venres, agosto 10, 2012

O "LNG Bayelsa", cargado con LNG/GNL para a ilegal e perigosa Reganosa, anuncia a súa entrada na Ría de Ferrol para este Venres 10 de Agosto - Diante deste anuncio o Comité Cidadán de Emerxencia convoca, o mesmo día, unha concentración sonora, ás 8 da Tarde no Porto


VENTRES 10 DE AGOSTO, ÁS 8 DA TARDE
CONCENTRACIÓN NO PEIRAO DE CURUXEIRAS,
NO PORTO DE FERROL
NO BARRIO DE FERROL-VELLO

O "LNG Bayelsa", un buque gaseiro con bandeira de conveniencia das Bermudas, de grande porte, de 288 metros de eslora por 48,20 de manga, 62,75 de puntal e un calado de 12,30 m; cargado con miles de toneladas de GNL/LNG, para a ilegal e perigosa Reganosa; ten anunciado a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Venres 10 de Agosto de 2012. Esta entrada dun buque cargado con gas natural licuado para Reganosa, supon xa a 124, desde que o fixera o LNG "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

Diante do aumento da ameaza contra a seguridade e a vida, que supón a entrada do buque gaseiro, xunto á propia instalación da Planta de Gas en Mugardos, o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol convoca unha acción de protesta e denuncia, consitente nunha Concentración Sonora, o mesmo Venres, ás 8 da Tarde, desta volta a Concentración terá lugar no peirao de Curuxeiras do Porto de Ferrol, no barrio de Ferrol-Vello.

Esta é a cuarta entrada que se produce despois de ditada a Sentenza polo Tribunal Supremo, onde a planta xa foi declarada ilegal, en sentenza inapelábel.

Tras a recente sentenza do Tribunal Supremo, que declara ilegal a localización de Reganosa, temos que esixir o fin desta ameaza e deste malgasto de cartos públicos. Temos que esixir o seu peche definitivo.

PASO A PASO, PLANTA DE GAS FÓRA DA RÍA
  •  POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA  !!
  •  CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA  !!
  •  PLANTA DE GAS FORA DA RÍA   !!

10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas ?


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org


Información baseada na enviada polo:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
9 de agosto de 2012 10:37
_______________

Segunda xornada de traballo na horta comunitaria de Caranza


Realizada a segunda xornada de traballo na horta comunitaria de Caranza promovida pola Asemblea de Desempregad@s da CIG. Este xoves 9 de Agosto de 2012, nesta segunda xornada foi-se conformando un grupo de traballo comunitario que contiunua na plantación de hortalizas e preparación das bancadas de traballo. O pasado 3 de Agosto, na primeira xornada, comezaran os primeiros traballos comunitarios na horta que vai collendo forma.

Non fai falta estar afiliado á CIG para participar nesta Horta Comunitaria, toda persoa desempregada ou con emprego en precario (a tempo parcial, contratos curtos, pensionistas con  prestacións baixas, ..), poden achegar-se até as inmediacións da rúa Cartaxena, no Paseo Marítimo de Caranza, onde hai 5.353 m2 actos para o cultivo.

Contacto:

André - 605455340

andre.martinez.ces@gmail.com

Enlaces relacionados:

Ártabra 21: Moz@s desempregados que se rebelan contra o cliché de “parad@s”

Ártabra 21: Promovida pola Asemblea de Desempregad@s da CIG, comeza o cultivo da Horta Comunitaria de Caranza - Achega-te co teu sacho
___________________

Mais umha vez, umhas Festas de Verao alheias à cultura galega e à participaçom popular


Analisada a programaçom das Festas de Verao que acabam de começar em Ferrol, NÓS-Unidade Popular chega à conclusom de que dificilmente se poderiam gastar de pior maneira os 200 mil euros malbaratados polo governo local.

A assistência passiva a eventos protagonizados por estrelas de segunda fila do panorama espanhol, junto à marginalizaçom dos conteúdos galegos protagonizados polo próprio tecido social ferrolano nos mais diversos ámbitos culturais, voltam a caraterizar as Festas de Verao organizadas polo governo local do Partido Popular.

Dificilmente poderiam gastar-se de maneira mais injustificada os 200 mil euros que, segundo a edil Susana Martínez, custam ao governo do PP e, portanto, a todos os ferrolanos e ferrolanas, estas festas. Como noutras ocasions, a falta de imaginaçom e de compromisso com a nossa cultura manifesta-se numha programaçom musical protagonizada por figuras televisivas, nalguns casos de terceira categoria, que venhem usurpar o protagonismo que deveria corresponder às formaçons musicais do nosso país e do próprio Ferrol, de maior qualidade e inseridas na nossa realidade social.

Os governantes do PP continuam a pensar que fazer umhas boas festas consiste em pagar contratos caros para passear polos nossos cenários um Loquillo, umha Ana Torroja ou uns Duncan Dhu, figuras do panorama musical televisivo espanhol 25 anos atrás, ou um Bustamante como estrela mais recente e igualmente adscrita à cultura paifoca que nos vendem na televisom. Entre outras consideraçons, os milhares de euros que esses grupos e cantores vam cobrar irám longe de Ferrol e da Galiza, conseqüência da falta de compromisso do PP com o investimento público no próprio tecido social e cultural ferrolano e galego, em tempos de grave crise como os que vivemos.

Já em termos artísticos, nom temos nada contra nengum tipo ou estilo musical, mas chama a atençom a insistência com que nos bombardeiam cada ano com zarzuelas e outras músicas espanholas, como se nom existissem estilos musicais fora das fronteiras mentais espanholas, ou como se na Galiza nom se produzisse boa música e boa cultura nas mais diversas manifestaçons.

Os conteúdos galegos e locais brilham pola sua ausência, em lugares secundários da programaçom e sem ter em conta o critério lingüístico na hora de tentar dar protagonismo e prestigiar o nosso idioma na elaboraçom da programaçom. Nos poucos casos em que aparecem nomes galegos, o critério parece ter sido o grau de identificaçom do artista em questom com o próprio Partido Popular, daí que Manuel Manquinha volte a visitar-nos.

A todo o anterior, haveria que acrescentar, também um ano mais, a total falta de abertura à participaçom do tecido associativo e vicinal ferrolano na hora de elaborar a programaçom destas Festas.

A iniciativa do PP situa-se, portanto, nas antípodas do que deveriam ser umhas Festas de Verao ferrolanas, galegas e participativas.

Merecem, por isso, o rejeitamento de NÓS-Unidade Popular e de qualquer entidade ou pessoa comprometida com os valores da participaçom social e a valorizaçom da nossa língua, música e cultura nacionais.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos

Ferrol, 7 de agosto de 2012

Enviado por:
Bruno Lopes Teixeiro
-brunotrasancos@gmail.com-
7 de agosto de 2012 00:48

__________________

NÓS-Unidade Popular reclama o fim das leis xenófobas e reivindica o direito à saúde para todos e todas

Na grave situaçom de crise sistémica que vivemos, a classe dominante está a utilizar as instituiçons ditas “representativas” para salvaguardar os seus intereses particulares e carregar os custos nos ombros da maioria, especialmente nos setores mais fracos.

É o caso da populaçom imigrante, que vê como o governo da direita espanhola aprova um Decreto Lei totalmente discriminatório, que ataca o seu direito a desfrutar dos serviços de saúde se estiver em situaçom considerada “ilegal” por carecer de permissom de residência.

A retirada do cartom sanitário a imigrantes sem papéis, que a partir de 1 de setembro terám que pagar elevadas quantidades para poderem contar com assistência médica, é umha mostra do caráter reacionário e xenófobo do Partido Popular, representante da classe burguesa, que mantém o controlo do aparelho do Estado monárquico espanhol.

Especialmente indicativo da natureza discriminatória da medida é o facto de que as quotas impostas à populaçom imigrante variarám em funçom da idade, com critério puramente mercantil, indo dos 710 aos 1.864 euros anuais e correspondendo as mais elevadas às pessoas maiores de 65 anos, precisamente as mais desprotegidas e necessitadas dos serviços de saúde.

