde oligárquico-neoliberal nas institucións controladas por estes sectores medios e populares sindicalizados, que polo seu corporativismo aliáronse co sistema oligárquico, converténdose nesta conxuntura en forzas auxiliares da dereita. Nese sentido, o punto de inflexión na reforma do estado, ten o seu correlato na sociedade civil, pois esta conxuntura marca tamén un punto de inflexión nos conceptos e prácticas da esquerda, posibilitando dar o anhelado salto dunha plataforma tipicamente reivindicativas e economicista, a unha amplamente política, é dicir , cun proxecto pensado desde o público, incluyente de todos os sectores sociais do país e envorcado á construción permanente do cambio anhelado nunha democracia xeral do pobo como posibilidade histórica sempre ascendente. Exponse, así, a necesidade de elaborar conceptos que definan politicamente a estes actores e que escindan campos destes cunha Nova Esquerda. Trátase de identificar "quen son os amigos do pobo", os aliados reais do proxecto de cambio neste proceso constituínte e expor unha clara política de alianzas con eles.

3. Cabería entón preguntarse: Que pasa co goberno en disputa logo do desenlace? Fronte ao intento de golpe, a resposta política do goberno foi a de "radicalizar o proceso", é dicir, de empoderar á súa tendencia de esquerda, expóndose, ademais, a urxente necesidade de traballar na organización política do pobo, na construción e comunicación de redes, na elaboración de estratexias preventivas e de acción fronte á desestabilización, na eficiencia da mobilización. A estratexia organizativa é vital se se parte da premisa de que mentres se manteña a axenda de cambio, a conspiración en cernes e os intentos de golpe de estado continuarán. O golpe tórnase unha función latente. A crise política, polo tanto, está lonxe de superarse na medida en que a incandescencia da conxuntura acentuarase fronte á aprobación de leis que seguirán confrontando a eses poderes e micropoderes. Ata os gremios populares corporativistas e conservadoras xa están activos, a este respecto. Con todo, a "radicalización" e "organización política" das masas, para ser exitosa, debe articularse á construción orgánica do proxecto, é dicir, á definición dunha hexemonía de clases que lle dote de alcance estratéxico e o enraíce cos sectores sociais que o poidan defender fronte á alianza golpista.

4. A persistencia dunha democracia asediada é, indubidablemente, unha ameaza para o avance do proceso constituínte. O "putch" evidenciou que a intelixencia policial e militar ten eficientes canles informais, seguramente con fortes nexos cos poderes conspirativos, pois, doutro xeito non se explica a desinformación sobre a conspiración en curso por parte das canles formais do goberno. Máis aínda, a presenza de parapolicías e paramilitares na asonada do 30 de setembro, permitiría presumir a continuada presenza da CIA dentro da forza pública ecuatoriana, a pesar dos esforzos do goberno por depurar o seu control dos aparellos de intelixencia do Estado.

Pero, por outra banda, a ausencia dunha posición unánime por parte das FF.AA. e ata da Policía fronte ao golpe de estado, evidenciaría a existencia de tendencias atopadas en torno ao proceso constituínte (v.gr, reformistas, corporativistas, dereitistas), cuxo peso e influencia habería que determinar na perspectiva de deseñar unha estratexia para neutralizar a conspiración en curso e gañar aos sectores nacionalistas e reformistas ao apoio ao proxecto.

6. A crise do 30 de setembro arroxou algo inédito: a mobilización cidadá en apoio ao Presidente e o seu goberno, case aos catro anos de exercicio do poder, nun país no que a sociedade mobilizouse historicamente para "tombar" Presidentes, o cal indica que o goberno dispón dun consenso activo da poboación e demostra que a oposición partiu dunha premisa equivocada no seu proxecto golpista: a súa perda de apoio popular. O fervor e a decisión co que o pobo de Quito foi a rescatar a Correa de mans dos seus secuestradores foron demostrativos da adhesión deses sectores ao proxecto político da Revolución Cidadá. Ese mesmo fervor e decisión evidenciouse en todas as provincias do país nas que a cidadanía mobilizouse en marchas, mantívose en vixilia, trasladouse de lugares rurais afastados ata os ámbitos urbanos para expresar a súa solidariedade e declarouse en alerta . É de presumir que a decisión das FF.AA. de "apoiar a democracia", baseouse en devandita mobilización popular. No entanto, hai que sinalar que esta non tivo unha magnitude equivalente á aceptación masiva do Presidente que arroxan as enquisas, superior ao 80% de respaldo a principios de outubro, o cal evidencia unha desorganización da base social de apoio ao proxecto, así como unha débil conciencia política da cidadanía que apoia ao mesmo. Se non cambia isto, o próximo intento non será un "putch"!

