luns, setembro 15, 2014

Movimentos sociais apresentam plataforma política para debate eleitoral - Documento de muito interesse paga a pena parar-se é ler


Mais de 60 organizações e movimentos sociais de todo o Brasil apresentaram neste mês, à sociedade e aos candidatos nas eleições, a plataforma política para o debate no processo eleitoral de 2014.

A “Plataforma Política dos Movimentos Sociais – Para resolver os problemas do povo brasileiro” surgiu da análise de movimentos e organizações sobre o desvirtuamento do processo eleitoral, que passou do que deveria ser espaços de debates e afirmações de projetos dos partidos e candidatos, para a “venda” destes como mercadorias, em propagandas e marketing.

Para os movimentos, “os processos eleitorais devem ser espaços de debate e afirmações de projetos, que impliquem uma concepção de sociedade e de Estado, pautem as rupturas necessárias para enfrentar as grandes questões estruturais da sociedade, além de apontar a natureza de nossos problemas e as soluções necessárias”.

Entre os principais pontos abordados, os movimentos discorrem sobre uma reforma do sistema político “que elimine o ‘voto’ do Poder Econômico nas eleições e nas definições das políticas públicas”; a democratização dos meios de comunicação “com a implementação das propostas aprovadas na Conferência Nacional de Comunicação”; a democratização da Educação “com a universalização do acesso à educação em todos os níveis”, entre outros.

Segue a íntegra do documento:

Plataforma Política dos Movimentos Sociais
Para resolver os problemas do povo brasileiro
Brasil, Setembro de 2014

Os processos eleitorais devem ser espaços de debate e afirmações de projetos, que impliquem uma concepção de sociedade e de Estado, pautem as rupturas necessárias para enfrentar as grandes questões estruturais da sociedade, apontem a natureza de nossos problemas e as soluções necessárias. Mas não é isso que percebemos.

Apesar das candidaturas expressarem projetos distintos para o Brasil, cada vez mais os processo eleitorais discutem menos política e se tornam grandes estratégias de marketing, vendendo os/as candidatos/as como mercadorias. Neste “jogo”, o poder econômico ganha de goleada subjugando a política e as instituições públicas aos seus interesses de classe, impedindo as transformações políticas, econômicas, Sociais, culturais e ambientais que interessam ao povo brasileiro.

É em razão desta análise que movimentos sociais e organizações de todo Brasil apresentam para a sociedade e para as candidaturas a sua plataforma política para debate no processo eleitoral de 2014. Defendemos que estes são pontos fundamentais pra começar a provocar as rupturas e avanços que tanto lutamos.

1. Reforma do Sistema Político que elimine o “voto” do Poder Econômico nas eleições e nas definições das políticas públicas; que fortaleça os programas partidários, que enfrente a sub-representação dos/as trabalhadores/as, das mulheres, dos jovens, da população negra, indígena e LGBT; que regulamente e efetive os mecanismos de Democracia Direta; e que convoque uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. A Constituinte deve ter como prerrogativa central a soberania popular.

2. Democratização dos Meios de Comunicação: implementação das propostas aprovadas na Conferência Nacional de Comunicação e pela descriminalização dos veículos de mídia independente.

3. Democratização da Educação: com universalização do acesso à educação em todos os níveis, principalmente a educação infantil, ensino médio e superior; erradicação do analfabetismo de 14 milhões de trabalhadores/as; garantir a efetividade dos 10% do PIB para educação pública.

4. Programa Massivo de Moradia Popular, que supere o déficit de 8 milhões de moradias à curto prazo.

5. Investimentos Prioritários em Transporte Público de Qualidade, implementando a tarifa zero. Entendemos que é o transporte público que dá acesso a todos os outros direitos sociais constitucionalmente conquistados, como saúde, educação e cultura.

6. Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais.

7. Reforma Agrária, que de fato democratize a estrutura da propriedade fundiária e garanta terra a todos/as os sem-terra. Pela publicação do decreto que atualize o índice de produtividade, facilitando a desapropriação do latifúndio.

8. Por uma nova Política Agrária, que garanta a produção e a compra pela CONAB de todos os alimentos produzidos pela Agricultura Familiar. Incentivo a produção de alimentos agroecológicos. A nova política agrária tem que ter como central a soberania alimentar.

9. Por um Plano Nacional de Erradicação do Uso de Agrotóxicos e Transgênicos, em defesa dos bens naturais e da biodiversidade.

10. Reforma Tributária, que inverta o atual sistema que cobra mais dos que menos têm; que tribute a renda e riqueza e não o consumo; que cobre impostos sobre grandes fortunas, sobre herança e sobre transferência de lucros para o exterior; que elimine a Lei Kandir e o Imposto de Renda sobre o salário.

11. Por um Plano de Desenvolvimento da Indústria Nacional, em todos os municípios, com estímulo a Agroindústria Cooperativa e Economia Solidária. Este plano deve apontar para um novo modelo de desenvolvimento, baseado em novas formas de produção, distribuição e consumo.

12. Por Mudanças na Política Econômica, com o fim do superávit primário; que coloque a taxa de juros e de câmbio sobre o controle do Governo, não a autonomia do BancoCentral.

13. Pelo compromisso real com o pleno emprego. Pensar a política econômica como elemento essencial para o pleno emprego, garantia de melhores salários e trabalho decente. Contra qualquer tentativa de precarização do trabalho e dos direitos trabalhistas. Garantia de uma política para aos trabalhadores estrangeiros que se encontram no país em situações de violação de direitos humanos.

14. Pela retomada da Reforma Sanitária e pelas reformas estruturais que a Saúde precisa, com aumento do investimento no SUS, fortalecimento da Atenção Básica, popularização dos cursos de saúde, carreira SUS para os trabalhadores, fortalecimento das práticas integrativas e comunitárias e das políticas de promoção à saúde, com efetiva regulação e fiscalização dos planos de saúde, além de fortalecimento do controle social.

15. Democratização do Poder Judiciário, para que a sociedade brasileira tenha controle e possa implementar padrões democráticos na escolha e no mandato dos juízes de Instâncias superiores. Criar mecanismos reais de controle externo de todo o sistema de justiça.  Defesa que o sistema de justiça como um todo deva ter políticas que contemplem a diversidade étnica, racial etc.

16. Desmilitarização das PM´s: defesa de uma Policia desmilitarizada e uma nova concepção de política de segurança que não criminalize a pobreza e a juventude, principalmente negra.

17. Pelo fim do Genocídio da Juventude Negra e contra Projetos de Redução da Maioridade Penal.

18. Pelo fortalecimento do sistema público de Previdência, pelo fim do fator previdenciário que prejudica o direito à aposentadoria dos/as trabalhadores/as brasileiros/as.

19. Pelo fim das Privatizações e das concessões dos bens e serviços públicos. O Estado precisa ter instrumentos eficazes de controle das tarifas de água, energia elétrica, combustíveis.

20. Por Políticas de Enfrentamento ao Machismo, Racismo e Homofobia. Defesa da criminalização da homofobia, da união civil igualitária, implementação real da Lei Maria da Penha e politicas para a autonomia econômica e pessoal das mulheres, pela criação do Fundo Nacional de Combate ao Racismo.

21. Pela demarcação imediata das terras indígenas e titularidade e regularização das terras das comunidades quilombolas. Rejeição a todos os projetos e PEC’s em tramitação no Congresso contra os direitos indígenas e quilombolas. Pelo efetivo cumprimento da Convenção 169 da OIT.

22. Por uma Política Externa que priorize as relações com países do Sul, que enfrente o poder das “grandes potencias”, que crie nova ordem de governança mundial.  Pela criação do Conselho Nacional de Política Externa.

Assinam:

1. Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB

2. Articulação dos Movimentos Sociais pela ALBA.

3. Articulação popular e sindical de mulheres negras de São Paulo. APSMNSP

4. Associação Brasileira de agroecologia- ABA

5. Associação Brasileira de ONG’S - ABONG

6. Associação de estudos, orientação e assistência rural – ASSESOAR

7. Associação de Moradores do Bairro Parque Residencial Universitário – AMPAR - Cuiabá

8. Associação de Mulheres Solidárias Criativas - AMSC

9. Central de Movimentos Populares do Brasil- CMP-BR

10. Central Única dos Trabalhadores- CUT

11. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde - CEBES

12. Centro de Estudos e Pesquisas Agrárias do Ceará -CEPAC

13. Coletivo de Consumo Rural Urbano de Osasco e Região - CCRU-O.R

14. Coletivo de Mulheres e PLS´s - Casa Lilás - Pernambuco

15. Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB

16. Consulta Popular

17. Coordenação Nacional de Entidades Negras-CONEN

18. Diocese Anglicana de Esmeraldas - MG

19. União Nacional dos Estudantes- UNE

20. Educafro

21. Escola de governo - São Paulo

22. Escola de Participação Popular e Saúde

23. Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil-FEAB

24. Federação Paranaense de Entidades ambientalistas - FEPAM

25. Fora do Eixo

26. Fórum de reforma urbana em Alagoas

27. Fórum do movimento ambientalista – BRASIL

28. Fórum do movimento ambientalista de Minas Gerais

29. Fórum do movimento ambientalista de Santa Catarina

30. Fórum do movimento ambientalista do Paraná

31. Fórum do movimento ambientalista do Rio Grande do Sul

32. Fundação Campo Cidade e Coletivo de Bombeiros Civil do Estado de São Paulo- FCC

33. Instituto De Estudos socioeconômicos- INESC

34. Instituto Democracia Popular - Curitiba - PR

35. Levante Popular da Juventude

36. Marcha Mundial das Mulheres

37. Movimento Camponês Popular- MCP

38. Movimento das Comunidades Populares

39. Movimento de Mulheres Camponesas-MMC

40. Movimento de ação e identidade socialista – MAIS

41. Movimento dos Atingidos por Barragens-MAB

42. Movimento dos trabalhadores e trabalhadoras do campo-MT

43. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra- MST

44. Movimento Ibiapabano de Mulheres - MIM (Ceará)

45. Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH)