Diversas entidades nom governamentais internacionais, como Amnistia Internacional, Médicos do Mundo ou a Rede Acolhe, assim como plataformas cívicas galegas como SOS Sanidade Pública ou o Fórum Galego de Imigraçom, denunciárom e explicárom já o alcance das medidas impostas polo governo espanhol à populaçom imigrante.

Milhares de pessoas verám reduzidos os seus direitos sanitários ao acesso a umhas urgências que poderám ver-se colapsadas, diante da falta de meios públicos e de alternativas que nom passem polo pagamento de quotas mesmo superiores às que atualmente se cobram nos centros médicos privados.

Nom esqueçamos que, além da populaçom imigrante, também o resto da populaçom galega se verá afetada por esta nova medida restritiva de direitos fundamentais, já que o cartom sanitário será retirado igualmente a quem nom tiver quotizado à Segurança Social, setor numericamente crescente, tendo em conta a generalizaçom da precaridade e da pobreza entre cada vez mais setores sociais.

O Estado espanhol rompe assim, unilateralmente, com os tratados e acordos internacionais que o obrigam a garantir direitos básicos relacionados com os serviços públicos de saúde, somando-se à vaga de políticas xenófobas aplicadas contra a populaçom imigrante por diferentes governos europeus, nos quais o peso da extrema-direita é crescente.

NÓS-Unidade Popular manifesta o seu absoluto rejeitamento a esta nova medida aplicada polos poderosos contra a maioria social, sendo a populaçom imigrante parte inseparável do povo trabalhador galego, sujeito dos mesmos direitos por viverem e trabalharem na Galiza.

A nossa solidariedade com a populaçom imigrante estende-se ao resto de setores afetados por esta e polas restantes medidas já aplicadas e que continuarám a aprovar-se nos próximos meses. Para fazer frente a essa ofensiva, é preciso manter e incrementar a tensom mobilizadora e convocar, quanto antes, umha nova greve geral de 48 horas.

Devemos fazer cair o governo reacionário do PP e continuar a luita até a derrota do capitalismo espanhol, inimigo dos direitos povos e das pessoas.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 8 de agosto de 2012

Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones:
Porta-Vozes: 651 089 971 (Alberte Moço) 659 306 973 (Rebeca Bravo) | Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza


Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
8 de agosto de 2012 15:08

_______________

A delegación de Anova despois de reunirse con membros do Comité Cidadán realizaron unha rolda de prensa


Anova considera Reganosa un “crime” e aposta polo seu traslado fóra da ría

Reportaxe de Montse Mayoral no Diario de Ferrol

A escisión nacionalista encabezada por Xosé Manuel Beiras, Anova, adicou unha das dúas únicas resolucións aprobadas na súa sesión constituínte á planta de Reganosa, concretamente a través do seu apoio á marcha do Comité Cidadán de Emerxencia do pasado día 20. O líder estivo onte en Ferrol para manter un encontro cos membros da entidade opositora á regasificadora de Mugardos e explicar nunha rolda de prensa que dita instalación “é un crime”.

A súa formación defende o traslado da planta fóra da ría e unha reformulación do seu perfil empresarial para garantir o control público.

Beiras salientou que a diferencia entre crime e delicto é que o segundo está tipificado no Código Penal e dixo que “se hai que modificar o marco legal para que o fenómeno criminoso non sexa delituoso, iso é prevaricación”. O líder de Anova referiuse así á afirmación do presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo, de que había que buscar o encaixe legal á planta, tras a sentenza do Tribunal Supremo que di que se construíu en contra da ordenación urbanística. “A planta non pode continuar aí”, dixo Beiras tallante, para seguir apostando polo seu traslado ao porto exterior de Ferrol e por que sexa una empresa pública ou mixta pero, en todo caso, “sometida ao control democrático”.

Xosé Manuel Beiras cualificou como “surrealista” que as únicas persoas condeadas en relación con Reganosa sexan uns mariscadores e subliñou que o peor da regasificadora “é a súa perigosidade para milleiros de cidadáns que viven nun radio de dous quilómetros”.

Ateneo Ferrolán

Beiras, que tamén expresou a súa solidaridade coa actual reivindicación do Ateneo Ferrolán para manter a exclusividade da súa sede, ofreceu a rolda de prensa acompañado de Xosé Manuel Pazo e Mónica Fernández, dous dos tres representantes da comarca na coordinadora nacional de Anova, e de Antón Araúxo, o responsable de organización.

Foto de Jorge Meis.

Diario de Ferrol 9 de Agosto de 2012


__________________

xoves, agosto 09, 2012

Unha delegación de Anova reuniuse con membros do Comité Cidadán de Emerxencia


"É unha ameaza permanente, unha barbarie e un crime para o que non valen apaños nin hai encaixe legal", Beiras.

Onte, mércores 7 de agosto, o Comité Cidadán de Emerxencia mantivo unha xuntanza con representantes da Permanente da formación política Anova. Por parte do CCE fixose unha exposición da situación actual da Planta de Gas, tras a sentencia inapelable do Tribunal Supremo, anulando a Modif Puntual do Plan de Ordenacion de Mugardos, polo cal Reganosa esta funcionando ilegalmente a pesar das manobras dilatorias dos seus promotores para eludir o cumprimento da sentenza, a traves da actuacion de Barcia (BNG) -Alcalde de Mugardos e de Feijoo (PP) Presidente da Xunta de Galicia. Por parte se Anova se amosou a comprension da loita do CCE e a coincidencia de que o interior da Ria e incompatibel cunha instalacion como a de Reganosa.

Representantes da Permanente de Anova, que asistiron á reunión co Comité:
Xosé Manuel Beiras, portavoz da Coordenadora Nacional.
Xosé Antón Arauxo, Coordenador da Permanente.
Mónica Fernández Rodríguez, Cultura e Patrimonio.
Raúl Asegurado, Relacións cos movementos sociais.
Antón Sánchez García, Medio ambiente e susbtentabilidade.

Representantes do CCE asistentes á reunión:

Luz Marina Torrente Lopez,  Lupe Ces Rioboo, Aurora Rivas Hermida, Eliseo Zaera Ríos, Manuel A. Rguez. Carballeira

Reseñas en:


Foto de ANGEL MANSO

--

Comité Cidadán de Emerxencia
para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org


Enviado por:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
9 de agosto de 2012 11:26
___________________

No Porto de Ferrol, houbo unha nova protesta do Comité Cidadán de Emerxencia ante a entrada do "LNG Bilbao Knutsen" cargado para a ilegal e perigosa Reganosa -


Ante o anuncio de entrada do "LNG Bilbao Knutsen" na Ría, para este Mércores 8 de Agosto de 2012, cargado con miles de toneladas de gas natural licuado -GNL/LNG, para a ilegal e perigosa Reganosa, o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol realizou unha nova acción de protesta e denuncia, cunha CONCENTRACIÓN SONORA, o mesmo día, onte ás 8 da Tarde, no peirao de Curuxeiras, no Porto de Ferrol.

Fotos de Susete'70.
___________

mércores, agosto 08, 2012

O goberno Español volve atacar ao colectivo de inmigrantes coa proposta de imposición da poliza especial para o acceso á sanidade pública, denuncia o Foro Galego de Inmigración


FORO GALEGO DE INMIGRACIÓN - COMUNICADO DE PRENSA

O Foro Galego de Inmigración  formado por asociacións e entidades de migrantes ou que prestan servizos a estes colectivo de Galiza, quere facer público o seguinte Comunicado en relación coa Proposta recentemente coñecida de establecer unha poliza especial moi gravosa económicamente  para o  acceso ao sistema sanitario común para as persoas inmigrantes en situación de irregularidade administrativa:

1.- Esta proposta supón unha nova e lamentable ocorrencia para tentar disimular a terrible decisión que supón deixar fora do sistema sanitario normalizado as persoas inmigrantes en situación de irregularidade administrativa.  Non é posible  a nivel práctico, pola imposibilidade de asumir os custos derivados desa poliza para estas persoas; non é aceptable dende o punto de vista de ético porque supón manter  pechada na práctica a atención sanitaria a un dos colectivos en maior situación de vulnerabilidade, que deben superar as 300.000 persoas no Conxunto do Estado e entre 10.000 e 15.000  en Galicia.  Mantería ademáis unha limitación máis pola necesidade de xustificar un ano de empadroamento como requisito.

