mércores, marzo 25, 2009

Alegacións ao proxecto de obras públicas da plataforma loxística de Mandía, ... , por parte de Esquerda Unida

eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
25 de março de 2009 12:22


Prezad@s amig@s: achégase no arquivo comunicado de prensa en relación coas alegacións presentadas por Esquerda Unida para o proxecto de obras da plataforma loxística de Mandiá. Grazas pola vosa atención. Un saúdo, Ramiro Marier

Ferrol, mércores 25 de marzo de 2009
  • O GRUPO MUNICIPAL DE ESQUERDA UNIDA PRESENTA AS SÚAS ALEGACIÓNS Á PLATAFORMA LOXÍSTICA DE MANDIÁ
  • A PRESERVACIÓN DOS CAUCES FLUVIAIS E A INCOMPATIBILIDADE DOS USOS RESIDENCIAIS E INDUSTRIAIS, PRINCIPAIS DEMANDAS DE ESQUERDA UNIDA
  • ESQUERDA UNIDA RESPALDA AS INICIATIVAS DAS E DOS VECIÑOS DE MANDIÁ
O Grupo Municipal de Esquerda Unida vén de presentar as súas alegacións ao proxecto de obras públicas da plataforma loxística, empresarial e portuaria de Ferrol. A nosa organización considera que o actual trazado do proxecto afecta os cauces dos ríos Xardiña e Citula polo que demanda nas alegacións presentadas diante do Instituto Galego de Vivenda e Solo que se proceda a tracexar unha nova delimitación do proxecto que preserve a integridade destes cauces fluviais.

Razóns dabondo hai para non inflixir novas feridas sobre os cauces fluviais cando a aprobada Iniciativa Lexislativa Popular en defensa dos ríos galegos sinalaba o alto grao de deterioro que padecen os nosos ríos. Iniciativa consonte coa Directiva 2000/60/CE que no seu artigo primeiro define entre os seus obxectivos a prevención de calquera deterioro adicional e maila protección e mellora dos ecosistemas acuáticos, asemade de promover un usos sustentable do auga. Directiva que achega os principios de acción neste eido como son os de cautela, acción preventiva e requisito de integración das esixencias medioambientais en calquera proxecto.

Lexislación neste mesmo eido que vai dende o Informe Brundtland sobre desenvolvemento sustentable, concepto recollido no Tratado de Amsterdam, até a Lei de Protección Ambiental de Galicia no que atinxe a salvagardar a rede hídrica e a súa interralación cos recursos culturais e patrimoniais.

Esquerda Unida fai fincapé nas súas alegacións tamén na incompatibilidade de empregar un mesmo espazo físico para misturar fins residenciais e industriais. As zonas industriais teñen unhas servidumes que as fan inaxeitadas para compatibilizar nelas solo para fins residenciais. Neste senso semella necesario proceder tamén a facer modificacións no actual proxecto de obras.

Esquerda Unida considera necesario desenvolver un riguroso planeamento racional e sustentable no eido da construcción deste tipo de infraestruturas, onde a avaliación certa e real de necesidades evite intervencións custosas e insustentables, que lastiman á veciñanza afectada polas mesmas.

Grupo Municipal de EU
__________________________________________

Nova etapa de Primeira Linha em rede, com mais força e mais razons … para a Revoluçom Galega

Primeira Linha PL
-primeiralinha@primeiralinha.org-
25 de março de 2009 19:05


Quando o nosso partido tomou a decisom, no quadro do seu III Congresso, de incorporar a Internet como mais um ámbito de trabalho político e de comunicaçom, ultrapassando o que até entom era o principal meio, o Abrente em papel, eram poucos ainda os sítios informativos ditos alternativos no ámbito digital. Também eram poucos os partidos e organizaçons políticas galegas presentes na rede.

Desde aquele 30 de Março de 2002 em que este primeiralinha.org foi activado, o panorama informativo e político galego na Internet tem mudado de maneira muito importante. Ao contrário dos meios em papel, em que o espanhol tem inclusive maior poder frente ao galego do que em 2002, na rede foi possível o surgimento de portais informativos de carácter militante em diferentes ámbitos do trabalho dos movimentos sociais com o nosso idioma como protagonista. Também fôrom lançados vários projectos informativos de carácter empresarial em galego e com umha orientaçom mais galega do que é habitual noutros espaços comunicativos, embora as grandes empresas do capitalismo espanhol mantenham a hegemonia.

Na continua sucessom de mudanças operada na rede nestes oito anos, este modesto espaço correspondente ao independentismo de orientaçom comunista tem merecido umha apreciável resposta e seguimento reflectidos no número de visitas, superior à média do total de iniciativas semelhantes existentes na Galiza.

Sem podermos concorrer com projectos sustentados no lucro empresarial, o trabalho destes anos reafirmou-nos no acerto de apostarmos na Internet como espaço comunicativo ao serviço das classes populares galegas e da sua emancipaçom, ajudando-nos a socializar o programa político independentista e comunista.

As possibilidades da rede para dar a conhecer a outros povos a realidade da luita nacional e social de género existente na Galiza é outra virtude deste meio, que também nos permitiu conhecer outras luitas, outras organizaçons irmás e um bom número de compatriotas espalhados um pouco por todo o mundo que mantenhem, graças a este espaço, mais um ponto de contacto com a realidade da classe trabalhadora galega.

Contodo, a evoluçom tecnológica da Internet vinha obrigando-nos a evoluir e dotar o site de Primeira Linha de maiores possibilidades comunicativas e técnicas, para assim podermos avançar nos objectivos inerentes ao projecto.

Esta nova versom, ainda em fase Beta, do portal informativo e político do nosso partido que hoje lançamos é o resultado desse modesto passo em frente, com um novo formato mais ágil e atraente, que facilita a navegaçom e ordena os conteúdos de maneira mais efectiva.

Tentamos manter, no fundamental, a estrutura da página anterior, inclusive simplificando-a. Além de incorporarmos um espaço próprio para as colaboraçons de camaradas, companheir@s e amig@s do nosso partido na secçom de Opiniom, o aspecto gráfico e o acesso som as principais novidades.

Também incorporamos umha funçom pouco habitual na maior parte de páginas de organizaçons políticas da esquerda nacional galega: a possibilidade de que as nossas e os nossos visitantes opinem e comentem cada conteúdo publicado, através da nova secçom de comentários.

Além de todo o dito, a maior facilidade do trabalho nesta nova página servirá para aumentar e melhorar o nosso trabalho de redacçom e publicaçom de conteúdos sobre as luitas sociais na Galiza, com a mesma perspectiva anticapitalista e independentista de sempre.

Nesta segunda etapa que hoje começamos, esperamos continuar a contar com a tua fiel participaçom e só che pedimos um pequeno gesto de apoio ao nosso projecto, que também é teu: traz outr@ amig@ também!
________________

http://primeiralinha.org
_______________

Xoán Xosé Pita pídelle ao goberno local que non desista de reivindicar o Día das Letras para Ricardo Carvalho Calero

Correo electronico BNG
-bng@ferrol.es-
25 de março de 2009 09:39


O BNG aposta por potenciar a candidatura do profesor ferrolán

Ferrol 24 de marzo de 2009. Xoán Xosé Pita, portavoz municipal do BNG, pediu esta mañá ao Goberno Local de Ferrol que non desista de reivindicar o Día das Letras para D. Ricardo Carvalho Calero e fixo unha chamada a sociedade local a implicarse activamente na tarefa de que a RAG recoñeza o seu intenso traballo na defensa da nosa lingua.

Coincidindo co XIX aniversario do seu pasamento (Santiago, 25 de marzo de 1990) o BNG aposta por potenciar a candidatura do profesor ferrolán da que o Concello de Ferrol debe ser o motor.

Xoán Xosé Pita, incidiu na dinámica positiva que significaría, para a nosa cidade, que Carvalho Calero fora o protagonista do Día das Letras, pois estaríanos dando a posibilidade de poder desenvolver unha intensa actividade ao redor da súa figura e do seu legado e estariamos contribuindo a achegar o seu pensamento de dignificación da nosa lingua as xeracións máis novas.

Grupo Municipal do BNG
__________________________________________

EUA bloqueiam declaração da água como direito humano

Considerar o direito à água um direito humano esteve no centro do debate do Fórum Mundial da Água.
23.03.2009

O Fórum Mundial da Água não reconheceu o direito à água e o acesso ao saneamento como direitos humanos. Essa proposta era defendida por países da América Latina, da Europa e pela África do Sul, mas os Estados Unidos da América opuseram-se. 19 países assinaram uma declaração onde se comprometem a levar a cabo as acções necessárias para que a água seja reconhecida como direito humano.

O Fórum Mundial da Água, que se realizou em Istambul durante a semana passada, terminou no Domingo e não aprovou a proposta de considerar o direito à água como um direito humano, limitando-se a considerar a água uma "necessidade básica". A proposta foi feita por países da América Latina, mas os Estados Unidos boicotaram-na, assim como o Brasil, o Egipto e a Turquia, o país anfitrião.

Óscar Olivera, porta-voz da Coordinadora de Agua de Cochabamba (Bolívia) declarou: "O que vemos com preocupação no sul é que os governos progressistas, apesar do seu discurso a favor da água como direito humano, não tenham podido sair das estruturas herdadas de anteriores governos neoliberais".

Representantes de organizações não governamentais e parlamentares de cerca de 70 países, principalmente da América Latina e da África, pediram entretanto o fim do Fórum Mundial da Água, tal como existe, considerando que lhe falta democracia e transparência e propõem que o próximo Fórum seja organizado pelas Nações Unidas e não pelo Conselho Mundial da Água, que é uma instituição privada.