46. Movimento Nacional de Rádios Comunitárias

47. Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente à Mineração - MAM

48. Movimento pela soberania Popular sobre a mineração- MAM

49. Movimento Popular de Saúde - MOPS

50. Movimento Quilombola de Sergipe

51. Movimento Reforma Já

52. Organização Cultural e Ambiental - OCA - Hortolândia - SP

53. Plataforma dos Movimentos sociais pela reforma do Sistema Político

54. Pólis

55. Rede Economia Feminismo - REF

56. Rede Fale

57. Sempreviva Organização Feminista - SOF

58. Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias

59. Sindicato dos Produtores Orgânicos e Familiares do Paraná – SINDIORGÂNICOS

60. Sindicato dos Psicólogos de São Paulo - SinPsi

61. Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Sumaré e Região - SINTRAF

62. Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco - SINTEPE

63. Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (SINTER).

64. Sindicato Unificado dos Petroleiros do estado de São Paulo - SINDIPETRO

65. UNEAFRO

Fonte: http://www.mst.org.br/node/16520

________________________________

Tres consideracións e dúas preguntas sobre o Ateneo Ferrolán

Reunido o Colectivo Ártabra 21 e informado da situación que está sufrindo o Ateneo Ferrolán na nosa cidade, quere manifestar publicamente o apoio a esta entidade nos seguintes termos:
1º O PP, no seu día, cos seus votos no Pleno aprobou e promoveu a rehabilitación do edificio do Ateneo. Para levar a termo esta rehabilitación se lle esixiu ao Ateneo o traslado do seu patrimonio. Este traslado e almacenamento realizouno unha empresa privada (Mudanzas Félix), no lugar de utilizar recursos municipais, e o Ateneo asinou o contrato de arrendamento dos contedores coa seguridade de que os custes estaban incluídos nos orzamentos da rehabilitación.

2º Hai máis dun ano que o Ateneo ven demandando ao Concello que asuma responsablemente a débeda adquirida polo traslado e custodia do patrimonio do Ateneo. Esta débeda non parou de medrar desde que finalizaron as obras de rehabilitación. Ante a denuncia presentada no xulgado por Mudanzas Félix, para esixir do Ateneo o pago de 39.000 euros en concepto de aluguer de contedores, cumpre que o Concello, como responsábel e promotor da rehabilitación do edificio, asuma a súa responsabilidade e poña fin a esta situación.

3º A actuación por parte do PP até este momento, só se pode clasificar como de acoso á entidade Ateneo Ferrolán. A rehabilitación do edificio realizouse sen local alternativo onde desenvolver as súas actividades; se lle reclúe na parte alta do edificio, agora rehabilitado, que levaba sendo a sede da entidade desde case 30 anos, e agora se pretende, mediante á privatización da xestión, outorgada á multinacional EULEN, acabar cun modelo de autoxestión cultural, que permitía un espazo de liberdade e independencia aberto a toda a cidadanía e ao tecido asociativo da nosa cidade, e non supoñía custe nas arcas municipais.
O Colectivo Ártabra 21 estaría moi interesado en que o Sr. Alcalde respondera a estas dúas preguntas:
As entidades de Ferrol, teñen que, a partir de agora, estar alerta e  sospeitar que as melloras que se leven a cabo por parte do concello, nos edificios de propiedade municipal que utilizan, vanlles supoñer prexuízos económicos e xudiciais como lle ocorre ao Ateneo Ferrolán?

En que parte do programa electoral se recollen todas estas actuacións, incluíndo o acordo coa empresa EULEN, que no nome da austeridade, privatizan servizos que resultan máis caros para a cidadanía que a xestión pública e as iniciativas sociais de autoxestión?
Reiterar o noso apoio à concentración que convoca o Ateneo Ferrolán, co apoio dunha parte moi importante do tecido asociativo e cultural da cidade, para este martes 16 de setembro na Praza do Concello, ás 8 da tarde, para esixirlle ao goberno municipal que asuma as responsabilidades contraidas e se encargue dos gastos do traslado e almacenamento do patrimonio da entidade por mor das obras de rehabilitación do edificio que realizou o Concello.

Ferrol, 14 de setembro, de 2014

Colectivo Ártabra 21

Xurdimos a favor dunha política xusta, democrática, participativa e sustentábel, responsábel cara o futuro da humanidade, respectuosa e defensora do medio natural, na convicción de que un outro mundo non só é posíbel senón que é necesario.
Ferrol Terra de Trasancos e Bezoucos
  
Correo-e: artabra21@gmail.com
Sitio-e: http://artabra21.blogspot.com/
___________________

Acto Público da UPG para presentar un novo número extra da revista Terra e Tempo, coa presencia do seu secretario Xeral Néstor Rego - 50 preguntas, 50 argumentos para a Soberanía de Galiza


A UPG PRESENTA EN FERROL UN NOVO VOLUME DA REVISTA TERRA E TEMPO

"50 PREGUNTAS, 50 ARGUMENTOS PARA A SOBERANÍA DE GALIZA"
A Unión do Pobo Galego organiza un acto público en Ferrol que terá lugar este mércores 17 de setembro ás 20.00 na Galería Sargadelos (Rúa Rubalcava, 30-32 Baixo) no que presentará o último número, o 171, da revista Terra e Tempo.

Este novo volume da revista Terra e Tempo, trátase dun exemplar que leva por título “50 preguntas, 50 argumentos para a Soberanía de Galiza” é unha obra coral na cal participan cincuenta persoas de ámbitos, xeracións e formacións diversas que abordan e tentan dar explicacións a diversas cuestións relacionadas con Galiza e coa situación política na que se atopa o noso país en todos os seus frentes: político, económico, social, cultural etc.

Este acto será presentado polo Secretario de Zona da UPG en Ferrolterra, Manuel Rei Romeu e contaremos coa presenza de Rubén Cela, Coordenador do volume e Néstor Rego, Secretario Xeral da UPG.

Sen máis recebede un cordial saúdo en nome da UPG.

Ferrol 15 de setembro de 2014.

asdo. Pedro Fernández

http://www.uniondopovogalego.org/

http://www.terraetempo.com/

Enviado por:
Pedro Fernandez
-kensabegz@gmail.com-
15 de setembro de 2014 16:22

___________________

Citas da III Semana de Custodia do Territorio n'As Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo - En Betanzos o 20, 21, 24, 27 e 28 de Setembro


Como en anos anteriores, a finais deste mes celebraremos unha nova edición da Semana de Custodia. Ademais de programar conferencias e actividades de voluntariado, nesta ocasión incorporamos unha novidade: a eco-regata, unha competición lúdica que inclúe actividades infantís paralelas. Xa que logo, esperamos que a oferta desta edición volva a animar a participar a todo tipo de público, tanto adultos coma cativos.

Non seremos os únicos en organizar actividades en torno á custodia do territorio: toda Europa programa eventos similares no marco da LandLife Week.
Nesta ocasión o tema central son os retos de conservación ós que nos enfrontamos na bisbarra de As Mariñas e a posibilidade de acometelos mediante a custodia do territorio. Ten como fin que a cidadanía coñeza algunhas das especies de animais e plantas presentes no territorio da reserva da biosfera que precisan da nosa atención e coidados, por estaren ameazadas.

O obxectivo é fomentar na bisbarra unha cultura de conservación da biodiversidade, de xeito que tanto os estamentos oficiais coma os particulares teñan en conta as necesidades vitais das distintas especies antes de acometer actuacións ou realizar actividades no medio natural. Grazas a senlleiros investigadores, achegarémonos á vida das xoias que conforman o tesouro natural que se agocha en As Mariñas.

Igual que nas edicións anteriores, está organizada conxuntamente pola Asociación de Desenvolvemento Rural Mariñas-Betanzos e por Fragas do Mandeo. O financiamento corre totalmente a cargo de Mariñas-Betanzos, pois Fragas do Mandeo destina o 100% das doazóns que recibe a mercar montes de interese ambiental e, xa que logo, non dispón de medios económicos propios para actos deste tipo. Tamén colabora GADISA, que proporciona o avituallamento nas xornadas de voluntariado.