2.- Esta decisión é unha terrible inxustiza, porque as persoas migrantes en situación de irregularidade administrativa non teñen nada que ver co chamado “turismo sanitario”, cuestión que atinxe de forma prácticamente en exclusiva a persoas procedentes da Unión Europea.  É ademáis unha decisión claramente racista, que pretende responsabilizar  a un colectivo, en situación de alta vulnerabilidade social, das  dificultades de sostemento do sistema sanitario por un suposto abuso do mesmo. Non ten sentido algún que se negué a tarxeta sanitaria para persoas sen recursos, a un dos colectivos que de menos recursos pode dispoñer ou que se pretenda que paguen unha poliza de aseguramento tan custosa.

3.- A non atención sanitaria dunha parte da poboación residente no Estado Español é moito máis que un recurte ou un “aforro”, é unha exclusión  intolerable e perigosa para a vida destas persoas, que forman parte dun dos colectivos en maior situación de vulnerabilidade. Por iso, o Foro Galego de Inmigración  quere facer un chamamento ao conxunto da sociedade  para que non se deixe enganar por Propostas, como esta que coñecemos onte, que pretende facer  esquecer ou disimular que o goberno de Rajoy vai deixar as persoas migrantes en maior situación de vulnerabilidade sin asistencia sanitaria a partir do 1 de setembro.

Para máis información: Miguel Fernández (662-307019) ou Rocío Rodríguez (981-580506/600-876460)

FORO GALEGO DE INMIGRACIÓN
Rúa San Roque 6-bis. C.P. 15704 - Santiago de Compostela
foroinmigracionsantiago@yahoo.es - 981-576 142
www.forogi.wordpress.com

Enviado por:
susana beatriz alaníz gonzález
-sual259@hotmail.com-
8 de agosto de 2012 11:19

_____

martes, agosto 07, 2012

O LNG "Bilbao Knutsen", cargado con LNG/GNL para a ilegal e perigosa Reganosa, anuncia a súa entrada na Ría de Ferrol para este Mércores 8 de Agosto - Diante deste anuncio o Comité Cidadán de Emerxencia convoca, o mesmo día, unha concentración sonora en Ferrol, ás 8 da Tarde no Porto de Ferrol


CONCENTRACIÓN NO PEIRAO DE CURUXEIRAS,
NO PORTO DE FERROL
NO BARRIO DE FERROL-VELLO
ÁS 8 DA TARDE, DO MÉRCORES 8 DE AGOSTO

O LNG "Bilbao Knutsen", un buque gaseiro, de grande porte, de 284,4 metros de eslora por 42.53 de manga, 25,40 de puntal e un calado de 12,30 m; cargado con miles de toneladas de GNL/LNG, para a ilegal e perigosa Reganosa; ten anunciado a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Mércores 8 de Agosto de 2012. Esta entrada dun buque cargado con gas natural licuado para Reganosa, supon xa a 123, desde que o fixera o LNG "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

Diante do aumento da ameaza contra a seguridade e a vida, que supón a entrada do buque gaseiro, xunto á propia instalación da Planta de Gas en Mugardos, o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol convoca unha acción de protesta e denuncia, consitente nunha Concentración Sonora, o mesmo Mércores, ás 8 da Tarde, desta volta a Concentración terá lugar no peirao de Curuxeiras do Porto de Ferrol, no barrio de Ferrol-Vello.

Esta é a terceira entrada que se produce despois de ditada a Sentenza polo Tribunal Supremo, onde a planta xa foi declarada ilegal, en sentenza inapelábel.

Tras a recente sentenza do Tribunal Supremo, que declara ilegal a localización de Reganosa, temos que esixir o fin desta ameaza e deste malgasto de cartos públicos. Temos que esixir o seu peche definitivo.

PASO A PASO, PLANTA DE GAS FÓRA DA RÍA
  •  POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA  !!
  •  CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA  !!
  •  PLANTA DE GAS FORA DA RÍA   !!

10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas ?


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org


Información baseada na enviada polo:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
6 de agosto de 2012 23:14
_______________

Viva a Cultura, Viva o Ateneo Ferrolán !!


Desde o Colectivo Ártabra 21 queremos expresar o noso apoio ao Ateneo Ferrolán na loita por manter a súa integridade como entidade cultural, ameazada pola decisión do goberno municipal co intento de diluír ao Ateneo nun Centro Cívico Cultural (probablemente prevexan que sexa xestionado pola corporación multinacional Eulen), privando-lle da súa sede social que ven ocupando desde hai máis de 30 anos. O Ateneo Ferrolán non só é un "punto de referencia e consulta imprescindíbel dentro do mundo cultural de Ferrol e en xeral de Galiza; non só polos centos de actividades culturais (debates, cine, conferencias, mesas redondas, exposicións, concertos, etc...) que organiza,..." non só é unha asociación recoñecida "pola súa capacidade crecente de convocatoria na realización das distintas e plurais actividades programadas, ...", polo seu compromiso social coa xustiza e a igualdade, ou por ser "unha entidade que ofrece o seu espazo a outras entidades e asociacións que queiran dispoñer das súas instalacións", senón que, o Ateneo, tamén é a súa sede que lle dá singularidade e identidade, un "edificio histórico so século XVIII, enclavado no tamén histórico Barrio da Magdalena".

No mundo occidental, ao abeiro da Estafa chamada Crise, esta-se producindo unha revolución neoliberal no económico, acompañada dunha revolución neoconservadora no social. A situación de Ferrol temos que entendela desde esta perspectiva. O actual Alcalde de Ferrol, José Manuel Rey Varela e dous dos seus máis destacados colaboradores, José Manuel Vilariño Anca e Guillermo Evia Pérez, como o resto dos concelleiros e concelleiras do dereitista Partido Popular, entre os que está Manuel Reyes García Hurtado, non son máis que peóns fieis cumpridores das políticas dereitistas e antidemocráticas que emanan da dereita política e ideolóxica que conciben só un mundo de ricos e pobres, dos que teñen e os parias, do amo e o escravo. Consideran unha vontade de Deus os privilexios e as desigualdades, que é "natural" a inxustiza. Non hai dubida de que o concelleiro Manuel Reyes García é o prototipo do político afastado do servizo á comunidade, e fai honor á política do seu partido. Prometeu acabar coa cultura en Ferrol e non dubida en dar os pasos necesarios.

Non hai moito tempo que unha parte moi importante do tecido cultural de Ferrol criticaba as actitudes do citado concelleiro e asinaba un manifesto público, para denunciar a política cultural e a prepotencia e soberbia do edil responsábel da área. Mais está á luz que só un manifesto non chegaba, faltaba e falta a acción. Manuel Reyes García non dubida tampouco en utilizar argumentos camaleónicos esgrimidos para despistar (aforro, Concepción Arenal, ...) e fan desviar a atención do verdadeiro obxectivo que queren conseguir: deixar ao Ateneo sen a súa sede, para diminuír a súa influencia social e cultural na cidade.

Todo está relacionado, unha aposta ideolóxica de dominación e alienación, con políticas sociais e culturais concretas, desde as medidas económicas e sociais antiobreiras, de Rajoy e Feijóo, até a redución antidemocrática de parlamentarios a elixir, mesmo a ameaza de retrocesos en dereitos fundamentais para as mulleres, pasando polo malgasto na Praza de España, ou unhas festas de Ferrol onde predomina o divertimento alienante, mentres o Social, o Galego e Galiza non existen.