O nicaraguense Miguel d'Escoto, actual presidente da Assembleia-geral das Nações Unidas, considerou que "a orientação do fórum está profundamente influenciada pelas companhias privadas da água".

A lógica comercial do fórum, também foi criticada pelo Fórum Alternativo, que se realizou igualmente em Istambul.

Veja notícias anteriores no esquerda.net:

Ministro do Ambiente anuncia aumentos da água


Fóruns Mundiais da Água em Istambul

Fonte: esquerda.net
______________

Balcón con vistas á industria perigosa

Veciñanza en toda Galiza vive asustada e enferma por instalacións que os gobernos propician

L. B. / L. V. / P. Ou. - Ferrol / Pontevedra / A Coruña - 23/03/2009

En Mugardos, Luz Mariña Torrente afeccionouse a contar gaseros desde a fiestra da súa cociña. Nos últimos dous anos viu pasar 42 buques cargados con toneladas de gas natural e deterse fronte á súa casa. A única regasificadora de Galiza está a moi poucos metros da súa vivenda. Como ela, o resto da veciñanza da parroquia de Mehá aínda non saen do seu asombro. Levan case unha década protestando contra a planta de gas pero as súas mobilizacións non impediron que Reganosa construíse unha terminal xunto a un centenar de vivendas, ao sur da ría de Ferrol.

"Goberne quen goberne, a planta segue crecendo e segue aumentando o risco" explica Torrente, presidenta da asociación veciñal de Mugardos, "é triste ver que o interese económico pasa por encima das leis". Reganosa, participada pola Xunta cun 10% de accionariado, empezou a operar en maio de 2007 e aspira a duplicar a súa capacidade ata xerar 825.000 metros cúbicos de gas cada hora.

Aínda por riba, a regasificadora linda con Forestal del Atlántico, un complexo petroquímico do grupo Tojeiro, impulsor e accionista de Reganosa. Para o Comité Cidadán de Emerxencia, que agrupa aos opositores á terminal, a planta de gas é "unha ameaza para a vida" e Forestal "unha bomba química de destrución masiva". "Temos dúas das empresas máis perigosas de Galiza metidas no medio das casas" insiste Torrente, "eu mesma teño o gasoduto pegado á cimentación da miña casa, baixo o xardín".

Conta quea veciñanza de Mugardos e algúns de Ares recibiron o comprometido Plan de Emerxencia Exterior (PEE) na caixa de correos das súas casas nun sobre pechado co membrete da Xunta e unha guía magnética para adherir á neveira con recomendacións para reaccionar ante unha emerxencia: cinta illante para selar fiestras e portas, lanterna e pilas. Máis dun veciño critica o plan "chafalleiro". senten indefensos ante calquera imprevisto por moito que soen as sirenas que se instalaron polo municipio.

Ao norte da ría de Ferrol, a siderúrxica Megasa está encastrada entre bloques de vivendas na desembocadura do río Xubia (Narón). Figura no Rexistro Estatal de Emisións e Fontes Contaminantes do Goberno central, xunto con Forestal del Atlántico, e os fumes da súa cheminea "ambientan" o municipio naronés.

A planta arrincou nos 50 como unha tornillería familiar e pechou 2008 con 243 empregados e unha produción de 750.000 toneladas de ferro. Durante décadas, a única entrada á fundición era polo medio das vivendas, nun traqueteo continuo de camións e po de chatarra. Medró a fábrica e aumentaron as queixas veciñais encabezadas pola veciñanza da rúa Somozas. Megasa abriu unha entrada alternativa, rodeouse dun paseo marítimo e está hoxe tan mimetizada co barrio que a poucos chámalles xa a atención. "O cheiro, o ruído, o polvillo seguen", recoñecen desde o Comité de Empresa.

A beiras da ría de Pontevedra, o complexo industrial de ENCE rompe coa paisaxe costeira mentres a parroquia de Lourizán disputa unha guerra silenciosa entre os que apoian a continuidade da pasteira e os que defenden o seu traslado. "Aquí non hai xente nova e ninguén quere construír, estamos os de sempre". Fala Mª Teresa Pérez, que herdou a casa da súa nai, como Consolo Veiga, que habita a leira que lle deixou o seu avó. Esta, con 75 anos cumpridos, é a máis enérxica opositora á planta e unha das poucas que recorda a praia de Lourizán antes dos recheos. Hoxe, enormes montículos de acha borran todo rastro daquilo.

Xunto á Asociación pola Defensa dá Ría (APDR) presentaron tres denuncias ante o xulgado e varias ao Seprona por ruídos, cheiros, verteduras e emanaciones gasosas. "Os cheiros melloraron", conceden, "agora o peor é o polvillo da acha, sobre todo cando hai vento". Logo duns días fóra, Lourizán recíbelles con inevitables irritacións oculares. "É cando máis o notamos", apunta Teresa. E non só elas, as súas hortas tamén padeceron os efectos da pasteira. "Fai anos, ENCE indemnizábanos polos sementados, morríase todo" por "a choiva aceda". "A min déronme 50 euros por varios froiteiros e un sementado de patacas. Xa non volvín pedir nada máis", espeta indignada Consolo. A auga é outra batalla. Unhas inclínanse por comprala embotellada e outras, como Chelo, instalaron un purificador para poder beber da billa. "Aquí todos temos pozos pero o que hai aí abaixo calquera sabe".

As leiras "non teñen valor ningún". Sábeo ben a familia de María Peón, "que tivo que marcharse pola súa alerxia ao mercurio e custoulles moito vender a casa", contan desde a APDR. O que pasa é que "un 80% da que xente de aquí ten a alguén na fábrica e non di nin pío". O ruído, sobre todo de noite, é outro inconveniente tamén denunciado sen éxito. Consolo culpa dos seus graves problemas respiratorios (acaba de superar unha angina de peito) ao po da acha. "Dicíanme os médicos que para andar por fóra puxéseme máscara". O mellor para a súa saúde, recoméndanlle, é que venda a casa e váiase. Ao que Consolo contesta: "Si, doutor pero quen ma quere?".

O pazo de San José, catalogado como ben protexido, está pegado a tres enormes tanques nos que, preto da refinería de Bens, á entrada d'A Coruña, a Compañía Loxística de Hidrocarburos almacena combustible para a súa distribución por toda Galiza. Só un valo de arame separa os muros do caserón deses depósitos de 6.000 metros cúbicos cada un e considerados legais para todos os efectos logo de perder os donos do pazo unha batalla xurídica que durou máis dunha década.

O Tribunal Superior de Xustiza de Galicia ordenou derrubar eses tanques antes do 3 de xullo de 2008. Pero o Concello da Coruña apresurouse a tramitar unha nova licenza para uns depósitos que declarou de "utilidade pública". Finalmente, o alto tribunal, aceptando un recurso das autoridades municipais, anulou a súa orde de derriba por considerar que eran instalacións legalizadas, con todos os vistos bos, incluído o da Consellería de Medio Ambiente.

Estes tanques de hidrocarburos son só unha parte das sucesivas ampliacións da refinería instalada desde fai catro décadas nunha das entradas d'A Coruña e que foi crecendo e achegándose a núcleos como o barrio coruñés do Ventorrillo ou o de Meicende, en Arteixo. Zonas residenciais sobre as que non parecen ter ningún efecto o artigo do Regulamento de actividades molestas, insalubres, nocivas ou perigosas que establece, "como regra xeral" que toda industria "molesta ou insalubre só poderá emprazarse a unha distancia de 2.000 metros" do núcleo de poboación máis próximo.

O aeroporto coruñés de Alvedro tamén está rodeado de zonas residenciais. E a súa ampliación, pendente do estudo de impacto ambiental, ten en albas a moitos veciños non só de Culleredo, onde se asenta o aeródromo desde 1963, senón ata do próximo municipio de Oleiros. O seu alcalde, Anxo García Seoane, púxose en pé de guerra por un informe de Aviación Civil que obriga a prohibir a edificabilidade en zonas xa moi poboadas, como Santa Cruz, Montrove ou Dorneda, ao consideralas afectadas pola pegada sonora que suporía a ampliación do aeroporto. E os edificios e casas xa existentes deberán ser insonorizadas.

Ruídos atronadores dos avións, fiestras que tremen e fortes cheiros a queroseno son inconvenientes cos que a veciñanza de Alvedro está habituada. Unha trintena de casas de Culleredo veríanse directamente afectadas por este proxecto de ampliación do aeroporto. Non é o caso dos residentes en chalés que, no extremo da pista de aterraxe, viven con vistas á enorme pantalla de columnas que conforman o sistema de navegación ISL. Uns veciños que, á marxe do ruído, andan preocupados polas emisións dese sistema, similar ao dunha antena de telefonía móbil. Fai interferencias cos seus mandos a distancia para abrir coches ou portas de garaxe.

Artigo orixinal no xornal "El País" edición de Galiza
____________________

As contas non lle saen á planta de gas da ría de Ferrol

Ferrol CAPE
-ferrol.cape@gmail.com-
25 de março de 2009 08:50


A PLANTA DE GAS DA RÍA DE FERROL NON ERA NECESARIA

Estimadas e estimados concidadáns e lectores:

As contas non lle saen á planta de gas da ría de Ferrol. A unha oposición veciñal numantina, varios procesos xudiciais pendentes e denuncias por corrupción, únese agora a desagradable realidade de que a planta de gas ten máis capacidade de regasificación que de evacuación.

