sábado, abril 04, 2015

O primeiro de muitos: cortes elétricos massivos e Peak Oil, ... Por Marcos Celeiro


[GZposPetroleo] O primeiro de muitos: cortes elétricos massivos e Peak Oil | Véspera de Nada  | Comentário de atualidade do nosso companheiro Marcos Celeiro com o galho do recente apagão maciço dos Países Baixos. Poucos dias depois teria lugar outro na Turquia, afectando 70 milhões de pessoas.

Por Marcos Celeiro [*]
04.04.2015


Os efeitos do Peak Oil já estão aqui. Holanda sofre os primeiros cortes elétricos massivos, produzidos por um colapso da sua rede elétrica ao existir um consumo elétrico tão elevado que a eletricidade incorporada na rede não consegue abastecer num nível mínimo, e faz cair todo o sistema.

O curioso é que os meios de comunicação dizem que o problema é "sobrecarga elétrica", dando a entender ao público que é um excesso de energia, quando o que há é uma grandíssima falta de energia, não vaia ser que se ponha em dúvida a grande festa consumista e crescentista do capitalismo.

Vou tentar explicar onde está o problema. Todas as redes elétricas, tanto faz se são de alta, meia ou baixa tensão, estão reguladas por diferenciais de potencial, algo assim com válvulas que cortam a rede quando existe uma diferença grande de energia entre a parte da rede a cada lado do diferencial. A nível doméstico são esses interruptores que tendes no quadro elétrico da vossa casa, e que podem "saltar" cortando o subministro por vários motivos:
  • Excesso de energia do diferencial. Imaginai que cai um raio na rede de distribuição e o excesso chega à vossa casa. Como a energia "antes" do diferencial (rede da companhia elétrica) será muito maior do que a energia "depois" do diferencial (a rede doméstica) que está geralmente a 220 volts e X amperes constantes, essa diferença faz saltar o mecanismo cortando o subministro.

  • Insuficiência de energia no diferencial. Imaginai que tendes um eletrodoméstico com um cabo roto e vos agarrais a ele. Como sois condutores de energia, roubais eletricidade dela, provocando de golpe uma grande queda "depois" do diferencial, na rede doméstica, em relação à entrada constante na mesma. O diferencial salta. Por isso são mecanismos de segurança, que protegem ante acidentes e corto-circuitos.
Há diferentes diferenciais com diferentes "sensibilidades" para que saltem ante maiores ou menores diferenças. Nas redes elétricas a grande escala, acontece o mesmo.

Se cai um raio (SOBRECARGA ELÉTRICA) os diferenciais saltam nas sub-estações para evitar danos nas redes de distribuição. E o sistema têm uns automatismos para automaticamente "rearmar o sistema" cortado polo excesso elétrico dum raio conetando novamente o diferencial, e em aproximadamente 1 minuto, o subministro está restaurado. Por isso quando há tormentas, há cortes elétricos interminentes, e "a luz vai e vem".

Se há um excesso de consumo numa parte da rede sugando quantidades enormes de eletricidade num ponto da rede (SOBRECONSUMO), com por exemplo se caem os cabos duma linha no chão e a energia se perde indo para a terra, os diferenciais também saltam, evitando assim que se perda através desse ponto toda a energia da rede, e um mecanismo automático na subestação corta todo o ramal da rede que tem esse problema, por isso se podem ver afetadas outras pessoas ainda que não tenham avarias, porque estão dentro da mesma parte controlada polo mesmo diferencial.


Mas em Holanda não é uma avaria duma linha que caiu ao chão, é um sobreconsumo no aeroporto, nos bairros de Amsterdão, nas zonas industriais do país, nos caminhos de ferro, nos portos, etc… e então caem de jeito massivo todos os diferenciais.

O sobreconsumo não seria tal se a rede tivesse mais energia, pois a mais energia, menos diferença nesses diferenciais, sendo o que normalmente acontece nas redes elétricas de distribuição, onde se uma cidade monstro consome muita energia, desvia-se energia para ela (ainda que seja cortando o subministro em áreas rurais) e aumenta-se a produção elétrica. Mas no caso de Holanda, não houve de onde desviar energia nem de onde produzir, e caiu todo o sistema. Suponho que os seus vizinhos, como Alemanha, Luxemburgo e Bélgica, desconetariam as redes com Holanda para isolar o problema e não se verem afetados, pois Holanda nessa situação passou a ser um buraco negro, um sumidoiro devorador de energia para rearmar o sistema.

Bem, isto acontece num dos países mas modernos e com maior tecnologia, mas claro, como dizemos sempre os "apocalípticos" do Peak Oil, a tecnologia não é energia, pode gerir de forma mais eficiente a energia, mas não fabricá-la da nada. Holanda, como país capitalista altamente CONSUMISTA teve hoje um grande problema, por muito que o queiram negar ou manipular, sendo só o primeiro dos muitos cortes que se aproximam. Situações similares já tinham acontecido em USA e UK, outros "paraísos" do consumo energético.

Para solucionar estes problemas há duas posibilidades:
  • A idiota, que consiste no sonho capitalista de tentar aumentar a produção energética eternamente, acreditando que isso se pode fazer sem limites e obviando o que é a taxa de retorno energético e a entropia.
  • A racional, que consiste em reduzir o consumo, ou seja, a decrecentista.
---
Publicado en VesperaDe Nada. | Abril 2, 2015.

[*]
Marcos Celeiro Carvalho, é activista social e ecoloxista, presidente da Asociación Sociocultural O Iribio, de Triacastela. As súas contas no twitter, no facebook e no youtube. Participa no Partido da Terra.

--


Asociación Véspera de Nada por unha Galiza sen Petróleo


http://www.VesperaDeNada.org  
http://twitter.com/vesperadenada
https://www.facebook.com/VesperaDeNada
http://www.youtube.com/user/VesperaDeNada

A sementar a revolución da Galiza pospetróleo:

Guía para o descenso enerxético
http://Galiza.posPetroleo.com

Boletin de noticias para a Galiza pospetroleo.

E-mail: diademoito@vesperadenada.org
Blog: http://Galiza.posPetroleo.com

Participa tamén no noso foro:
http://galiza.pospetroleo.com/foro-galiza-pospetroleo/

Enviado por:
Manuel Casal Lodeiro - VEspera de Nada
-diademoito@vesperadenada.org-
-boletin-gz@pospetroleo.com-
2 de abril de 2015 08:58
____________

Hoxe, esta tarde, sábado 4 de Abril, o activista, xornalista e escritor Rafael Cid estará en Ferrol, para falar sobre "Municipalismo Libertario", no local da Marea Ártabra, na rúa Rochel, Nº14 e rúa Madalena, Nº5

Hoxe sábado 4 de Abril de 2015, o activista, escritor e xornalista, Rafael Cid estará en Ferrol, convidado pola Marea Ártabra, para falar de "Municipalismo Libertario". Rafael Cid participa en Ràdio Klara (València), unha das radios libres e comunitarias (Libertaria), mais senlleiras nas ondas libres, onde vai cumprir 33 anos de emisións. O seu programa "O Vaivén" é un dos mais difundidos pola rede e as ondas do mundo: a actualidade analizada e posta en claro. As nosas compañeiras e compañeiros de Rádio Filispim coñecen-no moi ben. Un dos programas que fai reflexionar e que nos chega a fondo, foi o realizado o 1 agosto do 2013: "Traxedia e autoxestión en Galiza" (Artigo / Áudio), onde analiza lucidamente a acción e organización social desde o accidente do tren Avia en Angrois. Mais a participación no libro colectivo "A aposta directa - Debate libertario e ciclo político" -libro que ten previsto saír ao público o vindeiro 6 de deste mes de Abril- un libro que xorde de activar "un proceso de reflexión horizontal sobre as transformacións sociais e políticas en curso e as súas posibles evolucións ... ", un libro de moito interese para a loita social e política en claves libertarias en expansión e actualizadas na realidade que estamos a vivir. Un libro que se presenta como "ferramenta", onde desde diferentes colectivos se analiza a fase política actual para suscitar unha base común de pensamento e acción. Rafa Cid abordará esta tarde na rúa Madalena nº5 baixo, ás 18:00hs, a análise e a reflexión sobre a axenda política actual e o "Municipalismo Libertario". Unha chalar-coloquio que se presenta moi interesante. A continuación presentamos os últimos apuntes onde participou o compañeiro Rafael Cid: o último d'O vai vén, e un artigo sobre o libro comentado "A aposta directa - ...".