Quito, a 17 de Outubro, de 2010

[*] Rafael Quintero López, académico e sociólogo ecuatoriano, Profesor da Universidade Central do Ecuador, autor de varias obras, dirixente do Partido Socialista-FA do Ecuador] e Erika Sylva Charvet, Sociologa, Ministra de Cultura do Ecuador, ...


Fontes:
  • AGEE, Philip, 1975. Inside the Company: CIA Diary (Great Britain Penguin Books, Ltd).
  • BURBACH, Robert, 2010.  "Ecuador's President Correa Faces off with Indigenous and Social Movements". Véxase www.nacla.org
  • CONEA, 2009. "Mandato 14. Informe de avaliación das universidades e escolas politécnicas". Quito, 4 de Novembro.
  • CONELEC. http://sisgesi.conelec.gov.ec/estatisticas/indicadores
  • GOLINGER, Eva, 2010 "Ecuador: otro golpe Made in USA". Mensaxe en Internet, do 5 de Outubro de 2010.
  • 2010. "Veterano da CIA detrás del golpe en Ecuador". En http://es.me282.mail.yahoo.com/mc/showMessage?sMid=3
  • LUTTWARK, Edward, 1969. Coup d'Etat, (Greenwich, Conn: Fawcett Premier Book).
  • MINISTERIO DE COORDINACIÓN DO DESENVOLVEMENTO SOCIAL, 2010. "Pechando brechas - Construíndo equidade". Quito: MCDS, Setembro.
  • QUINTERO LOPEZ, Rafael, 2007, "Conflitos e significados ao redor da Asemblea Nacional Constituínte en Ecuador 2007", en Enrique Ayala e Rafael Quintero (Editores), Asemblea Constituínte: Retos e Posibilidades, Quito, Edicións A Terra, 2007, pags. 49-80 49-80
  • SYLVA CHARVET, Erika, 2010. Tropezón ou extravío ?. Editorial del Telégrafo, 27 de Marzo do 2010.
  • 2010. "Anel de conspiracións". Editorial do Telégrafo, 9 de xaneiro do 2010.
  • Entrevistas persoais e por teléfono a varias persoas de provincias, Outubro de 2010.
  • Varias fontes de prensa nacional e rexional.
Fonte: Forum Mundial das Alternativas
___________________

Enlace relacionado:

Ártabra 21: Golpista ecuatoriano visita Galiza
_______________________________________________

martes, novembro 09, 2010

Ferrol co Pobo Saharauí - Últimas noticias do conflito

Como en toda Galiza e en moitos outros paises do mundo, Ferrol Terra amosou a súa solidariedade co Pobo Saharauí, cunha concentración realizada na Praza do Concello, ás 8 da Tarde. Un representante leu un comunicado unitario de varios colectivos e organizacións, onde se denunciadaba a agresión marroquina co brutal desaloxo do campamento da resistencia Gdeim Izik e posteriormente no El Aiún.

Unha importante e activa representación saharauí agradeceu a solidariedade, amosada e pedia unha implicación das autoridades españolas para parar a masacre que se estaba producindo no territorio ocupado, com moitas persoas mortas, máis dun cento de feridas e outros centos máis de detidas. Unha forte represión casa por casa esta-se aplicando no El Aiún.

[Para acceder á Galería de Diapositivos clicar acima da imaxe]

Fonte: http://picasaweb.google.com/fucobuxan2
Galería Fotográfica de Susete'70

Máis Información:

http://www.spsrasd.info/es/main3s.php

http://www.youtube.com/user/resistenciasaharaui#p/u

______________________

Enlaces de interese:
__________________________

Últimas noticias ofertadas por Sahara Press Service:

SAHARA OCCIDENTAL/ MARROCOS/ XENOCIDIO
Persecucións contra cidadáns saharauís no Aiún ocupado

El Aiún (Territorios Ocupados), 09/11/2010 (SPS).- O exército marroquí, a policía e as Forzas Auxiliares, están nestes momentos, reprimindo con extrema violencia á poboación civil saharauí, segundo informou o Ministerio dos Territorios Ocupados e as Comunidades no Exterior.

