domingo, abril 04, 2010

Avatar méia semelha uma história que ums não quer escutar, por causa do desafio que oferece ao modo como escolhemos ver a nós mesmos. A Europa enriqueceu maciçamente com os genocídios nas Américas; as nações americanas foram fundadas neles. Essa é uma história que muitos não podem aceitar



Avatar é, ao mesmo tempo, tolo e profundo. É tolo porque a exigência de um final feliz engendra um enredo previsível que arranca o coração do filme. E é profundo porque, como outros filmes sobre alienígenas, é uma metáfora sobre o contato entre culturas humanas diferentes. Nesse caso a metáfora é consciente e precisa: esta é a história do engajamento europeu com os povos nativos das Américas. Essa é uma história que ninguém quer escutar, por causa do desafio que oferece ao modo como escolhemos ver a nós mesmos. A Europa enriqueceu maciçamente com os genocídios nas Américas; as nações americanas foram fundadas neles. O artigo é de George Monbiot.

11.01.2010

O Blockbuster em 3D Avatar, de James Cameron, é tanto profundamente tolo como profundo. É profundo porque, como em muitos filmes sobre alienígenas, é uma metáfora para o contato entre culturas humanas diferentes. Mas nesse caso a metáfora é consciente e precisa: esta é a história do engajamento europeu com os povos nativos das Américas. É profundamente tolo porque a exigência de um final feliz engendra um enredo tão estúpido e previsível que arranca o coração do filme. O destino dos nativos americanos é tratado com mais proximidade histórica do que a história contada em outro filme novo, The Road (John Hillcoat, 2009), no qual pessoas sobreviventes de um cataclismo fogem aterrorizadas enquanto são caçadas até a extinção.

Mas essa é uma história que ninguém quer escutar, por causa do desafio que oferece ao modo como escolhemos ver a nós mesmos. A Europa enriqueceu maciçamente com os genocídios nas Américas; as nações americanas foram fundadas neles. Essa é uma história que não podemos aceitar.

Em seu livro Holocausto Americano, o acadêmico estadunidense David Stannard documenta os maiores atos de genocídio que o mundo já experienciou [1]. Em 1492, 100 mil povos nativos viviam nas Américas. No fim do Século XIX, quase todos eles tinham sido exterminados. Muitos morreram de doenças. Mas a extinção em massa também foi empreendida.

Quando os espanhóis chegaram nas Américas, eles descreveram um mundo que dificilmente teria sido muito diferente do seu próprio. A Europa foi devastada pela guerra, pela opressão, escravidão, fanatismo, doença e fome. As populações que encontraram eram saudáveis, bem nutridas e em sua maioria (com exceções, como os Astecas e Incas), pacíficas, democráticas e igualitárias. Pelas Américas, os primeiros exploradores, inclusive Colombo, observaram a extraordinária hospitalidade dos nativos. Os conquistadores ficaram maravilhados com as impressionantes estradas, construções e com a arte que encontraram, a qual em alguns casos ia além de tudo o que tinham visto antes. Nada disso os impediu de destruir tudo e todos que encontraram pelo caminho.

O açougue começou com Colombo. Ele abateu o povo nativo da Hispaniola (hoje Haiti e República Dominicana) por meio de uma brutalidade inimaginável. Seus soldados arrancaram bebês de suas mães e espatifaram suas cabeças em pedras. Jogaram seus cachorros sobre crianças vivas. Numa ocasião, eles enforcaram 13 índios em honra a Cristo e aos 12 discípulos, num cadafalso na altura em que seus dedos tocassem o chão, então os estriparam e queimaram vivos. Colombo ordenou que todos os nativos entregassem uma certa quantia de ouro a cada três meses; quem não o fizesse teria suas mãos cortadas. Por volta de 1535, a população nativa da Hispaniola havia caído de 8 mil para zero; parte como consequência de doença, parte como de assassinato, sobrecarga de trabalho e fome.

Os conquistadores espalharam sua missão civilizatória ao longo das Américas Central e do Sul. Quando não conseguiam dizer onde seus tesouros míticos estavam escondidos, os povos indígenas eram açoitados, afogados, desmembrados, devorados por cachorros, enterrados vivos ou queimados. Os soldados cortavam os seios das mulheres, devolviam as pessoas a suas cidades com suas mãos e narizes cortados, ao redor de seus pescoços e índios caçados por seus cães, por esporte. Mas a maior parte foi morta pela escravidão e doença. Os espanhóis descobriram que era mais barato fazer os índios trabalharem até a morte e substituí-los, do que mantê-los vivos: a expectativa de vida nas minas e plantações era de três a quatro meses. Um século após sua chegada, em torno de 95% da população da América Central e do Sul tinha sido destruída.

Na Califórnia, ao longo do Século XVIII a Espanha sistematizou o extermínio. Um missionário franciscano chamado Juniperro Serra deu cabo de uma série de “missões”: na realidade, de campos de concentração usando trabalho escravo. A população nativa foi arrebanhada pela força das armas e posta a trabalhar nos campos, com um quinto das calorias de que os afro-americanos escravos no Século XIX se nutriam. Eles morriam de tanto trabalhar, de fome e doença em índices alarmantes, e eram continuamente substituídos, limpando etnicamente as populações indígenas. Juniperro Serra, o Eichmann da Califórnia, foi beatificado pelo Vaticano em 1988. Neste momento esperam mais um só milagre seu para torná-lo santo [2].

Enquanto a colonização espanhola foi orientada pelo lustro do ouro, a Norte-Americana foi pela terra. Na Nova Inglaterra eles renderam as vilas dos nativos americanos e os assassinaram enquanto dormiam. Enquanto o padrão oeste de genocídio se espalhava, era endossado em níveis cada vez mais altos. George Washington ordenou a destruição total das casas e da terra dos Iroquois. Thomas Jefferson declarou que as guerras de sua nação com os índios deveriam continuar até que cada tribo “seja eliminada ou jogada para além do Mississipi”. No Massacre de Sand Creek, de 1864, tropas no Colorado abateram povos desarmados com a bandeira branca em mãos, matando crianças e bebês, mutilando seus corpos e guardando as genitálias das vítimas para usar como porta-tabaco ou amarrar seus chapéus. Theodore Roosevelt chamou a esse evento de “o feito mais correto e benéfico jamais ocorrido na fronteira”.

O abatedouro ainda não acabou: no mês passado, The Guardian reportou que fazendeiros brasileiros na Amazônia oeste, depois de abaterem a todos, tentaram mantar o último sobrevivente de uma tribo da floresta [3]. Ainda assim, os maiores atos de genocídio da história raramente perturbam nossa consciência coletiva. Talvez tivesse vindo a ser isso o que teria ocorrido caso os nazistas houvesse vencido a Segunda Guerra Mundial: o Holocausto teria sido denegado, desculpado ou minimizado da mesma maneira, mesmo se continuasse a ocorrer. As pessoas das nações responsáveis –Espanha, Inglaterra, EUA e outros– não tolerarão comparações, mas as soluções finais empreendidas nas Américas foram muitíssimo melhor sucedidas. Aqueles que cometeram ou as endossaram ainda perseveram como heróis nacionais. Aqueles que fustigam nossa memória são ignorados e condenados.

É por isso que a direita odeia Avatar. No neocon Weekly Standard, John Podhoretz reclama que o filme parece “um western revisionista”, no qual “os índios se tornam caras bons e os Americanos, os caras ruins[4]. Ele diz que o filme questiona “as raízes da derrota dos soldados americanos nas mãos da insurgência”. Insurgência é uma palavra interessante para uma tentativa de resistir à invasão: insurgente, como selvagem, é como é chamado alguém que tem alguma coisa que você quer. L'Observatore Romano, jornal oficial do Vaticano, condenou o filme, chamando-o de “apenas ... uma parábola anti-imperialista e anti-militarista[5].

Mas ao menos a direita sabe o que está atacando. No New York Times, o crítico liberal Adam Cohen elogia Avatar por defender a necessidade de se ver claramente [6]. O filme revela, diz ele, “um princípio bem conhecido do totalitarismo e do genocídio, que o oponente é melhor oprimido quando não podemos vê-lo”. Mas, numa formidável ironia inconsciente, ele contorna estrondosamente a metáfora óbvia e, em vez de falar dela, ele enfatiza as atrocidades nazistas e soviéticas. Nós nos tornamos todos hábeis na arte de não ver.

Eu concordo com as críticas de direita que dizem que Avatar é rude, enjoativo e clichê. Mas ele fala de uma coisa mais importante –e mais perigosa– do que aquelas contidas em milhares de filmes de arte.

[*] George Monbiot é jornalista e escritor.

