sábado, febreiro 19, 2011

"Souto de Leixa", a loita continua - Coa privatización do Centro, a Xunta de Galicia, pretende eliminar 51 postos de traballo - Este Luns 21 de Febreiro mobilicemo-nos contra o despedimento


Mobilización en contra da amortización de 51 postos de traballo no C.E.E. Terra de Ferrol

O luns día 21 de Febreiro, a Xunta de Galiza convocou a Comisión de Persoal para tratar a amortización de 51 compañeir@s do CEE Terra de Ferrol. Isto significa que estamos diante do maior despedimento colectivo realizado polo Goberno de Feijoo ao servizo da súa política privatizadora de servizos públicos. Esta xuntanza celebrase no Edificio da EGAP en Compostela, no Polígono de Fontiñas, ás 10 da mañá. A esa mesma hora, a CIG realizará unha concentración diante do propio edificio, para o cal, necesitamos a colaboración de todos aqueles que poidan acoder. A CIG poñerá un bus para garantir o transporte con saída o luns 21 de Febreiro ás 8.15 h. do CEE Terra de Ferrol, con parada na Avda. Esteiro (fronte ao Sindicato), Caranza e Fene.

Estes postos de traballo, explican dende a CIG-Administración Autonómica, “sobran” segundo a Xunta despois de que a administración decidira dividir xurídica e fisicamente un único centro en dous: o Terra de Ferrol. Este quedaría como público, mentres que o Souto de Leixa sería privatizado.

O día 15 de Febreiro publicábase no DOG a formalización do contrato de xestión do centro Souto de Leixa por case 6 millóns de euros á empresa Clece S.A. “O resultado desta operación é doarlle á empresa de Florentino Pérez un centro feito con cartos públicos e 6 millóns de euros para xestionalo. As consecuencias son a privatización dun servizo público, o deterioro do servizos prestados aos usuari@s, nenos e nenas discapacitad@s, que ven como diminúe o persoal que os atende, e 51 despedimentos de traballadores e traballadoras con sobrada experiencia e coa condición de empregados/as públicos/as”, denuncian.

A este respecto, critican a falsa política de austeridade do Partido Popular, que consiste en limitar o gasto no capítulo de persoal reducindo emprego público “para darlle eses cartos a empresas privadas. Consiste en deteriorar os servizos públicos para logo xustificar a súa privatización”. Dende a CIG-Autonómica subliñan que os 51 postos de traballo que pretende amortizar a Xunta, súmanse aos case 200 empregos que o goberno do PP ten amortizado nestes anos de mandato.

Así mesmo, censuraron o “indigno papel de CCOO” que se negou a participar na mobilización convocada pola CIG e UGT diante da Escola Galega de Administración Pública, e a que o Comité de Empresa de persoal laboral de Educación na provincia da Coruña tivese a súa reunión na EGAP en Compostela, coincidindo coa Mesa Xeral, en solidariedade cos compañeir@s despedid@s”.

AGARDAMOS A VOSA SOLIDARIEDADE COAS COMPAÑEIRAS E COMPAÑEIROS DO TERRA DE FERROL

A CIG-Saúde solidariza-se coas compañeiras e compañeiros do "Terra de Ferrol" e fai un chamamento para participar na concentración deste Luns 21 de Febreiro en Compostela, diante do Edificio da EGAP en Compostela, no Polígono de Fontiñas, ás 10 da mañá.

Enviado por:
cig-saude.asf@sergas.es
-cig-saude.asf@sergas.es-
18 de fevereiro de 2011 18:50
www.cig-saude.org/ferrol
____________________________

Os titulares de LibreRed.net e o vídeo destacado - 19 de Febreiro de 2011

As amigas e amigos de LibreRed.net, achegan-nos os titulares das últimas noticias do Sábado 19 de Febreiro de 2011. Obrigad@s!
  • A Xunta Militar exipcia advirte que non permitirá máis protestas nas rúas.
  • Colombia: Grupos paramilitares ameazan de morte a xornalistas.
  • O 80% da poboación mundial carece de protección social.
  • Goberno español aproba 565.000 euros a webs anticastristas ...
  • EEUU veta resolución de ONU contra colonización israelí en Palestina.
  • Miles de persoas piden a dimisión do Goberno de Bahrein.
  • Ecuador: Frontes organízanse polo Si e o Non en plebiscito do Goberno.
Para acceder aos titulares e moitas outras noticias, clica en: LibreRed.net


____________________

Que é Libre Red?

LibreRed.net, é un diario dixital que nace en 2008 co obxectivo de ofrecer contidos alternativos que dificilmente aparecen nos grandes medios de comunicación que se atopan en mans dunhas poucas corporacións de Norteamérica e Europa, no que se coñece como o "oligopolio mediático".

O Proxecto LibreRed.net ten unha clara liña progresista e internacionalista. Por iso, traballa para establecer vínculos permanentes con outros proxectos similares que xa se atopan funcionando en distintos países do mundo.

Pode-se colaborar coa Equipa de LibreRed.net suxeríndo-lles notícias, redactando contidos, cubrindo actos -anímache e forma parte deste proxecto. O seu correo-e de contacto é:

librered@hotmail.com

LibreRed.net é un diario dixital  baixo unha licenza Creative Commons, onde se permite a reprodución de todos os seus contidos citando a fonte orixinal.



venres, febreiro 18, 2011

O Fórum Social Mundial -FSM- depois de Dakar: entre a necessidade e a realidade, ... Por Esther Vivas

O Fórum Social Mundial 2011, realizado em Dakar, apresentou uma debilidade política importante. Apesar de as revoltas sociais na Tunísia e no Egito terem uma presença transversal e estarem muito presentes no cotidiano dos ativistas que estavam na expectativa sobre a queda de Mubarak, estes processos revolucionários no norte da África não tiveram uma centralidade política à altura do que significam tanto para o continente como em nível mundial. As lições do levante do povo tunisiano e do povo egípcio deveriam ter sido o leitmotiv deste Fórum Social Mundial. O artigo é de Esther Vivas.

Por Esther Vivas [*]
18.02.2011

O Fórum Social Mundial (FSM) concluiu sua última edição em Dakar (Senegal). Cerca de 75 mil pessoas - um número muito importante – ligadas a organizações e movimentos sociais de todo o planeta participaram, de 6 a 11 de fevereiro, de um processo/evento que se afirma imprescindível no marco da atual crise sistêmica, como espaço de encontro e de articulação de redes, mas que mostra também seus limites e debilidades.

A presente edição do FSM foi realizado em um contexto inegável de aprofundamento da crise de caráter estrutural, depois da última edição ter sido realizada em Belém (Brasil), em janeiro de 2009, meses depois do estouro da mesma. A atual conjuntura põe sobre a mesa a urgência de espaços que permitam a coordenação de lutas, avançar em estratégias de ação em escala global e que visualizem que outro mundo é tão necessário quanto possível.

O Fórum Social Mundial cumpriu com o objetivo de se mostrar como uma vitrina, uma praça, das alternativas, um ponto de encontro de uma grande diversidade política e temática de coletivos, majoritariamente africanos e muitos europeus. A presença da América Latina e da Ásia, logicamente, foi mais débil. E ofereceu um espaço indispensável para a urgente organização das resistências coletivas que tiveram sua máxima visualização nas quase quarenta assembleias de convergências de grupos, redes e coletivos realizadas e, sobretudo, na multitudinária Assembleia dos Movimentos Sociais, com mais de 3 mil participantes, e que se converteu em uma das atividades centrais e mais visíveis do Fórum.

Uma Assembleia que refirmou seu compromisso com o combate contra o capitalismo e que aprovou um calendário de mobilização com as datas centrais de 20 de março, quando será realizada uma jornada internacional de solidariedade com as revoluções no mundo árabe, e 12 de outubro, como dia de ação global contra o capitalismo. Além disso, a geração de espaços de trabalho e confluência antes e durante o FSM permitiram também o encontro, o debate e a coordenação de redes e organizações.

Em Dakar vimos desde grandes conferências do movimento altermundista até pequenas oficiais e lutas anônimas, todas elas imprescindíveis neste complexo combate por “outro mundo possível”. As pequenas manifestações e propostas improvisadas que percorreram o campus da Universidade Cheikh Antha Diop, onde ocorreu o evento, expressaram a necessidade de vincular ação e reflexão. A chamada “aldeia dos movimentos sociais”, com tendas de mulheres, camponeses, produtores, imigrantes, etc., foi um dos espaços que melhor funcionaram com atividades, restaurantes populares e serviços “non stop”.