Segundo a mesma fonte, as persecucións de cidadáns saharauís que participan en manifestacións sucédense nas rúas principais como Avenida Smara, rúa Bucraa, fronte ao hotel Nagjir onde se hospeda a MINURSO e nos barrios Mattalla e Skeikima.

A poboación saharauí está sendo atacada con gases lacrimóxenos mentres a policía, do mesmo xeito que fixese ao longo de toda a noite de onte, preparan aos colonos nestes barrios para que ataquen aos cidadáns saharauís, precisa o Ministerio.

Os enfrontamentos ao longo de toda a mañá deron como resultado decenas de detidos nos barrios de Duirat e o Awda. O exército está achandando vivendas dos cidadáns saharauís.

Igualmente, informa que ondas de "colonos", que en realidade son policías vestidos de civil -máis de sete mil ... colonos - policías- foran establecidos desde o 2005 na cidade para atacar en calquera momento, interveñen nesta brutal agresión. (SPS)

085/090/000 090910 NOV 11 SPS

Fonte: spsrasd.info
______________________

Solidariedade da CIG Aministración - Ferrol co persoal do "Terra de Ferrol" - "Souto de Leixa" e alerta sobre a vaga de privatizacións desenvolvidas e na axenda do Partido Popular

A Executiva comarcal de CIG Administración Pública de Ferrol quere mostrar a súa solidariedade e apoio á loita dos traballadores e traballadoras do Centro de Educación Especial Terra de Ferrol, contra a privatización e pala defensa dos seus postos de traballo.

Tomamos a decisión de enviar aos nosos servizos xurídicos a Orde do día 29 de outubro na que se contrata a xestión da atención residencial e diurna para persoas con discapacidade intelectual. Unha orde de tramitación urxente, con prazos mínimos e sen garantía provisoria, que ten toda a aparencia de encubrir a concesión a unha empresa privada amiga para que faga o negocio co futuro dos nosos discapacitados/as.

Asistimos á apropiación polo empresa privada dun espazo e usos públicos no que o Partido Popular dá un paso cualitativo e pasa a mans privadas a parte asistencial das persoas discapacitadas maiores de 21 anos, e deixa sen ocupación aos empregados/as públicos.

É o mesmo caso que se anuncia para as oficinas do Igape no estranxeiro, cedidas a unha asociación patronal ou, na nosa cidade, as instalacións da casa do Mar, cedidas a unha asociación asistencial.

Estamos diante dunha actitude de eliminación permanente de servizos públicos e de converter a actividade que se estaba a desenvolver desde a Administración nun negocio. Así se fixo co servizo de comedores escolares, despedindo a traballadoras/es eventuais, ofrecendo o negocio a 'catterings' privados e abandonando a poboación escolar de Moeche, As Somozas, Cerdido, Mañón e outros concellos da nasa comarca; negándose a cubrir as demandas dos pais e nais do Colexio Atios de Valdoviño, a pesar de ter un posto de traballo creado e a unha traballadora sen posto asignado, nunha manifestación de malgasto da fondos públicos.

Os traballadores e traballadoras do Terra da Ferrol teñen todos os motivos do mundo para estaren preocupados pola súa estabilidade e o seu futuro laboral, vendo como esta Administración decide trasladar con carácter forzoso ao persoal de cociña saltándose o previsto no Convenio e actuando nos organismos sen ningún ánimo negociador, impoñendo a súa vontade. As consecuencias legais de todo isto veranse no futuro.

O Partido Popular ten atopado a fórmula para desmantelar os servizos públicos, con unha estratexia que desde logo non ten nada de oculta. A paralización de toda a administración autonómica é palpábel, non hai máis que ver o DOG, convertido día a día nun raquítico boletín que volve ter contidos mínimos que non se daban desde os primeiros anos 80, ao principio da autonomía. Logo, cunha hábil campaña a través de algúns medios amigos, minusvalorízase o público e véndese a idea de privatizar. Por último, aparecen empresas xestoras cuxas características e fins podemos ver en sumarios coma o Gürtel.