O informe que se achega, recolle a actividade da planta de gas logo dun ano de funcionamento e non deixa ningunha dúbida de que as cifras manexadas para que a planta fose aprobada pola administración NON ERAN REAIS, pois:
  • Non se construíu nin un só grupo de Ciclo Combinado (Sabón). (Eran catro os programados).
  • As industrias químicas do grupo Tojeiro non se materializaron.
  • Os dous grupos de Ciclo Combinado das Pontes apenas funcionan, debido a que é máis caro producir electricidade con gas natural que con carbón, e moito máis se o gas natural procede de plantas de licuefacción-regasificación, un mercado moi especulativo.
Tal como se aprecia no informe que se achega, se só temos en conta o consumo de Galicia (obxectivo único segundo a solicitude de instalación) a planta somente evacuou o 28,6 % do gas proxectado en todo o ano 2008, e segundo o boletín estatístico de Enagás, en febreiro do 2009 algo menos, a pesar das ondas de frío dese mes, xa que o cociente de utilización foi do 21,2 %. Se temos en conta o gas "exportado á meseta" este cociente foi do 33%.

Se a esta realidade engadímoslle a futura planta competidora de Xixón e a inminente posta en servizo do gasoduto MEDGAZ entre Orán (Alxeria) e Almería, a cousa porase moito peor para a regasificadora da ría.

Preguntámonos: Que razón existe para que a empresa solicite agora duplicar a súa capacidade de regasificación tendo estes cocientes de produción? Non sería conveniente que os poderes públicos aclarasen á cidadanía e contribuíntes este asunto tan pouco claro?

¡PLANTA DE GAS FORA DA RIA!

Envía www.f-cae.org Colectivo universitario opositor á Planta de Gas Licuado (GNL) da ría de Ferrol (Galicia)


ANEXO:

A PLANTA DE GAS DA RIA DE FERROL NON ERA NECESARIA PARA GALICIA

FUNDAMENTO 7º : Logo dun ano de funcionamento, a planta de gas da ría de Ferrol está fornecendo somente a TERCEIRA PARTE da PREVISION DE DEMANDA citada no informe (abril 2002) da Comisión Nacional da Enerxía (CNE) que fora básico e a clave para que a Dirección Xeral de Política Enerxética e Minas do Mº de Industria, emitise a Resolución de Autorización Administrativa Previa para a instalación da Planta de Gas en Mugardos (A Coruña).

A planta de gas da ría de Ferrol está fornecendo A TERCEIRA PARTE do gas que xustificaba a súa instalación no Noroeste da península !

En efecto, segundo o proxecto inicial, a planta regasificadora da ría de Ferrol debería estar fornecendo á rede 2.500 millóns de metros cúbicos de gas ao ano (*), dos cales:
  • 1.600 millóns de m3/ano pertencerían aos ciclos combinados das Pontes e Sabón,
  • 500 millóns de m3/ano serían para as industrias químicas do grupo Tojeiro
  • 400 millóns de m3/ano serían para os consumidores convencionais de Galicia.
(*) Posteriormente incrementaríase a 3.500 millóns m3/ano

Neste primeiro ano de funcionamento observamos o seguinte:
  • 1º.- Segundo D. Antonio Llardén, presidente de ENAGAS, (ver o diario O Progreso de Lugo de data 10/09/2007), "Enagás decidiu pechar a subministración de gas procedente de Asturias e de Portugal para que todo o combustible proceda de Reganosa". O presidente de ENAGAS xustificou esta decisión "para evitar un -colapso- da planta de Mugardos", de modo que os gasodutos con Portugal e Asturias só funcionarán en casos de necesidade.
  • 2º.- Segundo información de La Voz de Galicia de data 12/11/2008, anotamos: "un ano despois de que a planta de gas de Reganosa comezase a súa actividade comercial, a regasificadora converteuse nunha peza fundamental para a rede nacional. Nestes momentos, a metade da produción da terminal serve para abastecer o consumo doméstico e industrial de Galicia -onde Endesa e Unión Fenosa xeran xa electricidade con gas- mentres que a outra metade inxéctase á rede, para ser distribuída no mercado nacional".
  • 3º.- Segundo os informes periódicos de ENAGAS, a regasificadora da ría de Ferrol forneceu un total de 20.000 GWh (uns 1.850 millóns de m3) ao longo do seu primeiro ano de actividade.
Tendo en conta os puntos 1º, 2º e 3º anteriores podemos realizar dous escenarios da repartición de consumo de gas relacionado coa planta, como segue:
  • TOTAL fornecido (ano 2008) = 1850 millóns de m3 de gas/ano
  • TOTAL fornecido (febreiro 2009) = 110 millóns de m3 de gas /mes (1.320 millóns m3/ano)
  • Consumo convencional de Galicia (ano 2008) = 600 millóns de m3 de gas/ano (A) (*)
  • Consumo convencional de Galicia (febreiro 2009) = 52 millóns de m3 de gas/mes (624 millóns de m3 de gas/ano) ?C?
  • Centrais térmicas CTCC (ano 2008) = 400 millóns de m3 de gas/ano (B) (unha CTCC)
  • Centrais térmicas CTCC (febreiro 2009) = 10 millóns de m3 de gas/mes (120 millóns m3/ano) (D?)
  • Subministración á REDE nacional (ano 2008) = 850 millóns de m3 de gas/ano
  • Fornezo á REDE nacional (febreiro 2009) = 48 millóns de m3 de gas/ano (576 millóns de m3 de gas/ano)
  • TOTAL (A B) (ano 2008) = 1.000 millóns de m3 de gas/ano
  • TOTAL (C D) (febreiro 2009) = 744 millóns de m3 de gas/ano (extrapolando valores de febreiro 2009)

% Utilización (**)

  • - ano 2008 = 28,6 %
  • -Febreiro 2009 = 21,2 %

(*) Consumo convencional en Galicia segundo a CNE no seu "INFORME DE SUPERVISIÓN DO MERCADO COMERCIANTE POLO MIÚDO DE GAS NATURAL NO ANO 2007 CORRESPONDENTE A La COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA" de data 19 de agosto de 2008.

(**) Resultado de dividir a cifra da columna "TOTAL (A B)" ou "TOTAL (C D)" entre os 3.500 millóns de m3 (capacidade da planta). Non incluímos o caudal de gas "exportado" á rede nacional porque a planta non se planificou para ese fin. (A capacidade nominal da planta regasificadora é de 412.800 m3/h - 37.800 GWh - , uns 3.500 millóns de m3/ano).

Segundo a táboa anterior e logo dun ano de actividade de plántaa regasificadora da ría de Ferrol podemos concluír o seguinte:
  • PRIMEIRO: A regasificadora da ría de Ferrol ten o monopolio da subministración de gas natural a Galicia e inxecta gas á rede nacional para que a actividade da planta non se "colapse".
  • SEGUNDO: Recoñecer que D. Juan Ignacio Unda, conselleiro da CNE, tiña razón cando expresou no seu VOTO PARTICULAR durante o Consello de Administración da CNE de data 18 de abril de 2002, que o mercado galego estaría abastecido suficientemente sen a necesidade da planta de regasificación pois se dispuña da seguinte subministración de gas: polo Sur (Portugal) 150.000 m3/h e por Asturias 200.000 m3/h. É dicir, un total de 3.000 millóns de m3/ano, cifra que excede en moito os 1.850 millóns rexistrados durante o primeiro ano de funcionamento da planta.
  • TERCEIRO: Tamén ENAGAS manifestou a mesma opinión no informe de data 31 de maio de 2002, enviado á Dirección Xeral de Política Enerxética e Minas, indicando que "se se instalase soamente un máximo de 800 MW de potencia de ciclos combinados, a opción da planta resultaría moi onerosa para o sistema gasista". Continúa o informe sinalando que "a demora de entrada dun ciclo combinado suporía un sobre custo duns 3,7 millóns de euros ao mes" que pagarían os contribuíntes españois.
  • CUARTO: Pola información anterior e o ESCENARIO estimado de consumo, demóstrase que a Planta Regasificadora da ría de Ferrol NON ERA NECESARIA. Segundo estes datos, a regasificadora forneceu soamente un 28,6 % do gas previsto no informe da CNE.
  • QUINTO: Apréciase a ausencia dos 500 millóns de m3/ano de gas previstos para o grupo de industrias químicas do grupo Tojeiro e o funcionamento de tres ciclos combinados.
  • SEXTO: Se observamos o último Informe de ENAGAS (febreiro de 2009) "Boletín estatístico de gas", Galicia consumiu soamente 658 GWh durante o mes de febreiro a pesar das ondas de frío que se rexistraron neste mes (uns 735 millóns de m3/ano, moi por baixo dos 3.500 millóns da capacidade da planta), o que representa o 21% da cifra comprometida polos promotores da planta na solicitude de aprobación). Segundo este informe o COCIENTE DE UTILIZACION da regasificadora da ría de Ferrol foi dun 33% (incluíndo o gas "exportado" á rede nacional). Apréciase neste informe a case nula actividade dos ciclos combinados das Pontes. A planta de ciclo combinado de Sabón non funciona.

CONCLUSIÓNS: Polo dito anteriormente demóstrase que a planta de Gas da ría de Ferrol NON ERA NECESARIA. Demóstrase tamén os incumprimentos administrativos esixidos pola CNE e Dirección Xeral de Política Enerxética e Minas durante o proceso da APROBACION PREVIA para a instalación dunha planta de regasificación na ría de Ferrol supondo ademais, un incremento de custo ao sistema gasista español, como anunciaba ENAGAS, o cal deberemos soportar (pagar) todos os españois tal como establece o R.D.949/2001 e Orde Ministerial ECO/301/2002 (naqueles momentos) "INSTALACIÓNS DE GAS NO RÉXIME RETRIBUTIVO DO SISTEMA GASISTA NACIONAL".