Texto publicado no sítio web do autor:
http://www.monbiot.com/


Tradução: Katarina Peixoto

Fonte: Carta Maior

Nota.- Interessantes comentários no sítio de Carta Maior
_______________________

Referências:

[1] E David Stannard, 1992. Holocausto americano. Oxford University Press. Salvo disposiçao em contrário, todos os aconteementos históricos mencionados nesta columna som oferecidos para o mesmo livro.

[2] http://www.latimes.com/news/local/la-me-miracle28-2009aug28,0,2804203.story
[3] http://www.guardian.co.uk/world/2009/dec/09/amazon-man-in-hole-attacked
[4] http://www.weeklystandard.com/Content/Public/Articles/000/000/017/350fozta.asp
[5] http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/2802155/Vatican-hits-out-at-3D-Avatar.html
[6 http://www.nytimes.com/2009/12/26/opinion/26sat4.html
________________________

Comentário de interesse:

Evo Morales: "'Avatar' é uma profunda mostra de resistência ao capitalismo" [Publico]: Notícia no jornal Publico
_____________________

sábado, abril 03, 2010

Video: Herdeiros da dictadura, de Dios Ke Te Crew

Dios ke te crew (DKTC) é un colectivo de MC´S, DJ´S, graffiteiros e breakers formado na localidade de Ordes da fusión dos grupos 5Talegos e Ghamberros.

A primeira gravación acreditada de Dios Ke Te Crew foi o corte que incluíron na película colectiva Hai que botalos, recompilación de curtametraxes postas en circulación co gallo das eleccións ao Parlamento galego no 2005. Alí aportaban a banda sonora ao episodio titulado "O derradeiro", o tema titulado –daquela- Non jodas con Arteijo. Un tema que, como anécdota, chegou a pincharse ao remate da manifestación do día da Patria Galega que tivo lugar ese ano en Santiago de Compostela.

En 2006 chegou o seu primeiro disco Xénese. Comezando coa mesma introdución ca nos concertos. O primeiro LP de DKTC marca un fito na música en galego ó ser o primeiro disco de hip hop en idioma galego. Neste disco destacan temas como "Dios Ke Te Crew", "Herdeiros da dictadura" (que é o anteriormente titulado "Non jodas con Arteijo"), "Colleita´s Party", "Vas de Verde", "Profecía", ou o xa coñecido "Apagha a tele". [Fonte: Galipedia]





______________

venres, abril 02, 2010

Publicado o Boletín nº16 do Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol

O Comité Cidadán de Emerxencia teima en seguir informando á cidadanía de que Reganosa é unha ameaza para a vida humana e o medio ambiente e pode chegar a converterse nunha enorme traxedia, no caso dun accidente na Planta ou nun dos buques gaseiros que entran na Ría para descargar no peirao de Punta Promontorio. Nesta localización, dentro da Ría, con miles de persoas que moramos na súa contorna, non hai Plan de Emerxencia capaz de facer fronte á catástrofe que provocaría, tendo en conta ademais o efecto dominó dun potencial accidente, ao estar na beira dun perigoso complexo petroquímico do Grupo Tojeiro [Forestal del Atlántico - Imegasa], con miles de metros cúbicos de fluídos tóxicos e cun enorme potencial explosivo e contaminante.

O paso do tempo veu acumulando novos feitos que apoian e aumentan os argumentos do movimento de oposición a Reganosa. Un recente informe da Comisión Nacional da Enerxía -CNE- [elaborado a finais de 2009], advertiu da baixa utilización de Reganosa, cunha caída de produción catro veces superior á da media do Estado. O angosto do canle da Ría, as condicións de seguridade establecidas pola Capitanía Marítima para poder entrar nela, e as condición meteorolóxicas do Golfo Ártabro levan impedido a entrada de 14 buques dos 63 que levan entrado desde Maio de 2007 [máis do 22 %]. O último gaseiro cargado con GNL, que tiña programada a entrada na Ría, o "LNG Madrid Spirit" tardou case tres días en poder descargar o GNL-LNG na planta regasificadora por causas meteorolóxicas. E por último, xa por dúas veces Reganosa puxo en perigo o conxunto do sistema gasístico ao pasar os límites mínimos de gas almacenado, tendo que intervir a xestora gasista e emitir ordes precisas, advertencias e unha ameaza de paralización da planta.

Reganosa é un fraude ao País, produto da corrupción e o engano, cun só propósito, a especulación e o ilexítimo enriquecemento duns poucos, a consta de pór en perigo a nosa seguridade, a vida e a Ría. Reganosa non só é perigosa e ilegal, senón que tamén é unha planta innecesaria que se alimenta economicamente dos fondos públicos, en definitiva do diñeiro de tod@s, só beneficiosa para os seus promotores e coa complicidade das autoridades estatais, autonómicas e locais, e dalgúns medios de comunicación que fan bandeira, manipulando, des-informando e ocultando todo o referente a Reganosa, en beneficio dos seus intereses económicos e ideolóxicos.

Fronte a un "Maloserá !!!" que ocorra un accidente que se converta nunha traxedia, que deixa nas mans do azar a nosa vida, propomos un "Maloserá !!!" que coa mobilización social, a organización e a loita, ... teimando nos argumentos, concienciando, demandando, solicitando, esixindo, denunciando, advertindo, investigando, estudando, observando, informando, marchando, ocupando, unindo, convencendo,... non consigamos a paralización da actividade de Reganosa e o seu desmantelamento. Planta de Gas Fora da Ría !!!

No Boletín nº16 pode-se ler:

  • Ampliación de proba no recurso que se sigue,
    desde o ano 2004, contra a autorización de construción de REGANOSA, no Tribunal Superior de Xustiza de Madrid.
  • O 21% dos gaseiros que descargaron en REGANOSA
    tiveron dificultades por mor das condicións meteorolóxicas.
  • Xa van dúas!
    REGANOSA pon en alerta à xestora técnica do sistema gasístico, ao rozar os mínimos de seguridade no gas almacenado.
  • Arde e explota!
    Un novo accidente, nunha planta de produción de enerxía eléctrica a base de gas natural en EEUU, demostra unha vez máis que as teses do CCE non son, por desgraza, alarmismo.
  • Campaña de solidaridade económica
    para sufragar gastos do peritaxe no proceso aberto no Tribunal Superior de Xustiza de Madrid.
  • REGANOSA unha ameaza
    tamén para o noso patrimonio histórico.
  • Xulgados 14 mariscadores
    polos sucesos de maio do 2007 que permitiron romper o muro de silencio que existía sobre a loita cidadá contra REGANOSA.
  • Bruxelas valorará
    a denuncia contra REGANOSA, ampliada con novos datos.
  • Continuan as concentracións
    de denuncia pola entrada ilegal de gaseiros.
  • Presentadas alegacións
    ao Plan de Emerxencia Municipal do Concello de Ferrol
  • Comezar a casa polo tellado
    Plan de Emerxencia Exterior de Reganosa (PEE), quen mal anda mal acaba!
  • Unha emotiva homenaxe
    lembra o falecemento hai dous anos de Carmelo Teixeiro, o seu compromiso inquebrantable co futuro da nosa Ría, a saúde e a vida das miles de persoas que habitamos esta comarca.
  • Dun erro faise un enterro
    As ensinanzas da traxédia de Els Alfacs
  • Quen a fai a paga
    REGANOSA está obrigada a manter unha conta con fondos para pagar os custes do desmantelamento.
  • Fártase un de comer e beber, pero non de saber
    Sabías que...
  • 10 anos de mentiras
    A quen che enganou unha vez, nunca mais has de crer.


O Boletín distribue-se impreso en todos os actos organizados polo Comité e pode-se acceder e baixar neste enlace:

Boletín nº16 do Comité Cidadán de Emerxencia - Marzo 2010
__________________

Campaña de solidaridade económica para sufragar gastos do peritaxe no proceso aberto no Tribunal Superior de Xustiza de Madrid.

O Tribunal Superior de Xustiza de Madrid (TSJM) leva o procedemento nº 966/2004 contra a autorización de construción das instalacións de Reganosa. Causa que se ven desenvolvendo nos tribunais desde o ano 2004.

Na fase de probas, o Tribunal, a petición da avogada que leva o caso, designou por sorteo un perito xudicial, mariño mercante, para que realice un informe sobre diferentes aspectos relacionados coas limitacións que poden ter as manobras dos buques gaseiros nas súas entradas e saídas da Ría de Ferrol para a subministración da planta de regasificación.

A provisión de fondos -que ascende a 4.200 euros- xa foi ingresada no xulgado.

Para recuperar o diñeiro adiantado solicítouse unha achega extraordinaria, en función da dispoñibilidade particular de cada persoa ou asociación.