Non podemos permitir que unha minoría, impoña as súas políticas reaccionarias á maioría social. Lembrar que gobernan con maioría absoluta, máis só co 24,44% dos votos (14.974) do censo electoral (61.259). O tecido cultural e social desta cidade temos que buscar fórmulas organizativas e de unidade de acción, para facer frente a estas políticas dereitistas e antidemocráticas e denunciar pública e socialmente o malgasto, as inxustizas e os despropósitos.

Viva o Ateneo Ferrolán !!

Viva a Cultura !!

Ferrol, a 7 de Agosto de 2012



Colectivo Ártabra 21
artabra21@gmail.com
artabra21.blogspot.com

___

O Colectivo Opaíí! - Rádio FilispiM co Ateneo Ferrolán

Comunicado do Colectivo Opaíí! - Rádio FilispiM, tras coñecese os plans de última hora da corporación "popular" do Concello de Ferrol co Ateneo Ferrolán.

O Colectivo Opaii!! celebrou a súa asemblea aberta e constitutiva no Ateneo Ferrolán un 28 de novembro de 2003. As persoas promotoras coincidiron en elixir este espazo para presentar a iniciativa e chamar á participación de quen estiver interesado, por ser o Ateneo un contedor de iniciativas culturais e creativas sinceiras, non aparecidas de súpeto tras dunha subvención ou mesmo oportunistas.

O proxecto de creación dunha radio libre e comunitaria en Ferrol, pese a ter antecedentes noutras cidades do noso país, resultaba daquela chamativo, revolucionario nun contexto tan peculiar coma o ferrolán. Pese aos inconvenientes que se presentaban o Ateneo deixounos facer, facilitándonos un espazo, para que nel debatíramos, chegásemos a acordos e “conspiráramos” por un medio de comunicación de características moi diferentes as que operaban na nosa Comarca até daquela.

Como é coñecido, conqueridos os obxectivos, en agosto do ano 2005 comeza a emitir Rádio FilispiM dende o propio Ateneo Ferrolán, emisións que continuaron até o inicio da rehabilitación do Ateneo, cando marchamos por imposibilidade técnica de continuar os programas con normalidade. Dende aquel pequeno, pero digno estudio de radio no Ateneo, produciron programas de radio persoas e colectivos ben diversos.

Nun Estado español atrasado canto o desenvolvimento do Dereito a Comunicación, cunha Lei Xeral Audiovisual do ano 2010 que por vez primeira recoñece a existenza de medios de comunicación comunitarios sen ánimo de lucro do terceiro sector [Art. 32], pero que non acaba de ser desenvolvida, cando no resto de Europa o recoñecemento legal dos medios libres e comunitarios vén de hai 25 anos, sen esquecer a normalización destes medios en moitos países de América Latina, parecéunos dunha grande xenerosidade que o Ateneo nos deixase facer como fixemos, sen nengún tipo de intervención, alarma ou nen censura ao que nós plantexabamos.

Naquel tempo de relación co Ateneo só puidemos ver apertura de portas e apoio a nosa iniciativa, sen censura e intromisión algunha, así como a outras que se plantexaban. Por tanto, o Ateneo Ferrolán é un referente da iniciativa cultural comarcal, libre e transformadora. Da Cultura con maísculas. O Ateneo Ferrolán é, sen dúbida, tradición pero tambén parte da vangarda cultural, non só da nosa cidade senón do país e do Estado. A Cultura que no Ateneo se produce nace viva... cecais isto sexa un problema.

Por todo o exposto, o Colectivo Opaíí!-Rádio FilispiM quere denunciar, a través deste comunicado, a intromisión, formas e ceguera da actual Corporación “popular” do Concello de Ferrol, canto a organización e nova denominación que quere darse ao edificio do Ateneo Ferrolán, máis aínda cando a remodelación que se está a levar a cabo é grazas ao esforzo da súa Directiva e do persoal que está a desempeñar funcións nel, que, durante anos e con grande persistencia e paciencia, lograron das diferentes Admóns. os fondos necesarios para manter o vello edificio en óptimas condicións, co fin de seguir a ser unha referencia a emular, fomentar e valorizar e non a complicar e tentar destruir con artimañas propias de tempos ben escuros.

Colectivo Opaii! - Rádio FilispiM

Ferrol, 7 de agosto de 2012



OPAII-Rádio FilispiM - 93.9 FM | A rádio livre e comunitária da Comarca de Trasancos emitindo desde Ferrol | Web: http://www.opaii.blogspot.com | Ao Vivo: http://www.ustream.tv/channel/filispina | E-mail: filispina@gmail.com | Direcçom Postal: Avda. Castelao S/N - baixos do mercado de Caranza, CP. 15406 Ferrol - Galiza

Enviado por:
Rádio FilispiM 93.9FM
-filispina@gmail.com-
7 de agosto de 2012 11:25

______________

luns, agosto 06, 2012

'Lefre de Caldereta' co Ateneo Ferrolán

Comunicado "Local do Ateneo Ferrolán"

Lefre de Caldereta, naceu polo ano 2006, sen ánimo de ter un local propio para realizar a súas actividades, na certeza, de que para a realización das mesmas, poderíamos contar coa colaboración das entidades democráticas, veciñais e culturais que os posúen, sen obviar as privadas e as municipais, estas últimas de toda a cidadanía...

A primeira en ofrecernos a súa colaboración foi o Ateneo Ferrolán con quen tivemos a honra de organizar conxuntamente diversos actos.

No ano 2009 nomeamos ao Ateneo Ferrolán, "Caldereta de Honra", premio anual da nosa asociación, adicado a entidades ou persoas a toda unha traxectoria.

Apoiamos firmemente a loita do Ateneo, contra o intento de usurpación por parte da dereita, do edificio, “Ateneo Ferrolán”, referente da nosa historia e cultura democráticas, sobradamente recoñecido na nosa cidade e mesmo fora das fronteiras do Estado.

Rúa do Sol, 224-230, 1º B.
15401 Ferrol
lefre@lefredecaldereta.com
lefredecaldereta.com

Enviado por:
Lefre de Caldereta - Asociación Cultural
-lefre@lefredecaldereta.com-
5 de agosto de 2012 21:24

_______

O sangue siria grava unha nova liña na area - Siria confirmado: maioría "rebeldes" son Contras mercenarios estranxeiros, ... Por Pepe Escobar- Artigo e Vídeos


Siria confirmado: maioría "rebeldes" son Contras mercenarios estranxeiros

O sangue siria grava unha nova liña na area

Investigadores, xornalistas independentes, observadores traballando sobre o terreo, desde a mesma Siria, confirman cada día cos seus testemuños, análises lóxicas e outros materiais gráficos que os famosos "rebeldes sirios" -que tanto apoia a prensa comercial- son en maioría máis que unha gran banda de Contras mercenarios fundamentalistas asasinos financiados polos EEUU e por algunhas potencias europeas ávidas de dominación e en coordinación coas monarquías petrodólares déspotas do Golfo vasallas de Occidente, todos operando contra Siria principalmente desde territorio turco, israelí e xordano.

Por Pepe Escobar [*]
03.08.2012

A principios do século pasado trazouse unha liña na area de Acre a Kirkuk. Dúas potencias coloniales –Gran Bretaña e Franciarepartíronse tranquilamente Medio Oriente entre elas; todo o que estaba ao norte da liña para Francia; o sur era de Gran Bretaña.

Moitos reveses –e traxedias concéntricas– despois, unha nova liña na area está sendo trazada por Arabia Saudita e Qatar. Entre Siria e Irak, quéreno todo. E falemos de retorno dos reprimidos; agora, como parte do composto OTAN-Consello de Cooperación do Golfo (CCG), están na cama cos seus antigos amos coloniais.


http://youtu.be/Hfoq4WUwUvM

Pódese observar no video que os "rebeldes sirios", é dicir os Contras mercenarios están drogados a maior parte do tempo, iso explica o seu estado de excitación extrema, no video van executar a unha familia enteira que capturaron na súa casa polo só feito que dita familia moi respectada no pobo gardaba simpatía polo goberno do presidente Bashar A El-Assad. Este video foi filmado e colgado en internet polos mesmos mercenarios moi orgullosos de mostrar as súas accións.