Polo anterior non entendemos as razóns de querer forzar á administración a unha ampliación costosísima do gasoduto á meseta cando non é necesario nin para "exportar" o gas nin para recibilo. Tampouco entendemos as razóns para duplicar a capacidade de regasificación da planta dados os resultados operativos antes expostos e o dobre dano que produciría ao ecosistema da ría debido ao tipo de regasificación empregado (circuíto aberto) mediante auga de mar, pois se necesitarían circular aos regasificadores 600.000.000 de litros de auga fría ao día e impregnada con hipoclorito sódico.

NOTA: Os datos descritos neste Fundamento 7º foron recollidos das seguintes fontes:

a) INFORME SOBRE A PROPOSTA DE RESOLUCION DA DIRECCION XERAL DE POLITICA ENERGETICA E MINAS POLA QUE SE OUTORGA A -REGASIFICADORA DO NOROESTE SA- (REGANOSA) AUTORIZACION ADMINISTRATIVA PREVIA PARA A INSTALACIÓN DUNHA PLANTA DE RECEPCION, ALMACENAMENTO E REGASIFICACION DE G.N.L. EN MUGARDOS (A Coruña) - 18 de abril de 2.002.

b) Boletíns estatísticos da CNE e ENAGAS.

c) Informe de ENAGAS de data 31 de MAIO de 2002 SOBRE A NECESIDADE E REPERCUSIÓNS NO SISTEMA GASISTA DA PLANTA DE REGASIFICACIÓN SOLICITADA POR REGASIFICADORA DO NOROESTE, S.A.

__________________________________________

A FPG aposta pola unidade da esquerda nacionalista

RESOLUCIÓN POR UNHA REFORMULACIÓN POLÍTICA E DA ESQUERDA NACIONALISTA

Atravesan Galicia e o Mundo enteiro por unha conxuntura de profunda crise socioeconómica. O modelo capitalista e o sistema imperialista demostraron o seu fracaso: deben ser removidos. Unha nova orde social debe ser establecida. Baixo ningún concepto se pode consentir que aqueles -unha minoría- que nos levan á ruina e á miseria sigan dominando á inmensa maioría da humanidade.

Na área xeográfica que nos tocou vivir, o goberno PSOE é incapaz de atopar sequera un paliativo á crise. E non é capaz, simplemente, porque tal paliativo non existe. Aproveita, logo, o PP para intervir coa súa demagoxia buscando a recuperación do poder político.

En Galicia, un goberno pusilánime, feble e aínda ofertado no mercado electoral en dúas marcas (BNG, PSOE) forzadamente diferenciadas, que non tan distintas na inspiración e nas formas de gobernar, resulta expulsado da súa posición, por non ter respondido ás demandas de renovación e saneamento político que unha parte do electorado esixía. Nin sequera certos pormenores correctores do neoliberalismo introducidos a última hora no programa electoral do BNG (Banca nacional, ICO galego…) conseguiron frear a sangría de votos, porque xa non eran cribles.

Retorna, naturalmente, ao goberno autonómico, o PP. E faino nun momento de debilidade dos movementos nacionalistas -de dereitas ou de esquerdas- no Estado español agudizado por un ascenso do discurso centralista de tintes neofascistas que nos nega como pobos, a vascos, cataláns e galegos. Teñen a perspectiva de recuperar tamén o goberno central, coa idea de homoxeneizar o territorio, e liquidar os avances de autogoberno e de identificación cultural das nosas nacións. Vai ser logo, a inmediata, unha lexislatura ben dura para o movemento social emancipador.

De maneira que só podemos pensar nunha consigna: UNIDADE. Unidade do pobo contra o capitalismo e contra o colonialismo económico e cultural.

En maio de 2006 diciamos:

O plenario da V Asemblea Nacional da FPG outorga mandato expreso e urxe ó novo Comité Central do partido, a poñer en marcha todas as iniciativas que se consideren necesarias para promover os máis amplos acordos con todas aquelas persoas, colectivos e organizacións interesados nun proceso de Reconstrución Orgánica da Esquerda Nacionalista.

Este proceso, que sen dúbida requirirá esforzos dialécticos e a superación de toda sorte de actitudes sectarias, deberá producir froitos efectivos a curto prazo e nunca máis alá do mandato do actual goberno autonómico.

A FPG está disposta a pasar a un total segundo plano, e mesmo ó sacrificio das súas siglas se iso fose considerado imprescindible no proceso de reconstrución; mentres, seguiremos aportando o noso esforzo militante para que o pobo de Galicia, as súas clases traballadoras, conten cunha alternativa clara de liberación nacional e de emancipación total”.

A día de hoxe estas palabras teñen, se cadra, maior vixencia. No seo do nacionalismo prodúcese unha situación de catarse total, ou iso nos gustaría. Esta catarse, provocada por uns malos resultados electorais, debería sobardar tal escenario -o electoral-, e contemplar unha análise e reconsideración total da nosa sociedade e da nosa terra. Ábrese un proceso de reflexión que levará un tempo maior do que poida ser o debate dunha organización a nivel interno. O nacionalismo popular ten expresións sociais que superan os lindes dunha única sigla.

Pero o curso da historia non se detén e algo deberemos facer de inmediato para impedir a ocupación completa da nación polas dereitas. A FPG reclama a reformulación do movemento nacional-popular sobre a base do ideario e do carácter de clase que inspirou o nacionalismo contemporáneo e que tan bos resultados ten dado a nivel político, veciñal, cultural, agrario e sindical; iso si, renovado e reorientado en función dos cambios socioeconómicos e culturais producidos en Galicia e no seu contorno. Ou sexa, propoñemos un profundo debate, para o que nós aportamos unha alternativa claramente de esquerda.


Cando dicimos “de esquerda” falamos de:
  • República: o exercicio do poder perténcelle ao pobo. Democracia participativa e horizontal. Dereitos individuais, pero dereitos sociais. Denuncia da Monarquía.
  • Liberdade dos pobos. Dereito de Galicia á autodeterminación nacional. Anticolonialismo socioeconómico e cultural.
  • Igualdade social.
  • Igualdade real entre as mulleres e os homes.
  • Prioridade do público sobre o privado. Creación dunha banca e de industrias de maioría pública. Acabar coa privatización dos servizos públicos.
  • Laicismo, aconfesionalismo.
  • Igualdade racial e das culturas. Ningunha discriminación.
  • Defensa inquebrantábel do idioma galego.
  • Defensa do territorio e da natureza. Protección dos patrimonios material e inmaterial.
  • Internacionalismo de clase. Solidariedade entre os pobos.

Para que se entenda, referímonos a:
  • Denuncia do marco xurídico-político, aínda que participemos nas súas institucións. Proposta de superación do marco constitucional de 1978 e do Estatuto de Autonomía. Denuncia da normativa electoral en todos os planos: limitación do gasto electoral, igualdade real nos medios de comunicación, voto da emigración.
  • Non á privatización dos servizos públicos, reversión das concesións á institución correspondente. Acabar coa política de creación de entes ou empresas paralelas á administración, algunhas con maioría de capital privado, como TRAGSA, SEAGA, Consorcio do Benestar, SOGASERSO, Fundación da Cidade da Cultura, Reversos, AXEGA…
  • Denuncia dos atentados contra a natureza: planos acuícola e eólico.
  • Prohibición de asistencia dos cargos públicos, como tales, a procesións e ofrendas de carácter confesional.
  • Atención especial ao movemento social, ás organizacións de traballadoras e traballadores. Potenciación de foros sociais como lugar de encontro e debate que estimulen ás organizacións políticas de esquerdas. Representatividade destes nas tomas de decisións.
  • Relacións internacionais con organizacións e movementos de esquerda. Denuncia do Galeuscat (BNG,CiU, PNV).
Neste contexto, cal é o papel que lle corresponde á FPG? Talvez non foi ben interpretada ou non soubemos expresar a nosa autocrítica no documento de valoración dos resultados electorais. Recoñeciamos alí “as eivas de implantación, de organización e políticas do noso partido” e reiterámolo agora: a FPG ten unhas deficiencias que nos impiden facer chegar ás traballadoras e aos traballadores de Galicia a nosa alternativa partidaria cunha capacidade real de contribuír a un cambio cualitativo na política nacional.

E isto é así, a pesar dos esforzos que vimos realizando e das propostas que decote presentamos nos máis diferentes planos: no mundo sindical; no cultural e de defensa da lingua; na comunicación e no debate das ideas; no municipal; na loita contra o urbanismo salvaxe…

Mais desta situación non se pode concluír que os principios polos que vimos loitando non sexan válidos e imprescindíbeis para a emancipación total do noso pobo. Talvez sexa precisamente a firmeza na defensa deses principios e a dificultade en conseguir as metas establecidas o que empece a súa asunción por máis amplos sectores da sociedade.

En todo caso, a FPG expresa a súa disposición a proseguir no diálogo con todos os colectivos, organizacións, asociacións, persoas interesadas no debate -que debe ser fundamentalmente de ideas e de estratexias- para unha reformulación política, nomeadamente, da esquerda nacionalista en Galicia.
___________________

frentepopulargalega.org
____________________

Vindeiros eventos e actividades de ADEGA

28 de marzo: "A Hora do Planeta"

Este 28 de marzo, das 20:30 ás 21:30h, tes una cita co Planeta para demostrar que a loita contra o Cambio Climático é posíbel.

