xoves, abril 16, 2009

Somália: Estão-nos mentindo sobre os piratas

Por Johann Hari [*]
13/04/2009

Estão-nos mentindo sobre os piratas

Quem imaginaria que em 2009, os governos do mundo declarariam uma nova Guerra aos Piratas
?

Quem imaginaria que em 2009, os governos do mundo declarariam uma nova Guerra aos Piratas? No instante em que você lê esse artigo, a Marinha Real Inglesae navios de mais 12 nações, dos EUA à China – navega rumo aos mares da Somália, para capturar homens que ainda vemos como vilãos de pantomima, com papagaio no ombro. Mais algumas horas e estarão bombardeando navios e, em seguida, perseguirão os piratas em terra, na terra de um dos países mais miseráveis do planeta. Por trás dessa estranha história de fantasia, há um escândalo muito real e jamais contado. Os miseráveis que os governos ‘ocidentais’ estão rotulando como "uma das maiores ameaças de nosso tempo" têm uma história extraordinária a contar – e, se não têm toda a razão, têm pelo menos muita razão.

Os piratas jamais foram exatamente o que pensamos que fossem. Na "era de ouro dos piratas" – de 1650 a 1730 – o governo britânico criou, como recurso de propaganda, a imagem do pirata selvagem, sem propósito, o Barba Azul que ainda sobrevive. Muita gente sempre soube disso e muitos sempre suspeitaram da farsa: afinal, os piratas foram muitas vezes salvos das galés, nos braços de multidões que os defendiam e apoiavam. Por quê? O que os pobres sabiam, que nunca soubemos? O que viam, que nós não vemos? Em seu livro Villains Of All Nations, o historiador Marcus Rediker começa a revelar segredos muito interessantes.

Se você fosse mercador ou marinheiro empregado nos navios mercantes naqueles dias – se vivesse nas docas do East End de Londres, se fosse jovem e vivesse faminto–, você fatalmente acabaria embarcado num inferno flutuante, de grandes velas. Teria de trabalhar sem descanso, sempre faminto e sem dormir. E, se se rebelasse, lá estavam o todo-poderoso comandante e seu chicote [ing. the Cat O’ Nine Tails, lit. "o Gato de nove rabos"]. Se você insistisse, era a prancha e os tubarões. E ao final de meses ou anos dessa vida, seu salário quase sempre lhe era roubado.

Os piratas foram os primeiros que se rebelaram contra esse mundo. Amotinavam-se nos navios e acabaram por criar um modo diferente de trabalhar nos mares do mundo. Com os motins, conseguiam apropriar-se dos navios; depois, os piratas elegiam seus capitães e comandantes, e todas as decisões eram tomadas coletivamente; e aboliram a tortura. Os butins eram partilhados entre todos, solução que, nas palavras de Rediker, foi "um dos planos mais igualitários para distribuição de recursos que havia em todo o mundo, no século 18 ".

Acolhiam a bordo, como iguais, muitos escravos africanos foragidos. Os piratas mostraram "muito claramente – e muito subversivamente – que os navios não precisavam ser comandados com opressão e brutalidade, como fazia a Marinha Real Inglesa". Por isso eram vistos como heróis românticos, embora sempre fossem ladrões improdutivos.

As palavras de um pirata cuja voz perde-se no tempo, um jovem inglês chamado William Scott, volta a ecoar hoje, nessa pirataria new age que está em todas as televisões e jornais do planeta. Pouco antes de ser enforcado em Charleston, Carolina do Sul, Scott disse: "O que fiz, fiz para não morrer. Não encontrei outra saída, além da pirataria, para sobreviver".

O governo da Somália entrou em colapso em 1991. Nove milhões de somalianos passam fome desde então. E todos e tudo o que há de pior no mundo ocidental rapidamente viu, nessa desgraça, a oportunidade para assaltar o país e roubar de lá o que houvesse. Ao mesmo tempo, viram nos mares da Somália o local ideal onde jogar todo o lixo nuclear do planeta.

Exatamente isso: lixo atômico. Nem bem o governo desfez-se (e os ricos partiram), começaram a aparecer misteriosos navios europeus no litoral da Somália, que jogavam ao mar contêineres e barris enormes. A população litorânea começou a adoecer. No começo, erupções de pele, náuseas e bebês malformados. Então, com o tsunami de 2005, centenas de barris enferrujados e com vazamentos apareceram em diferentes pontos do litoral. Muita gente apresentou sintomas de contaminação por radiação e houve 300 mortes.

Quem conta é Ahmedou Ould-Abdallah, enviado da ONU à Somália: "Alguém está jogando lixo atômica no litoral da Somália. E chumbo e metais pesados, cádmio, mercúrio, encontram-se praticamente todos". Parte do que se pode rastrear leva diretamente a hospitais e indústrias européias que, ao que tudo indica, entrega os resíduos tóxicos à Máfia, que se encarrega de "descarregá-los" e cobra barato. Quando perguntei a Ould-Abdallah o que os governos europeus estariam fazendo para combater esse ‘negócio’, ele suspirou: "Nada. Não há nem descontaminação, nem compensação, nem prevenção".

Ao mesmo tempo, outros navios europeus vivem de pilhar os mares da Somália, atacando uma de suas principais riquezas: pescado. A Europa já destruiu seus estoques naturais de pescado pela superexploração – e, agora, está superexplorando os mares da Somália. A cada ano, saem de lá mais de 300 milhões de atum, camarão e lagosta; são roubados anualmente, por pesqueiros ilegais. Os pescadores locais tradicionais passam fome.

Mohammed Hussein, pescador que vive em Marka, cidade a 100 quilômetros ao sul de Mogadishu, declarou à Agência Reuters: "Se nada for feito, acabarão com todo o pescado de todo o litoral da Somália".

Esse é o contexto do qual nasceram os "piratas" somalianos. São pescadores somalianos, que capturam barcos, como tentativa de assustar e dissuadir os grandes pesqueiros; ou, pelo menos, como meio de extrair deles alguma espécie de compensação.

Os somalianos chamam-se "Guarda Costeira Voluntária da Somália". A maioria dos somalianos os conhecem sob essa designação. [Matéria importante sobre isso, em http://wardheernews.com/Articles_09/April/13_armada_not_solution_muuse.html : "The Armada is not a solution".] Pesquisa divulgada pelo site somaliano independente WardheerNews informa que 70% dos somalianos "aprovam firmemente a pirataria como forma de defesa nacional".

Claro que nada justifica a prática de fazer reféns. Claro, também, que há gângsteres misturados nessa luta – por exemplo, os que assaltaram os carregamentos de comida do World Food Programme. Mas em entrevista por telefone, um dos líderes dos piratas, Sugule Ali disse: "Não somos bandidos do mar. Bandidos do mar são os pesqueiros clandestinos que saqueiam nosso peixe". William Scott entenderia perfeitamente.