Golpe tras golpe

Non importa o que pregoen os medios militarizados de Occidente, non hai un xogo final en Siria aínda. Ao contrario: o xogo sectario non fai máis que comezar.

É de novo o Afganistán dos anos 80. As máis de 100 pandillas fuertemente armadas involucradas na guerra civil de Siria sobordar de fondos cos cales o CCG financia as súas granadas rusas propulsadas por foguetes e compradas no mercado negro. Numerosos salafistas-yihadistas cruzan cara a Siria, non só desde Irak, senón tamén de Kuwait, Arxelia, Túnez e Pakistán, logo de chamados embravecidos das súas imames. Secuestros, violacións e matanzas de civís favorables ao réxime de Asad estanse convertendo na lei do país.

Perseguen aínda con máis ardor aos cristiáns [1]. Obrigan a irse aos exiliados iraquíes residentes en Damasco, especialmente os que viven en Sayyida Zainab, o vecindario de predominio chií nomeado así en honor da neta do Profeta Muhammad, enterrada na fermosa mezquita local. A BBC, devandito sexa no seu favor, polo menos informou respecto diso [2].

Efectúan execucións sumarias; o viceministro do Interior de Iraq Adnan al-Assadi dixo a AFP que os gardas fronteirizos viron que o Exército Libre Sirio (ELS) tomou o control dun posto da fronteira e logo  "executou a 22 soldados sirios ante os ollos dos soldados iraquíes".

O cruzamento Bab al-Hawa entre Siria e Turquía foi invadido por máis de 150 muyahidines descritos como multinacionais [3], provenientes de Arxelia, Exipto, Arabia Saudita, Túnez, os Emiratos Árabes Unidos, Chechenia e até Francia. Moitos proclamaron a súa fidelidade á Al Qaida no Magreb Islámico (AQIM).

Queimaron numerosos camións turcos. Filmaron o seu propio vídeo promocional. Desfilaron coa súa bandeira da Al Qaida. E declararon que toda a zona fronteriza era un Estado islámico.


http://youtu.be/jMXf2yWARCc

Os Contras mercenarios estranxeiros infiltrándose en Siria a través do deserto, preto de Dara.

Entrega a túa tarxeta de identidade de terrorista

Non hai forma de comprender a dinámica siria sen saber que a maioría dos comandantes do ELS non son sirios, senón iraquíes suníes. O ELS só puido ocupar o cruzamento fronteirizo Abu Kamal entre Siria e Irak porque toda a zona está controlada por tribos suníes visceralmente opostas ao goberno da el-Maliki en Bagdad. O libre fluxo de muyahidines, yihadistas da liña dura e armas entre Irak e Siria xa está máis que establecido.

A idea de que a Liga Árabe –comportándose como portavoz oficial de OTAN-CCG– ofreza asilo a Bashar Al-Assad podería ser tan ridícula como a de que a CIA supervise que grupos muyahidines e yihadistas poden acceder ás armas financiadas por Qatar e os sauditas.

Ao principio, pode ser só un mal chiste. Logo de todo, a oferta do exilio proveu de exactamente os mesmos paragóns da democracia, a Casa de Saud e Qatar, que controlan a Liga Árabe e financian aos muyahidines e a yihad anti-Siria.

Bagdad, con todo, condenou públicamente a oferta do exilio. E a secuela –de feito o mesmo día– foi digna de The Joker (si, o inimigo de Batman): unha ola de atentados anti-chiíes en Iraq, con máis de 100 mortos, debidamente reivindicada polo Estado Islámico de Irak, a franquicia local de Al Qaida. O seu portavoz, Abu Bakr Al-Baghdadi, urgió enérgicamente ás tribos suníes de Anbar e Nineveh a que se sumen á yihad e derroquen o goberno "infiel" en Bagdad.

O movemento de ida e volta de muyahidines e yihadistas entre Siria e Irak foi máis que confirmado por Izzat a o-Shahbandar, alto membro do parlamento de Irak e asistente próximo do primeiro ministro a el-Maliki.

Bagdad até actualizou listas. A frecuencia de cambio só puido xerar máis frenética neolingua orwelliana acuñada polo sitio Moon de Alabama na web [4].

Os muyahidines e yihadistas activos en Irak agora son "insurxentes iraquíes". E os muyahidines e yihadistas activos de Siria seguen sendo os usuais "rebeldes sirios". Todos foron sacados do servizo activo como "terroristas". Segundo esta lóxica o Batman de Colorado tamén podería ser descrito como "insurxente".

Seguide o diñeiro

Tal e como aparece, os idealizados "rebeldes" sirios, máis os insurgentes coñecidos previamente como terroristas, non poden vencer aos militares sirios, nin sequera coa choiva de diñeiro e armas dos sauditas e os cataríes.

Tampouco existe evidencia de que o réxime considere unha retirada ás montañas alauitas do norte de Siria, como o evoca a discusión colectiva nos blogues de política exterior. Logo de todo os «rebeldes» non controlan ningún territorio.

O seguro é quen se beneficiará da progresiva balcanización de Siria. Á Casa de Saud e Qatar encantaríalles que a guerra civil se exportara a Iraq e o Líbano; nos seus cálculos extremadamente estreitos, iso podería acabar producindo outros réximes suníes.

Polo tanto hai que esperar que os fondos sauditas e cataríes compren a calquera burócrata sirio ben conectado, até malia que a burguesía urbana suní aínda non abandonou o barco.

E a medida que se estende a guerra civil, un tsunami de armas seguirá inundando Xordania, Líbano, Irak e por suposto Turquía, reforzando grupos guerrilleiros de todo tipo, incluídos os kurdos, unha faceta máis da agora excluída neo-otomá Turquía que contempla impotente como se destrúen os Estados tallados na area por esa liña colonial dos anos vinte do século pasado.

Estratexicamente, será sempre unha guerra por encargo, esencialmente de Arabia Saudita contra Irán co apoio da Casa de Saud a islamistas de todas as cores en comparación co apoio de Catar a "o seu" Irmandade Musulmá. Pero sobre todo trátase de EE.UU.-OTAN-CCG contra Irán.

Os motivos de Israel van máis aló do desexo sectario saudita/catarí. O primeiro ministro de Israel Bibi Netanyahu acaba de desenterrar un "bushismo" cualificando a Irán-Siria-Hizbulá de "eixe do mal". O que desexa a longo prazo Tel Aviv é obvio: que Washington, con ou sen o goberno de Obama, derribe ese eixe.

Mentres tanto, ese obxectivo a longo prazo non impide que o ministro de defensa israelí Ehud Barak tolee especulando respecto de unha invasión de Siria baseada nunha hipotética transferencia de misiles antiaéreos sirios ou ata de armas químicas a Hizbulá.

Washington, pola súa banda, adoraría ter polo menos un dócil goberno suní en Damasco para acelerar o cerco de Irán sen aumentar os temores substanciais de Israel. Mentres tanto, o que pasa por «poder intelixente» non é máis que ilusións glorificadas. Así é como os funcionarios prol Israel de EE.UU. planean unha Siria post Asad [5].

E chega o novo Bane

Malia todos os seus valores de produción, a yihad da OTAN –en conxunto con afiliados de Al Qaida e copiones– aínda non logrou o cambio de réxime. Non haberá sancións do Consello de Seguridade da ONU, como xa subliñaron tres veces Pekín e Moscú. Polo tanto segue aparecendo sempre o Plan B. Este último sae directamente do guión ao estilo de Irak: Damasco atacará aos civís con armas químicas. Durou só uns poucos ciclos noticiosos.

O presidente ruso, Vladimir Putin, xa o deixou claro: un cambio de réxime é un anatema, especialmente por un motivo que elude a maioría en Occidente, os yihadistas nas portas de Damasco significa que estarán moi preto do Cáucaso, a posible nova perla dun colar letal tendente a desestabilizar a Rusia musulmá.