Este informe considérase de moito interese pola relación directa que supón o tráfico de gaseiros cargados de GNL con riscos para toda a poboación da ría.

Grazas a colaboración de moitas persoas e algunha entidade, lévanse recaudado xa 1550 euros.

O CCE, mostra o seu agradecemento polas aportacións recibidas e animamos a quen poidan colaborar, para que ingresen na conta bancaria do Comité Cidadán de Emerxencia.

O Comité Cidadán de Emerxencia, necesita apoio económico, para que poida desenvolver a súa actividade

NOVA CONTA DO COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA

Para axudas económicas pode-se ingresar na conta corrente aberta no Banco Santander ao nome de:

Luz Marina Torrente e outros

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde dentro do Estado:

00493315772894017995

Para ingresar desde unha oficina bancaria desde fóra do Estado:

ES 71 00493315772894017995


Blog solidario coa veciñanza de Meá

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
http://comitecidadan.org

__________________________

xoves, abril 01, 2010

Manipulazom TVG Paro e Zapatero: Telexornal mediodía do 31 de Marzo de 2010, programa informativo?

Telexornal mediodía do 31 de Marzo de 2010, programa informativo?

Ademais da manipulación que supón que a TVG non recolla informacións que non proveñan ou favorezan ao actual goberno da Xunta, que oculte aos movimentos sociais e as súas actividades e limite o debate político e económico a un discurso monocorde, agora tamén fai unha utilización perversa das imaxes. Xulgade senón o que significa este "minuto informativo" a respecto da enquisa sobre as preocupacións dos cidadáns e as imaxes asociadas a ela.

As persoas responsables deste informativo, Telexornal Mediodía son:

Carmen Túñez na dirección; Maribel González, Francisco López Iglesias, Rafael Moreira e Ovidio González na edición; José Méndez, Miguel Méndez e Juan A. Pico na realización; Rosario Español, Javier Alvariño e José Manuel Moscoso na produción, e está presentado por Fran López Iglesias, Irene Lourido e Araceli Gonda.

Este equipo verte o seu lixo informativo de luns a venres, ás 14:25hs, unha visión deturpada e malintencionada da nosa realidade.



___________________

mércores, marzo 31, 2010

O Ministro de Fomento, Pepe Blanco, estará mañá no Concello de Ferrol: O Comité Cidadán de Emerxencia demandara-lle o peche de Reganosa


Urxente: mañá Mércores, 31 Marzo de 2010, ás 10,15 h. na Praza Armas de Ferrol

Mañá Mércores, 31 de Marzo de 2010, o Ministro de Fomento visita o Concello de Ferrol.

O Comité Cidadán de Emerxencia convida a cantas persoas queiran sumarse a acompañar – na Praza de Armas, ás 10,15 horas- á representación do Comité que fará presente ao Ministro a necesidade de paralizar a actividade de Reganosa, pola súa peligrosidade e por tratarse dunha Planta innecesaria, ao 30 % da súa capacidade, sen demanda e deficitaria, que pervive a costa dos fondos públicos, en beneficio exclusivo dos seus promotores.


  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!

Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org




Información baseada na enviada polo:
Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
30 de março de 2010 23:51
_______________________

O "LNG Madrid Spirit" voltou a adiar a entrada na Ría por mor do temporal


Imaxe da situación do buque metaneiro de onte a tempo real 17:55 h do -2010.03.29- tirada do Blogue do Canario do Penedo. Hoxe a situación voveu-se repetir e o  "LNG Madrid Spirit" virou rumbo a altamar, pois o temporal reinante, con fortes ventos non permite a entrada do buque de máis de 284 metros de manga e 25 de puntal.

2º intento falido da entrada do "LNG Madrid Spirit

Tamén hoxe, por segundo día consecutivo, o "LNG Madrid Spirit” tivo que renunciar ao seu intento de arribar a Reganosa.

Achegouse a bocana da Ría, a hora da marea alta, pero a forza do vento fixo imposible que efectuara a manobra de entrada ao estreito canle.

Tal como explicabamos onte, é o gaseiro nº 63 dirixido a Planta de Gas de Mugardos, e co de hoxe van 15 intentos falidos a causa das condicións meteorolóxicas. Unha proba máis da improcedente localización desta Planta perigosa, innecesaria e destrutiva dos valores ambientais, laborais, paisaxísticos e patrimoniais da contorna.

Unha planta sen demanda e economicamente deficitaria que está a sobrevivir a conta dos fondos públicos e do diñeiro de toda a cidadanía, en beneficio dos seus promotores e coa complicidade das autoridades estatais, autonómicas e locais.

É moita hora xa de que as autoridades competentes poñan coto a este esbanxamento e a este perigo permanente, determinando a súa paralización, cando a demanda de gas existente cóbrese sobradamente e sen problemas polos gasodutos que agora teñen pechados en beneficio de Reganosa.

Ferrol, 30 Marzo de 2010

  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!

Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org



Información baseadana enviada polo:
Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
30 de março de 2010 19:49
_________________

Enlaces relacionados:
__________________

martes, marzo 30, 2010

Colectivos sociais e organizacións ecoloxistas rexeitan a DIA outorgada pola Xunta de Galicia ao proxecto de explotación mineira en Pico Vello - Goente - As Pontes


Os colectivos ADEGA, Club de Montaña Ferrol, Federación Ecoloxista Galega, Fusquenlla, Guerrilleiros das Fragas, Lapis Verdes, O Rabo do Galo, Colectivo Ártabra 21, Sociedade Galega de Historia Natural e Verdegaia manifestan unha vez máis a súa absoluta oposición ao proxecto de mina de andalucita promovido pola empresa Picobello Andalucita S.L. no Concello das Pontes por supoñer a destrución do nacemento do Río Belelle e afectar gravemente ao Parque Natural das Fragas do Eume.

Tal e como xa manifestaran no ano 2007, as asociacións e colectivos citados enriba, rexeitan tanto o proxecto de explotación como a Declaración de Impacto Ambiental [1] publicada o 11 de marzo no Diario Oficial de Galicia por parte da Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental .

Consideran que dito documento non é de recibo, xa que está cheo de érros e incongruencias, e ademais sorprende que despois de ser rexeitado pola anterior Consellería de Medio Ambiente, agora se lle pretenda dar luz verde ao proxecto sen que sufrira modificacións significativas. Consideramos que se aplica aquí o principio do “rodillo” administrativo para favorecer os intereses privados dos promotores da explotación, pasando por riba da lexislación ambiental, tanto autonómica como estatal e comunitaria.

Os mesmos perigos ambientais seguen presentes no proxecto. Así, de levarse a cabo, suporía a destrución definitiva e irreversible do nacemento do Río Belelle. Neste senso, non se cumpren os requisitos que establece o Real Decreto 2857/78 que aproba o Regulamento Xeral para o Réxime da Minaría [2]. Este decreto, no artigo 3 dispón: “No podrán abrirse calicatas, efectuar sondeos ni hacerse labores…a menos de cien metros de alumbramientos, canales, acequias y abrevaderos o fuentes públicas”.

Este proxecto afectaría moi negativamente á cantidade e á calidade das augas bombeadas do río Belelle na estación de captación feita polo Concello d'A Capela, a moi pouca distancia augas abaixo da localización da citada mina, para abastecer de auga potable a todo o Concello d'A Capela e á parte alta dos concellos de Fene e Cabanas. Hai que lembrar que tamén os concellos de Neda e Ferrol se abastecen da agua procedente do Belelle. Segundo o artigo 60 da vixente lei de augas [3] o abastecemento de poboación ten preferencia sobre calquera outro uso, de aí o risco para as poboacións da posta en marcha da mina no citado emprazamento.

Por outra parte, a zona afectada é refuxio dunha flora e fauna de grande riqueza. Así, nas beiras do rego Cernadas, apréciase a presenza do felgo macaronésico Dryopteris aemula (especie que figura como VULNERABLE no Catálogo de Especies ameazadas de Galicia ), así como especies de liques do xénero Usnea, indicadores de boa saúde atmosférica.

Por outra banda, a zona de explotación sitúase xusto sobre unha fraga autóctona de máis de 25 hectáreas que tamén desaparecería, polo que resultan intolerables afirmacións do tipo “da análise ambiental non se desprenden afeccións a espazos naturais protexidos ou compoñentes significativos da biodiversidade”, cando é de todo punto sabido que as fragas representan en Galicia a grande reserva para a biodiversidade, así como que o seu número e extensión diminúen día tras día debido á expansión de cultivos forestais con especies alóctonas como o eucalipto. Ademais dita fraga está incluída na Proposta de Ampliación da Rede Natura, polo que mentres non se decida sobre dita ampliación este espazo debería permanecer libre de agresións.