Por favor, descarga o programa e o cartel e compárteos no teu entorno persoal e redes sociais: así axudarás a que todos teñan a oportunidade de participar.

Para apuntarte nas xornadas de voluntariado e na eco-regata, ponte en contacto coa organización no teléfono 981 669 541 ou envía un correo electrónico a info@marinasbetanzos.org. Deste xeito terás un seguro de accidentes e recibirás indicacións detalladas por adiantado.

Xornada sobre o papel da custodia do territorio na conservación: Para inaugura-la Semana temos programado un conxunto de charlas que levan por título Custodia do territorio e conservación: Retos na preservación da biodiversidade mariñán. Trala presentación a cargo do alcalde de Betanzos, D. Ramón García, e do presidente da Asociación de Desenvolvemento Rural Mariñas-Betanzos, D. José Antonio Santiso, faremos un breve resumo dos logros acadados por Fragas do Mandeo nos seus catro anos de andadura.

A primeira das conferencias correrá a cargo do Dr. Javier Amigo, botánico da Universidade de Santiago de Compostela, que nos permitirá coñece-la flora máis ameazada na nosa bisbarra e os hábitats nos que prospera. A continuación intervirá o Dr. Pedro Galán, zoólogo da Universidade da Coruña, que se centrará nos anfibios e réptiles que están nunha situación máis delicada. Trala pausa de media mañá, a Dra. Paz Ondina, bióloga da Universidade de Santiago de Compostela, falará do complexo ciclo vital do escaso mexillón de río e da súa dependencia dos peixes migradores. Para remata-la xornada, o ornitólogo D. Sergio París, da Sociedade Galega de Ornitoloxía, expoñerá a situación preocupante de varias especies de aves da bisbarra e do que podemos facer por elas.

Data: Sábado 20 de setembro, de 9:30 a 14:00 horas.
Lugar: Salón azul do Liceo de Betanzos.

Voluntariado en Ponte do Porco: Iniciarémo-las actividades de voluntariado ambiental coa eliminación das especies exóticas invasoras que ameazan a biodiversidade da praia da Alameda e, de paso, retiraremos todo o lixo que poidamos. Empezamos hai tres anos erradicando a uña de gato (Carpobrotus edulis) e os plumeiros (Cortaderia selloana), dos que aínda segue saíndo algún. Nesta ocasión atacaremos tamén o eixerón (Conyza canadensis). Igual que en anos anteriores, contamos coa colaboración do Concello de Miño. Por favor, ponte en contacto connosco previamente no caso de quereres participar. Máis datos na folla informativa.

Data: Domingo 21 de setembro, de 9:30 a 14:00 horas.
Lugar: Praia da Alameda (Ponte do Porco, Miño).

Conferencia A ameaza das especies exóticas invasoras nas Mariñas: O profesor de botánica da Universidade da Coruña Dr. Jaime Fagúndez explicará como as especies exóticas invasoras teñen chegado a se-la segunda causa en importancia de perda de biodiversidade a nivel planetario, incidindo nas plantas e animais que están producindo maior impacto na nosa bisbarra e a maneira de dete-lo seu avance.

Data: Mércores 24 de setembro, ás 20:00 horas.
Lugar: Salón azul do Liceo de Betanzos.

Eco-regata na ría de Betanzos: No canto de loitar por se-lo máis veloz, nesta competición lúdica a rivalidade será por coida-la ría. As embarcacións, apoiadas en terra polos seus equipos, afanaranse por ver cal é a que máis lixo recolle e a que atopa o refugallo máis singular. A saída e a meta estarán no porto de Betanzos, onde haberá comida, bebida, música e actividades infantís. Colaboran Amigos dos Ríos de Betanzos, Club de Piragüismo, Asociación Ría do Pedrido, Asociación Regato dos Mouros, Lar de Unta e Casa Castillo Betanzos. Ponte en contacto connosco se queres participar, aínda que non teñas lancha. Máis datos na folla informativa.

Data: Sábado 27 de setembro, de 15:00 a 20:30 horas.
Lugar: Porto de Betanzos.

Limpeza simultánea de ríos: Imos achegarnos ó río Mendo para participar na sétima edición da limpeza simultánea de ríos de toda Galicia que coordina o Proxecto Ríos. Iniciarémo-la limpeza na ponte dos Cabalos, para continua-la ruta pola beira do río até a ponte de Taibo, recollendo todo canto refugallo atopemos. Son 6 km de espazo natural protexido que merece ser conservado en óptimas condicións. O traxecto non é dificultoso, pero é conveniente levar calzado e roupa axeitada, ademais de luvas. Por favor, ponte en contacto connosco previamente no caso de quereres participar. Máis datos na folla informativa.

Data: Domingo 28 de setembro, de 9:30 a 14:00 horas.
Lugar: Partiremos dende o centro de saúde de Betanzos.

A Semana de Custodia significa algo máis que un evento cultural. É a oportunidade para que as persoas preocupadas polo patrimonio natural da nosa bisbarra nos poñamos a traballar conxuntamente en accións directas e eficaces.
Rompe coa indiferenza e móvete pola nosa biodiversidade: ¡Participa!

Fonte:  http://www.fragasdomandeo.org/


Enviado:

Asociación Custodia Bosque Atlantico BETULA
-custodia.betula@gmail.com-
9 de setembro de 2014 23:19
______________________

A marcha polo clima non se detén, ... Por Amy Goodman, coa colaboración de Denis Moynihan - O domingo 21 de setembro realizarase unha Acción Global dos Pobos polo Clima


Por Amy Goodman, coa colaboración de Denis Moynihan [*]
15.09.2014


"Existen leis inxustas", escribiu Henry David Thoreau no seu ensaio de 1849 titulado "Do deber da desobediencia civil". Thoreau, un pacifista e naturalista, preguntábase na súa obra: "Contentarémonos con obedecelas, trataremos de enmendarlas e obedecémolas até que o conseguimos ou as transgrediremos desde un comezo ?". A súa resposta foi simple: "Transgridan a lei".

Iso é precisamente o que fixeron Ken Ward Jr. e Jay O'Hara 164 anos máis tarde, o 15 de maio de 2013. Navegaron nun pequeno barco pesquero chamado "Henry David T." até un lugar da costa de Massachusetts, perto da planta Brayton Point, unha enorme central eléctrica de carbón construída en 1963 que é a maior fonte de emisións de carbono da rexión. Ancoraron alí e bloquearon o acceso ao peirao, impedindo que un buque descargase 40.000 toneladas de carbón. Colgaron carteis no bote coa lenda "O carbón é absurdo" e "350", en referencia ao grupo internacional de acción polo clima 350.org. O seu nome alude ao nivel de concentración de dióxido de carbono na atmosfera, 350 partes por millón (ppm), que os científicos consideran é o máximo aceptable para evitar que o cambio climático provocado polo home se converta en catastrófico. Ward e O'Hara lograron impedir descárgaa de carbón. Desde o bote chamaron á policía local e máis tarde foron arrestados pola Garda Costeira de Estados Unidos.

O'Hara, un velero cuáquero de Cabo Cod, explicou: "Acusáronnos de catro delitos: de alterar a orde, de conspirar para alterar a orde, de manexo neglixente dun buque a motor e de non impedir a colisión dun bote". Por todo iso afrontaban unha posible pena de varios anos de prisión. Invocaron a "defensa por necesidade" ao recoñecer que incumpriron a lei, argumentando que o fixeron para evitar un mal peor, é dicir, a queima de carbón que aumenta o quencemento global. O luns 8 de setembro, finalmente compareceron ante o tribunal. O Fiscal de Distrito do Condado de Bristol, Sam Sutter, ofreceulles un acordo: retirar os cargos penais no seu contra a cambio de que se declarasen culpábeis dun delito civil e fosen condenados ao pago dunha multa. Pero o fiscal Sutter foi até máis lonxe, bastante máis lonxe: cruzou a praza que está fronte ao tribunal e pronunciou un breve discurso que sorprendeu aos dous acusados e ás ao redor de cen persoas que estaban alí apoiándoos:
"A decisión que adoptamos Robert Kidd, o vicefiscal de Distrito a cargo do caso, e eu, foi unha decisión que sen dúbida tivo en conta o costo para os contribuíntes de Somerset, pero foi adoptada pensando nos seus fillos, nos nenos do Condado de Bristol e nos demais nenos. O cambio climático é unha das peores crises que o noso planeta enfrontou en toda a súa historia. Na miña humilde opinión, os líderes políticos non fixeron o suficiente respecto diso. Éncheme de esperanza que logremos forxar un acordo que comprace a ambas partes e que parece satisfacer á policía e ás persoas que están aquí para apoiar aos acusados. Ademais, compráceme enormemente que alcancemos un acordo que simboliza o compromiso da Oficina do Fiscal de Distrito do Condado de Bristol de asumir un papel de liderado con respecto a este tema".
A incrible mostra de liderado político do fiscal de distrito Sam Sutter sen dúbida chega nun bo momento. Esta semana, a Organización Meteorolóxica Mundial (OMM) publicou o seu último boletín sobre os gases de efecto invernadoiro, no que dá a coñecer estatísticas preocupantes achega da aceleración do cambio climático. "A cantidade de gases de efecto invernadoiro na atmosfera alcanzou un novo récord en 2013", informou a Organización Meteorolóxica Mundial. A concentración actual de dióxido de carbono é de 396 partes por millón. A OMM tamén advertiu que "O índice actual de acidificación dos océanos parece non ter precedentes, polo menos nos últimos 300 millóns de anos". O outro acusado da acción fronte á planta Brayton Point, Ken Ward, ex director executivo de Greenpeace Estados Unidos, sinalou a urxencia coa que considera o cambio climático: "Este verán aprendemos que a capa de xeo da Antártida occidental estase derrubando de forma inevitable, o que significa tres metros por encima do nivel do mar. Iso, para min é realmente todo o que necesitaba saber. É dicir, é un acontecemento simbólico. De agora en máis, todo empeorará. Deberiamos estar adoptando medidas de urxencia en todas partes e a primeira medida de urxencia é deixar de utilizar carbón".