O resultado contraproducente, mentres tanto, está listo para atacar como a Medusa. O que para todos os propósitos prácticos son escuadrones da morte muyahidines/yihadistas da OTAN e o CCG estarán encantados de sangrar a Siria seguindo liñas sectarias, na area e especialmente en áreas urbanas. Comezou a tempada de caza, non só de alauitas senón tamén de cristiáns (10% da poboación).

Unha política exterior que privilexia aos yihadistas suníes, coñecidos anteriormente como terroristas, para que creen un Estado "democrático" no medio Oriente parece ser conxurada por Bane (o malo da película en The Dark Knight Rises, o capítulo final da trilogía de Batman) [**]. E si, somos os seus creadores. Mentres os mellores carecen de toda convicción, e os peores están repletos de intensidade apaixonada, un superhombre suní yihadista enmascarado camiña cara ao seu nacemento en Damasco.

Publicado na Rede Voltaire

[*] Pepe Escobar, é xornalista e autor de Globalistan: How the Globalized World is Dissolving into Liquid War (Nimble Books, 2007) e Rede Zone Blues: a snapshot of Baghdad during the xorde. O seu último libro é Obama does Globalistan (Nimble Books, 2009). É tamén correspondente para o diario Asia Times e analista político para the Real News. pepeasia@yahoo.com


Notas de rodapé:
[1] 9.6.2012, Vatican Inside, en: Syria’s ultimatum to Christians: “Leave Qusayr” - | Ver |
[2] 20.6.2012, BBC, Rami Ruhayem em: Syria crisis: Iraqis flee “sectarian violence” in Damascus - |Ver |
[3] 22.7.2012, Al-Arabiya, “Syrian rebel forces occupy second border post with Turkey” - |Ver|
[4] 23.7.2012, Moon of Alabama, em: Policy Change: “Terrorists” Are Now “Insurgents” [Mudanza de política: Os “terroristas” viraran “insurxentes”]. É a mais impresionante retradución orwelliana que xamais se viu. Durante anos, as expresións “Al-Qaeda” e “grupo terrorista” foram usadas praticamente como sinónimas.Mas agora, sob comando do goberno Obama, o New York Times reescrebeu o Manual da Redacción: “Al-Qaeda” designa agora unha especie de “insurxencia neutra”. -  |Ver|
[5] 20.7.2012, The Cable, Josh Rogin em: “Inside the quiet effort to plan for a post-Assad Syria”: “Planexando a Síria pós-Assad”. Ao longo dos últimos seis meses, 40 altos representantes de vários grupos de oposición da Síria ten-se reunido discretamente na Alemanha, sob coordenación do US Institute of Peace (USIP), para planexar o que debe ser un goberno sírio pós-Assad. O proxeto, do cal non participan funcionarios do goberno dos EUA, mas que é parcialmente pago pelo Departamento de Estado comeza a gañar importancia, agora que a espiral de violencia alastra-se pola Siria e evanescen as últimas esperanzas de que se poda alcanzar a transición pacífica de poder na mudanza de réxime. (...) O grupo asesorou os funcionarios do goberno tamén nas reunións dos “Amigos da Siria”, en Istambul, mes pasado. O proxeto é chamado “O día seguinte: apoio á transición democrática na Siria”. -  |Ver|

[**] Bane é un dos super arqui inimigos de “Batman”, que teve vida curta, nun seriado de 1994, e sumiu para sempre. Mas causou terrível dano ao Batman.


Fonte: Asia Times Online, 25 de xullo de 2012.

Texto traducido, ao Galego, por Ártabra 21, apoiando-se nos recursos públicos de tecnoloxía lingüística desenvolvidos polo o Seminario de Lingüística Informática (SLI) da Universidade de Vigo.  

Artigo baixo licenza Creative Commons

A Rede Voltaire autoriza a reprodución dos seus artigos a condición de que se cite a fonte e de que non sexan modificados nin utilizados con fins comerciais (licenza CC BY-NC-ND).



Enviado por:
Inácio
-inaciogz@gmail.com-
5 de agosto de 2012 23:08
________________

domingo, agosto 05, 2012

Moz@s desempregados que se rebelan contra o cliché de “parad@s”


Reportaxe de Montse Mayoral publicado no 'Diario de Ferrol'

Todos poñen por diante “sen emprego, si, pero non parado”. E é que ademais de saír cada día á rúa a buscar traballo hai que loitar contra un estado de ánimo que ameaza con aniquilalos. Así, xa son uns cantos os que decidiron, sen patrón, contrato nin soldo, poñerse ao choio.

Autobautizados como “@s cidadáns”, un grupo de ferroláns sen emprego e outros en activo decidiron dedicar o seu tempo a mellorar a súa contorna. A súa primeira acción cívica foi ir rozar e limpar a contorna da antiga mina de ouro de Ponzos, unha tarefa que comezaron no fin de semana do 21 de xullo e que culminaron onte, deixando constancia da intervención cun particular “cartel de obra” no que consta que a intervención “non foi financiada polo PP”.

A “@s cidadáns” móvelles un espírito de rebeldía contra o mal funcionamento das administracións, en particular o Concello. Na súa declaración de intencións, de feito, fan constar que coa súa actividade queren denunciar o mal estado no que se atopan os espazos públicos, as zonas verdes, as estradas... e a ineficacia das empresas contratadas para o seu mantemento, no seu caso. De feito, no blogue do grupo recóllense outros exemplos de como os cidadáns suplen estes servizos, como o recente caso dunha octogenaria que se puxo a rozar unha estrada de Covas.

Ademais, o grupo declárase contrario á obra que o Concello de Ferrol vai executar para transformar a Praza de España “por innecesaria e de malgasto”. O grupo “@s cidadáns” queren que os 700.000 euros destinados a devandito proxecto se utilicen para contratar desempregados e a creación de cuadrillas para reparar, limpar e manter a cidade. “Reivindicar traballando que queremos traballar” é outro dos principios que os move e que, segundo anuncian, continuará sacándoos á rúa en próximas accións.

As portas de “@s cidadáns” están abertas para todo o que queira colaborar, como sucede coa Asemblea de Desempregados da CIG. O seu primeiro impulso foi contribuír a facer visible a lacra do desemprego, un problema que ás veces só vemos en cifras, e clamar por que a sociedade non os vexa como “parados”, un cliché do que queren escapar custe o que custe.

Esta mesma semana puxeron en marcha a que podería considerarse a súa primeira acción cívica en Ferrol. Trátase de cultivar unha horta comunitaria no paseo marítimo de Caranza, unha zona na que hai amplos terreos aptos para iso e que a miúdo están faltos de mantemento. “Recuperar ou ánimo do traballo, aprender unha profesión, axudar na casa con produtos de horta básicos e agrupar á xente para emprender mobilizacións de face a visualizar ou problema do desemprego”, explican os promotores. Do mesmo xeito que “@s cidadáns”, a Asemblea de Desempregad@s ve a cantidade de traballo que hai por facer na súa cidade e reclama ao Concello que cre cuadrillas e contribúa, con iso, a paliar dous problemas.

Este venres pola tarde tivo lugar a primeira reunión de traballo para poñer en marcha a horta en Caranza.

@s desempregad@s que o impulsan convidan a sumarse á iniciativa a quen o desexe e particularmente solicitan a axuda de persoas maiores que poidan guialos á hora de organizar os seus cultivos.

Fonte: Diario de Ferrol |05.08.2012|

Acción Directa de Recuperación de Espazos Públicos, blogue:

recuperaciondeespazospublicos.blogspot.com


Fotos de Susete'70.
________________

xoves, agosto 02, 2012

Constituci​ón Plataforma Galega "DECIDIR FAINOS LIBRES" - Manifesto da Plataforma



Información sobre a constitución da Plataforma "Decidir fainos libres"


Diante da intención manifesta do actual Goberno de España de realizar unha reforma da Lei 2/2010 de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupción Voluntaria do Embarazo, en termos claramente restritivos e de eliminación de dereitos, un grupo de persoas e entidades galegas estamos intentando poñer en marcha a Plataforma Galega en Defensa dos Dereitos Sexuais e Reprodutivos. Unha vez constituída esta Plataforma, pasará a formar parte da Plataforma Estatal que agrupa a máis de 140 organizacións.