A iniciativa de WWF na que participa ADEGA xunta con outras organizacións é a maior campaña en defensa do medio ambiente da historia, na que participarán 1.000 milóns de persoas. A Hora do Planeta 2009 involucrará aos gobernos, ciudadáns e empresas nunha acción conxunta para chamar a atención sobre os efectos do quecemento global e esixir aos líderes políticos que actúen para controlar as emisións de CO2 antes de que sexa demasiado tarde. Até agora, máis de 1.700 cidades de 80 países comprometéronse a apagar as luces dos seus edificios máis emblemáticos, como xesto simbólico de apoio á Hora do Planeta.
Pica para máis información:

http://www.wwf.es/que_hacemos/cambio_climatico/la_hora_del_planeta_2009/

29 de marzo: novo ROTEIRO de ADEGA-Lugo. Da Ribeira Sacra ao Courel

Con estes roteiros tratamos de combinar o obxectivo lúdico co reivindicativo: ao tempo que camiñamos, gozamos da natureza e coñecemos o noso país, procuramos que a nosa presenza sirva para mover conciencias, denunciar agresións ambientais, sobresaír o valor ecolóxico dos nosos espazos naturais e reclamar a súa protección. Nesta ocasión faremos unha terceira visita ao Courel(dende Orxais até Froxán).

O percorrido será de dificultade media e de 10 km de lonxitude, ampliable a 13 km desde Orxais (pertencente á comarca da Ribeira Sacra) até o pobo de Froxán (inmerso no Courel). Nos dous primeiros quilómetros atravesaremos a Montaña do Lor no Concello de Quiroga. Dende os 935 metros do Alto do Capelo, pódese ollar todo o canón do Lor, dende o Cebreiro até Vilachá e dende Manzaneda até os Ancares. Logo baixaremos case todo o camiño durante sete quilómetros até o río Lor para tornar cara Froxán. No camiño atoparemos unha sorprendente confluencia de climas, de ríos, de montes, de luces e de sombras, … Incrible herdanza arqueolóxica, arquitectónica, etnográfica, xeolóxica, natural e cultural!

DOMINGO, 29 de MARZO
  • Normal..............................................................................15 €
  • Estudantes, xubilad@s e no paro..........................................12 €
  • Socios/as...........................................................................10€
  • Até 17 anos....................................................................... 5 €
SAÍDA: diante da Escola de Maxisterio de LUGO ás 9 da mañá.
Imprescindible anotarse chamando ao 679113718 (Mari Luz), ou 982240299 (local de ADEGA Lugo)
Levar roupa e calzado axeitados e comida para o camiño.
O bo humor é cousa de todos/as.


Próximos roteiros de ADEGA
  • 19 de abril: Pena Trevinca
  • 24 de maio: Serra do Xurés
  • 20 e 21 de xuño: Monte Invernadoiro
  • Do 30 de marzo ao 5 de abril: Calendario Fenolóxico 2009
fenoloxia09.jpgAo igual que en 2008, ADEGA e o Proxecto Ríos convídanvos a participar no informe sobre a fenoloxía aplicada aos cursos fluviais.

Parte do principio de que os ciclos dos seres vivos son valiosos indicadores do clima, servindo para valorar a repercusión que a mudanza climática está a ter sobre as especies. Mediante saídas e cubrindo unha sinxela ficha pretendemos elaborar un mapa sobre a situación das árbores de ribeira. Esta actividade, concentrada no periodo do 30 de marzo ao 5 de abril, mostraranos unha “instantánea” da situación das especies seleccionadas ao longo do país, analisando o estado de floración no se atopan diferentes árbores e plantas.

Baixa a Ficha fenoloxica 09.pdfFicha Fenolóxica 2009

É moi interesante que os que xa iniciachedes o traballo no 2008 o continuedes nesta xeira e os que esteades interesados/as en participar no lo fagades saber mandando un mail a pacobanhobre@adega.info

Podes baixar tamén o Informe fenoloxico 2008.pdf Informe Fenolóxico 08 cos resultados correspondentes ao pasado ano.

Máis información: Local nacional (981 570099) ou na nosa web:
www.adega.info
______________________

Goberne quen goberne, gaña o produtivismo

Por Xosé Veiras [*] 23.03.2009

O PP obtivo a maioría absoluta e gobernará na próxima lexislatura. PSOE e BNG non poderán reeditar o bipartito. Ao meu ver, unha vitoria inmerecida e unha derrota merecida. O malestar de parte do eleitorado de esquerdas, moi descontento co balanzo do bipartito en materia ambiental e social, non parece ter sido determinante no estrepitoso fracaso de PSOE e BNG, mais foi seguramente un factor significativo a ter en conta na análise dos resultados eleitorais.

O tempo dirá en qué medida, mais é seguro que o goberno do PP será aínda peor que o de PSOE-BNG para o medio ambiente. O próximo goberno será produtivista, como todos os anteriores. Nas eleccións galegas dirímese a relación de forzas entre esquerda e dereita, entre nacionalismo galego e nacionalismo español, mais o produtivismo sempre arrasa, pois é dominante en todas as forzas políticas realmente existentes. Así que o novo goberno volverá gobernar contra as xeracións futuras, contra moitos e moitas afectados e afectadas na súa calidade de vida por políticas desenvolvimentistas, contra o medio ambiente galego e global.

O Programa pola Terra das organizacións ecoloxistas galegas a penas sairá do papel co PP. Mais con PSOE e BNG as cousas non serían moi diferentes.

Por se alguén tiña algunha dúbida, PSOE e BNG volveron demostrar nos tres últimos anos e medio que estiveron á fronte da Xunta como é oportunista e inconsistente o seu ecoloxismo (aínda que máis ben habería que falar neste caso de conservacionismo ou de ambientalismo). O PSdG-PSOE é aínda máis produtivista que moitos partidos do seu mesmo espazo ideolóxico doutros países europeos. É ben simbólico que sexa precisamente unha das súas militantes, Elena Espinosa, a escollida para substituír a Cristina Narbona logo da absorción do ministerio de medio ambiente polo de agricultura e pesca, co obxectivo de favorecer o retroceso ambiental ao que estamos a asistir nesta lexislatura, de cuxo primeiro ano veñen de facer un oportuno balanzo as principais organizacións ecoloxistas estatais (ver “Un Programa por la Tierra 2009).

A imaxe ecoloxista do PSdG-PSOE sempre foi moi débil, mais o BNG tense beneficiado (ou non, segundo como se vexa) dunha identificación metafísica entre ecoloxismo e nacionalismo galego. Esa identificación é debida seguramente á destacada participación do nacionalismo político e social nalgunhas das loitas de defensa ambiental máis emblemáticas do país (contra Xove nuclear e os vertidos de residuos radiactivos fronte ás nosas costas, contra ENCE-ELNOSA en Pontevedra, a propósito da catástrofe do Prestige, …). Mais a realidade é que os nacionalistas galegos, como os de calquera outro país, poden ser produtivistas ou ecoloxistas, e que unha cousa é respaldar algunhas loitas a prol do ambiente e outra moi diferente identificarse co ecoloxismo como ideoloxía e situar a procura da sustentabilidade ecolóxica no centro da acción política. O BNG nunca se definiu como ecoloxista, aínda que algúns dos seus referentes digan, en público ou en privado, que o ecoloxismo está entre os principios fundacionais do BNG (onde?), ou que o BNG representaría o espazo político verde en Galiza. Prefiro a honestidade de Francisco García, o actual alcalde de Allariz, quen, hai xa uns cantos anos, no marco dunha entrevista entre unha representación da dirección do BNG e da Federación Ecoloxista Galega (FEG), dixo que non podiamos esperar que houbese moita sintonía entre o movemento ecoloxista e o BNG porque o BNG non era/é unha forza política ecoloxista.

O BNG só asume un ecoloxismo distorsionado, non contraditorio co obxectivo superior de que Galiza produza e consuma cada vez máis, cunha ollada marcadamente localista, privilexiando cuestións que teñan a ver coa inserción subordinada de Galiza no Estado español (ás veces utilizándoas simplemente como argumento para reclamar compensacións económicas para o país).

Manolo Barreiro escribiu no seu blog que os nacionalistas galegos vivimos nun país imaxinario. Do que non hai dúbida é de que, nacionalistas ou non, os galegos e galegas vivimos nun planeta imaxinario. Un planeta sen límites ambientais que pode soster indefinidamente a sobreprodución e o sobreconsumo dos países desenvolvidos sen nos aproximarmos ao colapso e sen manter na probreza á maioría da humanidade.

O medio ambiente sempre foi un asunto sectorial para o BNG, pouco relevante (creo que nunca funcionou unha área de medio ambiente nos seus órganos de dirección), e subordinado á defensa dos “intereses nacionais” (e aí poden entrar as centrais eléctricas sucias, as megainfraestruturas, a industria automobilística, a pesca industrial, etc). Defender o medio ambiente si, maiormente o do país, pero con sentidiño, sen que impida o “desenvolvemento” de Galiza, entendido en chave máis ben produtivista (por moito que se lle engada o cualificativo sustentábel).

O BNG estivo lonxe de ser un contrapeso ecoloxista dentro do bipartito, como inxenuamente podía agardar algunha xente. Nin tan sequera cando se sentiu presionado pola súa base social. No caso do “Plano Acuícola” non foi alén de xestos inofensivos. No caso (da ubicación) da planta regasificadora de REGANOSA , nin tan sequera iso. Calquera análise obxectiva do desempeño das consellerías gobernadas polo BNG, como a que fai, por exemplo, Xabier Vázquez Pumariño en Algunhas papeletas verdes (que se podería completar con referencias ao apoio ás centrais térmicas ou á ausencia dunha estratexia para combater a eucaliptización, mais alá de medidas inconexas de alcance moi limitado), amosa que o produtivismo foi a nota dominante.