Tamén resulta digno de ter en conta, dende o punto de vista da conservación, que o Monte Fontardión, a cuxo pé se atopa a zona que se pretende explotar, constitúe o único corredor ecolóxico entre o Parque Natural das Fragas do Eume e o L.I.C. Xubia-Castro, condición que desaparecería de levarse a cabo a explotación.

Por outra banda, o espazo previsto como entulleira sitúase xusto sobre o rego Manciñeira, tributario do Eume, o cal supón un deterioro tamén da súa cabeceira e un perigo constante para a calidade das augas, tanto por emisións de pó e de lixiviados, como pola posibilidade de rotura das balsas de decantación. Asímesmo, o presunto espazo de amortecemento de 50 metros respecto aos límites do Parque Natural que aparece no E.I.A. resulta claramente insuficiente para frear as emisións de pó, de gases e de ruídos, que acabarían afectando sen dúbida ao espazo protexido, así como ás vivendas colindantes.

Asemade, as organizacións mencionadas consideran que esta declaración de impacto ambiental entra en conflito co establecido na Lei 5/2006, do 30 de xuño, para a protección, a conservación e a mellora dos ríos galegos [4], que establece nos seus principios xerais, artigo 1º: “Declárase prioridade de interese xeral da Comunidade Autónoma de Galicia a conservación do patrimonio natural fluvial, que inclúe a biodiversidade da flora e da fauna dos ríos galegos, así como o patrimonio etnográfico e histórico-cultural relacionado”. Igualmente no artigo 2º establece: “Declárase, así mesmo, obriga das administracións públicas galegas garantir a súa protección, conservación e mellora”.

Semella que neste caso a administración autonómica ambiental está máis preocupada de garantir os intereses económicos dos promotores da mina que de atender ás súas obrigas legais de protección do medio ambiente.

Por último, as organizacións asinantes consideran que a apertura da citada mina suporía tamén a perda dunha contorna que atesoura non só grandes valores naturais, senón tamén culturais e antropolóxicos (muíños, rueiros, acueductos, soutos, regadíos, etc.)



__________

Notas.-

[1] Resolución do 9 de febreiro de 2010, do Departamento Territorial ... Xoves, 11 de marzo de 2010.VI. ANUNCIOS. Número do Dog: 48. Páxina do Dog: 3.284. Data da Disposición: ...
Tamén, completo, en formato -pdf- : Acceder ou Baixar

[2] Real Decreto 2857/1978, de 25 de agosto, polo que se aproba o regulamento xeral para o regimen da mineria - BOE número 295 de 11/12/1978, páxinas 27847 a 27856 (10 páxs.) ampliado con análise xurídica
Tamén, completo, en formato -pdf- : Acceder ou Baixar

[3]Real Decreto Lexislativo 1/2001, de 20 de xullo, polo que se aproba o texto refundido d Lei de Augas - BOE número 176 de 24/7/2001, páxinas 26791 a 26817 (27 páxs.) Ampliado con análise xuridica e última actulaización das modificacións publicadas o 23.12.2009

[4] Lei 5/2006, do 30 de xuño, para a protección, a conservación e a mellora dos ríos galegos - DOG, Luns, 17 de Xullo do 2006, Nº 137, páx. 11410
Tamén, completo, en formato -pdf- : Acceder ou Baixar

Fonte: http://picovello.blogspot.com/
_____________________

Vídeo: O Comité Cidadán denuncia a entrada do 63 buque gaseiro para a ilegal e perigosa Reganosa -29 de Marzo de 2010-

O 29 de Marzo de 2010, estaba anunciada a entrada, na Ría de Ferrol, dun novo buque gaseiro cargado con GNL-LNG, para a ilegal e perigosa Reganosa. Con este serían 63 os buques cargados -con gas natural licuado- os que no caso de entrar, arribarían ao peirao de Punta Promontorio. O "LNG Madrid Spirit", era o buque agardado, mais por mor das condicións meteorolóxicas adversas o buque non tivo máis remedio que dar volta e continuar rumbo a mar aberto no Cantábrico, para agardar a que mellore o tempo e poder entrar polo angosto canle da Ría. Mais unha vez, aínda que o buque non puidera entrar, o Comité Cidadán de Emerxencia realizou unha concentración diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia, na Praza Amada García, ás 7 da Tarde do mesmo día 29 de Marzo, para denunciar e protestar contra a entrada do buque e a propia presencia de Reganosa en Mugardos. 14, dun total de 63, son os buques que tiveron que abortar a súa entrada na Ría por causa dos fortes ventos e o temporal reinante no Golfo Ártabro. Un 22,22 % do total dos buques, son unha porcentaxe máis que considerábel que amosa o irracional da localización da planta regasificadora dentro da Ría de Ferrol, só concebível, polo negocio millonario que fan os seus promotores, a consta do diñeiro público, o diñeiro de todas e todos nós.





  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!

Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org

________________

Hoxe tampouco entrou o gaseiro esperado, e van 14 (1 de cada 4,5)



O LNG “Madrid Spírit” tiña programada e autorizada a súa entrada para a pleamar desta tarde, 29 de marzo. Debido ás condicións do vento e estando próximo á Ría de Ferrol tivo que desviarse e continuar navegando cara ao Cantábrico, agardando que na marea de mañá martes poida entrar na Ría.

Dos 63 gaseiros con destino a Reganosa, 14, ou sexa o 22,22 %, ou máis claro: 1 de cada 4,5, non pode efectuar a súa entrada o día previsto, por mor das condicións meteorolóxicas na angosta bocana da Ría.

Isto supón que o buque ha de esperar, 24 ou 48 horas, á próxima marea diúrna en que se dean as condicións de seguridade establecidas.

A unha planta, mal ubicada, perigosa, innecesaria e deficitaria, súmase un importante incremento no custo do transporte, que indubidablemente repercute nos petos dos cidadáns.

Apelamos unha vez máis á responsabilidade das autoridades estatais, autonómicas e locais, para que cesen no seu temerario consentimento e poñan punto final a esta situación de risco permanente e a este malgasto dos caudais públicos, abrindo os gasoductos que manteñen pechados exclusivamente para beneficio dos promotores da Planta de Mugardos.

Planta cuxo déficit – 60 millóns de Euros – correspóndese co déficit do conxunto do Sistema Gasístico Español.

Este Comité mantén a convocatoria de CONCENTRACIÓN para esta tarde as 7, diante do edificio da Xunta (Praza Amada García) no compromiso coa defensa da legalidade, da Ría e da vida dos seus habitantes.

  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!

Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org



Enviado por:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
29 de março de 2010 18:36


Foto de:

Suso Pazos - Susete
-susopazos@yahoo.es-
29 de março de 2010 23:11
http://picasaweb.google.es/reganosa.ferrol
______________________

luns, marzo 29, 2010

Anuncian a entrada, na Ría de Ferrol, dun novo gaseiro cargado con GNL-LNG para Reganosa: o Comité Cidadán convoca unha acción de denuncia e protesta



Para este Luns 29 de Marzo de 2010, anuncian a entrada, na Ría de Ferrol, dun novo gaseiro cargado con GNL-LNG, para a ilegal e perigosa Reganosa. E con este serán 63 os buques cargados -con gas natural licuado- os que arribaron ao peirao de Punta Promontorio, no Concello de Mugardos. Agarda-se ao "LNG Madrid Spirit", un buque de 284.8 m de eslora, 42.5 metros de manga, cun calado en carga de 11,40 metros e unha capacidade de carga de 138.119 m³, construido en 2004. Uha vez máis un irracional e evitábel grande perigo potencial ameza a seguridade e vida das persoas que moramos na contorna da Ría. Por este motivo o Comité Cidadán convoca unha acción de denuncia e protesta, consistente nunha concentración diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia, na Praza Amada García, ás 7 da Tarde do mesmo día 29 de Marzo.



[Foto da Galería de  romarintyp]

Ficha do buque metaneiro

  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!

  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!

  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!

Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:


Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com
www.comitecidadan.org

______________________________

Información baseada na enviada polo:
comitecidadan@gmail.com
27 de março de 2010 02:43
_______________

venres, marzo 26, 2010

Sábado 27 de Marzo de 2010: Apaga a luz, encende o Planeta

A Hora do Planeta 2010 será a maior chamada á acción organizada nunca para demostrar que, actuando xuntos/as, somos parte da solución á mudanza climática, apesar do insuficiente e frustrante acordo de Copenhague.

Esta iniciativa de WWF, na que colabora ADEGA, pretende implicar a máis de mil millóns de persoas e mobilizar a 6.000 cidades do mundo para amosar o apoio global á acción contra a mudanza climática.