Xa somos delito: os xogos do fame

Por Rafael Cid [*]
03.04.2015


A piques de entrar no corpo a corpo electoral que debuxase o novo mapa político estatal, autonómico e local dos próximos catro anos, o Partido Popular no goberno acaba de lanzar un órdago para contentar aos falcóns da formación. Pero non se trata só dunha concesión para consumo interno. Coa aprobación das "leis mordaza" (son tres en esencia e unha en persoa) o executivo manda tamén unha mensaxe aos poderes fácticos compinchados (económicos, financeiros, mediáticos, empresariais e institucionais) que sentían ameazados os seus privilexios. O relanzamento do activismo social, a disidencia pública e as mobilizacións cidadás de rexeitamento por axustes e recortes impostos pola Troika inquietaban o seu statu quo. Desta forma culmina o ciclo que caracteriza a todos os períodos reaccionarios: ás involucións sociais e económicas seguen graves afrontas en dereitos e liberdades.

Lei de Protección da Seguridade Cidadá, a última reforma do Código Penal e a modificación do Pacto Antiterrorista (este último en comandita co PSOE), os tres rexonazos aprobados a iniciativa do rodillo popular, constitúen a herdanza que deixará Mariano Rajoy ás novas xeracións. Seguramente en penitencia por vivir por encima das súas posibilidades, a dicir dos grandes figurantes. A partir de agora o Estado de Dereito estará ao que mande o Estado Policial que leva dentro, confirmando que "o chaman democracia e non o é".

O atropelo que acaba de cometer Moncloa abusando da maioría absoluta de que dispón é un cruel xesto de debilidade dirixido contra a xeneralización das protestas. Cando estas agresións adquiran natureza legal a partir do próximo un de xullo, os sectores que se caracterizaron por levar á rúa a súa crítica contra as políticas austericidas e facer da solidariedade cos damnificados unha forma avanzada de habitar a sociedade civil, verán aínda máis difícil exercer como cidadáns responsábeis e non como simples replicantes.

As novas disposicións anuncian disparates xurídicos como a "prisión permanente revisable", unha contradición nos seus términos ("permanente" e "revisábel") que xa no seu orweliano nominalismo denuncia a flagrante vulneración do dereito constitucional á reinserción e o carácter vingativo da norma sen escusa de base real, porque como é sabido España é un dos países da Unión Europea con menor índice de criminalidade. Posiblemente debido a que a alta corrupción de pescozo branco e institucional, aquela que precisamente practican a mans cheas os representantes do duopolio dinástico dominante e os seus acólitos, converteuse nunha rapina de suma cero, onde os capos de cabeceira lévanllo todo.

De parecida calaña é a medida para frear as chamadas "entregas en quente" de inmigrantes pobres retornados á forza de vallas de Ceuta e Melilla e as súas afiadas coitelas, que até agora se saldaban con consecuencias penais para a policía e garda civil que as realizaban sen soporte legal. España e a UE na que está inserida súmanse así ao club de territorios bunker para tratar de fidelizar a ese bloque social fanatizado pola crise que busca refuxio nos partidos xenófobos que se presentan como alternativa ultranacionalista ao sistema. Con iso, o dereito á libre circulación de persoas que consagran as normativas europeas sométese ao número clausus que discrimina os xogos do fame entre un norte opulento e un sur necesitado.

Con todo é nas reformas introducidas no ámbito da denominada "seguridade cidadá" onde se fixo máis flagrante a deriva autoritaria e cainita do PP. Lexislar contra as mobilizacións ante o Congreso dos Deputados, impedir gravar as actuacións da policía na vía pública e frear xestos de solidariedade coas vítimas dos desafiuzamentos, supón un golpe de man á participación democrática a través da recuperación do vello concepto franquistas de "orde pública", que consideraba o exercicio de dereitos e liberdades unha excepción graciosa. De aí o que a tutela xudicial efectiva por parte de tribunais (delitos) sexa substituída por un réxime de sancións económicas (faltas) sometido á discrecionalidade dos órganos da Administración (gubernativa). Montequieu morreu de novo e a separación de poderes converteuse nunha concentración de poderes (mafiosos). O poder corrompe e o poder absoluto, como o que goza o PP, non digamos.

Din os progresistas con carnet que esta nova reforma degrada o "código penal da democracia", aquel que pariu en 1995 o ministro con dúas carteiras e pouca cabeza, Juan Alberto Belloch, para significar o retroceso que a variante dos xenoveses introduce no ordenamento legal. Pero esquécese que aquel texto tamén facía das súas. Por exemplo, introduciu a blindaxe ante delitos de expresión de toda a Familia Real en liña ascendente e descendente, e legalizou certas formas de esterilización terapéutica, algo que o psiquiatra Enrique González Duro cualificou como unha sorte de euxenesia daquel xeito. O que ocorre é que a andanada reaccionaria do PP supérase, porque ás leis mordaza sumouse a aprobación de clases de relixión católica na Educación Primaria que ensinan a aceptación do "creacionismo" como condición para ser feliz. Ou sexa, que ademais de delito non somos ninguén, a Deus grazas.

Fonte Ràdio Klara El Vaivén. | 30.03.2015

---

Rafael Cid, participou no libro colectivo "A aposta directa".

"A aposta directa" (La apuesta Directa) - Libro Colectivo - Debate libertario e ciclo político.

Este libro xorde ao activar un proceso de reflexión horizontal sobre as transformacións sociais e políticas en curso e as súas posíbeis evolucións. Proponse como "facilitador", ferramenta de aproximación, unha das actividades libertarias que, á calor de derívalas "democráticas" en curso, están esforzándose de debuxar mapas do que acontece, asumindo que se trata dunha aposta de maneira total suxeita a discusión e a erro. As contribucións de diferentes colectivos e individualidades a esta reflexión común, máis que elaborar un pacto de consenso das organizacións sociais para frear a devastación capitalista, intentan proporcionar diagnósticos rigorosos para facer visibles os mecanismos ocultos, e non só os obvios (inxustiza, crueldade, desigualdade...) da dominación. A súa urxencia procede dunha actitude militante e aberta, que non deixa de suscitarse como experimentar e estender as prácticas de autoorganización e autoxestión fóra das dimensións actuais da política representativa e institucional no escenario que se está xestando.

O propósito é de reformular o anarquismo no marco da época actual, un anarquismo disposto a poñerse en discusión, que sabe dirixir cara a si mesmo a máis esixente das miradas críticas, á vez que está plenamente consciente da súa poderosa presenza no imaxinario e nas loitas de amplísimos estratos de poboación que anhela unha sociedade radicalmente distinta. Un pensamento libertario en continua formación, en evolución coa realidade social e cultural, capaz de enriquecerse e de modificarse en contacto co mundo no cal insírese, a través das experiencias que desenvolve, grazas ás loitas nas que participa e aos coñecementos que absorbe e elabora.

"O menos que cabe esixir dunha proposta que mereza a nosa atención e apoio é que escape ese mezquino realismo que cheira por todas partes a defensa obscena, a miúdo vergonzante, da miseria existente. Fronte a ese mezquino realismo non podemos facer outra cousa que recordar que quen creemos na autoorganización, na autogestión e na autonomía estamos aquí, e que non somos poucos". Carlos Taibo.

Contribucións de: Jtxo Estebaranz, Octavio Alberola, Carlos Taibo, José Luís Carretero Miramar, Grupo de Reflexión para a Autonomía, Cul de Sac, José María Olaizola, Javier Encina e María Anxos Ávila, Rafael Cid, Caries Sánchez e Socorro Pérez, Alfonso Álvarez e Paco, Federación de Estudantes Libertarios. Epílogo de Mario Domínguez.

Enclave de Libros, Madrid 2015
320 págs. Rústica 21x15 cm
ISBN 9788494270864

Fonte: La Malatesta - Libreria Editorial Libertaria.

Foto de Bonnie Rodríguez / Roberto Blanco, detalle da mesa de debate celebrada en Setembro de  2008 nas Xornadas de CGT "Unha realidade de loita e compromiso contra a crise do capital".