O FSM em Dakar foi também um passo adiante muito importante em relação à última edição do Fórum Social Mundial na África, em Nairobi, em janeiro de 2007. Se aquela, podemos afirmar, foi a edição mais controversa do FSM com entradas a um preço inacessível para a população local, patrocínio de multinacionais, etc., a edição senegalesa não repetiu tais erros e o perfil geral do Fórum foi combativo.

O processo de construção do FSM Dakar contou com o trabalho e o esforço que algumas redes, como o CADTM África, entre outras, realizaram para mobilizar coletivos sociais de base da África Ocidental e da capital senegalesa. Neste sentido, foi organizada uma caravana, nos dias prévios ao evento, que percorreu vários países da região, divulgando o processo e agregando novos participantes ao evento, dinamizando atividades ligadas ao FSM como concertos e outras atrações, nos bairros periféricos e mais pobres de Dakar.

O Fórum Social Africano, por sua parte, a versão regional do Fórum Social Mundial e um ator importante em sua organização, conta com uma sobre representação de ONGs do continente em detrimento de redes e movimentos sociais, muito fracos na região, o que explicaria, em parte, que estes tivessem uma menor presença em Dakar.

Uma situação que se repete no Conselho Internacional, organismo de direção do FSM, com um desequilíbrio importante entre ONGs e redes sociais, que nos últimos anos têm diminuído seu perfil e presença no Conselho e, consequentemente, sua influência. Se considerarmos que o Fórum Social Mundial será útil desde que sirva aos interesses destes movimentos e aos processos de transformação sócio-políticos, sua perda de influência deveria ser um elemento a se levar em conta.

Em nível organizativo, a presente edição mostrou debilidades importantes. Começando pelo caos organizativo vivenciado no primeiro dia do FSM, quando as atividades previstas não traziam as salas assinaladas e se desconhecia onde se organizavam as mesmas, problema que prosseguiu, ainda que em menor escala, durante todo o evento. Outro problema foi a falta de um programa facilmente acessível com as atividades diárias. Outro ainda foi o preço da comida, muito superior ao praticado localmente, o que despertou fortes críticas, sobretudo entre os participantes africanos.

Segundo explicaram os organizadores, o caos inicial se deveu ao fato de que o governo substituiu o reitor com quem tinham sido estabelecidos os acordos de cessão de salas de aulas e o novo dirigente não reconheceu os mesmos, não deixou espaços livres nem suspendeu as aulas, conforme havia sido acordado. Em consequência, os organizadores que tinham atividades previstas tiveram que alugar novos espaços na cidade ou ocupar tendas ou salas vazias na universidade.

Desde modo, o FSM foi realizado em uma universidade repleta de estudantes que incialmente olhavam com receio aos altermundistas que ocupavam seu recinto, já que ninguém havia lhes informado do encontro. Depois vários destes mesmos estudantes acabaram se somando ao Fórum e inclusive alguns, como o chamado movimento de estudantes “não orientados”, segregados por suas origens humildes e que lutam pelo acesso a uma universidade teoricamente pública, mas na prática não acessível a todo mundo, se somaram ao evento com seu protesto.

No plano político, é necessário assinalar o boicote sistemático às atividades do povo saharaui realizado por uma parte da delegação marroquina, financiada diretamente pelo governo do Marrocos, e integrada, como denunciaram membros do CADTM e do ATTAC Marrocos, por pessoas que não tinham nada a ver com coletivos e movimentos sociais. Agressões, insultos e boicote aos seminários e intervenções dos participantes saharauis foram a estratégia adotada. Vários participantes do FSM denunciaram os fatos e organizaram uma manifestação improvisada no campus da universidade, onde participaram vários membros do CADTM e do ATTAC Marrocos que denunciaram a má imagem que estas práticas estavam dando aqueles participantes e organizações sociais marroquinas que nada tinham a ver com estes fatos. Frente a esses acontecimentos, um posicionamento enérgico do Comitê Organizador do FSM seria mais do que necessário.

Outra debilidade política a assinalar foi que, apesar de as revoltas sociais na Tunísia e no Egito terem uma presença transversal e estarem muito presentes no cotidiano dos ativistas que estavam na expectativa sobre a queda de Mubarak, estes processos revolucionários no norte da África não tiveram uma centralidade política à altura do que significam tanto para o continente como em nível mundial. As lições do levante do povo tunisiano e do povo egípcio deveriam ter sido o leitmotiv deste Fórum Social Mundial.

Mas, em geral, os limites do FSM são também os limites do período, de dificuldade para transcender os núcleos ativistas e chegar a novos atores sociais. O Fórum passou praticamente em branco pela cidade de Dakar.

Em nível internacional, a falta de uma dinâmica de mobilização que que faça o movimento andar para a frente é uma das grandes debilidades que enfrenta o processo do FSM ao apresentar-se como um espaço de referência, plural e diverso, em contexto no qual não ocorrem protestos importantes coordenados em escala global. Com o que, a falta de pressão vinda das bases, da ação, poderia empurrar o Fórum para posições mais institucionais. O FSM já não tem a centralidade que teve em seu início, na fase do ascenso do movimento altermundista, ainda que sua importância seja importante como um marco geral de trabalho e encontro, sempre e quando se mantenha em sintonia com as lutas sociais.

Outros debates e contradições desafiam o Fórum Social Mundial: como integrar e/ou visualizar os processos de resistência em escala global com um encontro das características do FSM? Como manter este espaço como uma referência útil para a transformação política e social em um contexto carente de vitórias concretas? O viés entre necessidade e realidade é ainda muito grande.

O Fórum Social Mundial se situa em um frágil equilíbrio entre o global e o local, entre ONGs e movimentos sociais, entre institucionalização e autogestão, etc. Trata-se de uma tensão constante. Nairobi, em 2007, nos mostrou a pior cara do FSM; Mumbai, em 2004, uma das melhores. A chave é não esquecer a quem e para que serve o Fórum Social Mundial: um contraponto que deveria ser incompatível com o capitalismo global.

Publicado en Rebelión 15.02.2011

Fonte: cartamaior.com.br

[*] Esther Vivas, participante do Fórum Social Mundial 2011, em Dakar. Xornalista,activista e ensaísta, Esther Vivas,de 33 anos, é unha recoñecida militante do movemento alterglobalizador e unha destacada investigadora do IGOP- Universitat Autónoma de Barcelona, ademais de membro do consello de redacción de revístaa Vento Sur.

Entre os seus ensaios máis recentes destacan "Supermercados, non grazas", do que é co-autora, e "En pé contra a débeda externa", este último de moi recente publicación nos libros de "El Viejo Topo".

Ademais da súa participación crave en IA, traballa en Barcelona na Rede de Consumo Solidario.

E é que Vivas non dedicou os seus anos máis novos só a contra-cumes e foros sociais, senón á Rede contra a Débeda Externa, ao consumo responsable, ao consumo agroecológico, ao comercio xusto. E plasmouno en libros e artigos.
____________________

Enlaces relacionados:

Podes seguir o evento desde a web oficial do Fórum Social Mundial:


Ou desde a Galiza, nos sitios web do propio Foro Social Galego ou desde Altermundo:
______________

xoves, febreiro 17, 2011

Sindicalistas contra o pacto de pensións, reunen-se en Asemblea en Madrid, este Sábado 19 de Febreiro - Outro Manifesto de Delegad@s de CCOO que circula pola Rede - Documento dunha Sección Sindical de CCOO

ACTO PÚBLICO

Sábado 19 de Febreiro de 2011, ás 11:30 no Ateneo de Madrid, Rúa/ Prado 19-4ª planta, Madrid.

Sindicalistas contra o pacto de pensións

O vindeiro sábado 19 de Febreiro ás 11:30 da mañá no Ateneo de Madrid, terá lugar un acto de sindicalistas que rexeitamos o acordo alcanzado por CCOO e UGT co goberno e a patronal que ademais de recortar as pensións albisca ameazas sobre a negociación colectiva e abre a vía á negociación doutros aspectos importantes das nosas vidas.

Este acto está convocado polos compañeiros de CCOO que diriximos unha carta a Toxo para que non negociase ningún recorte das pensións.