Xa que logo, solicitamos a vosa inclusión na devandita plataforma e o apoio a unha  unha campaña activa en defensa dos dereitos das mulleres, na que sen prexuízo doutras accións que se planificarán conxuntamente, unha vez constituída a Plataforma, propoñemos as seguintes:
  • Tomar  acordo de adhesión, asinar a ficha que se achega e enviala ao correo da Plataforma: galicia@nosotrasdecidimos.org
  • Participar no acto de constitución da Plataforma Galega o día 4 de agosto ás 12 horas, na Facultade de Ciencias da Comunicación, Campus Norte, Santiago de Compostela. Intervención de tres minutos dunha persoa para transmitir o sentimento xeral da organización. Máxima mobilización para asistencia ao acto.
  • Difusión do manifesto e da páxina web: http://nosotrasdecidimos.org. Unha vez constituída a Plataforma Galega terá un espazo propio nesta web.
  • Participar nos actos públicos (un por provincia, como mínimo) en defensa da Lei 2/2010 e da libre decisión das mulleres de interromper o seu embarazo de acordo con ela. Estes actos terán lugar no mes de setembro.

Agradecendo de antemán a participación, implicación e traballo, quedamos á vosa disposición para calquera dúbida a través do correo electrónico: galicia@nosotrasdecidimos.org

Galicia, 28 de xullo de 2012

Descargar ficha de adhesión


Manifesto da Plataforma "DECIDIR FAINOS LIBRES"


Ante o anuncio por parte do Goberno do Partido Popular de reformar da actual Lei orgánica 2/2010 de Saúde sexual e reprodutiva e da interrupción voluntaria do embarazo, as organizacións de mulleres abaixo asinantes MANIFESTAMOS:

• A nosa total indignación ante o retroceso no recoñecemento dos dereitos sexuais e reprodutivos das mulleres que suporía a posible reforma da lei.
• A nosa absoluta negativa a aceptar un recorte na liberdade e autonomía das mulleres en relación á súa sexualidade e a decidir sobre a súa maternidade. Se non podemos decidir non somos libres.
• O noso desacordo co fondo argumental -retrógrado, manipulador e ideolóxico- polo que se quere levar a termo a reforma.
• A nosa repulsa porque a vulneración dos dereitos das mulleres se converta no selo ideolóxico do PP.

Por todo isto

DENUNCIAMOS que a perda de dereitos en saúde sexual e reprodutiva exporán a un maior risco a saúde e a propia vida das mulleres. AFIRMAMOS, pola contra, que o goberno ten a obriga, de acordo a normativa europea e internacional, de defender a protección e seguridade xurídica en materia de dereitos sexuais e reprodutivos.
DENUNCIAMOS que “violencia de xénero estrutural” é a coacción e a limitación no uso das liberdades individuais. AFIRMAMOS, pola contra, a inquebrantable vontade das mulleres a vivir unha vida libre de Violencia e de coaccións.
DENUNCIAMOS que o recorte nas liberdades das mulleres sexa debido a presión da xerarquía eclesiástica e grupos ultraconservadores. AFIRMAMOS, pola contra, a necesidade dunha sociedade laica e democrática libre de imposicións relixiosas.
DENUNCIAMOS a lamentable argumentación decimonónica que enfática como único dereito da muller o da maternidade sen libre elección. AFIRMAMOS, pola contra, o noso dereito a decidir sobre os nosos corpos e as nosas vidas e non de acordo a un prototipo de feminidade que discrimina ás mulleres.
DENUNCIAMOS a arbitrariedade no manexo e uso do concepto “dereitos” e que a aceptación dos dereitos humanos das mulleres é incompatible coa súa regulación no código penal. AFIRMAMOS, pola contra, que donde hai “dereitos” non hai “supostos” e que o exercicio de un dereito no é punible.
DENUNCIAMOS que a negación dos dereitos sexuais e reprodutivos das mulleres leva ao retroceso en cuestións tan básicas como a educación sexual ou a mellora no acceso á anticoncepción, incluída a de urxencia. AFIRMAMOS, pola contra, que si hai dereitos específicos das mulleres en saúde sexual e reprodutiva e debe haber, xa que logo, dereito a prestacións específicas na carteira nacional básica de servizos sanitarios.

 


Fonte: galicia@nosotrasdecidimos.org 
Web: http://nosotrasdecidimos.org

||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

mércores, agosto 01, 2012

Outro interesante artigo de Pablo Vaamode "A contrarreforma sanitaria"

A crise económica é utilizada como escusa polo actual goberno (e polas autonomías afíns) para realizar profundos recortes na sanidade pública que están a producir un impacto notable na calidade asistencial e nas condicións laborais dos sanitarios. O obxectivo real non é reducir o gasto público senon conseguir o desvío de parte dos orzamentos cara petos privados. Non tratan de procurar a eficiencia nin de garantir a continuidade do sistema, como afirman de forma enganosa; o que pretenden é crear espazos de negocio que permitan xerar ganancias a expensas do diñeiro público.

Xa decía Naomi Klein (“La doctrina del shock”) que cómpre debuxar escenarios de catástrofe –reais ou imaxinarios- que provoquen o pánico colectivo e que permitan adoptar medidas prexudiciais para amplias maiorías sen que éstas ofrezan resistencia, paralizadas polo temor e a desunión. O medo a un futuro peor e a imposición da política de recortes como única posible produce un efecto anestésico que aborta a reacción popular. O pensamento ultraliberal elaborado en diversas factorías (FMI, Faes, Fundación Idis, Fundación Bamberg etc) e divulgado polos medios de comunicación afíns –a inmensa maioría-, é asumido pola poboación de xeito resignado, como unha verdade absoluta. 

No terreo sanitario presentan un argumentario tan simple como falso. Baséanse en dúas falacias:  que o actual sistema sanitario é insustentable (non é certo: a porcentaxe de PIB adicada á sanidade é das máis baixas do mundo) e que a xestión sanitaria privada é mellor que a pública (hai estudios que certifican o contrario: Sally Ruane, Vicenç Navarro, Sánchez Bayle etc). Afirman que a crise obriga a realizar recortes; por eso cómpre eliminar servizos públicos, reducir o estado de benestar, precarizar o emprego e limitar ao mínimo os dereitos laborais. Estas medidas, aplicadas con dilixencia (e mesmo con crueldade) polo actual goberno non conducen á saída da crise senon ao seu agravamento. Mentres tanto, as quenllas da economía especulativa seguen a engordar os seus patrimonios persoais. 

 

O que precisa a sanidade en momentos de crise non é reducir presupostos, persoal,  servizos e calidade asistencial. Pola contra, deberían reforzar o sistema público -priorizando a Atención Primaria- para garantir unha correcta atención aos sectores sociais máis castigados pola precariedade económica. Pero non é así: hai unha estratexia global que pretende degradar o actual sistema sanitario (recoñecido como ún dos mellores do mundo) para crear espazos de negocio: a privatización do aseguramento, a construcción e xestión dos hospitais, a tecnoloxía sanitaria, os servizos informáticos etc.