Este 27 de marzo de 2010, de 20:30 a 21:30, apaga as luces do teu domicilio/lugar de traballo.

UN XESTO, UN SÍMBOLO. MIL MILLÓNS DE XESTOS, UNHA ACCIÓN GLOBAL POLO CLIMA !

Máis información: Local nacional (981 570099) ou na nosa web:
www.adega.info
_________________

Máis de 50.000 persoas enchen as rúas de Vigo co berro unánime de "non á privatización" e na defensa da sanidade pública

Grande expresión de rexeitamento á política privatizadora do goberno de Feijoo
Milleiros e milleiros de persoas encheron as principais rúas do centro da cidade de Vigo para manifestar con forza o rexeitamento a vontade privatizadora da Consellaría de Sanidade e do goberno do PP da Xunta de Galiza de privatizar a sanidade galega, e concretamente no caso de Vigo, no caso da construción do novo hospital de Vigo. Convocadas e convocados pola Plataforma en Defensa da Sanidade Pública esta mobilizaciónn recebeu moitos apoios, e non só de distintas forzas sindicais, sociais e políticas desta comarca, senón que tamén sumou apoios e solidariedades desde moitos outros recunchos do noso país: Pontevedra, Monforte, A Coruña, e Ferrol, entre outras plataformas que tamén están a mobilizarse na defensa da sanidade pública galega.





Desde antes das oito da tarde xa eran moitas as persoas que se xuntaban no cruce de Vía Norte, diante do chamamento desta manifestación en defensa da sanidade pública. Se en outubro eran 15.000 persoas, desta volta todas as previsións ian quedar curtas nunha noite de reivindicación e demostración de forza dunha cidade e dunha comarca que non se rende diante da teimuda política privatizadora do goberno do PP na Xunta.

"Non á privatización"

Estaba marcha ía encabezada por unha pancarta c lema 'A privatización prexudica a túa saúde: hospital público xa', e ao longo desta manifestación houbo canticos, berros e consignas como 'Non, non, non á privatización', 'Xerente dimite, o Chuvi non te admite', 'Conselleira dimisión' ou 'Feijóo, atende, Vigo non se vende'.





Solidariedade das plataformas

Foron moitos os colectivos, e moitas tamén as plataformas sindicias, de traballadoras e traballadores da sanidade pública, mesmo doutras zonas do país como Pontevedra, A Coruña, Ferrol, Monforte, O Barco de Valdeorras ou Compostela que participaron desta mobilización, que colapsou o centro de Vigo durante perto de dúas horas.

Valoración moi positiva

Manuel G.Moreira, presidente da Xunta de Persoal da área sanitaria de Vigo, declaraba diante dos medios de comunicación, ao remate desta mobilización na Praza da Estrela en Vigo, valorou moi positivamente a resposta da cidadania a esta convocatoria, e "pensamos que a Conselleira de Sanidade e o presidente da Xunta teñen que facer unha lectura de que a maioría da cidadanía de Vigo está amosando que non quere esa política para a sanidade de Vigo, e estamos dicindo que non pode privatizar, e que se privatiza é por unha decisión política, e non é unha cuestión de xestión, nin de organización nin económica. A cidadania de Vigo está a dicir que non pode privatizar, que esta non é a política que queremos e este non é o hospital que precisamos".

Acto final

Manuel Martín, portavoz da Plataforma en defensa da Sanidade Pública, tomou a palabra, e agradeceu a presenza de todas as persoas e especialmente doutras plataformas en defensa da sanidade pública porque "é preciso poñerlle freno a esta situación para que non se estenda".

"Tamén saudamos ás traballadoras do Hospital da Cruz Vermella de Vigo que está en proceso de desmantelamento porque entendemos a súa situación e porque Vigo como toda Galiza, precisa camas de longa estancia. A vosa presenza é unha demostración de que hoxe estamos aqui porque coa saúde non se xoga", engadiu.

Por último, lembrou que "é un asunto da maior importancia para toda a cidadanía: a atención futura da nosa saúde. A nosa, que pronto precisará coidados, mais aínda a das nosas fillas e fillos. A elas e eles debemos deixarlle unha Sanidade Pública mellor que a que recibimos das nosas nais e pais. E porque o futuro da sanidade galega ficará en máns da mocidade e ao seu servizo, vaivos ler este manifesto Uxia, unha estudante dun instituto de Vigo, que está nerviosa por ver tanta xente, mais convencida do que este escrito defende".






Manifesto lido ao remate por Uxía, unha rapaza dun instituto de Vigo

O pasado 29 de outubro, viámonos 15 mil persoas neste mesmo lugar, e hoxe somos moitas mais, demostrando coa nosa presenza que a preocupación pola privatización da Sanidade Pública é xa unha sólida oposición.

Tan estendida esta a idea de que a Xunta pretende privatizar a nosa sanidade, convertendo o que é un dereito, a atención á saúde, nunha mercadoría que se merca e se vende, no que a construción, financiamento e propiedade privada do Novo Hospital de Vigo é un claro exemplo, que este manifesto é practicamente innecesario.

Bastaría case con agardar a que a conselleira remate de contar cantos somos, para marchar para casa contentos cos deberes feitos!

Pero lemos este manifesto porque ha de quedar nos anais da historia que hoxe escribimos, a dous días da celebración dun novo cabodano da Reconquista de Vigo, para que no futuro se saiba que novamente o pobo da comarca viguesa, dos concellos da ría, saíu á rúa noutro momento decisivo, para defender o que lle pertence.

Onte para recuperar a liberdade, e hoxe para defender a fortaleza cívica da nosa Sanidade Pública e do noso Novo Hospital.

Dicíamos hai cinco meses que Vigo só pide o que lle corresponde tras facer unha contribución solidaria co resto de Galiza, porque sabe que a riqueza dunha parte é a riqueza de todo o pais. Nunca Vigo nin a comarca teñen pedido privilexios.

E dicíamos que estamos fartas e fartos.

O tempo apremia e corre, Sr. presidente da Xunta; Sras. conselleiras de Sanidade e de Economía e Facenda:

Non admitimos máis demoras.

Non é xa tempo de autoconvencernos de que pretenden privatizar a nosa Sanidade Pública. Tampouco o de polemizar con unha conselleira que o nega. A discusión xa non é se a Xunta privatiza ou non!

Xa a propia Xerente do SERGAS, dona Rocío Mosquera, ven de confirmar na prensa que a privatización é o que pretenden!

Por fin confesan o que vimos afirmando, o que todo o mundo sabe e o que elas con contumacia seguían negando!

E a conselleira debe saber que mentir é pecado! Un pecado inútil!

Así que grazas dona Rocío, pola súa sinceridade!

Agora as cartas están enriba da mesa e non perderemos tempo en aburridas discusións:

Vostedes queren privatizar e nós imos impedilo.

Outro dia falaremos, dona Rocio, dos intereses que representa como recente alto cargo da empresa propietaria do gran hospital privado da nosa cidade; dos intereses económicos que hai detrás de que o seu cargo non sexa o de Secretaria Xeral do SERGAS senón a de Xerente do mesmo...

Pode que para que os seus mais elevados ingresos non pasen polo filtro do Parlamento de Galiza?

Tempo haberá para ir falando diso...

E tamén as razóns dunha conselleira que pon unha raposa a coidar das galiñas do Sergas.

Xa o iremos vendo señoras. Vostedes saberán en que lío se meten, pero a cabeza pensante é o presidente da Xunta.

Foi, o señor Núñez Feijoo quen tendo a maior responsabilidade do SERGAS montou MEDTEC e as Fundacións Hospitalarias, hoxe disoltas polo anterior goberno por ineficaces, privatizadoras e caras.

E non privatiza por eficacia, nin por dificuldades económicas que certamente existen.

Privatiza porque é a política que o Partido Popular aplica onde goberna sexa cal sexa, boa ou mala a situación económica. Velaí a privatización brutal da sanidade madrileña que Esperanza Aguirre iniciou en pleno período de bonanza!

Escusas, mentiras, pretextos!

A verdadeira razón é que non cren na Sanidade Pública. Non cren no dereito á atención da saúde.

Só ven a atención sanitaria como un negocio. Un negocio para entregar aos seus cómplices e amigos: as grandes construtoras, as aseguradoras sanitarias de capital internacional, as empresas de tecnoloxía médica e as grandes farmacéuticas internacionais...

Vexan senón os millóns entregados por vacinas de gripe A e polo pouco útil Tamiflú.

Así pretenden estrangular economicamente a Atención Primaria de Vigo negándolle a creación de prazas que o Plan de Mellora nos concedía.

Non hai mellor maneira de desprestixiar a Sanidade Pública empuxándonos cara a medicina privada, que recortar os fondos, aumentar as demoras, empeorar a calidade e destruír a súa imaxe publica.