Ante a firma do pacto os compañeiros de Madrid que asinamos a carta reunímonos o pasado venres día 4 de Febreiro e decidimos convocar un acto estatal que reunise aos compañeiros e compañeiras que por centenares deron o seu apoio á carta para decidir que facer ante a situación tan grave que vivimos.

A esta reunión decidimos convocar aos compañeiros de UXT que tamén se opuxeron dentro do seu sindicato a estes lamentables acordos.

Expomos reunirnos xuntos para decidir:

1º Como continuar a batalla no interior das nosas organizacións, pola democracia, pola rectificación deste pacto, pola retirada da firma. É necesario esixir que se vote no interior do noso sindicato, mediante asembleas de afiliados, de delegad@s. Non necesitamos mitins senón asembleas democráticas. Algúns compañeiros expón que pidamos un referendo entre os afiliados.

2º Como continuar a loita para que o Parlamento onde se vai a empezar a debater estes acordos rexeiten as propostas do goberno. Decenas de organizacións oponse a este pacto. Non deberiamos opornos con eles e dirixirnos aos deputados e senadores que se reclaman da esquerda e da democracia para que se opoñan a estes recortes?

Miles de cidadáns, detraballadoras e  traballadores visitaron o blogue da campaña "Carta a Toxo". Centos sumáronse á campaña. Decenas de comunicados de seccións sindicais chegáronnos. Relevantes membros de CCOO escribíronnos para expornos como é posible chegar a esta situación.

De toda España chegáronnos comunicados de compañeiros e compañeiras que se opón a este acordo, que reclaman a democracia interna. Cada vez máis se estende o rexeitamento no interior das nosas organizacións.

Chamámosvos a todos a acudir para decidir xuntos como seguir loitando pola democracia e polo respecto aos afiliados e a tod@s 2s traballadores e traballadoras, pola defensa das pensións e para iso organizarnos. Este é o obxectivo do acto do día 19 de Febreiro.

Fonte: http://cartaatoxo.blogspot.com
__________________


Por outra banda está circulando na Rede, este outro documento:

Manifesto público de delegad@s e afiliad@s de CCOO contra o pacto social

Chamamos aos delegad@s e afiliad@s de CCOO a oporse ao pacto.

Temos que manifestar publicamente o noso rexeitamento e agruparnos para dar unha resposta colectiva.

SOMOS MOITOS @S AFILIAD@S E DELEGAD@S POR CCOO QUE QUEREMOS DEIXAR CLARO QUE NOS NEGAMOS A ACEPTAR O PACTO "SOCIAL" ASINADO POR CCOO E UGT

O PACTO CONVERTE AO SINDICATO EN INSTRUMENTO AO SERVIZO DO GOBERNO DOS BANQUEIROS

NON NO NOSO NOME ¡

CHAMAMENTO A COMPAÑEIROS E COMPAÑEIRAS DE CCOO

Non podemos ficar calados diante da SINATURA DO PACTO “SOCIAL” que a dirección de UGT e de CCOO consumaron e que foi avalada despois pola grande maioría dos órganos dirixentes dos dous sindicatos.

Aquí non houbo ningunha “negociación”, senón unha rendición xeral ante os plans do capital financeiro, cuxo brazo executor é o goberno. O pacto é un aval aos plans de mutilación de dereitos e empobrecemento xeral dos traballadores a cambio de financiamento e recoñecemento institucional do aparello sindical, provocando a perda da pouca credibilidade que tiñamos entre a clase traballadora.

Non hai ningunha “conquista sindical” que celebrarmos. O recorte das pensións non é ningunha medida “inevitábel”, senón a opción do capital financeiro.

O chamado “plan de choque” para mozos e parados de longa duración, que se presenta como unha “contrapartida” sindical, supón profundar aínda máis a precariedade, ao subvencionar xenerosamente con diñeiro público os contratos a tempo parcial, con soldos miserábeis e suxeitos á maior flexibilidade nas mans do empresario.

O pacto é ademais un compromiso xeral coa política de austeridade, a “estabilidade de prezos” (a costa dos salarios) e, en xeral, coa política de “reformas” deste goberno dos banqueiros.

Chamamos os delegad@s e afiliad@s de CCOO a se opoñeren o pacto. Non é posíbel permanecer indiferentes. Temos de manifestar publicamente o noso rexeitamento e agruparnos para darmos unha resposta colectiva, para traballarmos xuntos con todos os que queren loitar, para reagruparmos as forzas co fin de rachar o desánimo e mobilizar os traballadores até botar atrás uns plans que nos condenan ao empobrecemento xeral en exclusivo beneficio de bancos, especuladores e grandes empresarios.

É o momento de nos unirmos e alzarmos a voz.

Para adherirte, escribe a: construimBase@gmail.com

Primeras adhesións:

AFILIAD@S DE CCOO NOS NEGAMONOS A ACEPTAR O PACTO “SOCIAL

1-Francisco García Daza-Titan (Barcelona)-Delegado CCOO
2-Guillerma Silva Diaz -Magneti Marelli (Barbera del Valles, BCN)-Delegada CCOO
3-Ivan Martinez Solano-HP (Sant Cugat, BCN)-Delegado CCOO
4-Alfonso Iglesias-HP (Sant Cugat, BCN)-Delegado CCOO
5-Luis González -IBM (Barcelona)-Delegado CCOO
6-Oscar Murciano-HP (Sant Cugat, BCN)-Delegado CCOO
7-Josep Anton Valverde Ramírez-Atos Origin (Barcelona)-Delegado CCOO
8-Lluis de Cabanyes Monfort-HP (Sant Cugat, BCN)-Delegado CCOO
9-Francisca Aguilera Espinar -Magneti Marelli (Barbera del Valles, BCN)-Delegada CCOO
10-Joaquina Silva Diaz -Magneti Marelli (Barbera del Valles, BCN)-Delegada CCOO
11-Raúl Gómez Rueda-Titan (Barcelona)-Delegado CCOO
12-José Luis González Pérez-Titan (Barcelona)-Delegado CCOO
13-Juan Ignacio Orengo -Sindicato de Industria (Sevilla)-Delegado CCOO
14-Antonio Garrido-Proazimut, SL (SEVILLA)-Delegado CCOO
15-María Iglesias Álvarez-Sector de la Adm. Autonómica-Fed.Servicios a la Ciudadanía de CCOO (MADRID)-Afiliada a CCOO
16-Manel Garrido Calvo-Titan (Barcelona)-Afiliado a CCOO
17-Antonio J. Palomino Alba-Titan (Barcelona)-Afiliado a CCOO
18-Daniel Sequí Sanchez -Titan (Barcelona)-Afiliado a CCOO
19-Antonio Gonzalez Fernandes -MP maspuarsa acensores (A CORUÑA)-Delegado CCOO
20-Manuel Santos López-Parado de larga duración-Afiliado a CCOO
21-Marc Pujadó Palou-Titan (Barcelona)-Delegado CCOO
22-Angeles Dominguez Rodríguez-Magneti Marelli (Barbera del Valles, BCN)-Afiliada a CCOO
23-Petra Sánchez-Arévalo-Magneti Marelli (Barbera del Valles, BCN)-Afiliada a CCOO

Baseado no publicado en:http://estoutrasnotaspoliticas.blogspot.com

_______________

Documento dunha Sección Sindical de CCOO

Do sitio na rede de Información e formación comunista desde Galiza "Estoutras", tiramos este documento, onde reproduce unha comunicación da executiva da sección sindical de CCOO na empresa John Deere Ibérica en Xetafe - Madrid dirixida á Executiva Confederal da súa Central Sindical.

[Para ampliar clicar acima da imaxe]
_______________________

Documento de interese:

ANÁLISE DO ACORDO SOCIAL
  • Un acordo ao servizo dos especuladores
  • Un acordo que supón grandes recortes nas pensións
  • Un acordo que prexudica aos sindicatos e convérteos en meras comparsas.
  • Unha estratexia que abre o camiño a novas derrotas
Baixar
Análise do Acordo Social - Documento en español -7 páxinas
____________________________

A CIG de Ferrol alerta da crítica situación social e laboral da comarca “que só nos deixa a saída da emigración” - Convocada unha asemblea de delegad@s este Xoves 17 de Febreiro - E acción de protesta e denuncia contra o desemprego, a pobreza e a falta de actuación real dos poderes públicos contra a crise que está padecendo esta Comarca con máis 18.000 persoas nas listas do paro


A Unión Local, que ten convocada unha mobilización lúdico-reivindicativa este xoves, advirte da falta de medidas efectivas para a recuperación económica

Os voceiros da Unión Comarcal da CIG de Ferrol compareceron este martes en rolda de prensa para avaliar a crítica situación económica que atravesa a comarca, que ocasionou que o número de usuarios/as da cociña económica se duplicase no último ano, e demandar políticas efectivas para frear a brutal caída do emprego, así como anunciar a mobilización lúdico-reivindicativa que a central sindical ten previsto realizar o xoves 17 de febreiro, no marco dunha xornada de mobilizacións da CIG en varias comarcas.

