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sábado, febreiro 20, 2010

Nom à criminalizaçom da luita contra a planta de gás


Solidariedade com os repressaliados

Catorze mariscadores serám julgados 22 de Fevereiro em relaçom com um acto de protesto contra REGANOSA na Autoridade Portuária de Ferrol. Os factos remontam-se a 30 de Maio de 2007, data na que os acusados, membros da Confraria de Pescadores de Ferrol, protagonizárom um encerramento no escritório do entom presidente, Amable Dopico.

A fiscalia pede para cada um dos participantes no encerramento, nove messes de prisom.

Como já temos experiência em repressom judicial contra movimentos populares e de classe nom podemos mais do que qualificar esta proposta de condena como de política, com a intencionalidade de blindar a intocabilidade dos responsáveis políticos de umha decisom injusta e ilegal, como a instalaçom de umha planta de gás em plena ria e num núcleo povoado como Mehá, e também de amedonhar aos sectores mais activos nos protestos (os sectores mais directamente afectados, pescadores, mariscadores...) para assim debilitar ao movimento popular e derrotá-lo.

Nom podemos permitir que estes catorze membros do movimento popular fiquem sozinhos perante o intento do poder judicial espanhol de impôr-lhes puniçons “exemplarizantes”. O movimento contra a Planta de Gás nom pode recuar, porque as suas reivindicaçons som justas e porque nom se pode consumar um abuso político com tintes criminosos como este.

NÓS-Unidade Popular manifesta a sua solidariedade com os mariscadores e solicita que se arquivem as diligências.

Absoluçom dos processados!!! Planta de Gás fora da Ria!!!!!

Assembleia Comarcal de NÓS-UP em Trasancos

19-02-2010

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nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
19 de fevereiro de 2010 15:49
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xoves, xaneiro 28, 2010

NÓS-Unidade Popular diante da proposta de fusom das caixas de aforros galegas


A crise internacional tem gerado umha série de dinámicas promovidas desde as instituiçons reguladoras centrais do sistema capitalista (FMI, OMC e Banco Mundial), e directamente trasladadas às disposiçons governativas dos diferentes estados, tendentes à optimizaçom das instituiçons financeiras de cara a evitar as pejas que poderiam provocar umha cadeia de quebras incontrolável.

Dentro desta linha no Estado espanhol tem-se impulsionado nos últimos meses um processo de concentraçom do capital financeiro que atinge às caixas de aforros. Processo que pretende reduzir o número de estas entidades aumentando o seu volume de capital.

Esta medida simplesmente quer evitar as dificuldades de gestom de riscos que implica a existência de multidom de entidades reducindo o seu número e avançando na homologaçom destas entidades, nascidas com umha vocaçom social, com as entidades bancárias convencionais.

O debate surgido no país à volta da possível fusom das duas entidades galegas, Caixa Galicia e Caixa Nova, tem-se apresentado numha perspectiva equívoca. O que nom passa de umha disputa entre grupos oligárquicos apresenta-se falsamente como um debate sobre o controlo da riqueza nacional.

Na actualidade a gestom do capital de ambas entidades está em maos privadas e assim continuará exista ou nom fusom dentro dos limites da Comunidade Autónoma. A mudança do domicílio social para fora das fronteiras do país nom suporá grandes mudanças para a maioria da populaçom galega.

Lamentavelmente quase ninguém está a chamar a atençom sobre o facto fundamental que tem revelado a crise financeira e que deveria ser o que condicionara as medidas a tomar com as caixas de aforros e demais entidades bancárias.

A explosom da bolha económica global puxo de manifesto a incapacidade dos gestores privados da riqueza mundial, a sua cegueira e os riscos que supom deixar nas suas maos o ordenamento económico mundial. Esta incapacidade nom é apenas atribuível aos grandes oligarcas mundiais senom também aos seus émulos locais.

A dependência das finanças públicas para garantir a solvência das entidades bancárias tem demonstrado o que desde a esquerda real vimos demandando historicamente, e que NÓS-Unidade Popular apresenta como soluçom do “problema das caixas galegas”: a sua nacionalizaçom.