Por que os europeus supõem que os somalianos deveriam deixar-se matar de fome passivamente pelas praias, afogados no lixo tóxico europeu, e assistir passivamente os pesqueiros europeus (dentre outros) que pescam o peixe que, depois, os europeus comem elegantemente nos restaurantes de Londres, Paris ou Roma? A Europa nada fez, por muito tempo. Mas quando alguns pescadores reagiram e intrometeram-se no caminho pelo qual passa 20% do petróleo do mundo… imediatamente a Europa despachou para lá os seus navios de guerra.

A história da guerra contra a pirataria em 2009 está muito mais claramente narrada por outro pirata, que viveu e morreu no século 4º AC. Foi preso e levado à presença de Alexandre, o Grande, que lhe perguntou "o que pretendia, fazendo-se de senhor dos mares". O pirata riu e respondeu: "O mesmo que você, fazendo-se de senhor das terras; mas, porque meu navio é pequeno, sou chamado de ladrão; e você, que comanda uma grande frota, é chamado de imperador". Hoje, outra vez, a grande frota europeia lança-se ao mar, rumo à Somália – mas… quem é o ladrão?

Fonte: johannhari.com

[*] Johann Hari é un Award-winning do xornalista que escribe dúas veces por semana para o Independente, un dos principais xornais da Grã-Bretanha, e do Huffington Post. El tamén escribe para o New York Times, o Los Angeles Times, Le Monde, Le Monde Diplomatique, The New Republic, El Mundo, The Guardian, The Melbourne Age, o Sydney Morning Herald, da África do Sur Star, The Irish Times ", e un gran variedade de outros xornais e revistas internacionais. [+ Info]
____________

O Comité Cidadán de Emerxencia ... denuncia grave incumprimento das Normas de Seguridade por parte de Reganosa

Información tirada da web do Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, publicada no día de hoxe. Pola súa importancia a transcribimos a continuación.

O Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, denuncia publicamente un grave incumprimento da Normativa de Seguridade establecida pola Autoridade Portuaria para a atracada e desatraque dos gasieros cargados de GNL na Planta de Gas de Reganosa.

[Atraque do "Al Marrouna" - Clicar acima da foto para ver álbum de diapositivos]

O gasero "Al Marrouna" cunha capacidade de 149.539 m3 excede da capacidade máxima permitida nesta Ría (140.000 m3).

Durante as operacións de descarga do "Al Marrouna", o pasado luns 13 de Abril, outro buque atracou na súa proximidade, contraviniendo a prohibición de navegar ou manobrar a menos de 200 m. dos gaseiros no interior da Ría.

[Cargueiro no peirao da empresa Forestal do Atlántico - clicar acima da foto para ver álbum de diapositivos]

Reganosa e Autoridade Portuaria -que nin sequera segue as súas propias normas de seguridade- están pondo en gravísimo risco, de forma continuada e premeditada, a toda a poboación da Ría de Ferrol.

Antes que suceda a anunciada catástrofe -aínda estamos a tempo-

¡ PLANTA DE GAS FORA DÁ RÍA !


Extracto da Normativa de Seguridade

Segundo a EN 1532, apartado 7.2.1 Zonas restrinxidas do porto: "Co fin de protexer contra colisións co buque cisterna de GNL mentres está amarrado, as autoridades competentes e o operador do terminal deberían establecer ao redor do punto de atracada zonas limitadas para o restante tráfico marítimo"

Neste sentido as "Normas de Seguridade para a entrada, atracada, desatraque e saída de grandes buques gaseros na Ria de Ferrol", en vigor desde maio de 2007, no seu punto relativo a Reviro e Atracada ao peirao (páx. 4) especifica: "Unha vez atracado o buque na terminal, establecerase unha zona de seguridade ao redor do mesmo de 200 m, distancia mínima que manterá calquera buque que navegue pola ría de Ferrol".

Nestas mesmas normas e no punto relativo a Gardas de remolcadores (páx. 5), especifica entre as funcións a realizar polo remolcador en caseta by durante toda a estancia do gaseiro na terminal "... e para controlar que ningún outro buque entre na zona de seguridade establecida ao redor do buque..."

En canto á capacidade, nas mesmas normas (páx. 1) especifica que buques enténdense por grandes gaseiros: "Por gran buque gasero entenderemos, buques con capacidade inferior a 140.000 m3 e eslora total inferior a 300 m".
____________

Fonte:
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org
_____________

Esquerda Unida presenta 7 alegacións ao prego de condicións da contratación do Servizo de Axuda no Fogar

eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
15 de abril de 2009 18:15


Prezad@s amig@s: vaivos no arquivo o comunicado do Grupo Municipal en relación coas alegacións presentadas os pregos do servizo de axuda no fogar. xunto as alegacións presentadas no Rexistro do Concello. Grazas pola vosa atención. Un saúdo, Ramiro Marier

Ferrol, 15 de abril de marzo de 2009
  • O GRUPO MUNICIPAL DE ESQUERDA UNIDA PRESENTA UNHA BATERÍA DE ALEGACIÓNS AO PREGO DE CONTRATACIÓN DO SERVIZO DE AXUDA NO FOGAR
  • UN MEIRANDE CONTROL PÚBLICO DO SERVIZO, A MELLORA DAS CONDICIÓNS LABORAIS DAS TRABALLADORAS E O PULO NA PRESTACIÓN DO SERVIZO, EIXOS DA PROPOSTA DE ESQUERDA UNIDA
O Grupo Municipal de EU presentou no día de onte, 14 de abril, un conxunto de 7 alegacións ao prego de contratación do Servizo de Axuda no Fogar, que ao xuízo da nosa organización supoñen unha mellora certa das condicións nas que se vai prestar un servizo de especial relevancia pola súa importancia para a veciñanza de Ferrol canto pola contía que comporta a prestación deste servizo, que excede os dous millóns de euros anuais.

O Grupo Municipal de Esquerda Unida entende que as achegas presentadas supoñen incrementar o grao de transparencia pública e control do contrato, buscando que xunto a isto se produza unha mellora na prestación do servizo da man da contratación de empresas con solvencia neste campo sensible das políticas de benestar social e dependencia.

As propostas do Grupo Municipal inciden en conquerir unha mellora certa das condicións laborais nas que prestan o servizo as traballadoras do mesmo.

Tamén se propoñen cautelas para que diante dun alza na contía no pago desta contratación sexa o Pleno o que autorice incrementos nunha partida que importa por riba dos dous millóns de euros.

Escrito de Alegacións:

Yolanda Díaz Pérez, Voceira do Grupo Municipal de Esquerda Unida, en relación coa contratación do Servizo de Axuda no Fogar presenta as seguintes

ALEGACIÓNS:

I.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida interesa que, no punto 1 do prego de cláusulas administrativas particulares para a contratación do Servizo de Axuda no Fogar ( ( Obxecto do contrato ), se reduza o número de contratistas que nun número de até 8 contémplase para a atención as persoas que teñan recoñecido o dereito ao servizo de axuda no fogar polo Sistema Galego de Atención á Dependencia, no chamado LOTE 1 – Grupo A.