Se o BNG tivese estado á fronte da Consellería de Medio Ambiente as cousas non terían sido moi diferentes. Porque a sustentabilidade e a defensa do ambiente non dependen só, nin sobre todo, desta consellería, e porque o conselleiro ou conselleira (e os directores xerais) non terían seguramente un perfil moi ecoloxista. O BNG non colocou nunca a un ecoloxista no Parlamento, malia ter entre as súas filas a algúns ecoloxistas con méritos dabondo para ocuparen un posto de saída nunha candidatura autonómica (pola contra, si ten colocado a activistas contra as peaxes ou a sindicalistas defensores das centrais térmicas). Parece difícil que quixese colocar a un ecoloxista no Consello da Xunta.

Partido Transversal Produtivista

PP, PSOE e BNG non son iguais, tamén no que atinxe á cuestión ambiental. Hai diferenzas entre eles que non pretendo desprezar. Mais, mesmo tendo en conta esas diferenzas, poderíamos velos como alas ou correntes dun hipotético Partido Transversal Produtivista (PTP), pois, no esencial, partillan unha ideoloxía produtivista. As tres forzas avogan polo crecemento económico ilimitado (iso si, “sustentábel”, ou, como di o economista ecolóxico Herman Daly, anxelical) e non entra nos seus planos decrecer o consumo de enerxía e de materiais, reducir a nosa elevada pegada ecolóxica global e defender con firmeza un territorio propio cada día máis deteriorado. Non conciben outro xeito de mellorar o benestar social que non pase por un maior consumo de recursos naturais.

O noso PTP é incapaz de contribuír a dar unha resposta adecuada desde Galiza aos desafíos civilizatorios nos que nos xogamos o futuro con maiúsculas (alteracións climáticas, crise enerxética,…) e defende moitas iniciativas e actividades insustentábeis de grande impacto. Lembremos algunhas especialmente destacábeis: a ampliación permanente da capacidade da rede viaria (as diferentes correntes compiten entre elas para ver quen constrúe máis quilómetros de autovías e autoestradas en menos tempo); AVE entendido como alta velocidade ferroviaria estrita; portos exteriores de Ferrol e de Coruña; novas centrais térmicas de ciclo combinado a gas natural das Pontes e de Sabón e continuidade das centrais térmicas de carbón das Pontes e de Meirama (a Consellería de Innovación e Industria de Fernando Blanco quería tan só que se pechase un dos catro grupos da central das Pontes, obxectivo recollido no Plan Enerxético 2007-2012); planta regasificadora (máis alá da súa ubicación, cuestionábel en si mesma); ampliación dos aeroportos; incremento (necesario) da capacidade de produción eólica terrestre mais sen respecto adecuado polo territorio (aínda que logo, curiosamente, o PTP di non de entrada e con cativa argumentación á instalación de calquera parque eólico mariño); concentracións parcelarias impactantes; pesca de arrastre, etc.

Galiza non é diferente dos demais países desenvolvidos. En todos gaña o PTP. Mais en moitos xa non obtén sempre o 100% dos deputados e deputadas, o que favorece a penetración social das ideas ecoloxistas e axuda a conseguir algúns logros ambientais parciais.

Promesas incumpridas

Por suposto, non era razoábel agardarmos que o bipartito fose un goberno verde, nin sequera que houbese algunha consellaría verde. PSOE e BNG non son precisamente verdes e o espazo sociopolítico verde en Galiza é moi reducido. Mais si se debía esperar que PSOE e BNG cumprisen todas as promesas ambientalmente positivas recollidas no acordo que asinaron para a formación do goberno. Como lembrou Verdegaia, promesas importantes contidas no acordo simbolicamente asinado coa cidadanía foron total ou parcialmente incumpridas.

Particularmente frustrante foi a distancia entre promesas e realidades en materia de política de conservación da natureza, unha das principais ferramentas en mans dun goberno para corrixir un pouco os efectos destrutivos do funcionamento normal do modelo económico vixente. Moito se anunciou a ampliación da rede Natura 2000, pero finalmente quedou en nada. Tampouco se declarou un só Parque Natural. E pouco se fixo para mellorar a xestión dos espazos naturais protexidos existentes, sobre todo se excluímos o centro de interpretación dos parques naturais de Galiza proxectado por Manuel Vázquez para Ourense, unha sorte de “microcidade da cultura” da educación ambiental.

Desde a Consellaría de Política Territorial tampouco foron capaces de presentar unha proposta de plano para a xestión integrada do litoral, aínda que si tiveron tempo de lanzar un plano de estradas que sería a iniciativa gobernamental máis destrutora do territorio nos próximos anos se finalmente cumpre os seus obxectivos, ademais de inducir máis tráfego e máis emisións de gases de invernadoiro (se a crise e/ou o prezo do petróleo non o evita).

O bipartito tomou algunhas decisións positivas para a sustentabilidade. Houbo avanzos que merecen recoñecemento, como a moratoria urbanística no litoral, a paralización de minicentrais ou as Normas Galegas do Hábitat (tan indecentemente atacadas desde PP e PSOE). Podemos estar certos de co PP as políticas autonómicas serán aínda máis negativas para o medio ambiente. Hai motivos para lamentarmos o resultado electoral. Porén, non comparto a tremenda frustración que Adela Figueroa reflite en Que vai acontecer agora?. Da leitura do seu artigo podemos deducir que a súa frustración pola “mudanza radical” (sic) na Xunta se debe máis á súa condición de nacionalista galega e simpatizante do BNG que de ecoloxista.

Relación perversa co asociacionismo ecoloxista

Talvez o máis decepcionante do balanzo do bipartito foi o abandono do obxectivo da rexeneración democrática, que ficou practicamente en nada. É un dos maiores reproches que se lle poden facer ao goberno Touriño-Quintana. A mudanza de goberno vai supor, máis que un retroceso democrático, unha substitución parcial de clientelas e a reacomodación das restantes.

A credibilidade democrática das forzas políticas está máis ben baixo mínimos. A rexeneración democrática que se precisa só a pode traer a cidadanía. Só con máis xente que non se conforme co papel de votante e que se descubra e actúe como cidadán e cidadá será posíbel mellorarmos a calidade da democracia de baixa intensidade que sufrimos.

En materia do que se chama democracia ambiental o balanzo dificilmente pode ser máis pobre. Por experiencia propia e por observación da realidade, podo asegurar que as solicitudes de información foron tan mal atendidas como en gobernos anteriores, sen distingos entre consellarías do BNG e do PSOE, sendo case sempre necesario o recurso ao Valedor do Pobo. Os chamados órganos consultivos para a participación social mantiveron a súa función meramente ornamental. Dous exemplos. A Consellaría do Medio Rural puxo en marcha o Consello Forestal tarde e tal e como o deixou deseñado o PP. A Consellaría de Medio Ambiente fixo unha reforma inocua do Consello Galego de Medio Ambiente, que segue a ser un órgano irrelevante, a diferenza do que aconteceu co Consello Asesor de Medio Ambiente na primeira lexislatura de Zapatero, logo da desgobernamentalización do mesmo impulsada por Narbona.

A democracia ambiental non se practicou, mais si o clientelismo ambiental. Grandes doses de ninguneo e de desprezo para as organizacións ecoloxistas máis críticas e autónomas e para a rede Galiza non se Vende. E uso abusivo do diñeiro público para apuntalar ADEGA, a asociación ecoloxista de referencia para o BNG – e que viviu unha fonda crise no comezo da lexislatura que acabaría co reforzamento do seu vencellamento ao BNG, o que cortou calquera tentación de caer no “hipercriticismo” coa parte nacionalista do “bigoberno”-, así como para crear, a partir da estrutura do sindicato Unións Agrarias, unha nova federación de asociacións afins ao PSOE, a Federación Galega de Medio Ambiente (FEGAMA).

O PSdG-PSOE, da man do que parece vai ser o seu próximo líder, Manuel Vázquez, non quixo ser menos que o BNG, e impulsou en proveito propio, e aínda con máis descaro, a fórmula que combina o ecoloxismo partidario co “de servizos”. Coñezo bastante o ecoloxismo ibérico e un pouco o europeo, e atrévome a afirmar que modelos de relación entre partidos e asociacións de defensa ambiental como os protagonizados por BNG e ADEGA e PSOE e FEGAMA son ben singulares. Con tantos apoios externos, e perante a fragmentación do ecoloxismo máis combativo e independente, o ecoloxismo partidario e/ou de servizos semella hoxe o organizativamente máis forte (considerando só as asociacións galegas).

A nosa esquerda partidaria non concibe outra relación coas organizacións sociais que non supoña a súa subalternización e instrumentalización. Así, o BNG recorreu á súa xente na Plataforma Nunca Máis para revivila de novo durante a crise incendiaria do verán de 2006. Durante esta crise, o BNG non se privou de recorrer ao xogo suxo para saír do apuro político, exactamente tal e como fixera o PP en crises incendiarias anteriores (aínda que preservando a Suárez Canal de se enzoufar na lama). Paralelamente, ADEGA revisou o seu discurso face a este tipo de crises, o que sería recompensado pola Dirección Xeral de Xuventude no momento de se crear o voluntariado en defensa do monte. E, cousa nunca vista até entón, a Xunta chegou mesmo a publicar integramente un manifesto ecoloxista, un manifesto de ADEGA sobre o lume que respaldaba a versión do BNG sobre o acontecido nos nosos montes en agosto de 2006 (ver páxinas 38 e 39 da Guía para o profesorado das unidades didácticas para o ensino primario e secundario “Non queimes o futuro”, editadas conxuntamente pola Consellaría do Medio Rural e a AS-PG). Versión interesada que o tempo se encargou de desmentir de xeito contundente.