Eis o caminho a seguir com as caixas de aforro na Galiza, a sua nacionalizaçom seguida da destituiçom imediata dos seus gestores actuais. Fora disto o que acontecera com elas é simplesmente umha mudança de quem vai ser o ladrom que se vai ponher à fronte.

Direcçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 28 de Janeiro de 2010


Enviado por:
NÓS-UP
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28 de janeiro de 2010 09:57
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martes, novembro 24, 2009

25 de Novembro, Dia contra a Violência Machista


De NÓS-Unidade Popular consideramos que todos os dias do ano deveriam ser dias contra a violência machista. No que vai de ano, cinco som as mulheres assassinadas: Maria Teresa Troncoso, Maria Socorro da Silva, Maria Luz Tápia, Ubaldina Pazos e Laura Alonso. Estes nomes som a prova mais clara e contundente de que o problema está longe de solucionar-se.

O 25 de Novembro é um dia de lembrança para todas elas, mas também um dia de denúncia e combate contra todos os mecanismos, instituiçons e pessoas que permitem que dia sim, dia também, as mulheres morramos um pouco mais. A morte física é o ponto final, a realidade mais crua e descarnada, mas há pequenas mortes no dia a dia de todas as mulheres: agressons, insultos, invisibilidade, assédio laboral, humilhaçons, faltas de respeito, e um longo et cetera. A imensa maioria destas realidades nom só nom se denunciam, como continuam a produzir-se na mais absoluta cumplicidade social. É aí que está a origem do problema, na sociedade actual baseada nos valores patriarcais e capitalistas. Precisamos com urgência um outro modelo social, no qual a realidade nom se construa com base na exploraçom e dominaçom de um sexo sobre outro, nem de umha classe sobre a outra, nem de umha naçom sobre outra.

Todas e cada umha das medidas a tomar e implementar contra a violência machista devem ir encaminhadas face esta necessidade de mudar radicalmente a sociedade actual. Somos conscientes de que estas medidas som parches e que nom som a soluçom, mas consideramos necessário e urgente dar alternativas concretas e factíveis às realidades mais duras da violência contra as mulheres.

De NÓS-Unidade Popular consideramos imprescindível dotar de suficientes recursos económicos e humanos a todas as áreas encarregadas das políticas dirigidas às mulheres, tanto a nível municipal como nacional. A política de restriçons orçamentárias nas verbas sociais aplicada polo Partido Popular ataca directamente os direitos das mulheres, que seremos, mais umha vez, um dos sectores sociais que mais soframos as nefastas conseqüências.

Ao mesmo tempo, reclamamos a fim do financiamento com dinheiro público daqueles sectores inimigos manifestos da liberdade das mulheres, concretamente da Igreja Católica, em cujas maus está, para desgraça de todas, a educaçom de milhares de nenas e nenos galegos.

Este 25 de Novembro voltaremos a sair à rua para denunciar a violência machista, por isso de NÓS-Unidade Popular fazemos um apelo à participaçom nos diferentes actos organizados polo movimento feminista galego com motivo do Dia contra a Violência Machista. Vemo-nos na rua.

Avante a luita feminista!

Independência, Socialismo e Antipatriarcado!

Galiza, Novembro de 2009

NÓS-Unidade Popular
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Enviado por:

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24 de Novembro de 2009 03:12 ___________________

venres, setembro 25, 2009

NÓS-Unidade Popular apoia a marcha reivindicativa convocada pola Fundaçom Artábria em Ferrol


A Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular fai pública a sua adesom à convocatória da Fundaçom Artábria, que hoje sairá à rua para reclamar um Ferrol em galego. A dinámica repressiva e de agressom aos direitos lingüísticos lançada polo Partido Popular a partir da vitória eleitoral de Março deve ser respondida na rua polo movimento popular galego em todas as suas expressons.

Nessa resposta, NÓS-UP reitera a sua disposiçom a favorecer umha unidade o mais ampla possível que conduza à derrota a estratégia desgaleguizadora do Partido Popular. Na nossa comarca, iniciativas como a convocada para hoje devem servir para reactivar a militáncia normalizadora, em linha com a importante mobilizaçom do passado 17 de Maio.