O noso Grupo Municipal pregúntase polo fraccionamento desta contratación, xa que entendemos que a unidade da contratación nunha soa podería favorecer a solvencia da empresa concesionaria, porque sendo esta maior poderá garantir unha meirande calidade no servizo e nas condicións laborais dos e das traballadoras que o presten. De feito no LOTE 2-GRUPO B a contratación recaerá nun só contratista.

II.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida interesa a modificación da fórmula recollida no punto 1º ( Obxecto do contrato ) que refire que os criterios para a asignación de persoas usuarias a cada contratista serán en primeiro lugar a elección da persoa usuaria... O Grupo Municipal de EU entende que teñen que ser as administracións públicas as que determinen de xeito obxectivo os criterios para a atención das e dos usuarios, de xeito que se evite calquera arbitrariedade ou favoritismo.

III.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida considera necesario que no punto tres do prego de cláusulas administrativas particulares do devandito Servizo se recolla un solo mínimo por prezo/hora que vaian percibir as e os traballadores que presten este servizo, porque na redacción actual a referencia prezo/hora fíxase nunha cantidade que non especifica as retribucións d@s traballador@s, ao incluír todos os gastos do contratista. Na actualidade abóase 4,5 euros por hora traballada a cada traballadora cando a cantidade que se recolle no prego fíxase nun caso en 13,50 e noutro, 12,00 euros. No que atinxe ao solo mínimo das retribucións por hora traballada cómpre actualizar as retribucións das e dos traballadores para mellorar as súas condicións salariais e de traballo.

IV.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida interesa unha nova redacción do parágrafo antepenúltimo do punto 3 ( presuposto máximo de licitación ) no que se compute como tempo de traballo o dos desprazamentos aos enderezos dos beneficiarios do Servizo como tempo de traballo na prestación do Servizo de Axuda no Fogar.

V.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida estima necesario modificar o número de horas da xornada mínima que o prego sitúa en 30 horas mensuais. O Grupo Municipal de EU solicita que se recolla como xornada mínima o consignado no convenio colectivo de Galicia para a actividade de axuda a domicilio, que no seu artigo 10 sinala que a xornada será de 37 horas semanais.

VI.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida interesa a modificación do punto que valora a oferta económica. No prego consígnase que a puntuación máxima para o apartado da garantía de contratación mínima de persoal será de 15 puntos. A relevancia deste apartado para garantir a calidade de servizo é de semellante importancia que ao noso entender autoriza a modificación da puntuación asignada para incrementala.

VII.- O Grupo Municipal de Esquerda Unida considera necesario correxir a redacción do punto ( aboamento dos servizos ) no que se residencia na Xunta de Goberno a capacidade de aprobar incremento ou modificación algunha nas cantidades aprobadas para a atención do servizo. Esquerda Unida entende que a redacción debe facer recaer a competencia para autorizar calquera modificación no Pleno do Concello, dada a situación minoritaria na que se atopa o Goberno Municipal.
____________

Proxecto Esteiro: A veciñanza do barrio na procura da súa memoria histórica

Asociacion Veciñal Fontelonga
-avvfontelonga@mundo-r.com-
15 de abril de 2009 18:05



Esteiro na procura da súa memoria histórica.

A Asociación Veciñal fai un chamado para que as persoas do barrio colaboren na recuperación da MemoriaHistorica contribuindo, con fotos, debiuxos, revistas, libros, ... así como de viva voz, ...

[Clical acima do cartaz para ampliar]
___________

ESTEIRO-FERROL
ASOCIACION VECIÑAL FONTELONGA
-avvfontelonga@mundo-r.com-
Web veciñal
Blog veciñal

__________________________

mércores, abril 15, 2009

Este Domingo 19 de Abril Mercadiño de Troco en Ferrol


Elena López -elenuli@hotmail.com-
15 de abril de 2009 12:32


Mercadiño de Troco

Contra o consumismo: troca e reutiliza

Domingo 19 de Abril (periodicidade bimensual, 3º domingo de cada 2 meses coincidindo co mercadiño de Ferrol) Praza Vella de Ferrol 10:00 h-13:30 h. ou Edificio do Mercado Central-Ferrol (en caso de chuvia)

Mercadiño permanente en http://www.trocaferrol.org/
__________________________

Namche Films necesita colaboración para o proxecto: O Courel

Enrique-Fundacion
-ebanet@fundaciongaliciaverde.org-
15 de abril de 2009 00:03


O COUREL

Esta Semana Santa estivemos no Courel e quedamos abraidos pola diversidade das cores, impresionados polas luces marabillosas do comezo da Primavera, polas caprichosas formas dos vellos castiñeiros do souto da aldea de Vilar.


[Todas estas fotos pertencen a fotogramas do vídeo que estamos gravando en HD - Mabel Rivera & Henrique Banet]

No Alto do Couto sorprendeunos unha forte nevarada que achegará auga aos resecos vales, onde as abellas comezan a libar na procura do saboroso mel das flores nas que puidemos apreciar as máis intensas fragancias.

Sendo O Courel un paraíso, non habería que protexer tanta biodiversidade?

Dende NAMCHE FILMS, S.L. (Mabel Rivera & Henrique Banet) pensamos que si, por iso

DURANTE UN ANO PERCORREREMOS O COUREL FILMANDO OS CAMBIO ESTACIONAIS, ASESORADOS POR PRESTIXIOSOS ESPECIALISTAS, AO LONGO DE CENTOS DE QUILÓMETROS. PERO NECESITAMOS COLABORACIÓN PARA FINANCIAR TAN AMBICIOSO PROXECTO. ENTRA NA NOSA WEB www.namchefilms.es E MERCA UNHA COPIA ANTICIPADAMENTE: RECIBIRÁLA EN CANTO REMATEMOS O DOCUMENTAL, OU DEVOLVERÉMOSCHE OS CARTOS.

www.namchefilms.es
_______________________

luns, abril 13, 2009

O ovo de Pascua e os economistas matemáticos

Por Juan Torres López
13.04.2009


Fai xa moito tempo lin unha frase de Wilhelm Röpke (1899-1966), un economista alemán de principios de século XX, sobre os economistas matemáticos que se me quedou gravada: "son -dicía- como eses nenos centroeuropeos que en Pascua esconden o ovo e cando o atopan onde eles mesmos o puxeron gritan alborozados, ¡que ben!, ¡atopámolo!, ¡por fin atopámolo!".

Lin moitas críticas sobre o uso das matemáticas que ao cabo só termina por ocultar a alma social da economía e por contribuír soamente a que esta se despreocupe dos problemas reais dos seres humanos, pero esta de Röpke resúltame especialmente expresiva.

¡E é a que mellor vén a conto hoxe Domingo de Pascual!

A fatalidade das matemáticas aplicadas á economía é que, na maioría das ocasións, non se utilizaron nin se utilizan para avanzar no coñecemento senón para ocultalo e que non serviron para abrir novas vías para a satisfacción das necesidades humanas senón para xustificar ideológicamente un sistema social e económico que a frustra tan generalizadamente.