[*] Rafael Cid, xornalista e escritor de longa traxectoria. Activista libertario desde a súa mocidade, foi adxunto ao Comité Nacional de CNT aos finais dos 70 e un dos responsábeis de Comunicación de CNT neses anos. Director de "Castilla Libre", logo de Eduardo de Guzmán; fundador e director de "Historia Libertaria" a finais da década de 1970, en cuxa publicación rescataron a moitas figuras do movemento libertario; tamén foi director da colección 'Anatema' da editorial Aguilar. Actualmente colabora activamente como xornalista de opinión Kaos na Rede e outros medios alternativos, e é tamén asiduo colaborador da Linterna Xorda. Realiza o programa "El Vaivén" en Ràdio Klara (València).

Enviado por:
Inácio GZ
-inaciogz@gmail.com-
3 de abril de 2015 15:39

____________

venres, abril 03, 2015

O Círculo Podemos de Neda convoca unha asemblea de presentación, onde vai poñer a consulta o apoio á candidatura veciñal MoveNeda nas vindeiras eleccións municipais de 2015


O Círculo Podemos de Neda convoca unha asemblea de presentación

O vindeiro venres día 10 de abril, no Centro Cívico de Neda as 20:00hs, se celebrará á presentación oficial do equipo de Podemos na localidade.

Na asemblea, ademáis de presentar ao actual secretario xeral, Jose Padín, o farán tamén os colaboradores actuáis, os grupos de traballo activos e as liñas e documentos que están a elaborar, tamén se realizará unha consulta á afiliación de Neda.
Esta vostede dacordo en que Podemos Neda apoie a candidatura veciñal MoveNeda nas vindeiras eleccións municipais de 2015?
A asamblea é aberta a todos os vecinos, afiliados ou non.

Correo-e:
podemosneda@gmail.com

Conta no facebook:
https://www.facebook.com/CirculoPodemosNeda

Conta no twitter:
https://twitter.com/PodemosNeda

---

MoveNeda - Movemento Veciñal de Neda.
É unha iniciativa popular, aberta, participativa e asamblearia coa tarefa de impulsa-la concienciación e actividade politica dos veciños de Neda.

Correo-e:
mailto:moveneda@gmail.com

Conta no facebook:
https://www.facebook.com/pages/Moveneda-Movemento-Veci%C3%B1al-de-Neda/1426695684294450

Conta no twitter:
https://twitter.com/MoveNeda


Informacóin baseada na enviada por:
Podemos Neda
-podemosneda@gmail.com-
3 de abril de 2015 16:37

_______________

xoves, abril 02, 2015

A Asemblea Cidadá do Movemento Veciñal de Neda (MoveNeda) aproba un programa de goberno e elixe candidatura para presentar-se ás eleccións municipais do 24 de Maio


O pasado 27 de marzo de 2015, deuse un fito importante no ‪#‎ConcelloDeNeda‬. Por vez primeira a veciñanza puido decidir tanto o programa de goberno coma as candidatas e candidatos a representarnos no Concello. Rachamos có estilo dos vellos partidos e abrimos a posibilidade, non só de escoller, senón tamén de opinar, aportar e sobor de todo, de sentir que todos somos escoitados en plano de igualdade. É a democracia en movemento.

O traballo realizado durante estes dous meses, ó longo de 9 asembleas, frutificou ontes cunha grande participación, de veciños ilusionados e esperanzados.

Non rematou un proceso. Comeza realmente a rexeneración democrática do Concello de Neda. Precisamos de todas e todos vos para abrir portas, fiestras e caixóns, que entre o aire fresco!!

Os que fumos escollidos pra ir na lista asumimos esta enorme responsabilidade e contamos con vos pra levar a bon termo as propostas e decisións de todos. Pra esa tarefa, o equipo esta composto por:
  1. Leticia Iglesias
  2. Juan Carlos Pita
  3. Carlos Caaveiro
  4. Paco Abraldes
  5. Almudena Martínez
  6. Fran Señoráns
  7. Álvaro Seco
  8. Alfredo Ferreira
  9. Rosa Ocampo
  10. Beatriz Blanco
  11. Cesar Martínez
  12. Angeles Sánchez
  13. Rubén Río
  14. Rafael Victoria
A todos os que participachedes até o de agora en ‪#‎MoveNeda‬, grácias pola vosa confianza.

MoveNeda - Movemento Veciñal de Neda.
É unha iniciativa popular, aberta, participativa e asamblearia coa tarefa de impulsa-la concienciación e actividade politica dos veciños de Neda.

Correo-e:
moveneda@gmail.com

Conta no facebook:
https://www.facebook.com/pages/Moveneda-Movemento-Veci%C3%B1al-de-Neda/1426695684294450

Conta no twitter:
https://twitter.com/MoveNeda
_____________

Non só Reganosa é ilegal e perigosa, senón que a ampliación da planta de gas, sería aumentar a burbulla enerxética en perxuizo da maioría da poboación - O Comité Cidadán de Emerxencia denuncia e advirte de que está en perigo a nosa seguridade e a nosa vida, mais tamén que con estas decisión políticas, continuará irremediabelmente a destrución medio ambiental da nosa Ría e o expolio das arcas públicas en beneficio duns poucos

Comunicado público do Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol sobre o anuncio da ampliación de Reganosa

Ante as noticias difundidas por Reganosa e a Xunta de Galicia sobre unha posible ampliación da capacidade de almacenaxe e regasificación de Reganosa o CCE quere aclarar á cidadanía de Ferrolterra o seguinte:

A demanda de gas para a xeración eléctrica e para consumo convencional está en descenso continuado desde o ano 2008. A produción anual da planta de gas de Reganosa ven diminuíndo progresivamente desde a súa posta en funcionamento (informe de Enagas 2014). O ratio de utilización da planta de Mugardos segue diminuíndo cada ano. De feito durante o ultimo ano 2014 foi do 28.6%.

A pesares da escasa produción de Reganosa, de que a demanda de consumo de gas non se prevé que suba senón que baixe, os promotores de Reganosa pretenden duplicar a capacidade de regasificación da planta, argumentando unha necesidade ficticia de gas para xustificar un aumento da capacidade de produción. Non hai mais motivo que acadar unha maior retribución fixa, xa que o sistema gasístico do estado español, retribúe ás empresas gasísticas en función da capacidade de produción outorgada, non da produción real.

A Xunta de Galicia do PP como socia de Reganosa, avala a ampliación da planta de Reganosa que non se sustenta en dato algún, inflando a burbulla enerxética, e o chamado Déficit enerxético (avaliado actualmente en 30.000 millóns de euros): unha estafa á cidadanía que fai que paguemos a enerxía máis cara de Europa.

As empresas do sector enerxético, coa complicidade dos gobernos veñen realizando a construción de infraestruturas enerxéticas, lonxe de calquera tipo de planificación razoable, sumando unha capacidade de xeración eléctrica que duplica as necesidades do pais e deberán ser pagadas pola cidadanía. Segundo estudosos do tema, o volume de beneficio do oligopolio das 5 empresas enerxéticas nos últimos 10 anos, acada os 40.000 millóns de euros.

A planta de gas de Reganosa é unha instalación ilegal (segundo sentencia do Supremo de Maio de 2012), perigosa porque ameaza a vida de miles de persoas e innecesaria, porque nos custa perto de 60 millóns de euros/ano, de déficit contable. Dende a súa posta en funcionamento levamos pagado 500 millóns de euros: a pretendida ampliación suporía o incremento do custo para nós, cidadáns e cidadás debido a que o déficit da instalación tamén aumentaría.

A Xunta de Galicia de Feijoo, un dos artífices do desmantelamento industrial (sector naval) que conduciu a que esta sexa a comarca de máis paro de Galicia, acorda subvencionar a Reganosa. Hai que lembrar que un dos socios principais, Gas Natural-Fenosa, constrúe os gaseiros en Asia. A Xunta de Feijoo é co-responsable, xunto ao Grupo Tojeiro, da destrución ambiental da nosa Ría. Agora autoriza a ese mesmo grupo industrial a seguir envelenándoa con decenas de miles de toneladas de verteduras sen depurar (Forestal do Atlántico), e a utilizar fraudulentamente un sistema de regasificación nocivo (Reganosa) e non previsto no proxecto.