Henry David Thoreau é sobre todo coñecido polo seu libro "Walden", no que describe o ano que viviu nunha cabana que construíu en Walden Pond, perto de Concord, Massachusetts. Thoreau opúxose á invasión de Estados Unidos en México en 1847 e era un firme opositor da escravitude. Para protestar contra estas políticas violentas, decidiu que non pagaría os impostos. Cando o enviaron a prisión por iso, recibiu unha visita do seu amigo, o poeta Ralph Waldo Emerson. Segundo conta a historia, Emerson preguntoulle: "Henry, que estás facendo aquí dentro?", ao que Thoreau respondeu: "Waldo, que estás facendo ti alí fóra?". O ensaio de Thoreau sobre a desobediencia civil foi unha das primeiras expresións modernas da táctica non violenta da non cooperación. As súas palabras e as súas accións inspiraron a millóns de persoas, entre elas a Gandhi e a Martin Luther King Jr.

O domingo 21 de setembro realizarase na cidade de Nova York a Marcha dos Pobos polo Clima. Os organizadores prevén que será a maior marcha polo clima na historia. O seu eslogan é: "Para cambialo todo, necesitamos de tod@s". Sam Sutter dixo que participará, do mesmo xeito que os dous activistas aos que condenou. Pregunteilles ao fiscal de distrito e aos acusados si marcharán xuntos. Sorriron. O fiscal Sutter respondeu: "Por que non? Pódenme chamar. Dareilles o meu número de celular". Jay O'Hara coincidiu: "É unha boa idea".

Escoitar en Espanhol:
http://traffic.libsyn.com/democracynow/amycolumn2014-0912-es.mp3

© 2014 Amy Goodman

Tradución ao español do texto en inglés: Mercés Camps. Edición: María Eva Blotta e Democracy Now! en español, spanish@democracynow.org

Texto traducido, ao Galego, por Ártabra 21, apoiando-se nos recursos públicos de tecnoloxía lingüística desenvolvidos polo Seminario de Lingüística Informática (SLI) da Universidade de Vigo.

[*] Amy Goodman é a condutora de Democracy Now!, un noticiero internacional que se emite diariamente en máis de 800 emisoras de radio e televisión en inglés e en máis de 450 en español. É co-autora do libro "Os que loitan contra o sistema: Heroes ordinarios en tempos extraordinarios en Estados Unidos", editado por Le Monde Diplomatique Cono Sur.

Publicado o 12 de setembro de 2014 en  Democracy Now.

Enviado por:
Democracy Now! en Español
-boletin@democracynow.org-
13 de setembro de 2014 08:26

__________

Sitio na rede da Acción Global:
http://peoplesclimate.org/pt/
________________________

domingo, setembro 14, 2014

A 'Marea Ártabra' presentouse en Ferrolterra, para construír, dende abaixo, alternativas de gobernos municipais nas comarcas do noroeste galego




Construír, dende abaixo
A 'Marea Ártabra', iniciativa política que pretende "construír, dende abaixo," unha alternativa cidadá nas vindeiras Eleccións Locais de Maio de 2015,  presentou-se en Ferrol este sábado 13 de Setembro, pasadas as 12 do mediodía na Galería Sargadelos.  Montserrat Garel e Miguel Castro, presentaron a marea cidadá no nome das 72 persoas que asinan inicialmente o manifesto. Acompañaron o acto numerosas persoas, entre as que se encontraban, maioritariamente, asinantes do manifesto que se presentou na rolda de prensa. Activistas sociais e culturais, artistas, escritores, traballadores/as do ensino, ecoloxistas, antigos sindicalistas e concelleir@s que hai tempo estiveron sentad@s nas bancadas do Pazo Municipal ferrolán, apoian á 'Marea Ártabra'. Tamén estiveron presentes unha importante representación das organizacións políticas que xa amosaron o seu apoio á marea cidadá (ANOVA-IRMANDADE NACIONALISTA, ESQUERDA UNIDA e ESPAZO ECOSOCIALISTA GALEGO).

Alternativas de gobernos municipais nas comarcas
Na propia posta en escena, amosaba-se as aspiracións de que a 'Marea Ártabra' sexa a referencia para as comarcas de Ferrolterra, Eume e Ortegal. Na foto do xornalista Raúl Salgado publicada en Ferrol 360, observa-se que ao redor das palabras 'Marea Ártabra', aparece o nome dos diferentes concellos (Ares, Cariño, Narón, As Pontes, ...) das comarcas que conforman o noroeste galego.

Unitaria
Na convocatoria manifestan que a 'Marea Ártabra' é a súa "resposta a tanta agresión", e o seu "berro a tanto silencio contido", seguen: "Setenta e dúas voces, setenta e dúas cidadás e cidadáns van poñer a palabra que vai rachar co silencio que nos queren impoñer, o chamamento para a incorporación á marea cidadán que cómpre artellar. Setenta e dúas memorias nunha soa: a memoria e a voz do pobo da comarca de Ferrolterra".

Anunciada a primeira Asemblea Cidadá
A primeira Asemblea Cidadá Aberta da 'Marea Ártabra' será o xoves 2 de Outubro, ás 8 da tarde no Centro Cultural Carvalho Calero do Inferniño.

Como asinar o manifesto e unirse á 'Marea Ártabra'
Pode-se asinar o manifesto de apoio cubrindo un formulario no seu sitio na rede: Acceder.

Para contactar
Presentou-se o manifesto que se pode ler nun blogue que abriron no seguinte enderezo: http://mareaartabra.blogspot.com.es/  ou mareaartabra.org. Tamén hai un enderezo de correo electrónico: mareaartabra@gmail.com.

A Marea Ártabra nas redes sociais
:
Logo da marea cidadá:
A noticia nalgúns medios:
  • Ferrol 360 | A Marea Ártabra emerxe en Ferrol e xa apunta ás municipais de maio | RAÚL SALGADO | @raulsalgado | Ferrol | Sábado 13 setembro 2014 | 13:07 | Ir á Web.
  • Praza Pública | A Marea Ártabra chama a cidadanía a "tomar a palabra" nunha "oportunidade única" | Redacción | @prazapublica | Sábado 13 setembro 2014 | Ir á Web.
  • La Voz de Galicia | Marea Ártabra busca «aire novo» para Ferrolterra | A asemblea constituínte celebrarase o 2 de outubro coa mirada posta nas eleccións municipais | ANA F. CUBA FERROL / LA VOZ 13/9/2014 16:44h | Ir á Web.
  • Diario de Ferrol | Marea Ártabra toma forma e inicia a súa andadura cara ás municipais | REDACCIÓN FERROL | Actualizado 14 Setembro 2014 - 00:17 h. | Ir á Web.
Algunhas fotos que circulan polas redes sociais

___________

Ante o anuncio da entrada do gaseiro LNG 'Mourad Didouche', cargado con gas para a ilegal e perigosa Reganosa, o Comité Cidadán de Emerxencia convoca unha concentración no peirao de Curuxeiras este Luns 15 de Setembro, ás 8 da Tarde


CONCENTRACIÓN SONORA EN FERROL,
 LUNS 15 DE SETEMBRO, ÁS 8 DA TARDE
NO PEIRAO DE CURUXEIRAS
FERROL VELLO

O LNG 'Mourad Didouche', un vello gaseiro de máis de 34 años de antigüidade, con bandeira de Alxeria, é un buque de grande porte, de 274.42m de eslora, 42m de manga e de calado 13.30m. Cunha capacidade de 126.130 m³ de GNL. Son miles as toneladas de gas natural licuado, para a ilegal e perigosa Reganosa. Este buque metaneiro ten anunciado a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Luns 15 de Setembro de 2014. Esta entrada, supón xa a 179, desde que o fixera o LNG "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

Diante do aumento da ameaza contra a seguridade e a vida, que supón a entrada do buque gaseiro, xunto á propia instalación da Planta de Gas en Mugardos, o Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol convoca unha acción de protesta e denuncia, consistente nunha Concentración Sonora, o mesmo Luns ás 8 da Tarde, en Ferrol, no Peirao de Curuxeiras, no Porto de Ferrol.