En Ferrol temos casos escandalosos, como que as persoas que solicitan unha minusvalía teñen que agardar máis de 18 meses para ser atendidas, con só un equipo de valoración para máis de 150.000 persoas (a media son de 6 a 9 meses de espera no resto de Galiza). Hai servizos que non dan chegado á cidade aínda que necesitarían unha dotación mínima. Pola contra, vanse gastar 600,000 € en reformas interiores dun edificio, o da Xunta de Galiza na cidade, que ten menos de dez anos de funcionamento.

Agora cedemos para o negocio privado a atención ás persoas discapacitadas psíquicas. A mentira e o engano preceden tamén a este atropelo. O mesmo Diego Calvo, en entrevista con este sindicato ao principio do seu mandato, asegurábanos que, en todo caso, as privatizacións nunca afectarían a centros e instalacións existentes.

Todo indica que o seguinte obxectivo da especulación vai ser o centro de maiores de Caranza. É necesario, pois, a unidade dentro dos colectivos laborais e ampla difusión entre a cidadanía do que nos estamos a xogar.

Esther Leira Penabad

Secretaria Comarcal de CIG-Administración

09.11.2010

Fonte: Avantar
____________________________

luns, novembro 08, 2010

A Plataforma pola Defensa da Sanidade Pública de Ferrol reune-se o Martes 16 de Novembro en Esteiro

Convocatoria de xuntanza a tódalas entidades que compoñen a Plataforma pola Defensa da Sanidade Pública de Ferrol

A Plataforma pola Defensa da Sanidade Pública de Ferrol, está integrada na Plataforma Galega: SOS Sanidade Pública que convoca unha manifestación en Compostela para o vindeiro domingo 21 de Novembro ás 12 do mediodía desde a Alameda.

Na páxina http://www.sos-sanidadepublica.org/ podedes adherirvos ó manifesto da plataforma, tanto a nivel individual como das cincuenta entidades que conformamos a Plataforma de Ferrol.

Para ultimar os detalles da manifestación de Compostela, no referente ós autobuses gratuítos que se van poñer por parte de varios Concellos da Comarca e outros temas complementarios, así como para informar de como está a situación da Sanidade Pública na Comarca, listas de espera, orzamentos da Xunta no referente a Ferrol, etc

CONVOCAMOS unha xuntanza de tódalas entidades que compoñen a Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol para o martes día 16 de novembro ás 18 horas no local da AV de Esteiro en Ferrol.

Asdo./Salustiano Gómez e Xosé Miguel López.

Plataforma en Defensa da Sanidade Pública de Ferrol

Enviado por:
plataformaDSPferrol
-plataformadspferrol@gmail.com-
1 de janeiro de 2002 00:45
_________________________

Autobuses para a manifestación desde Ferrol e Comarca

Haberá servizo de autobuses de balde desde distintos puntos da comarca para acudir á manifestación convocada por SOS Sanidade Pública o vindeiro día 21 de novembro en Santiago, con saída ás 12 horas da Alameda contra a privatización e na defensa e mellora da Sanidade Pública.

ANOTARSE ANTES DO 18 DE NOVEMBRO NOS TELÉFONOS:
      • A CAPELA 670264501
      • ARES 650853471
      • AS PONTES 670264501
      • CARIÑO 607345072
      • CEDEIRA 606173418
      • FENE 607345072
      • FERROL 670264501
      • MUGARDOS 606168573
      • NARÓN 881106800
      • SAN SADURNIÑO 670853535
____________________________

Situación no Sahara Ocidental despois da agresión do Reino de Marrocos - Interesantes documentos audio-visuais

SAHARA OCCIDENTAL / ONU / MARROCOS / DD HH
O Presidente da RASD pide á ONU o envío dun dispositivo de seguridade para a protección dos civís saharauís
Bir Lehlu (Territorios Liberados), 08/11/2010 (SPS).- O Presidente da República Árabe Saharauí Democrática (RASD), Mohamed Abdelaziz, pediu hoxe ao secretario xeral das Nacións Unidas, Ban Ki-moon, o envío dun dispositivo de seguridade para a protección dos civís saharauís nos territorios ocupados do Sahara Occidental.