Os voceiros da CIG de Ferrol, Xesús Anxo López Pintos e Manuel Grandal, advertiron, unha vez máis, da difícil situación laboral e social que está a padecer a comarca de Ferrol, e que, de non pórlle remedio inmediato, “só nos deixará como saída a emigración”. Así o aseveraban durante a comparecencia para os medios que os dous voceiros realizaron esta mañá para anunciar a asemblea de delegad@s e a mobilización que a Unión Local vai realizar este próximo xoves en demanda de políticas efectivas para a recuperación da comarca e contra das reformas que o goberno español está a tramitar, nomeadamente a das pensións.

Dende a Unión Local da CIG subliñouse o preocupante incremento de usuarios e usuarias que se está a rexistrar na cociña económica e nos servizos asistenciais achegados por Caritas, que se duplicaron no último ano. Ademais, explicaron, segundo os datos achegados por Caritas o 60% das axudas que ofrecen van destinadas ao pago de vivenda, xa que moitas familias non poden facer fronte a este gasto.

A situación, engadía Pintos, verase agravada co remate este mesmo martes da axuda dos 426 euros para os parados e paradas que esgotaron todas as prestacións. Segundo os datos recollidos pola CIG de Ferrol a partir de agora unhas 800 persoas deixarán de percibir o PRODI, carecendo de calquera tipo de ingreso e cunha perspectiva de atopar traballo bastante cativa.

Neste senso, Grandal advertiu que o próximo xoves procederase a botadura dun dos "megabuques" que se constrúen en Navantia para a mariña australiana, mais unha vez rematados estes encargos o vindeiro ano “quedamos sen carga de traballo para os estaleiros”. Ao difícil futuro do naval hai que engadir o peche de empresas, as continuas regulacións de emprego, os atrasos nos pagamentos ou a entrada en concurso de acredores de múltiples compañías.

Para exemplificar a magnitude da crise socioeconómica, os voceiros da CIG lembraron que dende a reconversión naval a comarca de Ferrol vén acumulando un paro estrutural de preto de 12.000 traballadores/as, e neste momento as cifras de desemprego acadan as 18.000 persoas.

Tampouco faltaron as críticas a CCOO e UGT, aos que acusaron de darse por satisfeitos cos anuncios de cursos de formación, cando están sen cumprir os principais acordos acadados no marco do chamado Plan Ferrol. Así mesmo, censuraron o papel desmobilizador e a “desinformación” que poñen en práctica para xustificar a sinatura do acordo económico e social coa patronal e o goberno español.

Pasarrúas e entrega de alimentos na cociña económica

Na comparecencia, Grandal e Pintos informaron que a CIG de Ferrol ten convocada unha asemblea de delegados e delegadas o vindeiro xoves 17 de febreiro, no marco dunha xornada de mobilizacións da central en contra da reformas do goberno, para avaliar a situación da comarca, valorar a xornada de folga xeral do pasado 27 de xaneiro, as consecuencias dos acordos alcanzados no marco do pacto social e trasladar a importancia de concienciar a toda a clase obreira da necesidade de loitar e mobilizarse na defensa dos nosos dereitos.

Tras da asemblea, ás 11:30 horas, os delegados e delegadas iniciarán un pasarrúas acompañados de música e ataviados cunha maleta de viaxe, a través da que pretenden simbolizar que a única saída que queda aos traballadores/as da comarca é a emigración. A marcha irá até o edificio da Xunta, onde se rexistrará un escrito dirixido ao Presidente do Goberno Galego recriminándolle a falta de cumprimento dos compromisos en materia social e laboral. Dende alí continuarán até o Concello, onde se entregará outro escrito, mais esta vez dirixido ao presidente do goberno español.

De seguido, a marcha de delegados e delegadas trasladarase até a cociña económica para facer entrega dun lote de alimentos e finalmente, a mobilización rematará cunha concentración diante da entrada principal de Navantia. Alí, un fill@ dun traballador ou traballadora dunha empresa auxiliar dará lectura dun manifesto “contra as políticas que condenan á poboación da comarca á emigración”.

Fonte: Avantar

Fonte da Foto: Suso Pazos - Susete'70
___________________

Wikileaks & Peakoilgate: ao-Husseini responde a Kjell Aleklett

[Foto - Flickr: fabio_ds]

Por Redación de C.E. [*]
16.02.2011

A página web do profesor Kjell Aleklett, presidente de ASPO International, publicou onte un comunicado de prensa do Dr. Sadad Ao Husseini, quen foi vicepresidente da división de exploración da importante empresa nacional saudita do petróleo, Aramco.

Al Husseini foi branco dos últimos e importantes comentarios acerca das dúbidas de que Arabia Saudita, o primeiro país exportador de petróleo do mundo e o que ten a maior cantidade de reservas probadas, estivese en realidade inflando devanditas reservas ata nun 40%, segundo revelou recentemente Wikileaks.

Tamén se suscitaron dúbidas non menos importantes, sobre a teórica capacidade de produción deste país, que ata agora actuara no mundo como país "comodín" (swing producer) de face ás subministracións mundiais. Isto significa que Arabia Saudita tivera, ata agora polo menos, esa apreciada capacidade de estabilizar e abastecer aos mercados mundiais de petróleo cubrindo calquera continxencia (p.e., furacáns no Golfo de México, unha guerra potencial nalgún país exportador, sabotaxes ou terrorismo sobre algunhas instalacións de produtores, etc, etc).

Devandita capacidade excedentaria adóitase medir como a que é capaz de pór en marcha a capacidade de produción que se poida perder por un evento inesperado, en 30 días desde o pedido e que poida manter a subministración durante polo menos 90 días. Isto púidoo ir facendo Arabia Saudita en varias ocasións, moderando as presións especulativas dos mercados ante unha crise e conseguindo que o prezo do barril moderásese ante un evento destas características.

Como xa comentaramos na nosa web o pasado 9 de febreiro (Wikileaks: "Arabia Saudita non pode conter o alza do petróleo"), esta é unha noticia que antes que Wikileaks intuíran un ou dous anos antes, persoas moi vinculadas a ASPO, como Matthew Simmons, recentemente falecido en tráxicas circunstancias e outros.

Polo seu interese público reproducimos aquí traducido ao galego o artigo da páxina de Aleklett, que reproduce o texto dunha mensaxe recibida enviado pola Al-Husseini, para unha información máis completa e contrastada.

Recomendamos tamén a lectura da entrevista a Sadad Al-Husseini presentada nas conferencias internacionais de ASPO en Denver en 2009 e cuxa transcripción publicamos aquí.

Comunicado de prensa do Dr. Sadad ao-Husseini

Recibín un correo electrónico de Sadad Al-Husseini no que me fai un comentario sobre o documento de Wikileaks. Como escribín sobre o artigo de The Guardian (N. do T.: ver o seu propio artígo do 10 de febreiro), creo que tamén debería publicar a información de Sadad Al-Husseini. Teño pola súa opinión un gran respecto. Vin o meu blogue e podo retomar as cifras unha vez máis. O petróleo orixinalmente no lugar (Orixinal Oil In Place) é de 716.000 millóns de barrís e o factor de recuperación (Recovery Factor) do 51% dá como resultado unha produción total de 365.000 millóns de barrís. Coas reservas actuais de 260.000 millóns de barrís, obtemos que a produción é, como moito, de 105.000 millóns de barrís. Un factor de recuperación do 30% dá unhas reservas de 109.000 millóns de barrís e se o factor de recuperación é do 40%, saen 181.000 millóns de barrís.

O asunto de face ao futuro é o declive da produción existente e a súa compensación con novos proxectos. O meu gran interrogante é a produción de 14,6 millóns de barrís diarios en 2035.

Kjell Aleklett

(N. do T.: o que segue é o correo electrónico de Sadad ao-Husseini recibido por Kjell Aleklett)

"Recordos de Dhahran; confío en que ao recibo deste correo atópese ben.