Coincidimos também na análise crítica feita pola Fundaçom Artábria em relaçom ao governo municipal ferrolano em matéria de língua. É imprescindível umha mudança real nas políticas lingüísticas, especialmente num concelho como o nosso, em que a imposiçom do espanhol atinge níveis extremos de desgaleguizaçom.

Corresponde às instituiçons rectificar para que o galego recupere o seu lugar, mas corresponde ao movimento popular exigir essa rectificaçom.

Mobilizemo-nos por um Ferrol e umha Galiza em galego!

Ferrol, 25 de Setembro de 2009

Enviado por:
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25 de setembro de 2009 01:16
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xoves, setembro 17, 2009

NÓS-Unidade Popular apela à solidariedade com Gzvideos: contra a criminalizaçom da informaçom livre


A esquerda independentista tem já umha longa experiência de perseguiçom policial e mediática por parte dos instrumentos repressivos do regime espanhol, que tentam evitar a todo o custo qualquer forma de auto-organizaçom que ponha em questom o seu monopólio do poder, seja político, associativo ou, como neste caso, informativo.

Gzvideos, um colectivo que representa umha dessas iniciativas auto-organizativas que o Estado espanhol tanto teme, é nos últimos meses vítima de umha verdadeira campanha de assédio repressivo para tentar dar cabo de umha ferramenta popular de máxima utilidade par dar a conhecer, mediante o uso das novas tecnologias, a realidade das luitas oculta nos meios oficiais e da burguesia.

Esse é o motivo das sucessivas multas, interrogatórios e ameaças que venhem sofrendo reporteiros e reporteiras de Gzvideos, que agora vive mais um episódio repressivo com umha acusaçom falsa da Polícia espanhola contra umha das suas activistas. A farsa de uns inexistentes gritos alheios à actividade jornalística e proferidos em espanhol por umha roporteira galegofalante cai polo seu próprio peso, mas nom por isso deixa de servir ao objectivo último de liquidar umha iniciativa mediática alheia ao controlo reaccionário e útil para o exercício efectivo da liberdade de informaçom e de expressom.

Por todo o anterior, e em reconhecimento ao labor dos companheiros e companheiras de Gzvideos, NÓS-Unidade Popular manifesta a sua solidariedade com a companheira represaliada e o seu apoio à concentraçom convocada para amanhá, dia 17 de Setembro, nos tribunais compostelanos das Fontinhas, às 9h45.

Contra a repressom e a censura, em defesa do direito de informaçom e de livre expressom!

Permanente de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 16 de Setembro de 2009

Enviado por:
NÓS-UP
-imprensa@nosgaliza.org-
17 de setembro de 2009 16:02

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luns, agosto 17, 2009

Festas de Ferrol: mediocridade, alienaçom e esbanjamento

O programa de festas de Ferrol volta a ser decepcionante. Parece que todas as forças políticas com representaçom na corporaçom municipal concordam no tipo de festas que há que organizar, e nom existem grandes diferenças de critério nem sequer na hora de contratar actuaçons. O populismo trapalheiro substitui qualquer critério de equanimidade, de tratar de contentar também sectores cujos gostos nom estám representados nos media.

É claro que se o método para confeccionar um programa de festas que sintonize com aquilo que o povo quer é umha consulta na Internet, vai haver amplos sectores que nom vam participar, porque nom sabem utilizar a Internet ou porque nom tenhem acesso, ou porque simplesmente nom conhecem a iniciativa. O programa responde a umha concepçom segundo a qual nom cabem mais gostos do que aqueles que vam associados à cultura do consumo e da trivialidade.

É um verdadeiro desfile de horrores da rádio-fórmula. Como aspectos positivos, poderíamos ressaltar que há duas actuaçons de músicos galegos de certa qualidade (Som do Galpom e Fuxan os Ventos) e que o programa está editado integralmente em galego, o que nom é pouco num concelho onde o seu máximo representante despreza o nosso idioma de maneira permanente na sua actividade institucional. De resto, a incorrência no de sempre deixa quem esperaria algo mais de imaginaçom e diversidade na concepçom de um programa de actos festivos umha sensaçom de aridez e de tédio absolutos.