A mellor proba diso é que non se usan as matemáticas que mellor poden aplicarse á resolución con realismo dos problemas económicos senón as que procuran maior abstracción e distancia das condicións nas que realmente nos desenvolvemos os seres humanos. De feito, cando se utilizaron para pór en cuestión os modelos ortodoxos e para demostrar a falacia das construcións teóricas que lle serven de sustento déronse de lado.

O outro día traía a colación nesta web a Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1994), un dos economistas con mellor base matemática do século XX (por non dicir o que máis). Cando escribía textos máis ou menos asimilables pola economía ortodoxa era posto de exemplo e envexado ("o erudito entre os eruditos, o economista entre os economistas", dixo del Paul Samuelson) pero cando empezou a demostrar que a econometría ao uso era unha burla, que o modelo de competencia perfecta patinaba por todas as súas esquinas, que a contabilidade dos recursos a partir da cal construíase a macroeconomía convencional era unha fraude intelectual que deixaba fora aspectos esenciais da vida económica, ou que a propia base epistemológica da chamada "ciencia" económica carecía de consistencia teórica ... entón, marxinóuselle e deixouse de ler. A academia sinxelamente o invisibilizó como fai con todo o que demostra as súas falacias e as mentiras coa que cobre o seu aparente cientificidad.

O caso de Georgescu-Roegen é unha boa mostra de que as matemáticas son extraordinariamente útiles pero, ao mesmo tempo, que non son nin poden ser a única forma de expresar o razoamento económico. E coa invisibilización deste gran economista matemático o que se demostra ao mesmo tempo é que o que a academia busca non é o uso dos mellores instrumentos para coñecer a realidade das cousas senón os que lles interesan para os seus propósitos ideolóxicos.

As matemáticas son hoxe día seguramente imprescindibles para a investigación, e fórono sempre. Pero non é necesario, por exemplo, que calquera feito económico teña que ser expresado matematicamente para ser revelado. Ao revés, atreveríame a dicir que todo fenómeno económico pode ser explicado intuitivamente a calquera persoa que careza de coñecementos matemáticos e que, ademais, é iso xustamente o que posiblemente debería facerse por parte dos economistas para procurar que os cidadáns coñecesen de primeira o que lles interesa da realidade económica. Pero se usan as matemáticas para o contrario, para velar en lugar de para descubrir, para escurecer en lugar de para iluminar. E na investigación, para desorientar en lugar de para conducir os razoamentos cara a horizontes máis útiles.

A maioría dos economistas matemáticos dedícanse soamente a demostrar do xeito máis sofisticado posible o que é evidente. É dicir, converten ás matemáticas nun obxectivo en si mesmo en lugar de utilizalas como un instrumento para descubrir a verdade.

O meu manual de Economía Política (Pirámide 2005) termina cunha cita de Wassily Leontieff (1905-1999), outro gran economista matemático pero igualmente crítico con este tipo de uso das matemáticas polos economistas que é tan demoledora como a de Röpke que comentaba ao principio: "páxinas e páxinas das revistas profesionais de economía énchense con fórmulas matemáticas que conducen ao lector desde conxuntos de suposicións enteiramente arbitrarias, aínda que máis ou menos plausibles, a conclusións teoricamente irrelevantes, aínda que perfectamente deducidas".

Escribiuno fai máis de vinte anos pero segue sendo completamente vixente. Moito máis vixente aínda se se ten en conta que os desastres financeiros que estamos vivindo puideron ocorrer precisamente porque un bo número de economistas créronse cos ollos pechados as auténticas bobadas económicas que serviron de base aos modelos utilizados para xustificar a plena liberdade dos capitais, a desregulación e a asunción sen límite de riscos financeiros só polo feito de que viña revestidas de enrevesadas formulaciones matemáticas.

E o malo non é que llo cresen senón que, polo que estamos vendo, nin sequera reaccionan. Nas facultades seguen explicando o mesmo e os popes da academia seguen repetindo o mesmo rosario de sempre cos mesmos argumentos que non saben deixar de repetir.

http://juantorreslopez.com
_____________________

A Planta de Gas de Reganosa e os modernos gaseiros tipo Q-flex e Q-max

Ferrol CAPE
-ferrol.cape@gmail.com-
12 de abril de 2009 23:16

OS MODERNOS GASEIROS

OBSERVATORIO DE PLANTAS REGASIFICADORAS DE GNL
  • A PLANTA REGASIFICADORA DE FERROL NON PODERÁ RECIBIR AOS MODERNOS GASEIROS QUE SE ESTÁN CONSTRUÍNDO PARA REDUCIR CUSTOS DE TRANSPORTE

O mercado do GNL está pasando por unha forte transformación e modernización técnica para face-lo máis competitivo e atractivo aos consumidores. Por unha banda mellorou-se a tecnoloxía da plantas de licuefacción de gas natural logrando licua-lo a menor custo e por outra utilizando plantas regasificadoras menos contaminantes e incorporando as modernas plantas flotantes (FSRU en offshore) afastadas de zonas poboadas ou frecuentadas polo público.

Desde o punto de vista do transporte a tecnoloxía actual dos buques gaseiros desenvolveu-se cara a buques de maior capacidade de carga como os gaseiros tipo Q-flex ou como os Q-max.

Q-Flex: Son gaseiros deseñados para ter unha capacidade de carga de aproximadamente 217.500 m3, distribuída en 5 tanques, cunha eslora de 315 metros, 50 metros de manga e 12 metros de calado. Xa que logo en cada viaxe pode transportar un 50 % máis de carga que os gaseiros convencionais (os buques actuais cargan de media uns 140.000 m3). Este incremento da capacidade de carga supón unha redución dos custos de transporte por unidade de gas natural licuado e un 40%, segundo os seus armadores.

[Na foto, tomada en Marzo deste 2009, un buque tipo Q-Flex: Mesaimeer]

Q-Max: Son gaseiros deseñados para ter unha capacidade de carga de ata 267.000 m3, en 5 tanques, teñen unha eslora de 345 metros, 55 metros de manga e 12 metros de calado. Este tipo de buque carga un 80% máis de GNL que os convencionais. Do mesmo xeito que cos Q-Flex, a mellora das capacidades de carga desta serie vai producir unha redución dos custos de transporte por viaxe en comparación aos buques tradicionais.

[Na foto, tomada en Febreiro deste 2009, un buque tipo Q-Max: o Al Mayeda]

Estes buques gaseiros de dobre liña de eixos e temóns xemelgos son impulsados por motores diesel lentos con mellor rendemento enerxético que as plantas propulsoras dos gaseiros actuais xa que a maioría son propulsados por plantas a vapor a turbinas engranadas a unha só liña de eixos. O combustíbel utilizado nestas plantas é o propio gas natural que transporta.

A Planta regasificadora de Bilbao operada por BBG xa recibiu, en xaneiro deste ano, un destes buques Q-max de nome Mozah, xa que o seu pantalán e porto permíte-no. As Plantas regasificadoras españolas situadas en Sagunto, Cartaxena, Huelva e Barcelona están facendo provisións orzamentarias para adecuar os seus terminais de descarga ás inminentes atracadas destes grandes e modernos gaseiros.