"Pedimos de forma urxente o envío dun dispositivo de seguridade da ONU ao Aiún ocupado, dentro das responsabilidades da Organización Internacional no Sahara Occidental, un territorio que aínda non goza do dereito á autodeterminación, para asegurar a protección e seguridade das vidas e dereitos dos cidadáns saharauís ante a brutalidade e violencia das forzas de ocupación marroquís", escribiu o Presidente Mohamed Abdelaziz na súa misiva a Ban.

"A situación na cidade ocupada do Aiún é moi perigosa, e pode conducir a graves consecuencias", sinala o Presidente saharauí, quen recorda que este crime "atroz" ocorre en presenza das Nacións Unidas no territorio, representada na súa misión para organizar o referendo no Sahara Occidental, MINURSO.

Igualmente, o Presidente Mohamed Abdelaziz solicita ao Secretario Xeral "o envío dunha misión da ONU de investigación ao Aiún para esclarecer estes crimes que aínda están en curso". (SPS)

085/090/000 080930 NOV 10 SPS

SAHARA OCCIDENTAL / ONU / MARROCOS / DD HH
A delegación saharauí en Manhasset pide á ONU o envío dunha misión de investigación ao Sahara Occidental

Chahid O Hafed, 08/11/2010 (SPS).- A delegación da Fronte Polisario en Manhasset (EEUU), pediu hoxe ás Nacións Unidas tomar as medidas adecuadas, a través do envío dunha misión de investigación para arroxar luz sobre as "atrocidades" cometidas pola ocupación marroquí en ausencia dos observadores e a prensa internacional.

Nunha declaración, o ministro de Relacións Exteriores da RASD, Mohamed Salem Ould indica que a delegación da Fronte Polisario nas negociacións informais previstas para hoxe segue con gran atención os "sanguentos" acontecementos que están tendo lugar os territorios ocupados do Sahara Occidental e especialmente a cidade do Aiún.

"A delegación expresou ao enviado persoal do Secretario Xeral da ONU para o Sahara Occidental, Christopher Ross, a súa firme condena a esta masacre perpetrada por Marrocos no campamento Gdeim Izik e que socava a confianza nas negociacións e desacredita a presenza das Nacións Unidas no territorio", agrega.

Por iso a delegación confirmou, segundo o responsable da diplomacia saharauí, que as negociacións non comezaron aínda e que sen dúbida "non poden avanzar en circunstancias tan graves e que a responsabilidade recae sobre Marrocos". (SPS)

085/090/000 080930 NOV 10 SPS

Intifada no Al Aaiún hai unhas horas








Máis info nas fontes:

http://www.youtube.com/user/resistenciasaharaui#p/u

http://www.spsrasd.info/es/main3s.php
______________________

Enlaces de interese:

__________________________

Golpista ecuatoriano visita Galiza

Por Lupe Ces Rioboo
07.11.2010

Às vezes, vemos tam lonxe os procesos políticos doutros países, que semella que están aí só para observa-los, e que nom nos é chamado participar neles. Mas as circunstancias fam que por minutos, a solidariedade e o compromiso sejam um chamado na túa porta e devas decidir se entras ou nom nesses procesos, e ves com claridade que o silenzo fai-che cúmplice. Este é o caso da presenza na Galiza do ecuatoriano Luis Villacís Maldonado, pertencente ao Movimento Popular Democrático do Ecuador (MPD), convidado pola organizaçom "MCB-Capítulo Galiza", vinculada às organizacións independentistas Primeira Linha e Nós-UP, e que vai protagonizar um acto político no Centro Social "A gentalha do Pichel" da cidade de Compostela o próximo dia 11 de Novembro.