A planta de gas de Reganosa constitúe un caso flagrante de corrupción politico- financeira, unha estafa á cidadanía. A impunidade destes grupos económicos só é posible pola complicidade de institucións como a Xunta de Galicia e do goberno central. Esta instalación incumpre a normativa máis básica de seguridade industrial e medio ambiental, os problemas que formula son insubsanables, por iso o CCE esixe o desmantelamento da planta de Reganosa.

A pretendida xustificación dun novo negocio do GNL como é o bunkering a barcos que navegan cara as zonas ECA é unha manipulación clara debido ás dúbidas que os armadores están manifestando para substituír os combustibles tradicionais polo GNL, e en calquera caso si fose exitosa no futuro esta alternativa de propulsión supoñería un maior tráfico de gaseiros cargados pola ría aumentando consecuentemente os riscos para a cidadanía.

É unha irresponsabilidade que o conselleiro de industria e o presidente de Reganosa, anuncien tamén a posibilidade no futuro da navegación pola ría de Ferrol de calquera tamaño de buques gaseiros, incluíndo, supoñemos, os de tipo Q-max e Q-flex, xa que a perigosidade que agora xa supón a navegación de gaseiros cargados, calquera situación de risco en relación á marea, veríase incrementada ao navegar buques de maior tamaño. O desprezo pola vida e a seguridade da poboación da nosa ría de Ferrol é patente con estas declaracións.

Ferrol, a 1 de Abril de 2015

Foto Vista Reganosa-Forestal del Atlántico versis Ferrol

O 11 de Maio de 2012 ditou-se a Sentenza polo Tribunal Supremo, onde a planta xa foi declarada ilegal, en sentenza inapelábel. O 15 de Setembro de 2014, foi admitido a trámite, polo Tribunal Supremo, o Recurso de Casación contra a decisión da Xunta de Galicia e o Concello de Mugardos que denegan a nulidade do novo PXOM en execución da mencionada Sentencia.

Tras a Sentenza do Tribunal Supremo, que declara ilegal a localización de Reganosa, temos que esixir o fin desta ameaza e deste malgasto de cartos públicos. Temos que esixir o seu peche definitivo.
  • QUE SE CUMPRA A SENTENZA DO TRIBUNAL SUPREMO XA! 
  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA  !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA  !!
  • MÓVETE CONTRA A IMPUNIDADE !!
  • PECHE XA!!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA  !!
10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas?

O COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA PARA A RÍA DE FERROL, TAMÉN NECESITA NESTES MOMENTOS AXUDA ECONÓMICA, PARA CONTINUAR COS PROCESOS XUDICIAIS E ADMINISTRATIVOS ABERTOS: COLABORA.

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org
@ComitCEmerxenc

Información baseada na enviada por:
comitecidadan
-comitecidadan@gmail.com-
1 de abril de 2015 19:59
___________________

mércores, abril 01, 2015

Os tempos son chegados ... Son tempos de xenerosidadeAndré Abeledo Fernández

Por André Abeledo Fernández [*]
01.04.2015

OS TEMPOS SON CHEGADOS...SON TEMPOS DE XENEROSIDADE

Sinto repetirme, pero a necesidade de estar a altura do contexto e do momento histórico é imperiosa, e nestas eleccións municipais nos xogamos moito todas e todos, a xenerosidade e altura de miras son agora unha obrigación moral para os que sabemos que é dende os concellos onde podemos dar resposta o concreto, os concellos son a ferramenta que pode facer a vida dos cidadáns mais fácil ou mais difícil, poden abrirse ou pecharse a cidadanía, poden ser transparentes ou escuros, caciquís ou participativos, poden estar o servizo dos cidadáns ou poñer a cidadanía o seu servizo. SON TEMPOS DE REMAR XUNT@S, DE UNIDADE, DE XENEROSIDADE...non podemos permitirnos perder outros catro anos, SON TEMPOS DE GAÑAR OS CONCELLOS PARA UN NOVO MUNICIPALISMO.

[*] André Abeledo Fernández, é un activista sindical, social e político de Ferrolterra; traballador e membro do Comité de Empresa de Mercadona; e coordinador de Esquerda Unida de Narón. Contas de André no facebook e no twitter.

Enviado por:
André Abeledo Fernández
-andre1474@gmail.com-
1 de abril de 2015 13:55

____________

Constituida 'Socialismo Democrático' unha corrente de esquerdas conformada por militantes de base do PSOE ferrolán, que denuncia o malgasto de diñeiro público do goberno municipal do PP


A corrente Socialismo Democrático conformada por militantes de base do PSOE ferrolán denuncia o malgasto de diñeiro público do goberno municipal do PP en obras  totalmente innecesarias, propagandísticas e electoralistas como a Cuesta de Mella, a Cidade do Deporte ou a estatua do Cofrade da Rua Real mentras a nosa cidade Ferrol sofre unha grave situación de Emerxencia Social, onde cada día hay mais persoas e familias en paro e sen ningun tipo de prestacion social, pechanse mais comercios e mais mozos/as teñen que emigrar pra atopar un traballo e un futuro dignos.

O Portavoz de Socialismo Democrático Celso Posada denuncia que o Alcalde de Ferrol Xose Manuel Rey Varela e o goberno municipal do PP están unicamente preocupados de que fagan negocio as empresas privadas amigas do PP con obras propagandísticas, electorais, innecesarias e en gañar as eleccións enganando a cidadanía ferrolán coas súas mentiras e os seus incumprimentos e hipotecando o futuro dos ferroláns mentres o seu goberno recorta salvaxemente en políticas sociais, negase a apertura dos comedores escolares nas vacacións e desmantela os servizos sociais e públicos da nosa cidade e despreocupase totalmente da situación dramática na que viven moitas empresas da nosa cidade como Navantia, Poligal, Megasa, FIMO ou as empresas auxiliares de Navantia ou da grave situación na que se atopan moitas familias ferroláns.

En palabras de Posada o goberno municipal do PP e de Rey Varela e o goberno das mentiras, dos incumprimentos, da insensibilidade social, da propaganda, do electoralismo  e o peor goberno de toda a historia democrática da nosa cidade Ferrol. Socialismo Democrático exiselle o goberno municipal do PP  que se destine unha partida de diñeiro público dos presupostos municipais pra Crear un Plan de Choque  Urxente Contra o Paro pra que se contrate a 500 persoas das listas do Paro  así como pra Habilitar unha Renda Basica pra todas as persoas que se atopan en paro e sin ningun tipo de prestación social.

Web oficial da corriente a nivel estatal:
http://socialismodemocratico.org/


A imaxe da cabeceira é de RecursosGZ.

Enviado por:
celso posada
-celsoposada2006@hotmail.com-
31 de março de 2015 17:13
_________________

Presentación pública da candidatura BNG-Asembleas Abertas Ferrol, o 9 de Abril, ás 8 da tarde, no Centro Cultural Carvalho Calero do Inferniño


Presentación pública da candidatura do BNG-Asembleas Abertas Ferrol


O vindeiro xoves 9 de abril ás 20 horas no Centro Cultural Carvalho Calero presentan, nun acto público, a candidatura do BNG-Asembleas Abertas de Ferrol.

Ademais das intervencións do cabeza de lista, Iván Rivas [*], e doutras persoas candidatas, estará presente o portavoz nacional do BNG, Xavier Vence [**].

O BNG fai un convite aberto a toda a cidadanía para que se acheguen ao acto.


[*] Iván Rivas Rico, -A Pontenova 1976, é arquitecto de profesión, concelleiro e portavoz do grupo municipal do BNG en Ferrol desde xaneiro de 2012. Candidato á Alcaldía polo BNG - Asembleas Abertas, para as próximas eleccións locais do 24 de maio deste 2015. Ten conta no facebook: https://www.facebook.com/ivan.rivasrico.