A Planta regasificadora da Ría de Ferrol non podería recibi-os debido ás serias limitacións en calado e trazado da canle de acceso ao interior da Ría.

Debemos remarcar o feito que dos corenta gaseiros que recibiu a planta regasificadora unha decena tivo que arribar na Ría de Ares debido ás condicións climatolóxicas existentes na canle de acceso á Ría de Ferrol (principalmente ventos e néboas) e esperar a que fosen favorábeis para unha navegación sen riscos por devandita canle.

Obviamente estes buques de maior calado e manga que os convencionais non poderían entrar na Ría de Ferrol polo que a planta regasificadora estaría condenada a recibir os vetustos gaseiros propulsados a vapor e de baixa rendibilidade económica.

Envía www.f-cape.org
_____________________

sábado, abril 11, 2009

Convocada nova acción de protesta, este Luns 13 de Abril, ante o anuncio de entrada na Ría do buque "Al Marrouna" cargado con GNL


O vindeiro Luns 13 de Abril está prevista a entrada na Ría dun novo buque gaseiro, o "Al Marrouna", cargado con GNL-LNG, para a ilegal e perigosa REGANOSA. Este faría o 43 buque que atracaría no peirao da Planta de Gas de Punta Promontorio. O Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, ante este anuncio, convoca unha acción de protesta na Praza Amada García diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia en Ferrol, para o mesmo Luns 13 de Abril ás 7 da Tarde, cunha concentración cidadá.

O Comité Cidadán de Emerxencia, como é habitual, sempre que un buque gaseiro entra na Ría, convoca unha acción de protesta, para denunciar o perigo que supon a entrada na nosa angosta Ría deste buques con miles de toneladas de gas natural licuado, para a ilegal e perigosa planta de gas que REGANOSA contruíu en Mugardos.

O movimento social que se opón ao despropósito gasístico continua na loita, para desenmascarar a corrupción política e económica que o acompañou; para denunciar irresponsábel localización da planta dentro da Ría; e para concienciar e mobilizar á poboación para conseguir o seu peche e desmantelamento, polo perigo e ameaza que supon a súa actividade, para a vida e a seguridade das persoas que vivimos na súa contorna e para a propia Ría.

Localización do "Al Marrouna" [Código Indicativo do buque: C6VF5] no mapa: Acceder ao Sitio

Características do buque:
Bandeira: Bahamas – Eslora: 288.2 m - Manga: 43.46 m – Calado máximo: 12.3 m – Capacidade: 149.539 m3
_______

Fonte:
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org
____________________

Amarante: Seminario "Consumo Responsable e Cambio Climático"

Anunciamovos a celebración do Seminario "Consumo Responsable e Cambio Climático" que se desenvolve no marco da X Semana Galega do Comercio Xusto e que terá lugar entre o 24 e o 26 de abril de 2009 en Santiago de Compostela.

A incrición a todo o Seminario debe facerse a través da Universidade de Santiago de Compostela (Máis información no adxunto) e ten un custe de 30 € (Gratuito para socias-os de Amarante).

A entrada é libre e gratuita se desexades asistir so as conferencias, so pedimos nos enviedes confirmación de asistencia ao correo electrónico "ourense@amaranteong.org" ou a través do teléfono 988601921.

Adxuntamos o programa do seminario en enlace máis abaixo.

Agardamos poder contar coa vosa presencia, recibide un cordial saúdo.

Amarante, xunto coa Universidade de Santiago de Compostela desenvolve entre o 24 e o 26 de abril o seminario titulado CONSUMO RESPONSABLE E CAMBIO CLIMÁTICO no que contaremos en Galicia coa presencia de membros de Greenpeace, Veterinarios sen Fronteiras, Ecologistas en Acción, Universidade Rural Paulo Freire, Centro de Investigación sobre Consumo (CRIC-Revista Opcións) ou Via Campesina que analizarán a problemática do cambio climático e trazarán as liñas estratéxicas para sair das múltiples crises no que está inmerso o modelo de produción e consumo capitalistas. Estratexias que pasan, sen dúbida, polo consumo responsable transformador.

Así, denunciar a relación entre o modelo económico homicida e suicida e a crise ecolóxica, adaptar as alternativos en marcha aos impactos do modelo dominante no sur e no norte e situar o consumo responsable no centro das alternativas cara a sustentabilidade son obxectivos específicos do presente seminario. Fomentando e propiciando a posta en práctica de medidas a escala individual e colectiva que permitan evitar o infarto ecolóxico en xeral e loitar contra os efectos do cambio climático en particular.

A crise alimentaria, ecolóxica e agora tamén económica son a impronta do capitalismo do século XXI. O mundo construído sobre relacións humanas inxustas e desiguais deixa o rastro da débeda ecolóxica entre o norte e o sur do planeta, o cal ten o seu máximo expoñente no “cambio climático”. O modelo económico dominante impón a prioridade dos beneficios por enriba dos dereitos laborais e humanos, mentres o modelo de consumo enerxético e agroalimentario devora sen fin os recursos naturais deixando tras de si o rastro do empobrecemento.

Neste contexto xorden alternativas e resistencias: o consumo responsable aparece como unha ferramenta para provocar a transformación social necesaria. O establecemento de novas fórmulas comerciais baseadas na cooperación, o respeto ao medio ambiente e as culturas locais, a soberanía alimentaria e a abordaxe das problemáticas estructurais que xeran o empobrecemento e a crise ecolóxica sitúanse como as liñas de traballo sobre as que deben pivotar as políticas do século XXI.

Semella polo tanto imposible de disociar a crise social global da crise ecolóxica. É polo tanto o momento de abordar os problemas globais como a do cambio climático con un enfoque sistémico, así, trocar o patrón de consumo cara un xusto e equitativo, presionar politicamente e construír alternativas as estructuras do modelo económico e social dominante constitúen os tres pilares básicos para construír a sustentabilidade ecolóxica e social.

Programa e inscrición:

Neste enlace pode-se baixar o Programa e a Inscrición ao Seminario "Consumo Responsable e Cambio Climático", en formato -pdf-

___________________________

AMARANTE é unha Organización Galega de Cooperación para o Ecodesenvolvemento.

http://www.amaranteong.org/

_______________________________

Boletín Democracy Now! - Venres 10 de Abril de 2009

Os titulares de hoxe


O RESTO DA HORA DE DEMOCRACY NOW!

  • Un novo camiño: manifestacións previstas en todo o país piden que os bancos sexan nacionalizados, reestruturados e descentralizados

    Anwfsmallest-web

    Mañá haberá manifestacións en máis de cincuenta cidades do país para protestar polo modo en que o goberno está manexando a crise económica. As manifestacións foron convocadas polo grupo de recente formación A New Way Forward (Un Novo Camiño). Piden que o goberno tome tres medidas cos bancos do país: nacionalizalos, reestruturalos e descentralizalos.