Luis Villacís Maldonado apoiou o intento de golpe de estado contra o Presidente Rafael Correa do pasado 30 de Setembro. As intençons para vir ao nosso país para mim som claras. Pretende, baixo o paraugas de forças de esquerdas, adoctrinar à gente mais nova, com inquietudes revolucionarias, em contra dos procesos transformadores que estam a levar a cabo os países do ALBA, aos quais pertence Ecuador por decissom do governo de Rafael Correa, que mantem umha posiçom claramente antimperialista e conta co apoio de amplos sectores populares da sociedade ecuatoriana como som o Partido Comunista do Ecuador, a Juventude Comunista do Ecuador, Confederaçom de Trabalhadores do Ecuador, Confederaçom de Povos e Organizaçons Campesinas Indígenas do Ecuador, Frente Unido de Mulheres e Federación Ecuatoriana de Indígenas.

Este adoutrinamento permitirá que novos intentos de derrocar as políticas antimperialistas dos governos do ALBA, agora via golpes de estado, como o que triunfou em Honduras, nom encontrem a solidariedade internacionalista que se precisa nestes momentos onde as forças do capitalismo concentram os seus esforços em afogar qualquer alternativa que o questione.

Nom se trata de limitar o direito à crítica política, que é necesária e seguramente justa em muitos aspectos, ao actual governo de Ecuador. Tráta-se de desenmascarar a quem desde supostas posiçons de esquerdas, apoiam golpes de estado que servem a intereses oligárquicos e imperialistas, que vem ameaçados os seus privilegios, por governos revolucionarios que em América Latina estám construindo alternativas ao neoliberalismo, que si demostra estar nos seus dominios na velha Europa das liberdades e dos direitos.

É hora de preguntar-se quem apoia a gira europea desta pessoa, quem lhe dá acobilho na Galiza, quais som os poderes e a ideologia que sae reforçada deste agir político; que poderes estám detrás do obxectivo de derrocar ao governo de Rafael Correa? É hora de perguntar-se e denunciar.

Nestes enlaces achega-se informaçom:
--
Blogue pessoal:
http://lupeces.blogspot.com/


Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
8 de novembro de 2010 00:28
____________

O goberno de Corea do Sur, deporta á compañeira delegada da Marcha Mundial das Mulleres en Filipinas á acción dos pobos contra o G-20

Ás vésperas do Cume do G20

Seoul deporta a máis unha activista Anti-G20

MANILA -07.11.2010 - A pesar da ameaza de detención e deportación, Joanna Bernice -Nice- Coronacion, de 22 anos de idade, valentemente viaxou até Corea do Sur para intentar entrar no país e participar nas actividades da Acción colectiva dos pobos contra o G20. Ela foi invitada por Korea Women's Alliance (KWA), como representante de organizacións de traballadoras e como delegada da Marcha Mundial das Mulleres (MMM) - Filipinas

Coronacion, que tamén é a Coordinadora Nacional de Alliance of Progressive Labor (APL) - Mocidade, non saíu do aeroporto de Incheon. Tres horas despois do momento da aterraxe do seu voo, Jean Enríquez, Coordinadora da MMM-Filipinas mantiven comunicación con Young Soon de KWA que esperaba por Coronacion no aeroporto. A suposición de Enriquez é que fixeron subir a Coronación ao voo 8PM de regreso a Manila, como foi feito a Josua Mata, secretario xeral do APL, e a catro outras persoas no día anterior.

"A Young Soon o oficial da inmigración informou que seguían entrevistando Nice, e nunca contestaba o teléfono a pesar da nosa insistencia", dixo Jean Enríquez, coordinadora da MMM-Filipinas. À as 8:20 P.M., Enríquez recibiu unha chamada de KWA pois finalmente o oficial da inmigración informou que Nice estaba no voo 8PM a Manila vía Korean Airlines. Esperase que chegue à NAIA à as 11 PM esta noite.

Coronacion debería falar sobre o impacto do neoliberalismo na vida das mulleres traballadores nos talleres que integran a Acción pola xustiza do xénero nos días 8 e 10 de Novembro, así como participar na acción da protesta no próximo 11, diante do cume do G20.

"O goberno surcoreano e os gobernos do G20 presentaron-se non só como violadores dos dereitos económicos, pero tamén do dereito político", Enríquez afirma indignada. "Se hai alguén que ten que ser detido, estos deben ser os líderes do G20 que intentan reanimar un modelo de desenvolvimento que non funciona e que levou á crise global", Mata agregou.