O pessoal que escuita rock nas suas diferentes variantes, folc, música tradicional, jazz, blues... também tem direito a sentir as festas como suas. Por outra parte, que a Galiza e os artistas galegos, com preferência para quem trabalhar em galego nom sejam o referente central, relega esses artistas e o tecido industrial que os move a um carácter marginal que nom merecem. Som do Galpom ou Fuxan os Ventos nom deveriam ser apenas umha nota exótica no programa. As festas de Ferrol devem ser festas de Ferrol, nom festas de umha cidade madrilena ou manchega.

Para finalizar, voltamos a reclamar umha maior abertura para a verdadeira participaçom popular na elaboraçom dos programas de festas, e umha abertura para o mundo cultural que no mundo se expressa na nossa língua, o ámbito conhecido polo nome de lusófono.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 15 de Agosto de 2009

Enviado por:
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16 de agosto de 2009 16:12

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xoves, agosto 13, 2009

Nom o verás nos meios, mas a esquerda independentista homenageou Moncho Reboiras em Ferrol

Quem limite as suas fontes de informaçom ao panorama mediático do regime, terá comprovado o quase absoluto silêncio que esses meios dedicárom à convocatória pública do tradicional acto independentista em lembrança de José Ramom Reboiras Noia, que NÓS-Unidade Popular vem realizando desde 2001 à porta do edifício ferrolano onde foi cobardemente assassinado pola polícia franquista. Porém, este ano nom foi umha excepçom, e a concentraçom convocada pola nosssa Assembleia Comarcal de Trasancos voltou a reivindicar o legado político e patriótico do jovem comunista e independentista galego.

Como já anunciamos em dias passados, o acto consistiu numha oferta floral na renovada placa comemorativa colocada já no ano passado. Os companheiros Maurício Castro, da Direcçom Nacional de NÓS-UP, e Carlos Garcia Seoane, da organizaçom juvenil independentista BRIGA, colocárom as flores comemorativas do XXIV aniversário da morte do militante da UPG, dirigindo também umhas palavras às pessoas concentradas.

Maurício Castro foi o primeiro a falar, sublinhando como o reconhecimento institucional espanhol à figura do patriota galego assassinado em 1975 converte um militante oficialmente considerado "terrorista" durante mais de três décadas, numha figura digna de um reconhecimento "moral e pessoal", segundo a Delegaçom do Governo de Espanha. Frente ao acto institucional protagonizado polo representante de Espanha na Galiza, Antom Louro, na manhá de ontem, o nosso companheiro lembrou que continua pendente o reconhecimento político de umha instituiçom soberana galega, do mesmo jeito que a Irlanda soberana reconheceu a figura do revolucionário independentista James Connolly, também considerado um "terrorista" polo imperialismo británico.

Sublinhou Castro a contradiçom de que o delegado do Governo espanhol esteja a reconhecer Reboiras em simultáneo com a imposiçom de multas a centenas de trabalhadores e trabalhadoras do metal do sul da Galiza, por participarem na recente greve metalúrgica, ou a repressom lançada contra a vizinhança de Cangas e contra quem defende a nosssa língua.

Carlos Garcia Seoane tomou a palavra para reivindicar o Reboiras jovem, comunista e independentista, espelho da militáncia actual da esquerda independentista. Como militante de BRIGA, negou qualquer identidade entre a luita do jovem combatente da UPG dos primeiros 70 e a actual dirigência do autonomismo, definitivamente integrada no mesmo sistema que Moncho Reboiras combateu até a morte.

O canto colectivo do Hino da Internacional e do Hino Nacional da Galiza, acompanhado dos sons da gaita, pugérom fim ao acto patriótico deste 12 de Agosto em Ferrol.