Hai máis de dous anos (11 de maio de 2012) que se ditou a Sentenza polo Tribunal Supremo, onde a planta xa foi declarada ilegal, en sentenza inapelábel.

Tras a Sentenza do Tribunal Supremo, que declara ilegal a localización de Reganosa, temos que esixir o fin desta ameaza e deste malgasto de cartos públicos. Temos que esixir o seu peche definitivo.
  • QUE SE CUMPRA A SENTENZA DO TRIBUNAL SUPREMO XA! 
  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA  !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA  !!
  • MÓVETE CONTRA A IMPUNIDADE !!
  • PECHE XA!!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA  !!
10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas?

O COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA PARA A RÍA DE ERROL, TAMÉN NECESITA NESTES MOMENTOS AXUDA ECONÓMICA, PARA CONTINUAR COS PROCESOS XUDICIAIS E ADMINISTRATIVOS ABERTOS: COLABORA.

Rifa en apoio do Comité Cidadán (Sorteo: 26 de Setembro)

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org
@ComitCEmerxenc


Información baseada na enviada polo:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
13 de setembro de 2014 15:49
_______________

sábado, setembro 13, 2014

Por que o Oriente Médio está em chamas, ... Por Ignacio Ramonet


Por Ignacio Ramonet [*]
13.09.2014


Com Síria, Iraque e os confrontos entre Israel e os palestinos na Faixa de Gaza, há agora três guerras abertas ocorrendo simultaneamente no Oriente Médio. A estas hostilidades militares, é preciso acrescentar as as tensões com o Irã, envolvendo seu programa de energia nuclear, e as rivalidades diplomáticas entre diversas potências regionais, como Arábia Saudita e Egito. Tudo confirma: a região é o “barril de pólvora” do planeta e a “ante-sala da confusão” no mundo.

Uma primeira pergunta vem à mente: porque essa acirramento repentino? As causas locais são múltiplas, devido à própria a diversidade dos atores envolvidos e de seus motivos (religiosos, étnicos, territoriais, políticos, petroleiros, etc). Mas um fato geopolítico parece determinante: a decisão dos Estados Unidos de reduzir seu envolvimento militar no teatro do Oriente Médio e se focar no leste da Ásia. Após os belicosos anos Bush, o governo Obama parece ter chegado a duas conclusões estratégicas: primeiro, um poderoso aparato militar não pode fazer tudo; e o país, atingido pela crise, já não tem os meios para exercer uma hegemonia absoluta.

Resultado: os Estados Unidos estão se retirando do Oriente Médio. Sobretudo, desde que o argumento principal para sua presença na região, o petróleo, vem perdendo a cada dias um pouco mais de importância, na medida em que o gás ou petróleo de xisto, no subsolo americano, substituem gradualmente as importações de hidrocarbonetos do Oriente Médio.

É este o momento geopolítico preciso que a região atravessa: uma potência hegemônica, os EUA, retiram-se progressivamente; e outras potências e outras forças locais confrontam-se para ocupar o espaço político abandonado. Os acontecimentos parecem se acelerar de repente, como se todas as partes envolvidas começassem a pressentir a aproximação de um acontecimento decisivo, onde novas cartas serão colocadas na mesa. Isto dá espaço para os conflitos atuais, num contexto regional sacudido pelo crescimento do conflito entre sunitas e xiitas que incendeiam toda a região do Crescente Fértil, de Gaza ao Golfo Pérsico.

Uma leitura fragmentada – a que os jornais diários oferecem – não captura o movimento geral, no cenário de operações. Temos o impressão que aquilo que está acontecendo em Gaza não tem nada a ver com os acontecimentos na Síria, e que eles são independentes das hostilidade no Iraque ou as negociações com o Irã. Na realidade, é uma falsa impressão, uma vez que todos os acontecimento são articulados entre si.

Começamos por Gaza. Por que a ofensiva atual de Telaviv? Aparentemente as coisas são simples: tudo começou em 12 de junho, quando três jovens israelense foram sequestrados na Cisjordânia. O governo de Israel acusou imediatamente o Hamas (que governa Gaza) de estar por trás do sequestro e, em seus esforços para tentar os jovens, multiplicou as detenções arbitrárias. O Hamas nega qualquer responsabilidade no sequestro de três jovens. Mas isso não impede que as autoridades israelenses prendam quatrocentos palestinos supostamente próximos do Hamas. Outros são mortos. Casas e apartamentos pertencentes a suspeitos são destruídos. Em retaliação, foguetes são disparados de Gaza contra Israel. Em 30 de junho os corpos dos três jovens desaparecidas são encontrados: foram assassinados perto de Halhoul, na Cisjordânia. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse: “O Hamas é responsável; o Hamas pagará”. Nada, nenhuma prova evidência do envolvimento do Hamas no sequestro e assassinato hediondo dos três jovens israelenses. No entanto, nada impediu, alguns dias depois, a “punição” militar lançada contra Gaza.

Qual é a verdadeira razão? É precismo voltar a 29 de março. Naquele dia, Israel recusou-se a libertar, conforme acordado, um último grupo de prisioneiros palestinos, exigindo uma extensão das negociações de paz para além do prazo previsto de 29 de abril. É preciso dizer que o governo de Netanyahu – o mais a direita na história de Israel – não demonstrou vontade real em negociar com a Autoridade Palestina e abandonar sua política de colonização, conforme demonstrou a iniciativa natimorta do secretário de Estado norte-americano John Kerry, lançada ano passado.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, declarou-se disposto a prolongar as discussões, com a condição de que Israel libertasse os prisioneiros, congelasse os assentamentos e aceitasse discutir a demarcação das fronteiras do futuro Estado palestino. O governo de Telaviv rejeitou as demandas. E a partir desse momento, as hostilidades entre israelenses e palestinos aumentaram.

Neste contexto, no momento em que o processo de paz encontra-se totalmente atolado, uma sucessão de eventos ocorre: os palestinos assinam, em 23 de abril, um acordo de reconciliação entre o Fatah — que governa a Cisjordânia — e o movimento islâmico Hamas, no poder em Gaza. Juntos, decidem formar um governo de “consenso nacional”. Liderado pelo premiê Rami Hamdallah, e composto por tecnocratas. ele não conta com nenhum membro filiado ao Hamas. Os líderes israelenses ficam furiosos, e acusam o presidente palestino Abbas de ter escolhido “o Hamas, e não a paz”.

Afim de tranquilizar os israelenses e a comunidade internacional, o presidente Abbas prometeu que o novo governo da unidade nacional, rejeitará a violência, reconhecerá Israel e respeitará os compromissos internacionais. Por sua vez, Washington anunciou sua intenção de colaborar com o novo governo palestino e acrescentou que manterá sua ajuda financeira à Autoridade Palestina. A União Europeia também declarou apoio ao novo gabinete palestino.

Mas o primeiro-ministro israelense, Bejamin Netanyahu, afirma: “O Hamas é uma organização terrorista que visa a liquidação de Israel; esta aliança é inaceitável”. Logo após, ocorre o sequestro dos três jovens israelenses. E como os acontecimentos estão ligados, fornecem o pretexto para o governo israelense “destruir o Hamas”.

Na verdade, as coisas são ainda mais complexas. Pois, de fato, o Hamas vem sofrendo as consequências de uma reversão de alianças feitas recentemente. Lembremos de que, sob a influência de dois Estados próximos da Irmandade Muçulmana, Turquia e Qatar, o Hamas – ele mesmo, uma ramificação da Irmandade – mudou sua diplomacia regional no ano passado e fez escolhas geopolíticas que se mostraram desastrosas: afastou-se do presidente sírio, Bashar Al-Assad (e, portanto, do Irã) em plena guerra civil na Síria, pensando em forjar uma nova aliança com a Irmandade Muçulmana no Egito, que poderia ajudar o Hamas em Gaza.

Foi um grande erro: todas as previsões fracassaram. A Irmandade Muçulmana, que a Arábia Saudita também combate, foi derrubada no Egito — onde o general Al-Sissi assumiu o poder e não está, obviamente, ansioso por ajudar o Hamas — ligado à mesma Irmandade Muçulmana que ele persegue sem tréguas em seu solo. Em troca, Cairo tem restaurado a cooperação de segurança com Israel, em prejuízo de Gaza, onde condições de vida estão degradadas e os cidadãos estão culpabilizando os dirigentes islâmicos.