Máis cidadanía e máis cultura ecoloxista

Desde o ecoloxismo social acho que nada importante se pode agardar do proceso de reflexión e de renovación que veñen de iniciar PSOE e BNG forzados polos resultados eleitorais. Estou certo de que suficiencia, decrecemento, uso sustentábel do territorio, recoñecemento da débeda ecolóxica, xustiza ambiental global,… e incluso ecoeficiencia, modernización ecolóxica, … seguirán sendo obxectivos alleos ao seu discurso e, sobre todo, á súa práctica. Porque non partillan estes obxectivos pero tamén porque saben que perderían moito peso electoral se os defendesen de forma minimamente consecuente.

Noutros países europeos, as forzas políticas da esquerda ecoloxista poden atinxir, como moito, un 10-15 % dos votos, pero é evidente que, hoxe por hoxe, en Galiza, un partido político así, mesmo tendo un mínimo de consistencia e facendo as cousas ben, non conseguiría probabelmente nin entrar no Parlamento (porque a Lei Eleitoral faino aínda máis difícil coa barreira do 5%, porque parte do seu limitado potencial de votantes non acredita na política partidaria, especialmente na súa vertente institucional, ou seguiría votando ao BNG por entender que é preciso concentrar nel todo o voto nacionalista ou que sería o voto útil, etc).

No mellor dos casos, as forzas da esquerda produtivista parlamentaria, con algo máis de sensibilidade socioambiental (ou menos de insensibilidade socioambiental) que as forzas de dereita (sobre todo cando están na oposición), poden confluír ocasionalmente co ecoloxismo, en loitas moi concretas pero que poden ser importantes. Estas converxencias non van facer que a nosa sociedade sexa algún día sustentábel e xusta mais poden parar algunhas desfeitas e conquistar pequenos avanzos, polo que penso que non se poden menosprezar, nunha Galiza que non é do PP, como berraban os seus forofos madrileños na noite do 1-M na rúa Génova –os votos do PP representan un terzo da poboación con dereito a voto residente no país e superan en só 10.000 votos á suma de PSOE e BNG-, mais onde o PP, o partido produtivista por excelencia, ten moita forza, como é ben obvio. E onde as forzas partidarias da esquerda máis radical son marxinais.

Con todo, a tarefa máis relevante a longo prazo do ecoloxismo social apartidario, mais alá da necesaria resposta aos problemas socioambientais a través da mobilización cidadá en alianzas con outros sectores sociais, coido que é aumentar a súa forza organizativa e facer medrar a cultura ecoloxista (ou ecosocialista para sermos máis precisos) no seu sentido máis amplo. Non podemos renunciar á batalla das ideas, a loitarmos pola hexemonía cultural como a definiu Gramsci. Temos que irlle comendo espazo á ideoloxía produtivista, que mesmo ten non pouca forza na esquerda da esquerda. Se non, seguirá arrasando até que non queda nada por arrasar.

Enlace co artigo orixinal no Blog da revista "Cos pés na Terra"
________________

Acima Xosé Veiras nun detalle dunha foto de X. M. Albán

[*] Xosé Veiras, o ecoloxista maduro e rigoroso. Por Xaime Leiro. Verde si, maduro tamén. O biólogo compostelán Xosé Veiras, vocacional cento por cento, naceu en 1970 cando o ecoloxismo galego (Adega e a Sociedade Galega de Historia Natural) empezaba a dar os seus primeiros pasos. Hoxe, ambas as dúas asociacións, polas que pasou este activista, representan, coma el, a madureza dun movemento plenamente asentado en Galicia, que é capaz de sacarlles as cores ós representantes de multinacionais como Endesa, Celulosas ou Pescanova. Precoz, entrou con 15 anos na SGHN, un colectivo centrado máis no estudo ca na denuncia. Esta concepción de seriedade científica nos argumentos non o abandonaría xa nunca, impregnando dela toda a súa actividade futura. Despois de ocupar a secretaría xeral da SGHN, con apenas 18 anos, e sendo presidente Xosé Manuel Penas Patiño (actual alcalde nacionalista de Rois), este empedernido trotamontes, deu un paso máis contra o minifundismo tan asentado na comunidade e empezou a traballar por aglutinar os esforzos de todos os grupos galegos no xerme do que sería a Federación Ecoloxista Galega, da que foi coordinador xeral entre 1996 e 2001, e converteuse na voz solvente e na cara autorizada de todo o movemento en Galiza. Afastado paseniñamente da SGHN por considerar que tiña moito de estudo e pouco de defensa do medio, entrou en Adega, da que foi secretario executivo entre 2001 e finais de 2005. O proceso deseñado pola Unión do Pobo Galego para o control efectivo do grupo derivou no seu abandono da organización e nunha ruptura traumática que acabou por frutificar no nacemento de Verdegaia. Crítica, solvente, rigorosa, independente e apartidaria, así é a organización que soña para Galicia este biólogo metido agora a consultor ambiental, que denunciou con contundencia os responsables populares da xestión do accidente do Prestige que se converteu en marea negra, e que tampouco calou (como si fixeron significativamente outros) cando o verán pasado eran os nacionalistas os que tiñan baixo o seu control o operativo contra os lumes forestais que derivou en catástrofe ecolóxica. Rara avis sen ataduras. [No xornal diario "Galicia Hoxe"]
________________

É urxente: hai que cambiar Europa

Por Juan Torres López
23.03.2009


O titular de prensa dio todo: "La UE suspende por falta de ideas la cumbre sobre el empleo" [El País]. Non pode haber unha expresión máis evidente nin patética do esgotamento do modelo neoliberal que se está seguindo para construír e gobernar Europa.

E non é de estrañar que non teñan ideas. Levan anos dándolle voltas ao mesmo e sen éxito: flexibilizar o mercado, baixar os salarios, favorecer aos capitais ... e o que conseguiron está á vista. Hoxe hai máis pobres en Europa, máis traballadoras e traballadores precarios, menos crecemento da economía... pero, iso si, moitos máis beneficios acumulados polas empresas. E, ademais, uns beneficios que non se dedican a xerar máis investimento produtivo ou a crear máis emprego, como auguraban os defensores das políticas neoliberais. Pola contra, dedicáronse á especulación e agora padecemos, en consecuencia, a crise máis grande do último século, polo menos. ¡O capitalismo especulativo come ao capitalismo!

Antes, cando subían os prezos, ata en pequena proporción, dicían que había que moderar os salarios para que non seguisen subindo. Agora, cando din que hai que evitar que sigan caendo os prezos porque iso provoca unha deflación que hai que evitar, non só non din de subir os salarios, como habería que facer se a súa teoría de antes fose certa, senón que seguen dicindo que hai que moderalos. Non teñen vergoña.

Non é que non teñan ideas para crear emprego. O que sinxelamente non teñen é vontade de enfrontarse aos intereses dos poderosos que non necesitan o emprego para gañar diñeiro, nin queren contribuír cos seus impostos para achegar recursos que permitan crealo.

Poderíase crear emprego en Europa desde mañá mesmo: obrigando a que o Banco Central Europeo financiase programas de gasto orientados a xerar capital social en lugar de seguir dando diñeiro a bancos que son insolventes e que todo o que reciben dedícano (inutilmente pois o buraco é inconmensurable) a tratar de salvar os seus balances. Realizando reformas fiscais que gravasen as actividades especulativas e os patrimonios e beneficios procedentes delas e con ambas as fontes de financiamento xerando un cambio de modelo produtivo en Europa para favorecer a utilización de recursos endógenos e a actividade económica sostible.

En Europa hai máis de 60 millóns de pobres, déficit moi grandes en saúde, ensino, investigación e innovación, igualdade e conciliación, en xestión ambiental e desenvolvemento das nosas fontes enerxéticas, en cooperación internacional, en desenvolvemento de agricultura ecolóxica, en integración cultural ... e en todos eses campos a actividade podería ser fonte intensiva de centos de miles de empregos. Claro que fomentar esa actividade requiriría apoiar a novas empresas, a novos intereses económicos e, sobre todo, ir pechando o paso ás que agora dominan os mercados europeos ao redor dun modo de producir e distribuír os recursos despilfarrador e insostible, pero moi rendible.

E requiriría novos instrumentos de decisión que empoderarían aos cidadáns, como se empoderarían tamén se gozasen dun salario e dun traballo dignos, que é o que en realidade queren evitar.

Está claro. Hai que botar a eses dirixentes políticos que ata recoñecen que non teñen ideas e empezar a construír outra Europa.

Fonte: juantorreslopez.com
_______________________

Proceso represivo contra a Asociación de Solidariedade con Kurdistán

O Movemento lamenta que continúe o proceso represivo contra a Asociación de Solidariedade con Kurdistán

A Asociación de Solidariedade con Kurdistán (ASK) “segue amenazada económica e políticamente despois de tres anos de procedemento xudicial”. Ante tal feito, o Movemento polos Dereitos Civís amósase contrario ás decisións xudiciais que sufreu e está a sufrir a dita asociación polo feito de despregar unha pancarta no estadio de fútbol de Balaídos en 2006 coa que pedían a liberdade para o pobo kurdo.