A nota recentemente feita publica por Wikileaks, en base a comentarios que se me atribúen a finais de 2007, contén tantos erros de interpretación que pensei publicar un comunicado de prensa para corrixilos.

Achégolle abaixo o texto que enviei a Thompson/Reuters para a súa publicación e espero que o atope interesante sobre como ás veces se poden desviar as discusións para cubrir determinados obxectivos ou intereses dos medios.

Reciba mentres tanto os meus mellores desexos de que este tipo de noticias sexan a menor das nosas preocupacións".

Sadad

Comunicado de prensa do Dr. Sadad Ao Husseini

11 de febreiro de 2011

Dhahran, Arabia Saudita

A nota do Consulado de EE. UU. publicada por Wikileaks con respecto ás reservas de petróleo da compañía saudita Aramco, baséanse nunha conversación informal comigo, e inclúen moitos comentarios claramente imprecisos, que a prensa foi magnificando posteriormente con máis erros.

De ningún xeito dubidei nin dubido das reservas que reportou a compañía saudita Aramco, que se basean nos maiores niveis de sensatez e unhas prácticas e principios de enxeñería e economía sólidamente establecidos. Dado que as reservas probadas da compañía saudita Aramco son 260.000 millóns de barrís, non pode ser que poida dicir que existe un erro de 300.000 millóns de barrís, unha cifra que excede á das propias reservas estimadas actuais.

De feito, o persoal do consulado de EE. UU. que se dirixiu ao meu nun contacto social dixo que as reservas probadas da compañía saudita Aramco, deberían máis que triplicarse, para incluír o petróleo que non se pode producir e o petróleo que aínda non foi descuberto. Defendo as prácticas profesionais da compañía saudita Aramco e os informes oficiais que confirman que esta compañía adhírese aos maiores niveis aceptados polas prácticas e procedementos da industria (do petróleo).

Con respecto á capacidade de produción de petróleo de Aramco, os xigantescos proxectos de expansión que se financiaron nos últimos anos por centenares de miles de millóns de dólares, son agora unha realidade para toda a industria que se pode ver ao longo dos xacementos petrolíferos sauditas. Isto foi un logro extraordinario da compañía saudita Aramco e o seu liderado na extensa (rede) de enxeñería, construción e explotación, desde Khurais en Arabia Central ata Shaybah no Rub ao Khali.

Todos eses proxectos para a produción de petróleo completáronse a finais de 2009 e a produción total do reino, atópase asentada firmemente na actualidade nos 12,5 millóns de barrís diarios.

Sadad ao-Husseini

[*] Feito pola Redacción Crise Enerexética

Fonte: crisisenergetica.org
__________________________

mércores, febreiro 16, 2011

O próximo Venres 18 de Febreiro, ás 6 da tarde, o programa "El Escarabajo Verde" de "La 2 de TVE", emite unha reportaxe sobre o proxecto de explotación mineira en Pico Vello


Reportaxe no programa "El Escarabajo Verde" (La 2 de TVE) sobre Pico Vello

Unha mina en Pico Vello

O próximo venres 18 de febreiro, ás 18:00 hs, o programa "El Escarabajo Verde" de "La 2 de TVE" emite unha reportaxe sobre o proxecto de explotación mineira en Pico Vello (As Pontes) na que participaron membros de diferentes colectivos ecoloxistas opostos ao proxecto. O programa repetiráse o domingo 20 de febreiro ás 13:45 h. en "La 2 de TVE", e estará dispoñible na web a partir do luns 21 de febreiro.

No pasado mes de marzo de 2010, a Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental aprobou a Declaración de Impacto Ambiental do proxecto de explotación mineira promovido por Picobello Andalucita, SL. No mes de novembro do mesmo ano, o Secretario Xeral, tralas denuncias presentadas, recoñeceu os erros existentes na DIA. Na actualidade, o proxecto non conta todavía cos permisos definitivos por parte da Consellería de Economía e Industria, pero a empresa segue a demandar diñeiro público: solicitou recentemente 7 millóns de euros ao Plan Ferrol.

A zona de Pico Vello está nas proximidades do Parque Natural Fragas do Eume, e constituída na súa maior parte por unha fraga mesta e pasteiros. O monte Fontardión, ao pé do cal se atopa Pico Vello, constitúe o único corredor ecolóxico entre o Parque Natural Fragas do Eume e Lugar de Interese Comunitario Xubia-Castro, ámbolos dous incluídos xa na Rede Natura 2000. A posta en funcionamento da explotación suporía a perda deste corredor ecolóxico e a destrución irreversible dun inmenso patrimonio natural e etnográfico (fragas, regos, brañas, muíños, ...). Non hai que esquecer que o proxecto afectaría tamén ó Parque Natural Fragas do Eume, dado que a entulleira situaríase xusto sobre rego Maciñeira, afluente do río Eume, principal cauce que percorre o Parque Natural, o que suporía unha grave contaminación, por lixiviacións, escorreduras, etc.

Tal e como denunciamos na reportaxe de "El Escarabajo Verde", autorizar esta explotación provocaría a eliminación definitiva e irreversible da fonte principal do río Belelle, afectando gravemente tanto á cantidade como á calidade das súas augas, das que se subministra unha poboación importante dos concellos de A Capela, Cabanas, Fene, Neda e Ferrol.

Enviado por:
Elena Ärtäbrä
-elenuli@hotmail.com-
16 de fevereiro de 2011 21:20
____________

Enlaces relacionados:





________________________

Acto en Ferrol da Marcha Mundial das Mulleres, este Venres 18 de Febreiro: "As mulleres galegas traemos as voces das mulleres do Congo"

Este Venres 18 de Febreiro de 2011, ás 19:30 hras, terá lugar un acto en Ferrol, da Marcha Mundial das Mulleres, baixo o lema: "As mulleres galegas traemos as voces das mulleres do Congo".

O Acto terá lugar no Salón de Actos da Biblioteca Municipal de Ferrol, no que intervirán:
  • TEREIXA OTERO, MEMBRA DO COMITÉ INTERNACIONAL DA MARCHA MUNDIAL DAS MULLERES
  • BEATRIZ TATO, DELEGADA GALEGA NA MOBILIZACIÓN FEMINISTA INTERNACIONAL DO CONGO
Beatriz Tato e Tereixa Otero, integrantes da Coordinadora Galega da Marcha Mundial das Mulleres, contarannos as súas experiencias e vivencias durante a participación, o pasado mes de outubro, no peche da III Acción Internacional da Marcha Mundial das Mulleres, que tivo lugar na localidade de Sud Kivu, na República Democrática do Congo.

O obxecto central desta acción foi debater e difundir as reflexión feministas sobre a paz e o antimilitarismo, denunciar a situación de violencia extrema que sofren as mulleres naquel país, por mor do eterno conflito polo control dos recursos mineiros, e fortalecer e visibilizar o importante papel das mulleres nos procesos de paz.

Photos / Fotos: Pierre-Yves Ginet

Sud Kivu (Bukavu-Mwenga), RD Congo. Marche Mondiale des Femmes, Marcha Mundial das Mulleres, World March of Women, Action in DRC, Action en RDC, Acción RDC, Marcha Mundial de las Mujeres, Bukavu, Sud Kivu, République Démocratic du Congo, Congo, Zaire.





Fonte: http://www.youtube.com/user/2010wmw

MULLERES EN MARCHA ATÉ QUE TODAS SEXAMOS LIBRES!

Marcha Mundial das Mulleres
Coordinadora Comarcal de Ferrol Terra
Teléfono de contacto:
Coord. Ferrol: 696732735
http://www.feminismo.info
marchagaliza@gmail.com

Que é a Marcha ?

A Marcha Mundial das Mulleres é un movimento mundial de accións feministas que reúne grupos de mulleres e organizacións que actúan para eliminar as causas que orixinan a pobreza e a violencia contra as mulleres. Loitamos contra todas as formas de desigualdade e de discriminación sufridas polas mulleres. Os nosos valores e as nosas accións orientanse cara un cambio político, económico e social. Os mesmos que se articulan aoredor da mundialización das solidaridades, a igualdade entre mulleres, entre mulleres e homes, e entre os pobos, o respecto e a valoración do liderazgo das mulleres e o fortalecimento das alianzas entre mulleres e cos outros movimentos sociais progresistas.