Sem o poder necessário, o Hamas não conseguiu melhorar a vida dos dois milhões de habitantes de Gaza. O movimento islâmico permanece sujeito à escalda local de grupos radicais, como a Jihad Islâmica, responsável pelo disparo contínuo de foguetes contra o território israelense. Assim, em um ano, o Hamas perdeu seus principais aliados — a Síria, o Irã e o Egito. Constrangido, aproximou-se do Fatah e da Autoridade Palestina. Atraindo ainda mais a ira do governo de Israel…

Além disso, Bashar el-Assad continua no poder na Síria, apoiado pela Rússia, Irã e o Hezbollah libanês. Embora a guerra em seu país esteja longe de acabar, está claro que as autoridades em Damasco marcaram pontos e, agora, retomaram a iniciativa na guerra.

É neste contexto regional que se desenvolvem os recentes acontecimentos no Iraque. Em especial a tomada, por um grupo de jihadistas sunitas, da importante região de Mosul — não só rica em petróleo, mas também território que concentra os Curdos. Este acontecimento inesperado ocorre no momento preciso em que as negociações entre o Irã e as potenciais ocidentais, sobre o programa nuclear, estão mais próximas que nunca de levar a um acordo, em que a Arábia Saudita perde sua aposta na Síria.

O reino saudita, ligado a uma vertente radical do islamismo — o wahhabismo — investiu pesadamente na luta para derrubar o presidente Assad. Durante três anos, cerca de 45 mil combatentes estrangeiros, financiados pela Arábia Saudita, foram enviados ao território sírio para lutar contra as autoridades de Damasco. Eles chegaram a oferecer, para engrossar o efetivo dos grupos islâmicos, prisioneiros já condenados à morte, acenando com a possibilidade de se redimir, caso fizessem a guerra santa (jihad) na Síria. O reino não só abriu seus depósitos de armas para a oposição, como teria comprado fábricas de armas na Ucrânia, cuja a produção era enviada diretamente para os combatentes na Síria, através da Jordânia. Apesar desta impressionante manobra, as autoridades de Damasco conseguiram manter o equilíbrio de forças no terreno

É por isso que a resposta chegou no Iraque. Rejeitados na Síria, os jihadistas sunitas juntaram-se ao grupo islâmico ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante, em inglês) para lançar uma ofensiva-relâmpago em junho, ameaçando Bagdá. Grupos sunitas armados, menos radicais, aderiram ao movimento com o propósito de criar um califato através das fronteiras entre Síria e Iraque.

Os curdos aproveitaram a chance para apoderar-se de outra cidade, Kirkuk, rica em petróleo, cujo controle disputaram, durante vários anos, com o governo de Bagdá. A incompetência do governo central e sua política favorável aos xiitas criaram as condições perfeitas para a insurgência sunita. Em todo caso, o golpe de força dos jihadistas do ISIS coloca em dificuldades o primeiro ministro iraquiano (xiita) Nouri al-Maliki, aliado do Teerã.

Este embaralhamento de cartas deve resultar no retorno da Arábia Saudita às negociações no Iraque. E ao mesmo tempo, esse novo contexto permite, sobretudo, que o Irã volte a ser uma potência regional decisivo. Porque compartilha alguns interesses-chave com os ocidentais, especialmente os Estados Unidos. Os americanos têm em comum com o Irã xiita o mesmo inimigo: o jihadismo sunita, e particularmente seu grupo atual mais ativo, o ISIS, financiado pela Arábia Saudita, oficialmente um aliado de Washington…

Como podemos ver, num Oriente Médio em chamas em plena recomposição, a grande questão estratégica atual é o confronto entre Arábia Saudita e Irã — travado, “por procuração”, por meio de aliados locais destes dois países. O Estado-tampão que constituía o Iraque é agora disputado abertamente por ambos os lados. Com o pano de fundo do conflito na Síria e no Iraque, e a continuação do confronto entre o exército israelense contra o Hamas na Faixa de Gaza, a região vive uma virada geopolitica. A diplomacia parece paralisada, interrompida, o governo norte-americano e os europeus estão cada vez mais convencidos de que a estabilidade no Oriente Médio não pode ser alcançada sem a contribuição do Irã. Este quer ser reconhecido como potência (inclusive, no desenvolvimento de um programa nuclear civil). Não será algo que a Arábia Saudita engolirá com facilidade. E ela ainda não pronunciou sua última palavra.

Nota.-  Tradução de Cauê Seignemartin Ameni.

Fontes: Altamiro Borges  |  Outras palavras.

[*] Ignacio Ramonet, redondela 1943. Xornalista, escritor e análista político. Presidente e director de redación do xornal internacional 'Le Monde Diplomatique'.
__________________

venres, setembro 12, 2014

Presentación, en rolda de prensa, do Manifesto da 'Marea Ártabra' de Ferrolterra


Presentación da 'Marea Ártabra' en Ferrolterra


Bo día. Enviámosvos o convite para a rolda de prensa na que imos presentar o noso manifesto, o noso chamamento. Marea Ártabra é a nosa resposta a tanta agresión, o noso berro a tanto silencio contido. Setenta e dúas voces, setenta e dúas cidadás e cidadáns van poñer a palabra que vai rachar co silencio que nos queren impoñer, o chamamento para a incorporación á marea cidadán que cómpre artellar. Setenta e dúas memorias nunha soa: a memoria e a voz do pobo da comarca de Ferrolterra.

Citámosvos mañá, sábado 13 de setembro, na Galería Sargadelos de Ferrol ás 12:00 horas.

Grazas pola atención e un saúdo, pola Marea Ártabra:

Montse Garel Novás.

Miguel Castro.

Enviado por:
marea artabra
-mareaartabra@gmail.com-
12 de setembro de 2014 14:06

__________________

Enlace relacionado:

Ártabra 21: De fondo as Eleccións Municipais de Maio de 2015: Xa hai en marcha unha iniciativa de manifesto unitario en Ferrol coa proposta de constitución dunha "Marea Ártabra"
____________________________

Rádio FilispiM cumprirá este curso radiofónico (2014/2015), 10 anos facendo rádio libre e comunitaria na comarca




Rádio FilispiM cumprirá este curso radiofónico que comeza, 2014/2015, 10 anos facendo rádio libre e comunitaria na comarca


Rádio FilispiM é a principal actividade do Colectivo Opaíí! (Ondas Para Activación da Información Independente). Unha radio sen ánimo de lucro, autoxestionada, sen patrocinadores, que non emite publicidade, enmarcada no terceiro sector da comunicación, integrada na ReGARLIC [Rede Galega de Radios Libres e Comunitarias] e na ReMC [Rede Estatal de Medios Comunitarios].

Rádio FilispiM, cumprirá 10 anos de emisións ininterrompidas en agosto de 2015, sen que os fundamentos da súa activación teñan mudado; 10 anos nos que foron amplificadas as voces de centos de persoas, colectivos e asociacións da nosa comarca.

Aberto o prazo para presentación de novas propostas.

Rádio FilispiM aproveita esta nova grella para visualizar a súa actividade e convidar a todas as persoas a interesarse e participar no proxecto. As persoas, Colectivos ou Asociacións interesadas deberán enviar comunicación ao correo electrónico: filispina@gmail.com. No apartado “Quen Somos?” do noso blog [http://opaii.blogspot.com], atópase o ideario fundacional do Colectivo Opaíí!.

Áulas de técnicas de radiodifusión básicas e Actos do 10 aniversario.

Durante os vindeiros días Rádio FilispiM levará a cabo áulas de formación básica co obxecto de ensinar técnicas de radiodifusión básicas aos futuros responsábeis dos programas. Ademaís, a  Asemblea do Colectivo Opaíí!, comezará a perfilar os Actos para a celebración do 10 aniversario das emisións ininterrompidas da primeira radio libre e comunitaria da nosa comarca, Rádio FilispiM, 93.9 FM.

Ferrol, 9 de setembro de 2014

Colectivo Opaíí!
Rádio FilispiM, 93.9 FM
--

OPAII-Rádio FilispiM [93.9 FM]
A rádio livre e comunitária da Comarca de Trasancos emitindo desde Ferrol.
Web: http://www.opaii.blogspot.com
Ao Vivo: http://giss.tv:8001/radiofilispim.ogg
E-mail: filispina@gmail.com
Direcçom Postal: Avda. Castelao S/N [Traseira do Mercado de Caranza], CP. 15406 Ferrol [A Corunha]

Enviado por:
Rádio FilispiM 93.9FM
-filispina@gmail.com-
11 de setembro de 2014 11:43
______________

A Sección Sindical da CNT no Ateneo responsabilizamos ao goberno do PP e ao alcalde da cidade da posible perda dos nosos postos de traballo nunha comarca na que xa hai demasiada xente desempregada

Comunicado da Sección Sindical no Ateneo Ferrolán

Co motivo da demanda da empresa Mudanzas Felix contra o Ateneo Ferrolán por unha débeda contraida polo Concello de Ferrol e que agora non quere asumir, a sección sindical da CNT solicitamos unha entrevista co alcalde de Ferrol José M. Rey Varela, para solucionar este conflito que pon en perigo os tres postos de traballo que mantén o Ateneo.