Negocio privado con fondos públicos, porque no caso de Vigo preparan un suculento negocio para a sanidade privada ao pretender que o hospital sexa construído por unha asociación de empresas constituída por un banco, unha gran construtora e unha empresa sanitaria da comarca, ás cales o SERGAS pagaría unha elevada cantidade ao longo dos trinta anos seguintes á súa inauguración.

Esta fórmula multiplica o custo estimado de 360 millóns de euros por unhas seis ou sete veces.

Un negocio para poucos do que se ven excluídos os propietarios dos terreos: pois non é o mesmo ceder a túa casa, finca ou negocio familiar en aras de un hospital público, que dun privatizado que entregará enormes beneficios privados a quen se faga coa concesión.

Un escándalo, señor alcalde de Vigo!!

É un escándalo pero vai estando claro

Nesta comarca de Vigo sabemos como facerlles fronte e defender o que é lóxico, o que é xusto, económico, e probadamente eficiente. O que interesa á maioría.

Temos dereito, queremos e esiximos un hospital publico, ben dimensionado, coas camas e servizos que estaban programados. Nin un menos. Un hospital suficiente, que non peche a súa porta á xente do Morrazo, do Val Miñor e de barrios de Vigo.

E querémolo tal como foi deseñado polos nosos profesionais.

Non toleraremos que se abandonen os obxectivos estratéxicos respecto do tratamento avanzado do cancro (do que Vigo sería referencia do sur de Galiza) nin que se abandone o módulo de investigación ou docencia.

Non toleraremos un hospital mais pequeno, máis caro e que non será noso durante trinta anos, nos que gran parte dos fondos sanitarios destinados á atención, serán desviados para pagar aos propietarios privados do hospital, uns enormes canons ou intereses.

Non permitiremos, en consecuencia, que haxa menos diñeiro para persoal sanitario e non sanitario, para os servizos de apoio ou para renovar o equipamento.

Non permitiremos a privatización das cociñas, da lavandería -nin das modernas e capaces instalacións situadas no Meixoeiro- do mantenemento, da informática, dos arquivos de historias clínicas, dos servizos administrativos, dos celadores, das auxiliares de enfermaría... nin toleraremos o despido dos contratados destes servizos.

Outro motivo máis para opoñerse a privatización. A elas e a eles a Plataforma agradécelles a defensa do seu posto de traballo pero tamén da sanidade publica no seu conxunto.

E animamos como usuarios e usuarias, a todos os colectivos profesionais que traballan nos nosos hospitais e centros de saúde, nun esforzo para mellorar a calidade da atención é o bó trato, a calidade percibida polos pacientes, para aumentar o prestixio da nosa sanidade pública, demostrando que compite en calidade, eficiencia, e prestixio vantaxosamente coa privada.

As ideas xustas, as aspiracións lexítimas, os cambios beneficiosos e necesarios para as amplas maiorías, acaban facéndose camiño e finalmente triunfando. Con esforzo, con constancia, con intelixencia e coa xenerosidade de sumar forzas.

Non podemos terminar sen unha felicitación ao pobo americano e ao presidente Obama por este primeiro paso na consecución do que aquí xa disfrutamos e hoxe defendemos.

E xa que ao principio falabamos da Reconquista, remataremos con algo dese tempo:

Dicía o Artigo 13. da Constitución das Cortes de Cádiz de 1812:

O obxecto do Goberno é a felicidade da Nación, xa que a fin de toda sociedade política non é outro que o benestar dos individuos que a compoñen.

Hoxe, case 200 anos máis tarde, o goberno da Xunta incumpre ese fermoso precepto: non é o noso benestar o seu obxetivo, a súa tarefa, senón lisa e escandalosamente, o negocio!

O negocio da saúde.

Porque a privatización da sanidade prexudica gravemente a túa saúde Moitas grazas, outra vez mais! 2010


Fonte: Avante


________________

Manifestación Comarcal, en Ferrol, o Domingo 11 de Abril de 2010

A Plataforma pola Defensa da Sanidade Pública de Ferrol, diante do grave deterioro ó que se está sometendo á Sanidade Pública, á falla de compromiso que con esta Área que ten a Xunta de Galicia e ante as medidas privatizadoras do Partido Popular respecto da Sanidade Pública, convoca para o Domingo 11 de abril unha Manifestación Comarcal, a cal agardamos que reflexe na rúa o descontento e o rexeitamento destas medidas por parte do conxunto da cidadanía da comarca. A manifestación partirá ás 12 do mediodía do Ambulatorio Fontenla Maristany.





Blogue oficial da Plataforma:
http://plataformadspferrol.blogspot.com/
__________________________

Porqué a CNT vai participar na mobilización convocada pola plataforma Rumbo 21 o vindeiro sábado 27 de Marzo

A Federación Local da CNT de Ferrol vai participar na mobilización convocada pola plataforma Rumbo 21 o vindeiro sábado 27 de marzo. E vaino facer para amosar a súa indignación polos continuos atropelos que padece a clase traballadora nesta bisbarra.

Nos anos 80 houbo unha reconversión “salvaxe” que causou fortísimas reduccións do cadro persoal dos estaleiros de Fene e Ferrol. Despois fíxose unha reconversión “suave” con prexubilacións que aínda botaron máis xente fora nas factorías de ASTANO e BAZAN. Os sindicatos maioritarios opuxéronse á reconversión “salvaxe”, mais aceptaron a reconversión “suave” porque as prexubilacións beneficiaban aos traballadores fixos. Nin individual nin colectivamente, a clase traballadora que combatera no 72, foi quen de impedir a reconversión, nin tivo a dignidade abondo para rexeitar unhas prexubilacións que destruíron centenares de postos de traballo na bisbarra. Marcharon para a casa traizoando todo o que dicían defender.

Outras forzas sindicais, como a propia CNT, pagaron un prezo moi caro pola súa oposición frontal á reconversión e a todos os amaños do sindicalismo oficial. O noso sindicato practicamente desapareceu porque se enfrontou ao goberno socialista que fixo a reconversión e porque rexeitou tamén o “alpiste” que outras centrais si aceptaron como pago polos seus servicios: as subvencións directas, as subvencións proporcionais á representatividade, e esa financiación escandalosamente fraudulenta que son os cursos de formación, moitos deles organizados “a distancia”, sen persoal nin medios, mais xenerosamente pagados polo Estado. Cremos que non debemos esquecer que na bisbarra de Ferrol, o Estado que financia directamente aos sindicatos é, ao tempo, a patronal.

Con mentiras e barullos, sen que ninguén dera a cara e contara a verdade, sacouse a ASTANO da construcción naval civil. Un escandaloso pacto “secreto” entre a Unión Europea e o goberno do Estado botaron fora do mercado ao estaleiro de Fene. O que seguiu a ese pacto foi un clamoroso silencio por parte dalgúns, promesas descaradas de revisión do pacto por parte de outros, e unha vontade deliberada de enredar e enganar á cidadanía sobre o motivo polo que ASTANO non podía facer barcos. Aínda a día de hoxe ningún responsable político nin sindical tivo a dignidade de explicar á cidadanía os detalles dese acordo. Significativamente, os principais protagonistas deste enredo son os que xa anunciaron que o sábado non van ir á manifestación, feito que de por si aclara bastantes cousas.

Os opositores da manifestación din que esta mobilización vai dirixida á privatización do estaleiro de Fene. Pode ser que haxa forzas políticas ou sindicais que teñan esa pretensión, mais a CNT de Ferrol vai a manifestarse o vindeiro sábado para protestar polas limitacións que ten o estaleiro de Fene de facer construcción naval civil. Entendemos que mais valía que estes partidos e sindicatos que agora falan, defenderan o sector naval ferrolán cando se fixo a auténtica privatización: a transformación do emprego estable no sector naval público por emprego precario nas compañías auxiliares. Mais valía que animaran ao persoal fixo do estaleiro a deixar de facer horas extras cando existe un escandaloso desemprego na bisbarra. E mais valía que exerceran algún tipo de actividade na defensa dos traballadores das auxiliares do naval.

A CNT de Ferrol quere participar na mobilización do sábado 27 para esixir a volta de Navantia Fene á construcción naval civil, para protestar pola transformación de emprego de calidade en Navantia por emprego basura nas compañías auxiliares, para animar á clase traballadora a loitar en tódolas frontes contra o desemprego e para esixir ás burocracias sindicais e políticas que deixen de tomar o pelo á clase traballadora.