    Escoite/Vexa/Lea (en inglés)
  • O reto para África: a kenyana gañadora do Premio Nobel da Paz Wangari Mathai fala sobre Obama, o cambio climático e a guerra

    Maathai-web

    Falamos coa ecoloxista, lexisladora e activista da socidad civil Wangari Maathai, gañadora do Premio Nobel da Paz. O seu libro máis recente, The Challenge For Africa (O reto para África), aborda os grandes obstáculos que existen para que os mil millóns de persoas que viven no continente africano vivan en paz, xustiza e con seguridade económica e ambiental.

    Escoite/Vexa/Lea (en inglés)
  • A cinco anos de axudar a revelar o escándalo de Abu Ghraib, o grupo Christian Peacemaker Teams segue co seu traballo a favor dos dereitos humanos

    Cpt-web

    Este mes cúmprese o quinto aniversario da aparición nos medios estadounidenses das primeiras fotografías realizadas no interior de Abu Ghraib. As fotos mostraban a prisioneiros iraquís mentres eran torturados, abusados e humillados por forzas estadounidenses e contratistas privados. As primeiras noticias dos abusos foron dadas a coñecer polo grupo Christian Peacemaker Teams (Equipos Cristiáns de Acción pola Paz) en Iraq. Falamos con Peggy Gish e Art Gish, do Christian Peacemaker Team.

    Escoite/Vexa/Lea (en inglés)
______
Texto en inglés traducido por Laura Perez e Democracy Now! en español, spanish@democracynow.org Texto en Galego traducido por Ártabra 21, utilizando os recursos públicos de tecnoloxía lingüística desenvolvidos polo o Seminario de Lingüística Informática (SLI) da Universidade de Vigo.

Democracy Now!
http://www.democracynow.org/

Democracia Xa!
Difundindo Democracy Now! desde Galiza
http://democracia-xa.blogspot.com/

____________________

Celebrando o 78 aniversario da proclamación da II República

Fuco Buxán Asoc. Cultural- Ferrol
-fucobuxan@gmail.com-
10 de abril de 2009 17:36



Actos organizados pola Asociación Memoria Histórica Democrática para celebrar o 78º Aniversario da Proclamación da II República.

Día 14 de Abril, ás 20 h.

No Ateneo Ferrolán

CHARLA COLOQUIO

Intervirán os historiadores:

Xosé M. Suárez e Eliseo Fernández

Organizan: AMHD e Ateneo Ferrolán.


Día 18 de Abril, ás 21,30 h.

CEA CONMEMORATIVA

Restaurante O GALO (Valón)
Prezo: 26 € - Telef contacto: 629366146
Reservas: Ata 16 de abril na Galería Sargadelos.

--
fuco buxán, a.c.
Aptdo Correos 240 C.P. 15400 Ferrol
Telef. 981325492
www.fucobuxan.com
fucobuxan@yahoo.es

_________________

venres, abril 10, 2009

A maioria dos medios de comunicación convecionais manipulan o que está pasando en Bolivia.

A maioria dos medios de comunicación convecionais, tanto TV, Radios como prensa escrita están intentando manipular os acontecimentos de Bolivia, poñendo a folga de fame do presidente Evo Morales e máis de mil activistas, como unha actitude que responde ás ambicións persoais do presidente boliviano, cando realmente responde a unha actitude de denuncia e combate da esquerda boliviana e indíxena ante o boicot institucional da dereita conservadora e reaccionaria que quere impedir a toda consta que se aprobe a lei electoral que emana da recente Constitución aprobada polo 61, 43 % dos votos. Pola importancia do asunto transcrevemos as noticias e facilitamos enlaces relacionados.

[Fotos: José Luís Quintana - clicar acima das fotos para ampliar]

O Presidente Evo Morales e máximos dirixentes da Central Obreira Boliviana (COB) e da CONALCAM cumpren hoxe 24 horas de folga de fame demandando aos parlamentarios da oposición a aprobación da Lei Electoral. O Primeiro Mandatario pediu estudar as posibles medidas que se poidan adoptar, no marco da nova Constitución Política do Estado (CPE), para "disciplinar e educar" a través de "duras" sancións aos parlamentarios que abandonan ou foxen de sesións congresales. O presidente Evo Morales anunciou o venres que non levantará a súa folga de fame, iniciada a véspera en palacio de Goberno, e cualificou á oposición, que abandonou o Congreso en plena sesión para aprobar a Lei de Réxime Electoral, de insensible que non entende o pedido do pobo ...


Congreso de Bolivia paralizado tras aprobación preliminar de nova lei electoral

Por Coco Cuba

A Paz, 10 abr (ABI) - O Congreso de Bolivia, que aprobou na súa preliminar estación en grande a lei transitoria ao novo réxime electoral, vital para a verificación de eleccións xerais en decembro próximo e que recolle os consensos da multiplicidade de forzas políticas bolivianas, non puidera reinstalarse a noite do xoves ao venres, a causa do repregamento da bancada opositora.

Varias horas despois que ingresase nun receso en sala e a pesar das exhortaciones do seu titular nato, o vicepresidente Alvaro García Linera, e a espera sen fin dos congresistas do oficialismo para renovalo, o Congreso estaba paralizado co reloxo e os prazos en contra e a prema dos movementos sociais e os sindicatos bolivianos urxidos pola lei.

Mentres o presidente Evo Morales mantiña invariable a súa folga de fame, declarada a mañá do xoves, os membros da oposición, dispersos nas súas rexións, realizaban consultas políticas para reconducir a sesión, a falta de dúas etapas de aprobación, en detalle e revisión, previas á súa promulgación e, a todas vistas, as máis complexas.

O oficialismo logrou ancorar definitivamente o tratamento da lei logo de aprobar, en primeira instancia e no medio dunha retahíla de protestas opositoras, a postulada pola Cámara de Deputados, para posteriormente considerar e aprobar outra que incorporou os consensos alcanzados na mesa multipartidaria.

Xa nun ambiente máis ben calmo, García Linera se ufanó, con éxito mudable, en propiciar o retorno da oposición á sesión que trata a lei por tempo e materia, faena que non debe pasar deste venres, en que a poboación boliviana, maioritariamente católica, entregábase aos festexos de Semana Santa, que tendía un feriado longo aproveitado por miles de viaxeiros para saír das cidades bolivianas.

Os cabildeos a todo nivel tiñan lugar mentres máis dun milleiro de persoas, distribuídas en 30 piquetes de folga de fame en todo o país andino, esixían a aprobación da lei electoral, en consonancia cos pedidos de Morales.

A sesión congresal estaba detida despois que a mesa de concertación amornou acordos, tras case 30 horas de negociacións, en 11 de 22 eixos temáticos, revelou o ministro de Autonomías, Carlos Romero.

"A deliberación e consensuación de todos os temas que foran expostos, basicamente 22 eixos temáticos, dos cales 11 logramos achegamentos, consensos importantes, traducidos en máis ou menos a modificación de 23 artigos con relación ao proxecto de Deputados, quedando outros 11 eixos temáticos como pendentes nalgúns casos en condición de disensos", afirmou Romero nunha conferencia de prensa.

O Ministro, sínodo da concertación, destacou como practicamente superados temas neurálxicos tales como o padrón electoral, nó do conflito, e o voto de bolivianos no estranxeiro, sen antecedentes na historia electoral boliviana.