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org 13 de agosto de 2009 15:14
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Mais umha vitória da esquerda independentista de Trasancos ante a perseguiçom da polícia espanhola

Como informavamos no nosso site nacional, o passado 1 de Julho celebrava-se no concelho de Narom mais um julgamento político contra três militantes da esquerda independentista da comarca de Trasancos.

Carlos Garcia Seoane, Ivám Durám e Xavier Casal eram julgados após serem denunciados pola polícia espanhola de um delito de “deslucimento de fachadas” por realizar um mural de grandes proporçons na rua Amália Fraguela solicitando o voto para NÓS-Unidade Popular nas passadas eleiçons autonómicas.

Os companheiros que reconhecérom ante o juíz a autoria do mural, argumentarom que se realizou em periodo eleitoral. A defesa dos militantes independentistas acreditou com provas gráficas que no tunel onde se realizou o mural já existiam pintadas polo que nom podia considerar-se um “deslucimento”.

Finalmente o juíz acordou proceder à livre absoluçom de Carlos, Xavier e Ivam.

Reiteramos a firme decissom da esquerda independentista de continuarmos estando presentes nas ruas da nossa comarca e do nosso país por muitas denúncias, acossas ou identificaçons que fagam as forças repressivas espanholas.

A luita é o único caminho!

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org 13 de agosto de 2009 15:12
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xoves, agosto 06, 2009

A praça do concelho de Ferrol para as pessoas, nom para os veículos: praça pública sim, estacionamento nom!

As necessárias obras pendentes na praça do concelho som umha boa oportunidade para que o governo municipal ferrolano avance no caminho de converter Ferrol numha cidade urbanisticamente sustentável e ao serviço das pessoas, nom do tránsito rodado.

A caótica situaçom do tránsito no bairro da Madalena precisa de soluçons, na linha da pedonalizaçom parcialmente aplicada no passado recente em ruas como a Real, a Maria ou a Madalena, e nom de novos estacionamentos que, como o construído no Cantom nos anos 90, demonstrárom nom servir para aliviar o tránsito, e sim como pólos de atracçom para mais e mais carros.

A todo o anterior devemos acrescentar a recente construçom de um estacionamento subterráneo na Porta Nova (mal chamada 'plaza de España'), que está ainda infra-utilizado. Se a isso acrescentarmos o estacionamento subterráneo existente no Mercado, confirmaremos que nom é de um novo estacionamento numha praça pública que precisa o centro de Ferrol, e sim de um novo modelo de urbanismo baseado no transporte público e na pedonalizaçom da cidade.

Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular quer reclamar um planeamento urbanístico que evite criar novos pólos de atracçom de veículos e que humanize o acesso e a mobilidade no centro da nossa cidade. Para isso, é necessário apostar seriamente no transporte público colectivo, incluída a recuperaçom dos tradicionais eléctricos, sinal de identidade de Ferrol, a habilitaçom de umha rede de ciclo-vias e o aumento de espaços verdes e abertos à presença e desfrute das pessoas.

A praça do concelho, representativa até hoje do pior dos urbanismos aplicados contra as cidades galegas em tempos do franquismo, é um lugar ideal para que o governo municipal dê mostras de umha vontade regeneradora dos espaços públicos. Por isso é necessária umha rectificaçom, a suspensom definitiva do projecto de construçom de um estacionamento e a recuperaçom desse espaço para a vizinhança de Ferrol.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 31 de Julho de 2009

Enviado por:
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31 de julho de 2009 09:57

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domingo, maio 24, 2009

NÓS-Unidade Popular denuncia estratégia institucional para liquidar o galego

As primeiras nomeaçons e os primeiros passos dados pola instituiçom autonómica após a tomada de possessom do Partido Popular de Núñez Feijó à frente do novo governo da Junta apontam para umha nova fase no conflito lingüístico existente no nosso país, em que a liquidaçom do galego se verifica já como um objectivo claro da direita espanholista.

De maneira sintética, relatamos:

1. A nomeaçom como conselheiros/as de elementos que, como Jesús Vasques em Educaçom ou Roberto Varela em Cultura, que se gabam desde o primeiro dia das suas pretensons espanholizadoras e insultam gravemente a cultura e os direitos lingüísticos do nosso povo, contando com o apoio expresso do próprio presidente da Junta.