O Real Decreto Ley 16/2012, aprobado polo goberno de Rajoy por vía de urxencia, furtando o debate parlamentario, supón un auténtico atentado contra do actual sistema sanitario, unha bomba en plena liña de flotación. De xeito hipócrita sinalan que son medidas urxentes para “garantizar la sostenibilidad del Sistema Nacional de Salud (SNS)”. Trátase de todo o contrario. Ademáis de obrigar ao copagamento nas medicinas e noutras prestacións (próteses, transporte sanitario etc), esta lei introduce cambios que representan unha auténtica contrarreforma sanitaria. Vexamos algúns contidos desta norma.
-A saúde como un dereito dos cidadáns quedou estabelecido na Lei Xeral de Sanidade en 1986. Iniciouse un longo camiño para dar cobertura sanitaria a diversos colectivos daquela desprotexidos, coa pretensión de universalizar a atención sanitaria a todos os habitantes do Estado español. Agora esta lei recupera a figura do “asegurado” que será quen teña dereito aos servizos sanitarios. Deste xeito as persoas que non coticen á Seguridade Social quedarán sen protección. Esto é unha volta ao pasado e significa a perda dun dereito que considerabamos sólido e definitivo. Agora deixan sen cobertura aos inmigrantes sen papeis, o que representa un atentado contra dos dereitos humanos e un serio problema para a saúde pública. Outros colectivos poderán quedar tamén sen dereito á atención sanitaria: os mozos maiores de 26 anos que xa non poden figurar como beneficiarios na tarxeta dos pais, os divorciados/-as que non teñan cotizado etc. 

-Esta lei tamén estabelece tres niveis na carteira de servizos do SNS: básico, suplementario e accesorio. Ata o momento a relación dos servizos asistenciais ofrecidos polo sistema público era única e xeralizada para todo o Estado, sen chanzos diferenciados. Esta nova catalogación vai no camiño de que o sistema público quede, no seu momento, como provisor dos servizos básicos, deixando os outros niveis como optativos para aqueles cidadáns que contraten unha póliza privada para cubrir ditas prestacións. Só lles queda por aprobar a desgravación fiscal dos seguros privados (que reclaman con insistencia as aseguradoras) para redondear o negocio, e para volver á sanidade dualizada (porta para os ricos, porta para os pobres). 
Esta é a sociedade que está a construir este goberno capitaneado por Rajoy. Non é a crise a responsable deste porvir ameazante, son as decisións políticas do grupo gobernante as que nos condenan a este futuro. A ideoloxía ultraliberal e supremacista que inspira estas normas está a provocar o regreso a un pasado que criamos vencido e sen retorno. Haberá que facer todo o posible para desvialos deste camiño.

Pablo Vaamonde: Nado na Baña en 1956. É médico de familia no Centro de Saúde de Labañou (A Coruña). Foi fundador e director da revista médica Cadernos de Atención Primaria (1994-2005), presidente da Asociación Galega de Medicina Familiar e Comunitaria (AGAMFEC) de 1996 a 2005 e vicepresidente do Colexio Oficial de Médicos de A Coruña e responsable do Programa de Formación Continuada de 1998 a 2005. Foi director xeral de Asistencia Sanitaria do Sergas entre 2005 e 2006. Tamén foi membro da Comisión Sectorial de Sanidade que elaborou o Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega, colaborador habitual dos medios e autor de tres libros de narrativa: O fillo do emigrante (2002), O mes de abril (2004), Luz Divina e outros retratos (2006). Recibiu o Premio Lois Peña Novo en 2005, polo seu compromiso na promoción e defensa da língua de Galicia e é colexiado de Honra con Emblema de Prata (2007) do Colexio Oficial de Médicos da provincia de A Coruña.

||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||| ||| || |

Promovida pola Asemblea de Desempregad@s da CIG, comeza o cultivo da Horta Comunitaria de Caranza - Achega-te co teu sacho


Promovida pola Asemblea de Desempregad@s da CIG, comeza o cultivo da Horta Comunitaria de Caranza.

Non fai falta estar afiliado á CIG toda persoa desempregada ou con emprego en precario (a tempo parcial, contratos curtos, pensionistas con  prestacións baixas, ..), poden achegar-se até as inmediacións da rúa Cartaxena, no Paseo Marítimo de Caranza, onde hai 5.353 m2 actos para o cultivo, onde xa temos feito unha proba nunha bancada, onde plantamos xudías e millo e saíron sen dificultade.

O vindeiro 3 de Agosto, ás 19:30 horas, vai ter lugar o comezo do cultivo desta Horta que ten como "obxectivo recuperar o ánimo do traballo, aprender unha profesión, axudar na casa con produtos de horta básicos e agrupar á xente para emprender mobilizacións de cara a visualizar o problema do desemprego e presionar ao sistema para que cree emprego urxentemente, exemplo: pagadas pola Xunta ou o concello, cuadrillas de limpeza da zona intermareal  da enseada de Caranza".

Contacto:

André - 605455340

andre.martinez.ces@gmail.com

Para ampliar clicar acima da imaxe

Enviado por:
André
andre.martinez.ces@gmail.com
31 de julho de 2012 15:55

____

Así foi a manifestación unitaria, de Ferrol, en defensa do sector público, contra as medidas económicas do goberno dereitista do Partido Popular


En todas as cidades de Galiza, e moitas vilas cabeceiras de comarca, tiveron lugar mobilizacións contra as medidas antiobreira e antisociais do goberno de Rajoy. Esta é a crónica da manifestación de Ferrol.

Crónica de Montse Mayoral, no Diario de Ferrol.

Unhas 8.000 persoas saíron á rúa en Ferrol en defensa do sector público

Entre os preto de 8.000 manifestantes, na súa inmensa maioría traballadores das administracións, que secundaron a protesta de onte había moitos vestidos de negro, nun loito rigoroso “pola morte dous servizos públicos”. Para redondear o ton funerario, encabezaba a comitiva un ataúd co cadáver de Mariano Rajoy, que fixo todo o percorrido desde a praza de España ata a de Amboage para finalizar en Armas.

Os sindicatos convocantes, un total de 18, decidiron onte mesmo manter a unidade de acción e continuar coas protestas durante o mes de agosto. Cada venres haberá concentracións ante as delegacións do Goberno e repetiranse as protestas ás portas dos centros de traballo.

Comunicado

Ao término da manifestación o escritor e profesor Antón Cortizas encargouse de ler un comunicado, asinado polas 18 organizacións sindicais, no que se denunciaron “as políticas privatizadoras” do Goberno e mérmaa de calidade nos servizos públicos. “Vos empregados públicos traballamos para que se garantan vos dereitos ós cidadáns e por eles temos que loitar”, dixo Cortizas.

Furtáronnos ou 45% do noso salario nos 15 últimos anos e restáronnos dereitos laborais e sociais”, recordou. “A reivindicación polo mantemento dos servizos públicos de calidade e universais, non é só dos empregados públicos. Debe ser un berro único en defensa dos dereitos básicos”, afirmou, proclamando que “é a hora de pasar dá indignación á rebeldía cidadá”.

Publicado no DF - Martes, 31 de Xullo de 2012

Fotos de Susete'70.

Enlace relacionado:

Ártabra 21: Manifestacións unitarias en defensa do sector público, do emprego e dos dereitos laborais, o Luns 30 de Xullo en todas as cidades de Galiza

Centrais Sindicais
  • Central Obreira Galega - COG
  • Confederación Galaica da - CNT/AIT
  • Confederación Intersindical Galega - CIG
  • Confederación Unitaria de Traballadores - CUT
  • Confederación Xeral do Traballo en Galicia - CGT
  • Sindicato Nacional de CCOO de Galicia - CCOO
  • Unión Xeral de Traballadores en Galicia - UGT
  • Unión Sindical de Traballadores Galegos - USTG

  • Confederacións Internacionais:
  • Federación Sindical Mundial - FSM
  • Confederación Sindical Internacional - CSI
  • Asociación Internacional dos Traballadores - AIT
  • Global Unions
  • Confederación Europea de Sindicatos - CES

  • Outras centrais sindicais de interese:
  • Intersindical Portuguesa - CGTP
  • Sindicato Andaluz de Traballadores/as -SAT
  • Sindicato de Obreir@s do Campo
    e do medio Rural de Andalucia -SOC
  • Corrente Sindical de Esquerdas -CSI
  • Intersindical Canaria
  • ELA-STV / Sindicato Vasco
  • LAB / Sindicato Vasco
  • Intersindical -CSC / Sindicato Catalán

  • _____________________