A Sección Sindical da CNT no Ateneo responsabilizamos ao goberno do PP e ao alcalde da cidade da posible perda dos nosos postos de traballo nunha comarca na que xa hai demasiada xente desempregada. Quedamos á espera da súa pronta resposta para solucionar un conflito no que vémonos inmersos e a nosa situación laboral implicada, por non ter vontade dende esa corporación de buscarlle unha saída.

Denunciamos as manobras e as dobres varas de medir do Goberno do PP ás que ten sometido ao Ateneo Ferrolán e sinalamos como culpable ao alcalde Rey Varela, da situación creada pola persecución política que dende o seu goberno vén sometendo a unha entidade incómoda como é o Ateneo

Dende a CNT, comunicamos que estaremos presentes nas diferentes protestas e mobilizacións en apoio ao Ateneo Ferrolán, polo que acudiremos á concentración convocada polo Ateneo este martes día 16 ás 20 h. na Praza de Armas e facemos un chamamento á cidadanía para que acuda, non só pola defensa da Cultura libre senón que tamén, en defensa dos postos de traballo.

Ferrol, 10 de setembro, de 2014

Sección Sindical da C.N.T. no Ateneo Ferrolán

http://www.cntgaliza.org/

Enviado por:
CNT Ateneo
-cntateneo gmail.com-
11 de setembro de 2014 13:30

____________________

xoves, setembro 11, 2014

O Ateneo Ferrolán, co apoio dunha parte moi importante do tecido asociativo e cultural da cidade, convoca unha concentración o próximo martes día 16 de Setembro, para esixirlle ao goberno municipal que asuma as responsabilidades contraidas e se encargue dos gastos do traslado e almacenamento do patrimonio da entidade por mor das obras de rehabilitación do edificio que realizou o Concello


Convocatoria dunha Concentración de Apoio ao Ateneo Ferrolán


O Ateneo Ferrolán, co apoio dunha parte moi importante do tecido asociativo e cultural da cidade, convoca unha concentración o próximo martes día 16 de Setembro, ás 8 da tarde na Praza do Concello, diante do Pazo Municipal, para esixir-lle ao goberno municipal que  asuma as responsabilidades contraidas e se encargue dos gastos do traslado e almacenamento do patrimonio da entidade por mor das obras de rehabilitación do edificio que realizou o Concello.

MANIFESTO

O mércores 17 de setembro, ás 11:30 horas, nos xulgados de Ferrol vaise celebrar un xuizo pola demanda da empresa Mudanzas Felix, S.L. contra o Ateneo Ferrolán, reclamando o pagamento de 39.000 euros, importe do traslado e almacenamento do patrimonio do Ateneo Ferrolán co gallo das obras de rehabilitación da sede da entidade. O traslado e almacenamento da biblioteca, hemeroteca e enseres do Ateneo non foi unha iniciativa desta entidade, senón que se fixo por esixencia do Concello de Ferrol e da dirección de obra, co compromiso de que o Ateneo nunca tería que facer un desembolso económico para o que non tiña capacidade financeira. O desenvolvemento das obras coincidiu co cambio de goberno municipal e rematadas éstas, o novo goberno do Partido Popular negouse a asumir o pagamento deste gasto, quedando o servizo prestado pola empresa impagado, o patrimonio do Ateneo retido, aumentando mes tras mes a débeda e dando, finalmente, lugar á reclamación da empresa Mudanzas Felix, S.L. contra o Ateneo.

Esta gravísima situación enmárcase nunha política de acoso ao Ateneo por parte do grupo de goberno do Concello de Ferrol, que se ven concretando no reparto do edificio que era sede do Ateneo Ferrolán (instalando alí a outras entidades), no confinamento do Ateneo Ferrolán nos pisos terceiro e baixo cuberta do edificio, na desaparición dos elementos identificativos do Ateneo no exterior do edificio e da negativa a conceder calquera axuda económica a Ateneo, mesmo as que se mantiveran en anos anteriores e con gobernos municipais de moi diverso signo político.

O Ateneo é unha entidade molesta para un goberno municipal autoritario, que non acepta a discrepancia nin tampouco as expresións de cultura participativas e populares que caracterizan ao Ateneo de Ferrol, en colaboración con boa parte do tecido asociativo e das creadoras e creadores da cidade. Por outra banda, esta cultura popular e participativa pon en evidencia a nefasta política cultural do Concello de Ferrol, que despilfarra enormes recursos económicos sen ningún sentido. Unha política cultural asentada no papanatismo que prima o foráneo fronte ao local, que inviste auténticas fortunas na rehabilitación de edificios que despois permanecen infrautilizados, e que externaliza a xestión dos espazos culturais a través dunha desas empresas especializadas na xestión de servicios municipais.

Mentres eles nos dan productos de consumo cultural de escasa calidade, nós reivindicámonos como un pobo que foi, é e será sempre creador de cultura. Unha cultura popular e na nosa lingua, unha cultura reivindicativa e rebelde, que o tecido cultural desta cidade mantén a través de institucións tan sinaladas como o Ateneo Ferrolán. Unha entidade que leva traballando máis de tres décadas na nosa cidade, cun balance tremendamente positivo de actividades e de servizos para a cidadanía, como o servizo de biblioteca e hemeroteca que aínda hoxe continúa ofrecendo, malia que parte dos seus fondos están inadecuadamente almacenados en contenedores nun polígono industrial.

Setembro 2014

Para apoiar o Manifesto:
Este foi consensuado e xa hai adheridas diferentes entidades e que aínda se pode asinar enviando un correo electrónico a: secretaria@ateneoferrolán.org.
--
Un lugar de encontro para a cultura.
Ateneo Ferrolán, fundado en 1879.
www.ateneoferrolan.org

e-mail: secretaria@ateneoferrolan.org | Telf.:  +34 981 357 970 |
Dirección Postal: Rúa Magdalena 202-204. CP.15402 | FERROL (A Coruña)

BLOG: http://ateneo-ferrolan.blogspot.com/

Tamén no Facebook: http://www.facebook.com/pages/Ateneo-Ferrolan/134569549934117

Séguenos en Twitter: @ateneoferrolan

Campaña de APOIO e DEFENSA do Ateneo. Patrimonio da cidade
APOIA e DIFUNDE!

https://www.facebook.com/pages/Salvemos-o-Ateneo/1430118530577463?ref=hl

http://salvemosoateneo.blogspot.com.es/p/o-ateneo.html

Faite soci@! Colabora con nos!
Para axudas e aportacións económicas:
CC en Cajamar-Cajarural Cooperativa. Titular Ateneo Ferrolán.
ES72-3058-6402-9527-2000-5350

Enviado por:
Ateneo Ferrolán Fundado en 1879
-secretaria@ateneoferrolan.org-
11 de setembro de 2014 20:11
___________________

21 de Setembro: Día Internacional da Paz, ... Por Manuel Dios Diz

Por Manuel Dios Diz [*]
11.09.2014


O vindeiro 21 de Setembro conmemórase en todo o mundo o Día Internacional pola Paz, unha data promovida polas Nacións Unidas para fortalecer os ideais de paz tanto dentro como entre as nacións e os pobos do mundo. O tema escollido este ano para a celebración céntrase no Dereito dos Pobos á Paz desde a perspectiva de que a promoción da paz é fundamental para o pleno goce de todos os dereitos humanos.

O International Day of Peace estableceuse por primeira vez en 1981 por unha Resolución, a 36/37 da Asemblea Xeral de Nacións Unidas para que coincidise coa súa sesión de apertura que ten lugar o terceiro martes de Setembro de cada ano.

Foi en 2001 cando de novo a Asemblea Xeral aprobou, por unanimidade, outra Resolución, a 55/282, que estableceu o 21 de Setembro como un día anual en favor da nonviolencia e o alto o fogo nos conflitos bélicos.

Como cada ano, as Nacións Unidas convidan tanto ás nacións como ás persoas de boa vontade para acadar o remate das hostilidades durante todo ese día, en calquera lugar do mundo onde exista violencia armada, durante vintecatro horas polo menos, así como a desenvolver iniciativas de paz por medio da educación e a sensibilización da cidadanía.

Na páxina web das Nacións Unidas, http://www.un.org/en/events/peaceday/
calquera persoa interesada, o profesorado para as súas aulas, pode atopar diversos documentos útiles para organizar actividades diversas, o cartaz conmemorativo e outros recursos didácticos, entre eles, a Declaración sobre o Dereito dos Pobos á Paz que empeza por reafirmar o propósito principal da ONU que non é outro que o mantemento da paz e a seguridade internacional sobre a base dos principios fundamentais do dereito internacional xa establecidos na Carta Fundacional das Nacións Unidas, aquela que empeza precisamente dicindo: "Nosoutros os pobos, resoltos a preservar ás xeracións vindeiras do flaxelo da guerra,..."

http://www.un.org/es/documents/charter/

A mesma declaración sobre o dereito dos pobos á paz expresa a vontade e as aspiracións de todos os pobos do mundo de eliminar a guerra da vida da humanidade e, especialmente, de evitar unha catástrofe nuclear mundial proclamando solemnemente o dereito sagrado á paz para tódolos pobos do mundo.