Transcorridos dous anos e medio das dúas multas de 4000 euros impostas á ASK, “o proceso xudicial contra os nosos compañeiros segue adiante”, afirman, negando a “única saída xusta e comprensível para este caso”, é dicer, a absolución total e a rectificación por parte da Subdelegación pola “indecencia de todo este asunto”, continúan a dicir desde a dita asociación.

Recentemente foi dada a coñecer a sentenza do xulgado de Vigo, “na que se declaraba inocente a un dos compañeiros multados”, asumindo o seu dereito á liberdade de expresión. A sentenza “recoñecía así o absurdo das multas”, polo que o membro da asociación non debía abonar diñeiro polos feitos que se lle imputaban.

Aínda así, o documento ignorou o feito de manter paralizada económicamente a unha asociación legal e rexistrada na Xunta de Galiza. O colectivo tampouco recibiu desculpa algunha para un cidadán ao que se lle pisotean os seus dereitos máis elementais. E, desde logo, afirman que tampouco houbo ningunha intención de asumir os gastos derivados durante estes dous anos.

Un par de semanas despois, celebrouse o xuízo contra o outro membro da asociación. No xulgado de Vigo foi o mesmo xuiz o encargado de rexeitar o recurso do avogado da ASK, declarando culpável á asociación dos feitos imputados pola Subdelegación do Governo en Pontevedra. O xuíz non atendeu ás reclamacións do avogado. Ademais, négase o dereito de recurrir a sanción neste mesmo xulgado, polo que teremos que recurrir ao Superior de Xustiza de A Coruña, co conseguinte incremento dos gastos que iso conleva.

A asociación pola liberdade do Kurdistán e o Movemento polos Dereitos Civís consideran esta multa como “un recorte inaceptábel dos dereitos civís máis básicos”. Ademais de póren de manifesto o dereito á libre expresión, desde o colectivo vigués insisten na intención de “continuar coas nosas actividades e ampliar a nosa solidariedade co Kurdistán, un pobo dividido, torturado e masacrado”, o maior pobo do mundo sen voz propia, subliñan.

Rosalía de Castro, 29-31. Galerías Belén, local 102 - 15701 Compostela

Contacto: Renato Núñez 610858850

www.movemento.org

Comunicado da Asociación de Solidariedade co Kurdistán
_____________________

Seis anos de guerra de Wáshington contra Iraq

Por Bill Van Auken
23.03.2009


Hoxe fai seis anos que Wáshington emprendeu a súa campaña "conmoción e pavor" contra Iraque e lanzou unha choiva de bombas e mísiles sobre Bagdad. A pesar da oposición xeneralizada do pobo estadounidense a esta guerra e do cambio da administración Bush á de Obama, a guerra estadounidense en Iraque continúa sen que se albisque un final.

Este aniversario é tráxico á vez que infame. Marca o inicio dunha guerra de agresión baseada en mentiras. Emprendida en nome de "liberar" ao pobo iraquí, ha infligido unha catástrofe de dimensións históricas mundiais ao seu país e constitúe o maior crime contra a humanidade do século XXI.

Segundo os cálculos máis fiables, en seis anos a guerra en Iraque causou a morte de máis dun millón de iraquís e deixou unha cantidade incalculable de feridos ou discapacitados. Case cinco millóns de persoas foron expulsadas dos seus fogares, ben obrigadas ao exilio ben desprazadas dentro de Iraque pola represión estadounidense e a violencia sectaria.

O goberno e os medios de comunicación estadounidenses enxalzaron a situación de "mellora da seguridade" en Iraque e a "volta á normalidade". Semellantes afirmacións só poden facerse en comparación coa masacre que se estaba producindo antes.

Só na semana pasada sóubose dos seguintes incidentes:
  • O 16 de marzo unha nena iraquí de 12 que ía nun coche co seu pai morreu cando soldados estadounidenses dispararon contra o coche mentres se achegaba a eles preto da cidade norteña de Mosul.
  • O 15 de marzo o exercito estadounidense matou a tiros a unha muller nunha redada no distrito de Hamdan ao oeste de Mosul.
  • O 13 de marzo os soldados estadounidense mataron a dous agricultores no distrito de Jallam de Samarra na provincia de Saladin. As testemuñas indicaron á prensa iraquí que os soldados dispararan sen que houbese provocación algunha.
Decenas doutras persoas morreron en atentados con bomba e tiroteos por todo o país, moitos deles en relación á guerra sectaria de baixa intensidade que continúa causando estragos debido á toma de poder estadounidense e dos intentos de Wáshington de dominar o país utilizando a táctica de divide e vencerás.

E o 16 de marzo Gary L. Moore, un especialista do exército nacido en Oklahoma fai 25 anos, morreu por mor das feridas sufridas cando o seu vehículo chocou contra un artefacto explosivo. A súa morte fai que ascenda a 4.259 a cifra de soldados estadounidenses que perderon a vida nesta sucia guerra colonial.

Un estudo recente feito entre as mulleres iraquís polo grupo de axuda Oxfam ofrece un panorama de como a guerra estadounidense fixo retroceder de xeito brutal a toda unha sociedade.
  • Máis do 55% das mulleres afirmaron ser vítima da violencia desde 2003 e o 30% afirmou que membros da súa familia padeceran unha morte violenta. Tamén o 55% afirmou ser obrigada a abandonar a súa casa polo menos unha vez desde 2003.
  • Case o 25% afirmou non ter acceso diario a auga corrente e a metade das que tiñan acceso afirmaron que a auga non era potable.
  • Un terzo das mulleres afirmou ter electricidade tres horas ao día ou menos, mentres que dous terzos tiña seis ou menos horas. Un 80% afirmou que o acceso era o mesmo ou peor que o ano pasado.
  • Un 40% afirmou que os seus fillos non estaban indo a colexio.
Os esforzos de reconstrución estadounidense tiveron poucos resultados, se non ningún, para os iraquís e en cambio serviron como unha vasta area para a corrupción e proporcionou miles de millóns de dólares en beneficios a contratistas relacionados politicamente e fortunas a desfalcadores. Como recoñeceu nunha recente entrevista para a televisión Stuart Bowen, o inspector xeral da reconstrución iraquí, "32.000 millóns de dólares despois, non temos nin idea de que ocorreu con este diñeiro".

Mentres tanto, case 30.000 iraquís continúan detidos, a maioría deles sen cargos, en prisións estadounidenses e iraquís, onde se segue torturando.

A maioría do pobo estadounidense oponse a esta guerra. A pesar da incesante propaganda do goberno e dos medios de comunicación, o pobo estadounidense chegou á conclusión de que foi un acto depredador baseado en mentiras. Con todo, os seus repetidos intentos de porlle fin por medio das urnas resultaron ser inútiles, incluíndo a elección do Barack Obama como presidente o pasado mes de novembro.

Durante a campaña Obama adoptou a postura dun opoñente á guerra e criticou ao seu rival para o nomeamento demócrata, Hillary Clinton, porque votara a favor de autorizar a invasión. Unha vez que Obama asumiu o cargo, mantivo a todos aqueles que dirixiran esta guerra "ao secretario de Defensa Robert Gates, ao xefe do mando central xeral David Petraeus e ao comandante da ocupación de Iraq xeral Raymond Odierno" mentres que nomeaba a Clinton secretaria de Estado.

A chamada retirada de Obama prevé que decenas de miles de soldados estadounidenses continúen ocupando Iraq nos próximos anos e existen indicios cada vez maiores de que nin sequera se cumprirá o limitado acordo de retirada segundo o pacto do estatuto das forzas asinado co goberno monicreque de Maliki en Bagdad. O propio Maliki declarou esta semana que a pesar de que xuño é a data límite para a retirada das tropas de combate estadounidenses das cidades iraquís, ningunha delas sacarase de ningunhas das cidades nas que seguen sendo unha posibilidade de conflito.

A medida que se van retirando tropas de Iraque van sendo enviadas a Afganistán, onde a administración Obama está emprendendo unha importante escalada.

O obxectivo de ambas as guerras - que se iniciaron co falso pretexto da "guerra contra o terrorismo" - é establecer o dominio estadounidense sobre rexións do mundo ricas en petróleo e gas para asegurarse unha vantaxe sobre os seus rivais económicos. Ambas ten a súa orixe no histórico declive do capitalismo estadounidense, que agora se expresa na crise económica máis profunda desde os anos trinta. Ao perder Estados Unidos o seu preeminencia como centro industrial do mundo, a elite dirixente estadounidense volveuse cada vez máis cara ao parasitismo financeiro por unha banda e o militarismo por outra nun intento de manter a súa posición hegemónica.

Xusto dous meses logo de asumir o cargo, Obama revelou ser o home de palla dos militares e de Wall Street, mentres que as aspiracións de millóns de persoas que acudiron ás urnas para votar en contra da guerra foron rexeitadas. Este é o degenerado Estados Unidos do sistema capitalista bipartidista.

A loita para acabar coa guerra é unha cuestión de clase, inseparablemente unida á loita contra o sistema capitalista do beneficio que dá lugar ao militarismo. Esta loita require a mobilización política independente da clase traballadora baseada nun programa socialista e internacionalista, que inclúa a esixencia da retirada inmediata das tropas estadounidenses de Iraque e Afganistán e o que se impute a responsabilidade dos seus crimes a aqueles que conspiraron para iniciar estas guerras de agresión.

Enlace co artigo orixinal no World Socialist Web Site [Publicación do C.I. da IV Internacional (ICFI)]
______________________________