A acción colectiva dos pobos contra o G20 - Filipinas realizará unha protesta luns, 8 de Novembro, diante da embaixada surcoreana en Manila.

7 de Novembro de 2010

Persoas de contacto:

Jean Enriquez +63 917 8235326 +63 917 8235326

Josua Mata +63 917 7942431 +63 917 7942431


Mulleres en marcha, ata que todas sexamos libres!


Que é a Marcha ?

A Marcha Mundial das Mulleres é un movimento mundial de accións feministas que reúne grupos de mulleres e organizacións que actúan para eliminar as causas que orixinan a pobreza e a violencia contra as mulleres. Loitamos contra todas as formas de desigualdade e de discriminación sufridas polas mulleres. Os nosos valores e as nosas accións orientanse cara un cambio político, económico e social. Os mesmos que se articulan aoredor da mundialización das solidaridades, a igualdade entre mulleres, entre mulleres e homes, e entre os pobos, o respecto e a valoración do liderazgo das mulleres e o fortalecimento das alianzas entre mulleres e cos outros movimentos sociais progresistas.

Enlaces de interese:

______________________


Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
7 de novembro de 2010 19:44
http://lupeces.blogspot.com/
___________________

xoves, novembro 04, 2010

Non á privatización do Centro "Souto de Leixa" - Os servizos públicos non deben ser un negocio


No Centro de Educación Especial "Terra de Ferrol" [*], para persoas con discapacidade intelectual e outras discapacidades asociadas, traballan 117 persoas que atenden a máis de 200 alumn@s. Este centro que depende da Consellería de Educación, en Abril de 2009 divideu-se formalmente en dous, constituíndo-se o Centro de Atención a Persoas con Discapacidade "Souto de Leixa", para atender aos alumn@s maiores de 21 anos, e o CEE "Terra de Ferrol", que vai atender aos menores de 21. Foi en  2005 cando comezaron as obras para dividir o centro e a construción, no mesmo recinto, dun novo edificio que albergaría novas dependencias residenciais,  que posibilitou, en Abril de 2009, a separación física, non orgánica nen xurídica, dos dous centros. Agora a Xunta acordou segregar este último e traspasa-lo a Consellería de Traballo e Benestar, que decide privatizar a súa xestión, anunciado isto en rolda de prensa celebrada o pasado 13 de Outubro deste ano, 15 días antes de saír publicada, no DOG, a resolución.

Un novo centro para asistir a 172 persoas

Nas instalacións do CEE "Terra de Ferrol" seguirán as alumnas e alumnos menores de 21 anos. Máis os alumn@s maiores de 21 anos, pasarán a depender do novo centro -CAPD "Souto de Leixa"- con capacidade para asistir a 172 persoas [25 prazas en réxime residencial para persoas con discapacidade gravemente afectadas, 68 prazas en réxime residencial para persoas con discapacidade con certa autonomía, 47 prazas en centro de día e 32 prazas de centro ocupacional], construído, como xa mencionamos, dentro do recinto do CEE "Terra de Ferrol".

A privatización

Mais a cousa no queda aí, pois a Xunta acordou, na aplicación das políticas neoliberais, privatizar a xestión do novo centro-residencia para atender ás persoas con discapacidade intelectual e outras asociadas que necesiten este servizo público asistencial-ocupacional. Con esta medida a Xunta non só pon en perigo un importante número de postos de traballo, senón que rebaixa a calidade asistencial, tira por terra anos de traballo e ensino, entregando un servizo público moi necesario a unha empresa para que faga negocio coas nosas necesidades asistenciais e protección social ás persoas dependentes.

Un mero negocio

Teoricamente a segregación e a construción dun novo centro residencial-asistencial tería que supoñer unha mellora substancial da capacidade e calidade asistencial, máis coa privatización da xestión, o que tería que ser un avance na protección social dos máis débiles, converte-se nun negocio para unha empresa privada sustentada con diñeiro público, co diñeiro de tod@s nós.