Ferrol, 25 de marzo de 2010.
Federación Local da CNT de Ferrol

Enviado por:
Unión Libertaria
-unionlibertaria@gmail.com-
25 de março de 2010 23:41
_____________

Enlaces relacionados:
___________________

xoves, marzo 25, 2010

"O actual sistema não pode continuar", diz o sociólogo e cientista social Immanuel Wallerstein

Cientista social afirma que o sistema-mundo está diante de uma encruzilhada que pode evoluir em direcções contraditórias. Ouça a aula magistral pronunciada em Lisboa esta quarta (em inglês).

Numa aula magistral para cerca de cem pessoas que acorreram à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o sociólogo e cientista social Immanuel Wallerstein [*] afirmou, referindo-se à "crise estrutural do sistema capitalista", que "o actual sistema não pode continuar - isso é certo. Mas há duas saídas alternativas. E desencadeia-se uma luta entre as duas alternativas para ver qual prevalece".

Para Wallerstein, uma alternativa "é um sistema que reproduz mais ou menos as piores características do sistema existente, explorador, polarizador. Não é capitalismo, é outra coisa", mas pode ser em muitas formas "muito pior que o capitalismo, muito mais opressivo".

A outra alternativa é "um sistema que nunca existiu até hoje, mas pode existir, hipoteticamente, que é um sistema relativamente democrático e relativamente igualitário". O sociólogo norte-americano considera que estamos e estaremos no meio deste dilema nos próximos 30 ou 40 anos. "Qual vai ser o resultado é impossível prever".

Durante a conferência, Wallerstein abordou a crise do sistema-mundo -o tema escolhido- de vários pontos de vista. Do ponto de vista económico, como uma fase B de uma onda de Kondratieff, Wallerstein contextualizou-a na história desde o fim da Segunda Guerra, quando os EUA surgiram como a potência hegemónica. Abordou o período de expansão económica até aos anos 70, substituído por um período de estagnação.

Falou também dos ciclos de hegemonia, que tiveram como potências dominantes as Províncias Unidas (Holanda), o Reino Unido e os EUA, para abordar um dos seus temas recorrentes: a decadência do império americano, e as sucessivas tentativas de minimizar essa decadência, que tiveram um sucesso relativo até o grande desastre que foi a administração de George W. Bush e o fiasco da guerra do Iraque.

Abordou também a revolução mundial de 1968, as suas causas e efeitos, e o período em que dominou o mundo o "espírito de Ialta", entre EUA e a União Soviética.

25.03.2010

Leia o último comentário de Wallerstein publicado no Esquerda.net:


[*] Immanuel Wallerstein, sociólogo e cientista social

Fonte: esquerda.net
_____________________

NÓS-Unidade Popular nom vai participar na manifestaçom convocada pola Plataforma Rumbo-21

Perante a manifestaçom convocada para o próximo sábado, 27 de Março, pola Plataforma Rumbo-21 em defesa do sector naval e apoiada polo BNG, PP, Independientes por Ferrol, Terra Galega, CIG, Associaçom de Empresários de Hotelaria e os Concelhos de Narom, Sam Sadurinho, Ares e Mugardos entre outras, a nossa organizaçom quer fazer pública a sua posiçom:

1.- A nossa organizaçom tem manifestado mais dumha vez a sua posiçom contrária a qualquer mobilizaçom de maos dadas entre todos os agentes políticos, sociais e sindicais, por supor umha desnaturalizaçom das reivindicaçons que pudessem ter. Quem executa as políticas anti-obreiras e o desmantelamento dos estaleiros públicos galegos nom pode manifestar-se junto a quem padece essas políticas.

2.- A Plataforma Rumbo 21, auspiciada polo BNG, surge com clara vocaçom eleitoralista, numha nova tentativa de acumulaçom de forças que sirva para levar a nau regionalista do dique seco em que se encontra desde há anos na nossa Comarca. Nom podemos esquecer que os promotores desta iniciativa, que até há nada ainda pisavam a moqueta de Sam Caetano, nom figérom desta questom um tema central na negociaçom e constituiçom do governo da Junta na etapa do bipartido ou nos apoios ao governo “socialista” de Zapatero em Madrid.

3.- NÓS-Unidade Popular defende o direito a produzir na nossa comarca, com destaque a construçom naval civil de titularidade pública, proibida por motivos políticos polas elites económicas espanhola e europeia, contrários aos interesses da classe trabalhadora galega.

Porém, a Plataforma Rumbo 21 só se pronuncia sobre o levantamento do veto mas mantém umha posiçom ambígua sobre a necessidade dum sector integral, público e galego, mais bem todo o contrário, apostando, ainda que nom se diga, pola privatizaçom da antiga ASTANO.

4.- A CIG nom deve dar um aval a quem pretende privatizar os nossos sectores produtivos. As posiçons que deve defender o sindicalismo nacional e de classe som antagónicas com as que defende a patronal. É necessário que a CIG abandone esta plataforma, assim como qualquer outra que aposte pola conciliaçom de classes, como é o caso da Associaçom Impulsionadora do Plano Ferrol.

5.- NÓS-UP nom apoia as políticas pactistas. O único caminho para evitar a destruiçom do sector naval, de frear mais agressons, é a auto-organizaçom e a luita obreira.

Cumpre orientar, liderar e dirigir a luita no sindicalismo nacional e de classe, impulsionar todo o tipo de instrumentos para acumular forças caminho da Greve Geral e impedir assim a perda das conquistas sócio-laborais atingidas durante anos de sacrifício e luita da classe trabalhadora.

Por um sector integral, público e galego!

A luita é o único caminho!

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos

Ferrol, 24 de Março de 2010

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
25 de março de 2010 22:41
_________________

Enlace relacionado:

Web oficial de Nós-UP:
http://www.nosgaliza.org
_____________________

Hai que intervir o Banco de España

Por Clodomiro Montero M.  [*]
25.03.2010

O gobernador ameazou con intervir caixas de aforros que non se sometan aos plans do ente supervisor. Despois da crise provocada pola incompetente supervisión bancaria e dos multimillonarios plans de rescate bancarios os cidadans deberíamos intervir o Banco de España e reclamar unha Banca Pública.

O Banco de España formaba parte do organismo de supervisores de Basilea, encargado de elaborar a regulación Europea, que posteriormente acadaban o rango legal a traves de Directivas Europeas. A confianza cega na autoregulación dos mercados e das propias entidades, nas que avanzaban esas normas, levaron o sistema ao colapso. E os rescates multimillonarios dos sistemas bancarios provocaron un deficit público que agora pretenden solventar con recortes sociais.

Agora ameaza con intervir Caixas de Aforros para que acaten o seu deseño dun novo mapa financeiro, defende a súa desterritorialización con fusións intercomunitarias aloxándoas da poboación que as fixo medrar, como paso previo a seren privatizadas.

Un comportamento que raia o matonismo ao servizo dos intereses económicos do gran capital que leva anos pulando pola privatización total e absoluta do sistema financeiro e no caso do estado español das caixas de aforros.A que intereses serven hoxe o PSOE e o PP cando falan de privatizar as Caixas: aos da maltreita gran banca.

O gobernador ameazou onte con intervir caixas de aforros ao abeiro do establecido no FROB, que dota a esta institución neoliberal e incompetende das máximas competencias en detrimento das competencias das Comunidades Autónomas.

Non hai unha sola entidade (bancos e caixas) que non teña recorrido a algunhas das liñas de axudas estatais ou europeas, sen as inxeccións de liquidez todo o sistema financeiro europeo houbera caído como un castelo de naipes. Xa postos que interveña todo o sistema financeiro e que o nacionalicen.

Chegou o momento de que os cidadáns propoñamos intervir o Banco de España, que botemos a patadas ao gobernador e reclamemos que si hai que intervir entidades que se faga, si hai que poñer mais diñeiro público para sanear banco se caixas que se faga, pero para constituír a base dunha Banca Pública ao servizo da economía e das persoas.

Fonte: Avantar

[*] Secretario nacional da Federación da Banca.
_____________

Homenagem Nacional a Carvalho Calero o próximo sábado 27 de Março

No próximo dia 25 de Março, cumprem-se 20 anos da morte do intelectual Ricardo Carvalho Calero, um dos principais representantes do reintegracionismo lingüístico, além de prolífico autor literário e científico e representante do nacionalismo histórico galego.

Como entidade radicada na cidade natal de Carvalho, a Fundaçom Artábria sempre deu a essa data a importáncia que merece, aproveitando para lembrar a sua obra e reivindicar as suas ideias, através de actos diversos, como a publicaçom de materiais divulgativos, iniciativas municipais e concentraçons ao pé casa em que nasceu, no Ferrol Velho, em 1910.