Enlaces de interese:
Enviado por:
Lupe Ces
-lupeces@gmail.com-
15 de fevereiro de 2011 23:34

http://lupeces.blogspot.com/
______________________

martes, febreiro 15, 2011

O SLG fai un chamamento a todas as organizacións sociais da Galiza para derogar a Lei de Augas - Privatizan a auga un elemento indispensábel para a vida das persoas e dos animais, e para a produción de alimentos

Pretenden articular unha campaña unitaria para derogar a Lei de Augas de Galicia, a que a califican como a máis grande agresión sufrida por Galiza na era democrática.

Pretenden privatizan a auga un elemento indispensábel para a vida das persoas e dos animais, e para a produción de alimentos

As compañeiras e compañeiros do Sindicato Labrego Galego, fixeron un chamamento as organizacións sociais, para poñer en marcha unha campaña de información, sensiblización e mobilización, tratando de parar a Lei de augas, que entenden que é un ataque gravisimo para a cidadanía deste País.

E por iso que o sindicato se reuniu hoxe 15 de Febreiro de 2011, en Compostela, con diferentes organizacións e colectivos da Galiza, para tratar de articular unha campaña unitaria.

O movimento social da nosa Comarca debería reunir-se para analisar a "Lei de Aguas de Galicia" e articular ao noso nível territorial unha contestación coordenada a esta Lei privatizadora do líquido elemento.


Para contactar co SLG:

Local Nacional : 981554147
nacional@sindicatolabrego.com
Secretaria Xeral : 619348426
sxeral@sindicatolabrego.com

Local nacional do Sindicato Labrego Galego sito en Rúa Ofelia Nieto 13-23 -Baixo, en Santiago


O sindicato agrario reclama a súa derrogación e advirte que privatizar esta competencia, transferida polo Estado á Xunta en 1986, podería ser inconstitucional.

O Sindicato Labrego Galego ofreceu hoxe unha rolda de prensa para facer un chamamento a todas as organizacións sociais de Galiza de cara a facer fronte común contra a Lei de Augas aprobada polo Goberno da Xunta. Compareceron o membro da Executiva do SLG, Manuel Docampo, e a secretaria xeral, Carme Freire, e ambos coincidiron en sinalar que esta lei é a máis grande agresión sufrida por Galiza na era democrática. Mentres que Docampo advertiu que “se privatiza un elemento indispensable para a vida das persoas e dos animais, e para a produción de alimentos”, Freire foi máis alá e afirmou que “se privatiza o noso dereito a vivir”.

Dende o punto de vista legal, Manuel Docampo explicou que as competencias sobre a auga foron transferidas polo Estado Español á Xunta no ano 1986, a través do Real Decreto 2792/1986. O feito de cederlle estas competencias a unha empresa como Augas de Galicia que, dende o punto de vista xurídico, funciona como unha sociedade anónima (ao ser Augas de Galicia un organismo de dereito privado), fai que a lei impulsada pola Xunta podería estar raiando a inconstitucionalidade.

Parte desta campaña consistirá en pedirlle aos concellos que se manifesten en contra da lei negándose a colaborar no cobro do canon. Neste senso, o SLG mantivo, nas últimas semanas, encontros cos principais partidos políticos que se van  presentar ás eleccións municipais (PP PSOE, BNG e EU).

A secretaria xeral do SLG tamén chamou a atención do Conselleiro de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas, Agustín Hernández, e pediulle que deixe de tomarlle o pelo ao pobo galego, en referencia ás súas declaracións de que a Lei de Augas non se ía aplicar. Freire replicou dicíndolle que “se creou unha lei para despois non aplicala, o mellor que pode facer é derrogala”.

Finalmente, Carme Freire advertiu que “a auga é un recurso público e natural que non ten prezo e, polo tanto, non a imos pagar. Imos parar esta Lei de Augas, pese a quen pese, especialmente a aqueles que pretendían especular e facer negocio a costa deste dereito fundamental para a vida. Se a auga é nosa, toda esta loita tamén vai ser nosa, e o Goberno que aprobou esta lei lesiva e agresiva para toda a cidadanía vai ter que derrogala porque no lle imos dar tregua para que a aplique”.

O SLG fai un chamamento a todas as organizacións sociais de Galiza para derogar a Lei de Augas.

Saúdos do gabinete de comunicación do Sindicato Labrego Galego.

Se desexan máis información, poden falar coa secretaria xeral do Sindicato Labrego Galego, Carme Freire, no 619 348 426; ou co membro da Executiva do SLG, Manuel Docampo, no 686 304 088

Enlaces relacionados:

Lei 9/2010, do 4 de novembro, de augas de Galicia

sindicatolabrego.com
________________________

Acto das equipas de normalización lingüística de Ferrol Terra:

Acto das equipas de normalización lingüística de Ferrolterra

Achegámoslles información do acto das Equipas de Normalización Lingüística de Ferrolterra

Este acto é aberto a toda a veciñanza de Ferrolterra

Actividade para os pícaros:
"O SAPO ENCANTADO"

DATA E LUGAR:

Sábado 19 de Febreiro ás 12 do mediodía, no local da Asociación Veciñal de Esteiro (preme para acceder a un mapa de localización), na rúa Fernando VI, Bloque I Baixo - Ferrol.


SINOPSE: Leticia todo Noticia, informa sobre o terrible meigallo que sufre o Principe Croberto, convertido en sapo pola Meiga Maleira. Voltará a ter apariencia de principe se consigue que unha princesa lle de un bico de amor. Os nenos e nenas teñen a misión de que a princesa Narcisa lle de un bico de amor ó principe Croberto que ten forma de sapo.

PERSOAXES: Leticia todo Noticia, Meiga Maleira, Principe Croberto, Princesa Narcisa.



Local Veciñal:
Rúa Fernando VI,
Bloque I baixo
Ferrol -15403
Telef. 981933223
avesteiro@galicia.com
http://avesteiro.blogspot.com/





Enviado por:

Asociacion Veciñal de Esteiro
-avvfontelonga@mundo-r.com-
15 de fevereiro de 2011 18:27
________________________

Overbooking na Ría de Ferrol - Anuncian a entrada dun novo buque gaseiro, o "SCF Polar", para descargar na ilegal e perigosa Reganosa - O Comité Cidadán de Emerxencia convoca unha concentración, para este Martes 15 de Febreiro

Reganosa fleta buques gaseiros sen ter a seguridade de que poidan descargar as miles de toneladas de gas natural licuado -GNL/LNG, que levan nos seus tanques.

Nunca tanta inseguridade está provocando a localización da Planta de Gas en Mugardos, no corazón da nosa Ría. Estos últimos incidentes elevan a máis do 25%, os abortos de manobras de entrada pola bocana da Ría de buques gaseiros cargados com miles de toneladas de LNG-GNL, con destino Reganosa, -desde que o fixera o "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

A
s normas de seguridade que estableceu a Capitanía Marítima, para que istos buques poidan acceder ao interior da Ría, impediron un grande perigo de accidente irreparábel, mais non sempre os buques gaseiros, coa cumpricidade das autoridades, cumpren estas normas, este foi o caso do “Cheikh el Mokrani” .

Hoxe, Luns 14 de Febreiro de 2011, o LNG "CHEIKH EL MOKRANI", está descargando no pantalán de Punta Promontorio, en Mugardos, mais este buque leva desde o pasado Venres dando voltas nas inmediacións da costa diante do Golfo Ártabro, por mor do mal tempo reinante. Tivo que abortar tres intentos de entrada na Ría. Fixo-o hoxe, quando xá se agardaba, a entrada esta mañá do buque gaseiro "SCF Polar", buque que leva diante do Golfo Ártabro desde este Domingo.

[Clicar acima da imaxe para ampliar
Situación dos buques, pouco antes das 10 da mañá de hoxe, Luns, 14 de Febreiro de 2011]

EN ESPERA

A imaxe,  de acima, amosa a inoperatividade e perigo da entrada da nosa Ría.

Na imaxe, facilitada por Ferrol-CAPE,  amosan-se os tres buques que estaban á espera de entrar hoxe -14.02.2011, na Ría de Ferrol. Un deles, o LNG TANKER "CHEIKH O MOKRANI", estaba á espera desde o Venres -11.02.2011, os outros dous tampouco puideron entrar onte, nen hoxe.

O buque gaseiro "SCF Polar" que tiña prevista a entrada na Ría de Ferrol, para hoxe, Luns 14 de Febreiro de 2011. Leva desde o domingo merodeando as costas d'A Coruña.