[**]] Xavier Vence Deza (Rodeiro en 1961) é Catedrático de Economía Aplicada da Universidade de Santiago de Compostela, escritor, comentarista político, ... Foi director do Idega no período 1991-95. Profesor invitado en diferentes universidades estranxeiras, formou parte de diversos comités de expertos de organismos internacionais. É coordinador do grupo de investigación ICEDE e da área de Economía do Seminario de Estudos Galegos. Publicou máis dun centenar de artigos e libros en revistas profesionais de ámbito galego e internacional sobre economía da innovación e políticas tecnolóxicas, sistema galego de innovación, disparidades rexionais na UE, industria, servizos, mercado de traballo, sistemas produtivos e planificación estratéxica, desenvolvemento local ... Na actualidade é Portavoz Nacional do BNG.

Proceso Asembleas Abertas 'Construíndo Futuro':
http://www.construindofuturo.info/

Web oficial do BNG:
http://bng.gal/

O BNG de Ferrol no facebook:
https://gl-es.facebook.com/bng.ferrol

O BNG de Ferrol no twitter:
https://twitter.com/bngferrol

Local Social do Bloque Nacionalista Galego en Ferrol
Rúa Naturalista López Seoane, 13 Baixo - 15402 Ferrol (A Coruña)
Telef.: 981 364 058

Foto de Ferrol 360.

Información baseada na enviada por:
BNG
-bng@ferrol.es-
1 de abril de 2015 12:10
____________________

"Parécenos irresponsable, aínda que lexítimo, abandoar este espazo común que é a Marea Ártabra, para dividir, para restar forzas no campo democrático frente aos que impoñen as políticas de recortes, malgasto e corrupción", di a Marea Ártabra nun comunicado público en resposta a Anova e EU


Nas últimas semanas, coñecíase en Ferrol a decisión das forzas políticas (Anova-EU) de retirar o seu apoio á Marea Ártabra e constituír, xunto a persoas inscritas en Podemos, unha nova proposta electoral, Ferrol en Común que se constituíu o pasado sábado 28 de marzo. Ante as diferentes aparicións nos medios de comunicación e redes sociais, de representantes das forzas políticas que promoven o novo referente electoral, mencionando á Marea Ártabra como posible actor político no citado referente electoral, a Marea Ártabra acordou convocar unha Asemblea Xeral Extraordinaria, para informar, analizar, clarificar e resolver sobre esta situación, Asemblea que acordou facer pública a seguinte declaración.

Comunicado

Marea Ártabra, reunida en asemblea xeral extraordinaria, neste luns 30 de marzo, quere trasladar á opinión pública os seguintes acordos e consideracións:

1º Que a Marea Ártabra ven desenvolvéndose desde a súa constitución en setembro de 2014, como un espazo de confluencia para construír unha alternativa cidadá ao actual goberno municipal e ás súas políticas.

2º Que a radicalidade democrática, horizontalidade e toma de decisións colectivas, son un sinal de identidade da Marea Ártabra. Que ese sinal de identidade non aparece só nos documentos da Marea, senón que é unha práctica política que impregna toda a nosa actividade. Así a puxemos en práctica no proceso de primarias que recentemente celebramos, na aprobación do código ético e o regulamento de funcionamento, así como na elaboración e aprobación do programa que está na súa fase final.

3º A día de hoxe, e inexplicablemente, a Marea Ártabra non ten coñecemento das razóns que levaron ás direccións de Esquerda Unida e Anova a retirar o seu apoio a este espazo de confluencia na Marea para formar unha  nova e apresurada alternativa electoral.

4º Na Marea continúan participando militantes de Anova, de Esquerda Unida,  persoas inscritas en Podemos e militantes de Espazo Ecosocialista Galego. Esta última organización política, que forma parte da coalición AGE e AGEeuropa, mantén desde o principio o apoio á confluencia cidadá que se dá na Marea Ártabra.

5º Todas estas persoas, xunto con activistas sociais e persoas sen adscrición partidaria algunha, conformamos un espazo político lonxe de pactos e manobras políticas obscurantistas e de cúpulas que reproducen a vella política. A pluralidade e a diversidade conviven no seo da Marea, apoiándose nos valores do respecto e na defensa do ben común.

  6º Parécenos irresponsable, aínda que lexítimo, abandoar este espazo común que é a Marea Ártabra, para dividir, para restar forzas no campo democrático fronte aos que impoñen as políticas de recortes, malgasto e corrupción. A Marea Ártabra segue a ser un espazo aberto á participación, onde todas as voces teñen o mesmo valor e onde as decisións tómanse por consenso ou por maioría, mais sempre en Asemblea. Un espazo para compartir, para a colaboración e a complementariedade, e non para a competencia.

As portas da Marea Ártabra, como espazo común de unidade popular, seguen abertas.

---

Mareaartabra.gal | #MareaArtabra | @mareaartabra | info@mareaartabra.gal | Facebook

Local Electoral da "Marea Ártabra", sito na rúa Rochel, Nº14 e rúa Madalena, Nº5 (15401 - Ferrol).

A Marea Ártabra é un proceso asambleario para acadar unha maioría social ferrolá, unha candidatura de unidade popular para as eleccións municipais.


Como asinar o manifesto e unirse á 'Marea Ártabra'
Pode-se asinar o manifesto de apoio cubrindo un formulario no seu sitio na rede: Acceder.


Información enviada por:
MAREA ÁRTABRA
-mareaartabra@gmail.com-
31 de março de 2015 16:11

_______________

Enlaces relacionados:
  • A 'Marea Ártabra' en Ártabra 21 | Acceder.
  • A 'Marea Ártabra' desde o buscador libre DuckDuckGo. | Ir a Web.
_____________________

martes, marzo 31, 2015

Un relato compartido, ... Por Manuel Dios Diz

Por Manuel Dios Diz [*]
31.03.2015


Está moi de moda, nalgúns ambientes, falar da necesidade de que Santiago de Compostela escriba un novo relato de cidade. Non serei eu quen contradiga semellante aspiración. Entre outras razóns, porque entre as personalidades que o reclaman teño bos amigos. Sen embargo, como picheleiro vello, penso que aquí e hoxe, como sempre, conviven varios relatos, ou mellor dito, ideas e modelos de cidade que debemos compartir, asumindo que Santiago nace e se desenvolve, durante séculos, arredor dun único relato, tan eficaz como ficticio…

Coa modernidade, en paralelo co proceso de secularización, imos debuxando relatos novos, máis laicos, máis públicos, máis políticos, o que non significa que o orixinal non o fose, que o era. En calquera caso, ademais da Igrexa, a Universidade, o Movemento Obreiro, a tradición republicana, o galeguismo… van aportando os seus propios relatos, matices, visións e enfoques novidosos, miradas intercambiadas, de fronte ou de esguello, con máis ou menos complicidade, asegún, interactuando, entre pedras, campás, martelos e rezos, mercados, historia viva...

Para compartir relatos, que teñen que ver coas clases, coas procedencias, co nivel de estudios, cos modos de vida, coa ubicación de cada quen, coas correntes de pensamento, as ideoloxías… sería previo compartir diagnósticos, aínda que non sexa na súa totalidade. Non sempre é posible. Creo que, agás excepcións raras, hoxe, a maioría da cidadanía desta vella aldea europea coincide en sinalar que Santiago de Compostela está en aluguer ou en venta, triste, silenciosa, sen nenos pola rúa, sen vida, apática, como paralizada, zombie, e non debemos atribuílo, exclusivamente, ás consecuencias da crise ou da burbulla inmobiliaria, que tamén.

Non sería allea a esta percepción cidadá a situación insólita vivida nos últimos catro anos nos que, cunha maioría absoluta do PP no concello, a inestabilidade política, a incerteza, a corrupción e o desgoberno foron norma e portada dos medios de comunicación, aquí e no conxunto do estado, enchendo de indignación e vergoña á cidadanía.

Durante estes anos, a condena do alcalde Gerardo Conde Roa, a imputación do seu sucesor (e por el nominado), Angel Currás, ou as conversas telefónicas coñecidas entre membros da súa Xunta de Goberno, deterioraron, ate a náusea, a imaxe e a marca dunha cidade construídas con tanto esforzo.

Falamos moito de rexeneración democrática, de cambios profundos nas maneiras de gobernar, de vella e nova política, pero creo que, para algúns, o seu tempo xa pasou, está esgotado, trátase dun fin de época, as súas posibilidades autoestragaronse, non lles queda xa fondo de credibilidade algún para, desde un goberno municipal deteriorado, abandeirar o cambio e a renovación. Non vai máis. Compre reiniciar, resetear o sistema. Darlle a oportunidade a outras persoas, con outros proxectos máis abertos, con miradas distintas, por saúde e hixiene democrática, para que, coa cidadanía empoderada, debuxemos -conxuntamente- relatos e solucións compartidas.