Este ano, no que se cumpre o centenário do seu nascimento nom vai ser umha excepçom. Junto a outras entidades do nosso País vimos trabalhando num calendário de actividades durante todo o ano 2010, ano de Carvalho Calero. O próximo sábado 27 de Março, dentro destas actividades, realizaremos umha homenagem em frente da sua casa natal que contará com umha oferta floral, diversas intervençons e um recital poético.

Posteriormente celebraremos um jantar de confraternizaçom pola língua no nosso local social.

Para estes actos, gostávamos de poder contar contigo, e é por isso que te transmitimos este convite. Confirmar cantes da quinta-feira 25 a vossa assistência no caso de ficar ao jantar. (O preço do prato será de 18€)

Podedes contactar-nos telefonicamente no número: 669 778 474

ou por correio electrónico escrevendo para: correiodeartabria@gmail.com

No Centenário do nascimento de Carvalho Calero, um ferrolano galego e universal

Decorridos 20 anos da morte e 100 do nascimento, a figura de Carvalho nom deixa de crescer e botar raízes na história da Galiza como intelectual integral, cultivador de todos os géneros literários, estudioso da história literária galega e defensor da dignidade lingüística do nosso povo.

Desde o seu compromisso de juventude com o galeguismo de esquerda, a sua participaçom na luita antifascista no Exército republicano, a prisom, a docência nos anos de pedra da ditadura, e o labor de investigaçom lingüistica e literária na etapa posterior, Carvalho Calero caracterizou-se sempre pola independência em relaçom ao poder.

Como estudioso do ámbito filológico e sociolingüístico, autor teatral, poético, romancista... Carvalho representa a geraçom que, antes do golpe fascista de 36, tentou dotar a Galiza de todo o que caracteriza os países normalizados e independentes. É um elo que une a geraçom de Castelao com a do novo nacionalismo do pós-franquismo. De facto, aginha que o abrandamento da ditadura o permitiu, já na madurez vital, o autor ferrolano voltou a esse mesmo compromisso teórico e prático com o País. Fijo-o com afám construtivo, mas sem vender as suas convicçons ao aparelho institucional que começou a fraguar-se a finais da década de 70, quando ele já era o primeiro catedrático de Língua e Literatura Galega.

Apesar de que ninguém pode negar o valor da sua obra, as instituiçons autonómicas condenárom-no ao ostracismo na última etapa da sua vida, por negar-se a abençoar o caminho que se dispunham a seguir em matéria de política lingüística. Por defender, frente às teses que queriam isolar o galego, a unidade lingüística galego-portuguesa e por defender, frente às teses bilingüistas, umha Galiza em galego.

Foi, o daqueles anos 70 e 80, o esforço mais produtivo de Carvalho Calero para o País, como o passar do tempo se tem encarregado de demonstrar. Se há trinta anos era difícil defender a aposta reintegracionista quando Portugal e o Brasil eram realidades tam afastadas, hoje vemos que, sem dúvida, o velho professor estava no certo quando afirmava que o galego seria galego-português ou nom passaria de ser um galego-castelhano.

Já quase ninguém elabora discursos, como daquela se faziam, a defender o isolacionismo galego contra o seu ámbito de relaçom natural. Hoje discutem-se os ritmos ou, em muitos casos, fica-se na desídia e na passividade que mantém o galego em posiçom totalmente deficitária em termos funcionais. Contodo, inclusive a norma escrita utilizada polos poderes públicos tem experimentado algumhas aproximaçons tímidas ao português, como Carvalho defendeu.

As teses reintegracionistas que liderou com firmeza nos anos 70 e 80 estám hoje mais estendidas que nunca apesar da falta de compromisso das instituiçons. Quase ninguém duvida de que esse é o caminho, e incluso há iniciativas diversificadas para avançar nesssa direcçom, ainda que sejam quase sempre sem nengum apoio institucional.

É esse o aspecto que hoje queremos salientar da imensa figura de poeta, dramaturgo, romancista e investigador do ferrolano universal. O seu inquebrantável compromisso com o idioma e com o país, tam necessário naqueles anos e, se calhar, ainda mais necessário no tempo que nos toca viver a nós. Um compromisso que o levou a defender sem ambigüidades que o caminho era, que o caminho é o reencontro com os países que nom mundo falam, como nós, galego.

Hoje enfrentamos umha estratégia legal e institucional de grandes dimensons contra a normalizaçom do nosso idioma. Neste momento, devemos alçar a voz e a acçom colectiva em defesa de umha Galiza em galego, seguindo também aí as teses do velho professor. Hoje, mais do que nunca, reivindicar um Dia das Letras para Carvalho é reivindicar um reconhecimento colectivo nom só da sua pessoa e de toda umha vida dedicada ao galego e à Galiza; é também reivindicar o idioma e o país como o compromisso colectivo de um povo que se nega a deixar morrer a sua identidade.

Sítio webda Fundaçom Artábria
http://www.artabria.net
Sítio web do festival da Terra e da Língua
http://www.artabria.net/festival
Enviado por:
Fundaçom Artábria
-artabria@artabria.net-
18 de março de 2010 17:01
_____________

Acto en lembranza de Ricardo Carvalho Calero en Ferrol: Xoves 24 de Marzo de 2010


Acto do BNG en lembranza de Carvalho Calero

O Bloque Nacionalista Galego lembra que mañá, xoves 25 de marzo às 18 horas, desenvolverá un acto homenaxe ao profesor Carvalho Calero consistente nunha ofrenda floral diante da súa casa natal na data na que se cumpren 20 anos do seu pasamento.

Con este acto o BNG pretende lembrar a Carvalho Calero e a súa obra. Precisamente este ano 2010 no que se cumpren 100 anos do seu nascimento e 20 da súa morte e no que o concello de Ferrol pese a ter declarado o “Ano Carvalho Calero” centra os seus esforzos en priorizar e promocionar outras figuras literarias alleas a nosa cultura.

Ferrol 24 de marzo de 2010
Bloque Nacionalista Galego Ferrol

Enviado por:
BNG COMARCA
-ferrol@bng-galiza.org-
24 de março de 2010 19:26
______________

A Comisión Provisional de Control do Regulamento de Participación Cidadá analizaron onte a situación do proceso de orzamentos participativos para 2010 e deu o seu respaldo á selección de barrios

A COMISIÓN RESPECTA TODOS OS ACORDOS DE ORZAMENTOS PARTICIPATIVOS E PIDE MELLORAR AS CONVOCATORIAS

Ferrol Xoves 25 de Marzo de 2010

Respaldo á selección de barrios para os orzamentos participativos


Un momento da reunión que se celebrou onte nas dependencias municipais
Foto: Luís Polo

REDACCIÓN > FERROL.

Os veciños que forman parte da Comisión Provisional de Control do Regulamento de Participación Cidadá analizaron onte a situación do proceso de orzamentos participativos para 2010, despois de que a AVV de Esteiro puxese en cuestión a selección das novas zonas da cidade que se incorporan este exercicio á experiencia: Esmelle, Covas, Ferrol Vello e Canido.

A comisión deu o seu respaldo á selección, que tivo lugar o pasado 3 de marzo nunha reunión no Concello á que asistiron unha vintena de entidades, fronte ás críticas da AVV de Esteiro nas que consideraba que os barrios e parroquias beneficiadas deberían saír dun foro cívico, do mesmo xeito que sucedeu cos orzamentos participativos de 2009.

Con todo, a comisión de control si que tivo en conta a demanda da agrupación de veciños de Esteiro sobre a necesidade de mellorar a forma en que se realizan estas convocatorias, de tal forma que estas non só se fagan mediante o teléfono senón tamén por escrito.

Nesta liña, no encontro celebrado onte no palacio municipal e ao que asistiu o edil Manuel Santiago tamén se abordou a necesidade de ampliar o persoal da área de Participación Cidadá.

Regulamento -

Os membros da comisión de control demandaron, por outra banda, un maior impulso do novo regulamento de participación. Respecto diso, acordouse que tras as festas de Semana Santa intentarase pechar un borrador de funcionamento interno da comisión.

Este texto fixará a forma en que se realizarán as convocatorias de reunións e a orde do día das mesmas, así como as maiorías que serán necesarias á hora da adopción de acordos.

O regulamento de Participación Cidadá que se presentou nun acto cidadán de carácter festivo o pasado mes de xaneiro no teatro Jofre establece a creación de novos órganos, como o Valedor do Cidadán, a Comisión de Suxestións ou as asembleas de barrio, entre outros.

Desde a comisión provisional insistiuse en que pór en marcha estas entidades é un proceso longo que levará o seu tempo.

Publicado no xornal comarcal "Diario de Ferrol"

Enviado por:
Comision veciñal
-comision.gap@gmail.com-
25 de março de 2010 12:49
www.participacion-ferrol.blogspot.com
_____________________