Este vello gaseiro de 42 anos de antiguedade, cargado con GNL/LNG e denominado "SCF Polar", ten previsto entrar na Ría, cun día de retraso, o Martes, 15 de Febreiro, o que faría o nº 85 cargado para Reganosa. O asunto vai estar complicado, dado, como xa dixemos, que o pantalán vai estar ocupado polo "CHEIKH EL MOKRANI, ademais de declarar-se a alerta vermella para toda a costa . De todos os xeitos o Comité Cidadán de Emerxencia, como é habitual nestes casos, convoca, de novo, unha acción de denuncia e protesta, consistente nunha Concentración Sonora, o mesmo Martes, 15 de Febreiro, ás 7 da Tarde, na Praza Amada García, diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia.


Características do buque:
Nome: SCF Polar - Ano construcción: 1969 - Bandeira: Liberia -  Eslora:- 243.34 m
Manga: 34.04 m - Puntal: 21.2 m - Calado: 10.03m - Capacidade: 71.500 m³ - Destacar antigüedade: 42 anos. Carga: 68.000 m³ -



ALERTA NA COSTA

NOTA DE PRENSA DO CCE (14/02/2011)
ALERTA NA COSTA

En plena alerta por marexada, dous barcos cheos de gas merodean a costa d'A Coruña tentando descargar en Reganosa.

O buque gaseiro “Cheikh el Mokrani” que fai o nº 84 -dende a entrada de funcionamento da Planta de Reganosa- leva tentando achegarse a planta dende o pasado venres. Onte fallou o 3º intento de entrada na Ría por mor das condicions metereolóxicas e a singularidade da Ría de Ferrol .

O gaseiro “SCF Polar” que tiña previsto descargar hoxe, atopase nas mesmas circunstancias. Os dous barcos navegan en redondo a escasa millas da costa da Coruña.

No dia de hoxe, o gaseiro “Cheikh el Mokrani” fixo a súa entrada na Ría de Ferrol incumprindo a normativa de navegabilidade da Capitanía Marítima (adxuntanse documentos das derrotas dos remolcadores, práctico, normas de navegabilidade e incidencias da operación).

E xa son 21, as veces que un gaseiro cargado con GNL para Reganosa, ten que abortar a súa entrada na Ría por mor das malas condicións meteorolóxicas.

Estes intentos errados e os consecuentes días de espera en mar aberto, (sucede a 1 de cada 4 gaseiros), poñen en evidencia a reubicacion interesada –estaba prevista instalar no Porto Exterior- da Planta de Reganosa por parte dos seus promotores e supoñen un importante custo engadido ao gasto de transporte do GNL, que estamos a pagar toda a cidadanía nas tarifas de gas e electricidade.

Urxe parar esta planta perigosa, ilegal e innecesaria, e volver á subministración a través dos gasodutos existentes que agora manteñen pechados en beneficio dos socios de Reganosa.

• POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
• CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!

¡¡PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!


Adxuntamos a continuación, as normas marítimas de navegación para os gaseiros,dentro da ría de Ferrol. E o Cadro de incidencias da entrada do gaseiro Chiekh el Mocrani.

(Datos da Secretaria Xeral de transportes/Dirección Xeral da Mariña Mercante/Capitania Marítima de Ferrol)


Incidencias entrada Chiekh o Mocrani luns 14 febreiro de 2011

Realizou varios intentos o sábado 12, e domingo 13, que non puido realizar polas condicións de mar de fondo e vento presentes. O que demostra unha vez máis que a localización da regasificadora no interior da ria de Ferrol supón un perigo permanente para as manobras a realizar polos gaseros.

O luns 14 realizo a manobra de entrada coas seguintes incidencias de remolcadores:

  1. ... A hora da marea era ás 13:00 e Só o practico embarcou na zona indicada polas normas de navegación para gaseros: ?coroa circular entre 1 e 3 millas do morro do dique de abrigo do porto exterior e en calquera caso deberá estar a bordo fose do limite exterior da zona II do porto (vertical por Prioriño Mozo) aproximadamente a 1 milla de Prioriño. (ver follas das normas)
  2. ... Os dous remolcadores de popa, de propulsión especial ASD (Ibaizabal Cinco e Eliseo Vazquez) deberían facer firme na mesma zona de embarque de prácticos unha hora antes da marea, xa que logo deberían facer firme antes das 12:00. Mentres que os de proa deberían estar firmes antes de abóiaa do Segaño
  3. ... En realidade, o Ibaizabal Cinco amarrou ás 12:40 (só 40 minutos antes da marea alta) e na vertical de Prioriño, cando debería tomar 1 milla mais lonxe.
  4. ... O Eliseo Vázquez ás 12:46 e cando o gasero xa se atopaba por dentro da zona II, en concreto ao Leste da vertical de Prioriño Mozo.
  5. ... Só o o Ibaizabal Catro, que amarrou ás 12:47 e o Hocho que fixo firme ás 12:46, ambos na vertical do morro do dique de abrigo, cumpriron co esixido nas normas de navegación para gaseros, que só lles exigia antes de abóiaa do Segaño.
Luns 14 de febreiro. Incidencias de límites de vento.

En canto a Límite de vento, está fixado en 15 KN (equivalentes a 28 km/h ó 7.77 m/s).

No momento de toma de remolcadores a estación de Coruña Dique, rexistrábanse 33 km/h e no CIS Ferrol na Cabana 28 km/h. O primeiro excede o límite admitido e do segundo, estando no límite, hai que ter en conta que está no interior da ría e xa que logo máis abrigado que a zona da canle onde se realiza a manobra.

Constátase unha vez máis, a lixeireza con que por parte da Autoridade Portuaria e a Capitanía Marítima tómanse as normas de navegación que deben cumprir os gaseros. Aínda que pareza que non ten importancia o non dispor dos remolcadores de popa, hai que recordar que en todos os estudos realizados polo CEDEX conclúese que a súa misión principal é reter a arrancada do gasero e dado que a dirección do vento é de compoñente suroeste, cara ao interior da canle, é tanto mais importante dispor da súa capacidade de retención canto antes, para telo controlado en todo momento.


Normas marítimas de navegación para os gaseiros,dentro da ría de Ferrol.

Practicaxe.- Tanto as manobras de entrada de grandes buques gaseros, como as de saída, cando transporten algunha carga, efectuaranse con dous Prácticos a bordo.

De conformidade co establecido nos CRITERIOS DE NAVEGACIÓN E REMOLQUE PARA O PORTO E RÍA DE FERROL, o embarque dos citados Prácticos efectuarase na zona de mar (exterior á ria de Ferrol), da coroa circular de centro o morro do dique de abrigo do porto exterior e radios de 1 e 3 millas. En calquera caso, os Prácticos estarán na ponte do buque cando este se atope no límite exterior da Zona 11.

Na saída, o desembarque dos Prácticos efectuarase na mesma zona, ou co buque en franquía, previa indicación do seu Capitán.

Condicións do tráfico na canle.- Durante as manobras de entrada e saída dun buque gasero, non se permitirá na canle de acceso a porto, o cruzamento dos citados buques con calquera outro, sen excepción da súa porte ou clase.

Para iso, con suficiente antelación, o e.L.c.s. de Coruña, emitirá un aviso local aos navegantes comunicando a data e hora da entrada destes buques, recordando, a todo tipo de embarcacións, a prohibición existente que figura no parágrafo anterior.

Desde o Centro de Control de Servizos do porto (CCS), vixiarase o Tráfico da canle recomendándose que, unha unidade do Servizo Maritimo da Garda Civil, ou a embarcación da Policia Portuaria navegue pola proa do buque, sen interferir a manobra do mesmo, a fin de manter a canle libre de tráfico de embarcacións ata que o gasero efectúe o seu paso e atópese atracado ao peirao.

Calados do buque e auga baixo a quilla ao seu paso polo canale.- Os establecidos nos CRITERIOS DE NAVEGACIÓN, e un resgardo de auga baixo a quilla, de polo menos, 12%. Nas notificacións do ETA, incluiranse, sempre, os calados a proa e popa do buque, aínda cando estes sexan sempre os mesmos.

Balizamento.- Todo o balizamento, tanto de recalada, como aboias e enfilaciones da canle de acceso e peiraos de atracada, estarán, tanto á entrada como á saída destes buques, en perfecto estado de funcionamento.