Perdida de postos de traballo

Coa segregación do Centro e a súa privatización, segundo fontes sindicais, o "Terra de Ferrol" só atendería sobre 50 alumn@s, co que a súa plantilla [117 persoas] quedaría moi sobredimensionada, ao pasar a xestión privada, o resto do alumnado maior de 21 anos, que serían atendidos no "Souto de Leixa". Condénase ao paro a máis de 50 persoas e a outras a ser trasladadas despois de máis de 20 ou 30 anos de servizo. E todo isto nunha comarca en declive, cuxa taxa de paro que supera á media estatal.

Uns 6,7 millóns de euros para a xestión privada

Todo isto vai moi acelerado, foi o 13 de Outubro, ainda non hai un mes, cando se soubo da intención da Xunta de privatizar estes servizos, máis sen escoitar nen valorar a opinión das organizacións sociais, sindicais, veciñais,  de familiares de usuari@s e Comité de Empresa. O pasado 29 de Outubro, pasaba á execución do seu acordo, pois o DOG publicaba unha Resolución do 21 de Outubro de 2010, da Secretaría Xeral da Consellería de Traballo e Benestar, pola que se anunciaba a "contratación da xestión, en réxime de concesión, de prazas de atención residencial e atención diúrna para persoas con discapacidade intelectual e/ou outras discapacidades asociadas, no centro de atención á discapacidade Souto de Leixa-Ferrol, polo procedemento aberto e tramitación urxente". O concurso fixa un importe de 6,7 millóns de euros [7.732.061,68 € con IVE] para a xestión privada do centro até o 2013.

As mobilizacións

Unha vez que se soubo da resolución da Xunta de privatizar o novo Centro, as traballadoras e traballadores do CEE "Terra de Ferrol" comezaron as mobilizacións, colocaron varias faixas reivindicativas nas portas do Centro, comezaron a manifestar-se todos os días pola zona da Rotonda de Catabois e Hospital Arquitecto Marcide, solicitaron apoio dos grupos municipais do Concello, desprazáronse a diferentes barrios da Comarca para recabar apoio, e están recollendo sinaturas da cidadanía en apoio as súas reivindicacións e contra a privatización do servizo público. Paralelamente, fixeron chegar información aos grupos parlamentarios e as asembleas da inmensa maioría de Nais e Pais de Usuari@s pronunciaronse contra a privatización.

Peche no Concello de Ferrol

A comunidade educativa e asistencial decidiu comezar hoxe un peche indefinido contra a privatización do "Souto de Leixa", no Pazo Municipal do Concello de Ferrol. Desde Ártabra 21 facemos un chamado á cidadanía para que mostre a súa solidariedade, non só cos trabalhadores e traballadoras, senon como un xeito de mostrar o noso rechazo á privatización dos servizos públicos.

A sospeita

Por outra banda, o escaso prazo de tempo, desde que se publicou no DOG a resolución [29.10.2010] e a data de finalización do prazo [Data e hora 06-11-2010 14:00] para presentar as propostas para facer-se coa concesión, sexa tan escaso, tan só de 8 días, no medio dunha ponte de "defuntos" -Sábado 30, Domingo 31 e Luns 1 de Novembro, fai pensar que este asunto está máis que masticado e que o concurso é un mero trámite e que, na práctica, a concesión xa está adxudicada.

Os servizos públicos non deben ser un negocio. Desde o movimento social, sindical e veciñal, debemos esixir uns servizos públicos de calidade, en contra das privatizacións e en defensa do emprego público.

Desde Ártabra 21 queremos amosar o noso apoio e solidariedade a esta loita.

Enlaces de interese:

Aqui pode-se acceder ao DOG referenciado, ás condicións administrativas e tecnicas esixidas, aos prazos e aos modelos de solicitudes:

http://www.contratosdegalicia.es/resultado.jsp?N=15302

Aquí pode-se acceder ao sitio web da CIG-Administración Autonómica con abundante documentación:

http://autonomica.cigadmon.org/sitio2009/

[*] O Centro de Educación Especial "Terra de Ferrol" é o antigo "Carmen Polo" que levaba o nome da muller do ditador e xenocida Francisco Franco, que cambiou de nome en aplicación da Lei da Memoria Histórica. O Centro, foi inaugurado en 1971 e está situado en San Pedro de Leixa, na Rúa Irmandade de Donantes Ferrol Terra, no concello de Ferrol, nas inmediacións do Hospital Arquitecto Marcide.
_____________________