Para asegurar o exercicio do dereito dos pobos á paz requírese que a política dos Estados estea orientada cara a eliminación da ameaza da guerra, especialmente da guerra nuclear, á renuncia ó uso da forza nas relacións internacionais e ó arranxo das controversias internacionais por medios pacíficos de conformidade coa Carta das Nacións Unidas.

Remata a citada Declaración facendo un chamamento a tódolos Estados e a todas as organizacións internacionais para que contribúan por tódolos medios a asegurar o exercicio do dereito dos pobos á paz mediante a adopción de medidas pertinentes nos planos nacional e internacional, xusto, precisamente, o que a Comunidade Internacional non fai diante dos numerosos conflitos bélicos abertos en distintos lugares do planeta, particularmente, en Oriente Medio, Libia, Siria, Iraq, Afganistán... en Gaza, sometida ata hai ben pouco a un auténtico xenocidio sen consecuencias para o Estado de Israel, ou no corazón de Europa, ás portas de Rusia, en Ucraína, por non citar outros conflitos armados, os chamados "esquecidos" que tamén se prolongan no tempo sen merecer un minuto de telexornal que os poña no foco da actualidade.

Cando se celebre en todo o mundo o Día Internacional da Paz, o 21 de Setembro, as forzas armadas españolas, unha fragata con base naval en Ferrol, a F-102, estará participando nuns exercicios militares que o Estado Español secunda, no marco da OTAN, nos que uns 1300 soldados de 15 países, a maioría da UE, baixo as ordes dos EE.UU, realizarán na cidade ucraína de Yavoriv, concretamente entre o 15 e o 26 de Setembro, nun operativo denominado "Rapid Trident" das forzas estadounidenses en Europa.

Paralelamente a OTAN ben de acordar o seu rearme no Leste de Europa cunha forza de intervención rápida. España e a UE envían armamento á zona de conflito e mesmo doan material militar a Ucraína. A UE ven de demandar ós estados membros o progresivo incremento dos seus respectivos presupostos de defensa en plena crise económica e cando a maioría da poboación sofre as consecuencias dos recortes e das políticas austericidas.

Non parecen estas manobras en Ucraína, no limex occidental fronte a Rusia, a mellor maneira de contribuír a rebaixar a tensión internacional en Europa e de responder ós chamados das Nacións Unidas.

Desde o Seminario Galego de Educación para a Paz (www.sgep.org) facemos un chamamento á reflexión e á acción, particularmente nas aulas, na defensa do dereito dos pobos á paz, ó dereito humano á paz, aínda pendente de aprobación, así como a solución pacífica e negociada dos conflitos nacionais e internacionais.

Publicado no seu blogue 'A paz é o camiño' | 10.09.2014.

[*] Manuel Dios Diz é mestre, licenciado en Xeografía e Historia, doutorando en Estudios Contemporáneos pola Universidade de Santiago de Compostela, fundador e presidente do Seminario Galego de Educación para a Paz (1985-2008), profesor xubilado. Activista pola non violencia, pola Paz e a concordia. Escritor, articulista, investigador, ... foi varias veces premiado polos seus numerosos contributos sociais e pedagóxicos [+info].

Enviado por:

Educación e Paz
-paz@sgep.org-
11 de setembro de 2014 08:23
_________________

martes, setembro 09, 2014

O Tratado de libre comercio e a privatización sanitaria, ... Pablo Vaamonde

Por Pablo Vaamonde [*]
17.08.2014


O Servizo Nacional de Saúde (SNS) español non é perfecto –un dos principais problemas é o déficit crónico de financiamento-, pero está entre os mellores e máis eficientes do mundo. É unha das conquistas sociais máis importantes das últimas décadas. Actualmente está a sufrir un ataque frontal, desde o propio poder, para xenerar espazos de negocio. O obxectivo é alimentar ás empresas privadas a costa de reducir o sector público. Os expertos concordan, e xa o temos lembrado máis veces, que “os sistemas sanitarios universais, con propiedade e xestion públicas e baseados na Atención Primaria (AP)  son os que ofrecen mellores resultados en saúde e tamén son os máis eficientes, equitativos e humanos”.

Mais o PP camiña en sentido contrario e está realizando unha auténtica demolición do SNS: suprimiron a cobertura universal (Decreto Lei 16/2012), anularon a AP (coas Xerencias de Xestión Integrada), e entregaron a mans privadas os servizos e os hospitais (Lei 15/97, hospitais PFI, externalizacións masivas, áreas de xestión clínica, etc).

As factorías de pensamento neocom do mundo sanitario (Bamberg, Idis, Sedisa, Gertech) difunden o seu credo baseado en catro auténticas falacias: a insustentabilidade do sistema, a necesidade de separar financiación e prestación dos servizos, a obriga de introducir copagamentos e a crenza (falsa) de que a xestión privada é máis eficiente que a pública. Con este argumentario falaz están a desmantelar o SNS, peza clave do Estado de benestar, para favorecer negocios privados a expensas do diñeiro público (a sanidade representa o 40% do orzamento das CCAA).

A esta actuación privatizadora, impulsada con descaro polo PP, súmase agora unha nova e grave ameaza: O Acordo Transatlántico sobre Comercio e Inversión (TTIP) que están a negociar con secretismo a UE e os EEUU. De ser aprobado este Tratado representaría un perigo certo para a sanidade pública. Porque non procura só estimular o comercio senon que pretende suprimir as “barreiras” reguladoras que limitan os beneficios potenciais das corporacións transnacionais a ambos lados do Atlántico e, sobre todo, pretende favorecer novos mercados abrindo o sector dos servizos públicos e a contratación pública ás empresas transnacionais, o que provocaría unha onda privatizadora en sectores como a sanidade e a educación. Estas privatizacións serían, ademáis, imposibles de recuperar, pois as empresas poderían recurrir a entidades arbitrais ad hoc para reclamar indemnizacións elevadas por incumplimento de contrato e lucro cesante.

O TTIP tamén pode ter repercusións severas sobre a política farmacéutica. O gasto en farmacia é un dos principais problemas do SNS: o gasto en medicamentos é case o doble da UE. Este Tratado fortaleceria ainda máis a posición da poderosa industria farmaceutica, que podería impoñer medidas favorables aos seus intereses: prolongar as patentes dos fármacos, retrasar a entrada de xenéricos no mercado, reducir os requisitos para as súas patentes, controlar ás axencias estatais de avaliación de medicamentos e tecnoloxía sanitária, conseguir maior influencia nos organismos estatais que fixan as políticas de precios, apropiarse do control dos ensaios clínicos de novos fármacos, etc. Con todo esto, e outras posibilidades de intervención que non mencionamos, o gasto sanitario podería incrementarse de tal maneira que faría, daquela sí, realmente insustentable a continuidade do SNS.

Porque aqui estamos fronte a un plan estratéxico, liderado pola industria farmacéutica e as empresas da tecnoloxía sanitaria, para desmontar os servizos públicos e apoderarse do seu financiamento. Estes lobbies son dos máis poderosos do mundo, teñen moita presenza do Departamento de Comercio de USA e grande influencia sobre a Comisión Europea. De aprobarse este Tratado provocaría a eliminación definitiva do dereito á saúde, garantido polo SNS, para equipararnos ao modelo dos EEUU, donde os dereitos sociais básicos non están garantidos polo Estado e tamén se provocaría unha progresiva precarización laboral e salarial dos profesionais. Os defensores da sanidade pública (FADSP) consideran que o SNS está en perigo real por esta “estratexia deseñada por grupos poderosos que pretenden facerse cos fondos que o Estado destina á sanidade”.

Blogue persoal de Pablo Vaamonde:

Pavillón de Repouso

http://pablovaamonde.blogspot.com.es/

[*] Pablo Vaamonde, nado na Baña en 1956. É médico de familia no Centro de Saúde de Labañou (A Coruña). Foi fundador e director da revista médica Cadernos de Atención Primaria (1994-2005), presidente da Asociación Galega de Medicina Familiar e Comunitaria (AGAMFEC) de 1996 a 2005 e vicepresidente do Colexio Oficial de Médicos de A Coruña e responsable do Programa de Formación Continuada de 1998 a 2005. Foi director xeral de Asistencia Sanitaria do Sergas entre 2005 e 2006. Tamén foi membro da Comisión Sectorial de Sanidade que elaborou o Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega, colaborador habitual dos medios e autor de tres libros de narrativa: O fillo do emigrante (2002), O mes de abril (2004), Luz Divina e outros retratos (2006). Recibiu o Premio Lois Peña Novo en 2005, polo seu compromiso na promoción e defensa da língua de Galicia e é colexiado de Honra con Emblema de Prata (2007) do Colexio Oficial de Médicos da provincia de A Coruña.

Publicado no seu Blogue persoal | 09.09.2014.

Enviado por:
Inácio Martínez
-inaciogz@gmail.com-
9 de stembro de 2014 23:39

________________