Publicado no seu blogue 'A paz é o camiño' | 10.09.2014.

[*] Manuel Dios Diz -Santiago de Compostela 1953, é mestre, licenciado en Xeografía e Historia, doutorando en Estudios Contemporáneos pola Universidade de Santiago de Compostela, fundador e presidente do Seminario Galego de Educación para a Paz (1985-2008), profesor xubilado. Activista pola non violencia, pola Paz e a concordia. Escritor, articulista, investigador, ... foi varias veces premiado polos seus numerosos contributos sociais e pedagóxicos. Leva un interesante blogue persoal: A Paz é o Camiño ... [+info].

Enviado por:

Educación e Paz
-paz@sgep.org-
11 de setembro de 2014 08:23
_________________

Segundo publica o BOE, Alberto Nuñez Feijóo gastará dous millóns de euros en publicitar, as supostas bondades, das medidas de innovación e emprendemento da súa Xunta, no que traducido a linguaxe común quere decir: dar-se autobombo co diñeiro público, o de tod@s nós


Continua o saqueo das arcas públicas

O Partido Popular, instalado na Xunta de Galicia, con Alberto Nuñez Feijóo de presidente, prepara un gasto millonario en dar-se autobombo co diñeiro público, de tod@s nós, dos impostos que pagamos.

Feijóo gastará dous millóns en publicitar as medidas de innovación e emprendemento da Xunta. | Recalca o seu "esforzo intenso" para xerar riqueza e emprego. | Custará dous millóns de euros e publicarase en 2015 e 2016.


Cada ano, a Xunta de Galicia pon en marcha unha campaña de publicidade institucional vinculada á innovación e o emprendemento para "sensibilizar á poboación sobre os valores de Galicia como unha terra liquide para o desenvolvemento de proxectos e investimentos que a levarán cara ao crecemento e a xeración de emprego". A última delas, publicada hoxe no BOE, titúlase A innovación e a competitividade na industria de Galicia: cara á fábrica do futuro e, como marcan os pliegos, deberá reflectir "que a Xunta quere acompañar ás empresas no impulso da innovación".

De feito, na introdución que deben ter en conta a empresa que resulte elixida para realizar os anuncios, na que se fala de "industria 4.0", insístese en que "o Goberno galego está traballando no asentamento dunhas bases sólidas que permitan fortalecer a economía e articular un modelo produtivo xerador de riqueza e emprego [...] Así, a Xunta de Galicia está levando a cabo un esforzo intenso".

A campaña está presupostada en dous millóns de euros: 70.000 para a creación de anuncios, espots e cuñas (lote 1); e 1.930.000 para o seu reparto entre os medios de comunicación (lote 2). Levarase a cabo durante un máximo de oito semanas en 2015 e outras oito en 2016. A empresa encargada do deseño terá dez días para enviar as súas propostas. Pola súa banda, as datas de execución da difusión arrincan trala data de firma.

En 2014, Feijóo adxudicou unha campaña case idéntica, entón por 1,4 millóns de euros. Era case o triplo que o ano anterior, 2013, cando destinou pouco máis de medio millón para a difusión de Galicia Emprende. En 2012, a campaña denominouse Galicia Competitiva e custou un millón.
___

Por Eva Belmonte | 18 marzo, 2015, publicado no BOE noso de Cada Día (El BOE nuestro de Cada Día). 'O BOE noso de cada día' é un proxecto da Fundación Cidadá Civio creado por Eva Belmonte e  grazas a Fernando Ripoll pola súa axuda co rediseño da web. Baixo Licenza Creative Commons Atribución-CompartirIgual 3.0 (CC BY-SA 3.0).
_______________

Grupos scouts de toda Galiza realizan unha actuación de voluntariado ambiental na praia Grande erradicando plantas invasoras e recollendo lixo


Grupos scouts de toda Galicia realizan unha actuación de voluntariado ambiental na praia Grande erradicando plantas invasoras e recollendo lixo


MIÑO, 30 DE MARZO DE 2015

Na pasada fin de semana, grupos scouts de toda Galicia, membros da Federación de Scouts-Exploradores de España (ASDE), estiveron a celebrar en Boebre a súa concentración anual. Respondendo a unha invitación de Fragas do Mandeo de facer voluntariado ambiental na bisbarra, decidiron aproveita-la ocasión para colaborar na erradicación de especies exóticas invasoras e na retirada de lixo da praia Grande de Miño.

Os scouts chegaron o domingo día 29 á praia ás 10:30 horas, onde recibiron explicacións sobre o ecosistema dunar e a flora autóctona especializada en sobrevivir no ambiente areoso e salino. Coñeceron tamén o grave impacto que supón a invasión de especies exóticas, pois están consideradas unha das principais causas de perda de biodiversidade a nivel planetario. Con respecto dos plásticos que compoñen a maioría dos refugallos presentes na praia, foron informados de que causan anualmente a morte dun millón de aves mariñas e de 100.000 mamíferos e tartarugas mariñas. Os 52 voluntarios, entre os que tamén se contaban sete voluntarios de Fragas do Mandeo e cinco empregados do concello que axudaron nos traballos, dividíronse en equipos repartidos polas dunas da praia para arrincar manualmente varias manchas de especies exóticas: uña de gato (Carpobrotus edulis), vinca (Vinca difformis), plumachos (Cortaderia selloana), crocosmia (Crocosmia x crocosmiiflora), margarida africana (Arctotheca calendula), yuca (Yucca gloriosa) e lirio azul (Iris germanica). Deste modo evitaron que estas plantas sigan colonizando as dunas, desprazando no seu avance a vexetación autóctona.

Unha vez rematado o traballo coas invasoras, percorreron a praia recollendo lixo e continuaron polas dunas até deixar limpo todo o areal, marchando ás 18:30 horas coa satisfacción do deber cumprido.

O resultado desa xornada de voluntariado foron cinco tractores de restos vexetais de invasoras, refugallos e leña. Non se rematou con tódalas especies exóticas invasoras, pero deuse un enorme pulo na mellora do estado de conservación desta praia que está proposta oficialmente para formar parte da Rede Natura na súa futura ampliación.

Tódalas especies exóticas erradicadas son plantas usadas en xardinería. Por iso os organizadores insisten na importancia de que os veciños tomen conciencia do problema e non tiren restos vexetais dos seus xardíns en calquera lugar, se non que os destrúan e fagan con eles abono para o xardín.

Os scouts son un movemento xuvenil que promove un sistema de valores co obxectivo de construír un mundo mellor, máis xusto e solidario. As actuacións en favor da conservación do medio ambiente forman parte do seu ideario de servizo á sociedade a través da responsabilidade persoal e comunitaria.

Fragas do Mandeo agradece ós scouts —así como ó Concello de Miño e ós voluntarios que se sumaron á iniciativa— o seu esforzo pola conservación dos nosos espazos naturais.

FUNDACIÓN F RAGAS DO M ANDEO
Marea de scouts en Miño

Remitimos en ficheiro adxunto unha nota de prensa da actividade de voluntariado ambiental realizada onte domingo día 29 na praia Grande de Miño na que participaron scouts de toda Galicia. Acompañan tamén algunhas fotos.

Fernando Bandín
Fundación Fragas do Mandeo
Información enviada por:
Fragas do Mandeo
-correo@fragasdomandeo.org-
30 de março de 2015 23:38
Esperando que sexa do seu interese, reciban un cordial saúdo.
______________________

luns, marzo 30, 2015

A Comisión Europea investiga o posíbel incumprimento da Directiva europea sobre tratamento de augas na Ría de Ferrol - Lidia Senra reclama que, no caso de existir sancións, estas estean orientadas a subsanar os danos e non simplemente a "pagar por contaminar"


A CE investiga o posíbel incumprimento da Directiva europea sobre tratamento de augas na Ría de Ferrol. | Resposta a unha pregunta de AGEe sobre a contaminación da Ría de Ferrol por parte de Forestal del Atlántico ca complicidade da Xunta. | Lidia Senra reclama que, no caso de existir sancións, estas estean orientadas a subsanar os danos e non simplemente a "pagar por contaminar".