AMARRADORES.- As embarcacións dos amarradores, disporán de persoal suficiente e deberán ser capaces de trasladar amárralas desde o buque a terra con plena garantia e total seguridade.

REMOLCADORES.- Nas manobras de entrada e saída do porto e ría de Ferrol dos grandes buques gaseros, utilizaranse os seguintes remolcadores, todos eles con capacidade de loita contra incendios:

Á entrada.- Unha hora antes da pleamar diúrna, e sempre con anterioridade á chegada do buque á zona de embarque dos Prácticos, estarán en devandita zona, listos para asistir ao buque, 2 remolcadores de 50 t efectivas de tracción a punto fixo, de propulsión especial: Azimutal Stern Orive (ASO), ou Voith Schneider, que amarrarán a popa do buque desde onde lle asistirán na manobra de entrada.

Estes dous remolcadores, por razóns de simetría, deberían ser idénticos e dado que, durante o acceso pola canle, fundamentalmente van exercer un labor de retida,a fin de incrementar a capacidade de goberno do buque sen aumento da súa arrancada,os cabos de remolque destas unidades serán tales que poidan soportar, con garantía, unha carga de traballo de, polo menos, o dobre da súa correspondente tracción a punto fixo.

Antes da baliza do Segaño, tomaranse 2 remolcadores a proa do buque, os cales poden ser o "Ibaizabal Cuatro" e o "Hocho", e na súa falta, outros dous similares a eles ou aos de popa.

Estes catro remolcadores acompañarán e asistirán ao buque, durante toda a súa navegación pola canle de acceso e ata a súa atracada ao peirao. Unha vez pasado o Vispón, dependendo da velocidade do vento, e antes de proceder ao reviro e atracada do buque pode, a xuízo dos Prácticos, modificarse a posición dos citados remolcadores.

Reviro e Atracada ao peirao.- A manobra de reviro realizarase na área designada ao efecto, fronte a REGANOSA, e de maneira que o buque quede atracado pola banda de babor, proa á saída da ría.

Tanto para o reviro como para a atracada utilizásense, polo menos, os mesmos catro remolcadores da entrada, situándose, como norma xeral, os de máis tiro a proa e popa do buque, e en calquera caso a xuízo dos Prácticos.

A Terminal estará dotada dun sistema de control de aproximación do buque durante a atracada, de tal xeito que, a manobra efectuarase, referentemente, coa asistencia de devandito sistema de aproximación, de maneira que a velocidade máxima transversal de contacto non supere, en ningún caso, os 0,10 os meus.

Unha vez atracado o buque na Terminal, establecerase unha zona de seguridade ao redor do mesmo de 200 metros, distancia minima que manterá calquera buque que navegue pola ría de Ferrol.

Fontes: Ferrol-CAPE e Comité Cidadán de Emerxencia e
Ártabra 21.
______________

Enlaces relacionados:
Boletín de tempo meteorolóxico adverso
______________


APOIO ECONÓMICO

O Comité Cidadán de Emerxencia, necesita apoio económico, para que poida desenvolver a súa actividade

CONTA DO COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA

Para axudas económicas pode-se ingresar na conta corrente aberta no Banco Santander ao nome de:
Luz Marina Torrente e outros

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde dentro do Estado:
00493315772894017995

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde fóra do Estado:
ES 71 00493315772894017995

Blog solidario coa veciñanza de Meá
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org


______________________

domingo, febreiro 13, 2011

Cobertura Especial da Revolta Árabe


Desde Ártabra 21 contribuímos a difundir unha información, con noticias, vídeos, audios, imaxes, opinións, ... ao marxe dos medios convencionais. Son enlaces de interese que ofertan unha cobertura especial sobre a Revolta Árabe:


En TeleSur:

[Clicar na imaxe para ver a páxina especial - 18 días de protestos poñen fin a 30 anos de ditadura]


En Carta Maior:

REVOLTA ÁRABE - Clique para ver a página especial
[Clicar na imagem para ver a página especial - 18 dias de protestos põem fim a 30 anos de ditadura]


En IPS - Inter Press Service:


[Cliclar na imaxe para ver a páxina especial - 18 días de protestos poñen fin a 30 anos de ditadura]
_____________________

sábado, febreiro 12, 2011

E xa son 20, as veces que un gaseiro cargado con GNL-LNG para Reganosa, ten que abortar a súa entrada na Ría por mor das malas condicións meteorolóxicas - Por segunda vez consecutiva, o “Cheikh el Mokrani”, non poido entrar na Ría de Ferrol, a intensa néboa impedia-o


O buque metaneiro Cheikh el Mokrani que fai o nº 84 -desde que o fixera o "Galicia Spirit" en Maio de 2007, falla o 2º intento de entrada na Ría por mor do mal tempo reinante no Golfo Ártabro .

Por segundo día consecutivo o “Cheikh el Mokrani” tivo que desistir da súa entrada á Ría debido á intensa néboa á hora da única pleamar diúrna. Posiblemente mañá tampouco poida aproximarse dado que se esperan malas condicións meteorolóxicas na bocana da ría.


Estes intentos errados e os consecuentes días de espera en mar aberto, (sucede a 1 de cada 4 gaseiros) como indicabamos no noso comunicado de onte, supoñen un importante custo engadido ao gasto de transporte do GNL, que debido á mala localización interesada da Planta de Reganosa estamos a pagar toda a cidadanía nas tarifas de gas e electricidade.

Urxe parar esta planta innecesaria e volver á subministración a través dos gasodutos existentes que agora manteñen pechados en beneficio dos socios de Reganosa.
  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!
Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org




Información baseada na enviada por:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
12 de fevereiro de 2011 16:18
____________________

Enlaces relacionados:
__________

APOIO ECONÓMICO

O Comité Cidadán de Emerxencia, necesita apoio económico, para que poida desenvolver a súa actividade

CONTA DO COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA

Para axudas económicas pode-se ingresar na conta corrente aberta no Banco Santander ao nome de:
Luz Marina Torrente e outros

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde dentro do Estado:
00493315772894017995

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde fóra do Estado:
ES 71 00493315772894017995

Blog solidario coa veciñanza de Meá
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org


______________________

Por mor das condicións meteorolóxicas o “Cheikh el Mokrani”, non poido entrar na Ría de Ferrol, onde tiña previsto descargas GNL-LNG, para a ilegal e periogosa Reganosa

O gaseiro de hoxe non entrou.
E van 19.


O gaseiro “Cheikh el Mokrani” que fará o número 84 dos que, ilegal e perigosamente, chegan á nosa Ría transportando GNL para Reganosa, e que tiña prevista hoxe a súa entrada, tivo que desistir debido á forza do vento e permanece navegando polas inmediacións das nosas costas, á espera de poder arribar na marea de mañá.

Con esta, van xa 19 ocasións nas que as condicións meteorolóxicas impiden a entrada dos gaseiros a unha planta mal situada, no interior dunha ría angosta e perigosa para este tipo de buques.

O 22,62% deles (case un de cada catro) vense obrigados a atrasar un ou máis días a súa entrada.

En circunstancias como as de hoxe, se podería atracar no Porto Exterior, onde estaba prevista en principio a Planta de Gas, e cuxa localización se cambiou a Punta Promontoiro, exclusivamente para favorecer os intereses especulativos do Grupo Tojeiro.

Esta decisión de pasar dun chan público e seguro a un chan privado e perigoso, ademais de supor unha ameaza para a cidadanía e para a sustentabilidade da Ría e os seus traballadores, encarece notablemente o custo do gas que ao final pagamos todos nos recibos de gas e electricidade.

E todo isto, para manter aberta unha planta totalmente innecesaria, para a que unha vez máis, demandamos das Autoridades o cesamento de actividade e a posta en servizo novamente dos gasodutos que desde o inicio de Reganosa manteñen pechados e que serían unha solución moito máis segura e barata.

Na tarde de hoxe, membros do Comité Cidadán de Emerxencia concentráronse, como sucede sempre que se agarda a entrada de gaseiro, diante do Edificio da Xunta de Galicia, para demandar: ¡PLANTA DE GAS FÓRA DA RÍA!
--
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org

Para axudas económicas:
C.c. en Banco Santander,  titular: Luz Marina Torrente e outros
Desde España:
00493315772894017995
Desde o Extranxeiro:
ES 71 00493315772894017995

Enviado por:
Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
11 de fevereiro de 2011 23:18
_____________


Galería Fotográfica de Suso Pazos - Susete'70
_________________