No medio das denuncias do senador opositor, Fernando Rodríguez, en sentido que a inicial e logo revertida aprobación do proxecto de Deputados voou polo aire o acordo, Romero revelou avances substanciais nas circunscricións especiais para minorías étnicas e o referendo autonómico para os electorados da Paz, Cochabamba, Oruro, Potosí e Chuquisaca que en 2006 declinaron dotarse deste sistema de goberno e administración, a contrafío dos departamentos de Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija que o adheriron.

"Con relación ao padrón electoral basicamente chegamos a establecer tres niveis de consenso. Un primeiro que ten que ver cunha tipoloxía de casos que requiren unha reinscripción necesaria basicamente referidos a aquelas identificacións que non teñen como fonte a cédula de identidade, os número de carné de identidade duplicados, os rexistros que non están apoiados por certificados de nacemento no Rexistro Civil", precisou.

Tamén en bolsa do acordo, "os rexistros anteriores ao ano 1920, os códigos inconsistentes, que son os casos que lograra tipificar, os homónimos perfectos e imperfectos; adicionalmente a contrastación e verificación da base de datos do padrón electoral coa do Rexistro Civil de Identificación e do programa de carnetización gratuíto" financiado por Venezuela, apostilou.

Os acordos alcanzados na mesa de concertación multipartidaria definiron "o inicio dun proceso de implementación do rexistro biométrico contemplando algunhas zonas localizadas nas que, materialmente, póidase desenvolver o mesmo no cumprimento dos prazos que garantan as eleccións de fin de ano", explicou.

Con relación ao voto de bolivianos no estranxeiro, punto sensible para a oposición de dereitas que o considera como nicho electoral do mandatario de esquerdas, Romero describiu
"unha serie de previsións de seguridade, transparencia, control (e), eficacia".

Significou que os acordos, neste punto, pasan polas certezas da Corte Nacional Electoral (CNE) que se dixo en capacidade de empadroar, por vía dun sistema biométrico de relevamiento de datos, a uns 300.000 bolivianos en trece países de América, Europa e Asia.

"A votación (efectiva) estaría máis ou menos ao redor de 100.000 persoas", pouco máis do 2% do combatido padrón electoral bolivianos de case 4 millóns de electores, precisou.

"Pareceunos importante establecer para esta pequena experiencia un teito máximo de rexistros de tal xeito de evitar suspicacias entre as distintas agrupacións políticas", agregou.

Romero tamén representou as converxencias logradas sobre o número de circunscricións especiais, 14, segundo a proposta de Deputados, de maioría oficialista, e 4 para o Senado, contralado pola oposición.

De acordo con fontes da negociación, o acordo resolveu o agravio en 11 espazos de representación congresal directa.

"... lograramos consensos no sentido de que estas poidan ser extraídas das circunscricións plurinominales", e non das uninominales como postulou inicialmente o oficialismo, sostivo.

Os consensos que poderá retomarse apenas se reinstale a sesión sinala que o nomeamento das candidaturas non será atributo privativo de corporacións indíxenas e sociais, tal cal perfilou a lei de Deputados, apuntou Romero.

Para rematar explicou que o referendo autonómico en rexións aínda suxeitas ao sistema centralista, carecía de data definida.

"O importante é que se acordou levar adiante o referendo consultando autonomías nos departamentos da Paz, Oruro, Potosí, Chuquisaca e Cochabamba", presumiblemente entre agosto e decembro próximos, salientou.

Apuntou que a mesa de concertación "desagregó para un seguinte procedemento a consulta do estatuto autonómico aínda que acordamos habilitar un órgano deliberante que poida proxectar o estatuto autonómico".

Á súa quenda, García Linera outorgou garantías de que os consensos serán incorporados indefectiblemente tras a continuación da sesión.

"O que de aquí vai saír é unha lei moi distinta á que naceu en Deputados, unha lei distinta á que naceu en Senadores Vai ser a lei de consenso", garantiu.

Fonte: Cc/ ABI - Axencia Boliviana de Información

______________

Noticias relacionadas:

Morales di que non levantará folga de fame e cualifica á oposición de insensible
A Paz, 11 abr (ABI).- O presidente Evo Morais anunciou o venres que non levantará a súa folga de fame, iniciada a véspera en palacio de Goberno, e cualificou á oposición, que abandonou o Congreso en plena sesión para aprobar a Lei de Réxime Electoral, de insensible que non entende o pedido do pobo

Crece xaxún por lei electoral en Bolivia, a pesar de rogos de Morais
A Paz, 10 abr (ABI).- Os piquetes de ayunadores multiplicábanse o venres en Bolivia, a pesar dos rogos do presidente Evo Morais, en folga de fame desde a véspera, para levantar a medida de presión ao Congreso que non podía remontar a resistencia da oposición para aprobar a lei transitoria que canalice as eleccións xerais de decembro

Congreso de Bolivia paralizado tras aprobación preliminar de nova lei electoral
Por Coco Cuba
A Paz, 10 abr (ABI) - O Congreso de Bolivia, que aprobou na súa preliminar estación en grande a lei transitoria ao novo réxime electoral, vital para a verificación de eleccións xerais en decembro próximo e que recolle os consensos da multiplicidad de forzas políticas bolivianas, non puidera reinstalarse a noite do xoves ao venres, a causa do repregamento da bancada opositora

Congreso de Bolivia aproba en grande lei electoral concertada
A Paz, 9 abr (ABI) - O Congreso de Bolivia aprobou o xoves, na súa estación en grande, a lei transitoria a un novo réxime electoral, entrabada por máis de 24 horas no lexislativo boliviano, despois que nunha segunda votación incorporase os consensos alcanzados nunha mesa multipartidaria de concertación, avalada por oficialismo e oposición e mentres o presidente Evo Morais mantiña unha folga de fame en demanda da canalización da norma
______________

18 de Abril: Manifestación Estatal Antitransxénicos en Zaragoza


POR UNHA ALIMENTACIÓN E UNHA AGRICULTURA LIBRES DE TRANSXÉNICOS!

Sairán buses de Galiza

Os transxénicos son un experimento a grande escala cunha tecnoloxía chea de efectos imprevistos e non desexados. Ameazan a nosa saúde, teñen efectos ambientais negativos, producen contaminación xenética, agravan os problemas de acceso á alimentación… entre outros perigos.

Moitos países xa os prohibiron, mais o Estado español segue facilitando a súa expansión, poñendo en perigo a nosa saúde e o noso medio ambiente en favor dos intereses dunha presa de multinacionais.

Os consumidores e consumidoras e os labregos e labregas temos o dereito e a responsabilidade de coñecer e de decidir como e onde se producen os nosos alimentos e apostar por un modelo de agricultura sustentábel e seguro.

Na semana do 13 ao 18 de abril, moitas persoas e organizacións realizarán iniciativas e actos reivindicativos contra a política de transxénicos do actual Goberno e sairán á rúa para esixir que se recoñeza o seu dereito a unha alimentación e a unha agricultura libres de transxénicos.