A Comisión Europea (CE), a través do Comisario de Medio Ambiente, Asuntos Marítimos e Pesca, Karmenu Vella, vén de confirmar a Alternativa Galega de Esquerda en Europa (AGEe) que está a investigar o posíbel incumprimento por parte do Estado español dos  requisitos sobre o tratamento de augas residuais establecidos na Directiva 91/271/CE[1] en relación ás "aglomeracións urbanas" Ferrol-Narón e Ares-Mugardos-Fene[2].

A eurodeputada de AGE denunciou diante da Comisión Europea, a través dunha pregunta parlamentaria escrita[3] rexistrada no mes de xaneiro, a irresponsabilidade do Goberno da Xunta ao ter concedido o pasado 25 de febreiro unha autorización ambiental integrada  ao complexo industrial Forestal del Atlántico que lle permite verter cerca de 27 millóns de toneladas anuais de residuos contaminantes durante oito anos, obviando o Goberno galego o feito de que a depuradora ubicada na parte sur da ría unicamente ten capacidade para tratar aproximadamente seis millóns de toneladas ao ano.

Pola súa banda, a CE sinala na súa resposta a responsabilidade dos Estados de garantir que "tanto as empresas como as autoridades competentes adopten as medidas apropiadas para cumprir as condicións aplicábeis aos permisos e que se respecten as normas de calidade medioambientais, incluso recorrendo a inspeccións e sancións en materia de medio ambiente".

Sen embargo, cómpre lembrar tamén que nos últimos anos a Comisión Europea ten iniciado varios procedementos de infracción contra o Estado español, sendo determinado polo Tribunal de Xustiza da Unión Europea o incumprimento da Directiva sobre moluscos no ano 2005 (asunto C-26/04) e, no ano 2011, a Directiva sobre o tratamento de augas residuais (asunto C- 343/10) e a Directiva Marco sobre o auga (asunto C403/11).

Para a eurodeputada Lídia Senra,  as sancións por incumprimento de normativas europeas, en lugar de ter como única consecuencia o retraemento de recursos públicos, "débense materializar na resolución do problema causado; os Gobernos non deben entrar na dinámica de poder destruír o medioambiente a cambio do prezo estipulado nunha sanción, iso é como pagar polo dereito a contaminar", denunciou.

Bruxelas, 30 de Marzal 2015. 

Lídia Senra, eurodeputada de Alternativa Galega de Esquerda en Europa (AGEe), integrada no Grupo Confederal da Esquerda Unitaria Europea/Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL) | Tlf: 609 845 861, lidia.senra@europarl.europa.eu | http://lidiasenra.com/

[1] DO L 135 de 30.5.1991, pp. 40–52.
[2] Resposta da Comisión de Medio Ambiente, Asuntos Marítimos e Pesca: Acceder.
[3] Pregunta de Lidia Senra. PE Autorización ambiental integrada a Forestal del Atlántico 15-01-15 gal.pdf | Acceder/Baixar.

Enviado por:
AGEe Europa
-ageeneuropa@gmail.com-
30 de março de 2015 17:43
_________________

Convocatoria de Asamblea Urxente do Círculo de Podemos Narón, a celebrar o mércores 1 de Abril, ás 20:30hs, no local da Asociación Veciñal d'O Alto

Convocatoria e orde do día da Asemblea Urxente
Círculo Podemos Narón

Data: Mércores 1 de Abril de 2015
Hora: Ás 20:30hs.
Lugar: Local Social da Asociación Veciñal d'O Alto.

Puntos da orde do día:

1. Lectura e aprobación, se procede, do acta da reunión anterior.
2. Información sobre a reunión do CCM co Consello local de Esquerda Unida de Narón e traslado de propostas ao Círculo.
3. Informe sobre o CC.
4. Actividades promovidas polo CCMN.
5. Rogos e preguntas.

Isabel Allegue.
Prensa e Redes de Podemos en Narón



Enviado por:
Podemos Narón
-podemos.naron@gmail.com-
30 de março de 2015 17:11
Un saúdo, Isabel Allegue. Prensa e Redes Podemos Naron.
__________

Hai un ano Compostela acolleu o encontro galego pola auga, que reuniu a máis dunha ducia de persoas expertas e colectivos, agora presentamos unha Crónica audiovisual destas Xornadas Galegas da Auga 2014 organizadas por Enxeñería Sen Fronteiras de Galicia


Xornadas galegas da auga


Onte, 29 de marzo de 2015, foi publicada, pola asociación Enxeñería Sen Fronteiras Galicia, a Crónica audiovisual das Xornadas Galegas da Auga 2014, organizadas pola mesma entidade, onde se contou con relatores que falaron do marco da xestión da auga en Galiza, e con persoas que deron a coñecer distintos conflitos en Galiza coa auga como protagonista.

A Comisión Social de Seguimento da construción da infraestrutura de depuración e saneamento da marxe norte da ría de Ferrol e a Iniciativa cidadá pola xestión pública e social do ciclo da auga e do saneamento en Ferrol, estivo presente nas Xornadas Galegas da Auga, celebradas en Santiago de Compostela, coa participación do noso compañeiro Chema Hernádez.

Este encontro galego pola auga, reuniu a máis dunha ducia de persoas expertas e colectivos. A Escola Técnica Superior de Enxeñaría da USC albergou unha longa xornada de debate sobre os servizos de abastecemento e saneamento. As Xornadas Galegas da Auga organizaron-se coa vontade de ser un espazo de encontro do sector público e organizacións da sociedade civil, no que se debateu e reflexionou sobre as diferentes vertentes que engloban á xestión do ciclo integral da auga. O evento tivo lugar, hai un ano, o 29 de Marzo do pasado 2014.


https://youtu.be/jQam1RXIdSU


Web da asociación Enxeñería Sen Fronteiras Galicia - ESF-Galicia:

http://esfgalicia.blogspot.com.es/

Blogue da Iniciativa cidadá pola xestión pública e social do ciclo da auga e do saneamento en Ferrol:

http://augaesaneamentodeferrol.blogspot.com.es/

Información baseada na enviada por:
xose manuel ribeira garcia
-serribeira@gmail.com-
30 de março de 2015 14:37
_______________

Podemos, Cidadáns e o pastoreo dos medios, ... Por Pascual Serrano


Por Pascual Serrano [*]
30.03.2015


A estas alturas xa case ninguén dubida de que a lúa de mel de Podemos cos medios chegou ao seu fin. Unha das preguntas máis recorrentes que se facían os cidadáns de esquerda era que explicación darlle ao feito de que medios con accionistas claramente de dereitas como La Sexta (Planeta) ou Intereconomía desen tanto protagonismo a Pablo Iglesias e a Podemos. Preguntado un alto directivo televisivo respondía: "é o home do momento e calquera programa que o teña dispara as súas audiencias" [1]. A iso engadíase que a primeira reacción desde o poder político era ignoralo ("Primeiro ignóranche, despois rinse de ti, logo atácanche", dicía Gandhi). Ignorarche desde o poder político inimigo si o mediático dáche protagonismo é o mellor que che pode suceder. Pero os atractivos televisivos son moi perecedoiros, xa todos e todas o sabemos. Si a imaxe vai resultando aburrida, e encima, algún poder político comeza a presionar ás televisións, a estrela pode empezar a apagarse. O seu tirón baixa, algunhas entrevistas defraudan (non se pode triunfar sempre) e a demanda televisiva cae. A iso engádese que o poder político comeza a atacar en clave pública e mediática (caso Monedero e caso Errejón). É entón cando os de Podemos entenden que tamén é bo limitar a súa presenza mediática, que de exitosa pode pasar a cansina e contraproducente.

O preocupante é que o patrimonio (sustento cidadán) adquirido por Podemos, no seu intento de que sexa o máis amplo posible, é demasiado heteroxéneo, demasiado ambiguo, sen un ideario definido. En realidade é o reflexo da propia sociedade, de aí o éxito fulgurante. Por todo iso é un apoio facilmente dirixíbel, pastoreábel, atreveríame a cualificar. Pastoreábel por quen mellor pastorean a unha cidadanía de ideoloxía indefinida (nin de dereitas nin de esquerdas) nunha sociedade da comunicación: os medios e especialmente a televisión. Bastaba buscar outra figura nova, que dese ben en pantalla, resolta e cun discurso minimamente rupturista para que seduza a unha poboación indignada cos políticos tradicionais. Ou sexa: Albert Rivera e Cidadáns. En realidade os medios estarían facendo o que mellor saben facer e que levan facendo toda a vida: substituír un cantante de moda que se apaga por outro novo, ou un presentador, ou un humorista, ou unha modelo... Si ademais se trata de cambiar un líder político posibelmente díscolo por outro máis centrado, que se axusta mellor ao ideario neoliberal dos propietarios das teles, os mercados e os bancos, a operación ponse en marcha coa precisión e eficacia dun reloxo suízo.

Seica non comprobamos sorpresivamente como os diarios tradicionais e as televisións envorcáronse co partido de Albert Rivera nas últimas semanas? O pastoreo resultou perfecto. Un sector da poboación que apoiaba a Podemos coa mesma profundidade ideolóxica coa que segue unha serie de televisión de moda ou unha marca de pantalóns, é pastoreado cara a Cidadáns polos mesmos medios que o convenceron con Podemos. E o que nos queda por ver.

A idea dos dirixentes de Podemos quizais non fose mala nin deshonesta: manterse nunha calculada ambigüidade ideolóxica, situándose só en cuestións básicas que puidesen unir a grandes sectores da poboación para lograr aglutinar en torno a eles unha masiva cantidade de votos. O problema é que a fórmula é tan sinxela e obviar que outros a poden copiar. E que cando vendes fume, o éxito non o garante o produto (o partido político co seu programa), senón o axente comercial (o medio que o anuncie). O máis preocupante é si apostando a esa carta perdemos unha oportunidade, e ao final todos terminamos perdendo a partida.

[*] Pascual Serrano (Valencia, 1964), xornalista e escritor, ensaísta, analista de medios e os seus grupos empresariais. Escribiu numerosos libros moi críticos cos medios de comunicación como grandes grupos empresariais. Foi cofundador do xornal dixital Rebelion.org, xornal senlleiro da media alternativa, coñecido e consultado millóns de veces en todo o mundo. Colabora con varios medios españois e latinoamericanos abordando medios de comunicación e política internacional. O seu último libro é A prensa morreu: viva a prensa! (La prensa ha muerto: Viva la Prensa!  - Editorial Península. Barcelona).

http://www.pascualserrano.net

Contas do xornalista en facebook e twitter.

Buscando a Pascual Serrano no buscador libre DuckDuckGo.

[1] No xornal dixital prprensa | 23 de marzo de 2015.
_____________

Quique Costas da Plataforma Galega de enferm@s de hepattite C, estará en Ferrol, o mércores 1 de Abril, nunha Charla Coloquio na Galería Sargadelos, organizada pola Marea Ártabra


O vindeiro Mércores 1 de Abril, ás 7 da tarde na Galería Sargadelos de Ferrol (esquina rúa María - rúa Rubalcaba), celebrarase unha charla coloquio sobre a loita das persoas enfermas da hepatite C a cargo do voceiro da Plataforma Galega de enfermos de hepattite C Quique Costas.

CARTA ABERTA A UN/HA DEPUTADO/A DO PP NO PARLAMENTO DE GALICIA (Este texto foilles remitido por correo electrónico a cada un/ha dos/as deputados/as do PPdG na Cámara do Hórreo).

Diríxome a Vostede, en nome dun colectivo de persoas que vivimos angustiadas pola certeza de padecer unha enfermidade mortal. Unhas persoas plenamente conscientes de que o tempo corre na nosa contra, de que o noso estado de saúde tende irremisiblemente a empeorar cada día que pasa. A algunhas vímolas morrer impotentes tras meses de espera por un tratamento que non chegou a tempo, outras levan ata un ano e dous transplantes de agónica agarda.

Esas persoas acudimos hai algo máis dun mes ao Parlamento, buscando o amparo e o apoio de quen (supoñíamos) ostentan a nosa representación. Críamos que o Parlamento mantiña a función co que esa institución naceu hai séculos: a defensa da cidadanía fronte ao poder. E, atónitos, asistimos ao terrible e cruel espectáculo de ver como a maioría da cámara (Vostede e as persoas da súa bancada) votaban contra unha proposición que parecía do máis elemental sentido humanitario (ata común, diría eu). Tanto máis atónitos nos quedamos por canto o texto que se sometía a votación lle foi presentado ao seu Grupo en reunión mantida na Cámara o día 7 de decembro, nunha reunión na que se nos ofreceu apoio e na que invitamos a ese Grupo Parlamentario a facernos chegar calquera suxestión referente á redacción do texto coa fin expresa de que este fose asumible por Vostedes. O voto que Vostede emitiu na votación desa proposición o pasado día 11 semella máis un asañamento ou unha vinganza por ignoramos que causas que o froito dunha decisión consciente e meditada. O feito de ter votado en contra, sen ternos feito ningunha proposta de modificación do redactado aparenta unha especie de manobra traizoeira e deliberada. Comprende Vostede o anoxo que provocou o seu voto entre aquelas e aqueles que seguíamos esperanzados o debate desde a tribuna? Entende as bágoas de frustración e rabia que o seu acto fixo correr pola meixelas de moitas de nós? E consciente da severidade do dano inflixido e da gratuidade do mesmo?

É por iso, porque supoñemos que o seu comportamento ten que ter algún tipo de explicación, que lle rogo, en nome deste colectivo, que teña a ben explicar a súa conduta. Podería Vostede explicarnos que parte, palabra, xiro ou expresión do texto o moveu a premer un botón que nos fixo tanto dano?

Voulle refrescar a memoria, por se se dá o caso de que para Vostede o asunto non tivera tanta transcendencia como para recordalo. Aquelo ao que votou NON di exactamente: “O Parlamento de Galicia insta á Xunta de Galicia a ao Goberno de España a garantir que o acceso ás novas terapias para os doentes de Hepatite C que o precisan se produza de acordo co criterio dos médicos especialistas que os atenden en cada caso, dispoñendo todos os recursos que sexan precisos para a atención dos casos definidos como de tratamento urxente pola Asociación Española para o Estudo do Fígado na súa recente reunión co Ministerio de Sanidade, Igualdade e Asuntos Sociais. Así mesmo insta ao goberno da Xunta de Galicia a tomar as medidas necesarias para que a terapia cos novos fármacos para a Hepatite C se dispense nas farmacias hospitalarias a aqueles doentes aos que lles sexa prescrita polos seus médicos especialistas do Servizo Galego de Saúde, de xeito inmediato á súa prescrición”.

Na confianza de que Vostede non terá ningún problema en dar cumprida satisfacción ao que lle demando, quedo á espera da súa resposta

Enrique Costas Bastero, é o Voceiro da Plataforma Galega de Afectados pola Hepatite C.
---

Mareaartabra.gal | #MareaArtabra | @mareaartabra | info@mareaartabra.gal | Facebook

A Marea Ártabra é un proceso asambleario para acadar unha maioría social ferrolá, unha candidatura de unidade popular para as eleccións municipais.
Marea Ártabra é unha iniciativa cidadá que quere para Ferrol un goberno transparente, honesto, e solidario.

Imos defender os servizos públicos, protexer o territorio, e impulsar a economía e a cultural local.

A Marea Ártabra está composta por xente de  a pé, mulleres e homes,  coma ti, que queren poñer a funcionar este concello.

Ferrol precisa que o pobo asuma a súa responsabilidade, e o protagonismo; por iso Marea Ártabra se presenta as eleccións municipais de maio.

Únete á marea, únete ao cambio!
Como asinar o manifesto e unirse á 'Marea Ártabra'
Pode-se asinar o manifesto de apoio cubrindo un formulario no seu sitio na rede: Acceder.

Enlaces relacionados:
  • A 'Marea Ártabra' en Ártabra 21 | Acceder.
  • A 'Marea Ártabra' desde o buscador libre DuckDuckGo. | Ir a Web.

Información baseada na enviada por:
MAREA ÁRTABRA
-mareaartabra@gmail.com-
30 de março de 2015 11:25

_______________