O 18 de abril realizarase en Zaragoza unha grande manifestación estatal á que estamos convocando a esa gran maioría social que rexeita os transxénicos.

Teñen que nos escoitar!

Dende as organizacións convocantes estamos organizando autobuses para facilitar o desprazamento. Cómpre que vos apontedes o antes posíbel.

Ponte en contacto coa Plataforma Galega Antitransxénicos
649 541 773
comunicacion@galizasentrasnxenicos.org

Indica ao te apontar: nome, telefone, enderezo electrónico e vila ou cidade dende onde che sería máis cómodo saír (estamos valorando facer roteiro de recollida polo país; senón fora posíbel, a saída será dende Compostela)

Máis información:
http://noquierotransgenicos.wordpress.com/
http://www.galizasentransxenicos.org/
__________

Carta do Ministº Medio Ambiente sobre Reganosa

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
10 de abril de 2009 16:33


Reganosa, solicitou da Dirección General de Política Energética a ampliación da capacidade de emisión a 825.600 m3 (N)/H, da súa Planta de Regasificación de GNL en Mugardos. Isto supoñería ampliar ao dobre a utilización de auga da nosa Ría, que devolverán á mesma sen vida e a inferior temperatura.

Con este motivo, a Dirección General de Calidad y Evaluación Ambiental, está dirixíndose a distintas Institucións, Organismos, Entidades e Asociacións da nosa Comarca e de Galicia, ao obxecto de consultarlles se cren necesaria a realización do Estudo de Avaliación de Impacto Ambiental, ou se consideran suficiente as medidas de prevención propostas polos propietarios da Planta.

Acompañan a ese escrito un CD informativo elaborado por Reganosa.

Ante esta situación, o Comité Cidadán de Emerxencia, ademáis das medidas legais que oportunamente desenvolverá, está elaborando un estudo e un modelo de resposta-tipo, para distribuír entre as entidades que desexen facelo seguir ao Ministerio de Medio Ambiente.

En breves días remitirémosvolo, ademais de subilo a nosa web: www.comitecidadan.org

O noso e-mail: comitecidadan@gmail.com está sempre aberto as vosas suxestións.

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

¡¡PLANTA DE GAS FORA DA RÍA!!

[Sopa Química procedente dos actuais vaporizadores de Reganosa:
auga enfriada e clorada
- Clicar acima das fotos para ampliar]
--
Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org

_____________

Economía feminista

Acábase de celebrar o III Congreso de Economía Feminista e transcribo abaixo as súas conclusións porque me parece que o feminismo, xunto ao ecoloxismo, conforma un basamento fundamental para lograr que a economía chegue a ser un tipo de coñecemento capaz de analizar con realismo a vida económica.

Centrada só nos fenómenos con expresión monetaria, a economía dominante deixa de lado a cuestións que forman parte tan esencial da realidade como a produción de refugallos, os custos ambientais ou o traballo doméstio ou de coidados non pago, entre outras moitas outras. Soslayando unha parte tan grande das relacións económicas, a economía converteuse nunha ideoloxía cun altísimo grao de irrealismo e por iso é fundamental que se alteren os seus puntos de partida básicos.

Trátase de limitacións xa postas de manifesto cientificamente e de xeito irrefutable por economistas como Georgescu-Roegen, a quen o Premio Nobel Paul A. Samuelson chamaba "o economista entre os economistas" pero que deixou de ser considerado, leido, citado e mencionado desde que demostrou a falsidade dos postulados da economía convencional. Agora case ninguén o coñece nas facultades de economía pero a súa obra e as súas análises non poderán ser acalados para sempre porque son cada día máis necesarios e útiles.

Quen o silenciaron son os mesmos que agora desprezan as achegas da economía feminista. Un enfoque que eu penso que é fundamental ter en conta, a pesar de que (como tamén lle ocorre a unha parte da economía ecolóxica) moitas e moitos de quen a desenvolven caen no erro de considerar que a economia feminista é un paradigma autosuficiente. Eu creo, pola contra, que a súa gran achega consiste en proporcionar claves de uso transversal e sen as cales é imposible entender hoxe día a verdadeira natureza das relacións e os fenómenos económicos. E a pesar tamén de que algunhas economistas feministas, e feministas en xeral, se empéñen en considerar que a economía feminista, e o propio feminismo, é só unha cousa "de mulleres".

Aí van as conclusións e a miña recomendación de que para máis información lean a páxina web do congreso na que se pode aceder no enlace postado máis abaixo.


A ECONOMÍA FEMINISTA ANTE A CRISE

Conclusións do III Congreso de Economía Feminista

(Centro de formación feminista Carmen de Burgos na cidade de Baeza, 2 e 3 de abril de 2009)

O terceiro congreso de economía feminista realizouse os días 2 e 3 de abril no Centro de Formación Feminista Carmen de Burgos en Baeza, Xaén, no que se chegou a un amplo consenso sobre a actual crise económica e as súas consecuencias:

1.- A crise económica e financeira que ameaza o tecido social e o benestar das persoas se superpone a outras crises, como as do coidado, a ecolóxica, a do modelo económico e de desenvolvemento, así como, a moral e a ética.

2.- A crise ataca directamente as condicións de vida das persoas e sobre todo dos sectores de poboación máis vulnerables, incluíndo ás mulleres, que non foron responsables das políticas e decisións que levaron a esta situación.

3.- Os responsables desta crise son as elites do sector financeiro e empresarial, así como os gobernos que impuxeron as políticas neoliberais das dúas últimas décadas, seguindo os postulados da economía ortodoxa e patriarcal e do fundamentalismo de mercado.

4.- As medidas anti-crises que se están adoptando poden agravar as desigualdades xa existentes entre mulleres e homes. Por exemplo, salientando o investimento público en sectores económicos en crises -pouco sostibles como o do automóbil ou o da construción-, e non, en infraestrutura social ? como educación, saúde, coidados e protección social.

5.- A crise implica un risco de intensificar a división sexual do traballo e as desigualdades que xera. Pero tamén, representa unha oportunidade e un desafío para establecer novas formas de produción e consumo, e de reorganizar as estruturas e relacións do coidado, establecendo unha repartición equitativa entre mulleres e homes do traballo remunerado e non remunerado. Isto teríase que facer cun aumento da corresponsabilidade entre os distintos axentes involucrados no benestar social, incluíndo o Estado a través dun orzamento público progresista que a través dos ingresos, gastos e beneficios fiscais redistribúa equitativamente os recursos -que garanta o acceso ao crédito-, e sexa coherente co obxectivo da igualdade entre mulleres e homes.

6.- Como economistas feministas denunciamos a economía ortodoxa e o fundamentalismo de mercado, dominantes nas facultades de económicas e nas accións de goberno que nos levaron á situación de crise na que nos atopamos.

Xa que logo, esiximos incluír unha perspectiva feminista nos plans de estudo e a investigación, así como na política económica e nas medidas anti-crises que se están deseñando.

http://www.upo.es/congresos/economiafeminista
____________________