2. A bateria de anúncios de medidas atentatórias contra os direitos fundamentais da populaçom galega, através da supressom das tímidas medidas de promoçom do galego e de defesa do direitos lingüísticos existentes. Podemos citar como exemplos os seguintes posicionamentos claros do novo governo:
  • a supressom do galego das provas de acesso à funçom pública autonómica e, em paralelo, a reintroduçom do espanhol como idioma dos exames;
  • o anúncio da derrogaçom do Decreto de ensino para aprovar no seu lugar um mais regressivo nom só que o actual, mas que o existente na era Fraga;
  • a possibilidade de que se avance num modelo de limpeza lingüística no ensino, eliminando qualquer possibilidade de que o galego tenha horas lectivas como língua veicular;
  • a promoçom da cultura produzida em espanhol com dinheiro público em pé de igualdade que a feita em galego, apesar da manifesta posiçom hegemónica que goza a língua do Estado;
  • a desacreditaçom explícita do Plano Geral de Normalizaçom da Língua Galega, aprovado polos três partidos institucionais em 2004 a proposta do Partido Popular de Manuel Fraga.
  • a renúncia expressa a qualquer política de discriminaçom positiva que poda favorecer o avanço social do galego, em sério risco de definitiva marginalizaçom. Feijó e companhia teimam em falar de “igualdade” para abordar a situaçom de duas línguas em posiçons absolutamente desiguais, em que o espanhol parte de umha posiçom de superioridade legal, mediática e social graças a muitos anos de imposiçom.
3. Em paralelo, o próprio Feijó já deu o seu placet público para a reintroduçom do espanhol como língua de uso por parte dos cargos públicos nos poucos ámbitos em que existia um acordo para que o galego fosse o veículo de expressom, a começar polo Parlamento autónomo.

4. Todo o anterior contrasta com a absoluta carência de umha só proposta positiva de defesa do nosso idioma ou de umha planificaçom em favor do mesmo. A fichagem de um especialista académico em matéria de sociolingüística, que noutro contexto poderia supor umha boa notícia, já vai caminho de se converter num simples tráfico de vontades em que Anxo Lourenço parece disposto a representar o papel de “póli bom” da nova estratégia repressiva do PP. O novo Secretário da Política Lingüística tem pouca margem antes de ser-lhe exigida umha imediata demissom ou ser catalogado como colaboracionista da estratégia lingüicida.

Frente a todo o relatado, e diante das negativas perspectivas que se anunciam para a nossa língua nesta nova legislatura, NÓS-Unidade Popular avalia positivamente a reacçom colectiva do nosso povo demonstrada no passado dia 17 de Maio e fai um apelo à unidade do plural movimento normalizador para dar a batalha pola língua.

Nem a repressom em grande escala representada polas propostas estratégicas do novo governo, nem a dirigida contra quem reivindica mais galego nas ruas do nosso país, como @s compatriotas imputad@s polos acontecimentos do passado 8 de Fevereiro, farám deter a resistência dos e das que nom renunciamos aos nossos direitos fundamentais. O direito à língua é um deles.

Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 22 de Maio de 2009

NÓS-Unidade Popular
nosgaliza@nosgaliza.org
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xoves, abril 02, 2009

Contra o financiamento e a promoçom com dinheiro público da Semana Santa ferrolana


nosup-trasancos@nosgaliza.org

2 de abril de 2009 00:59



De novo temos que denunciar o financiamento e promoçom com dinheiro público de um evento católico como é o da Semana Santa ferrolana. Parece que, a respeito disto, pouco influi que governem uns ou que governem outros. Podemo-lo afirmar desde que todas as forças com presença na corporaçom já tivérom responsabilidades de governo no seu dia, além de que já tivemos Presidentes de Cámara do PSOE, do PP e do BNG.

De novo, pesa mais a capacidade de pressom de sectores próximos da hierarquia eclesiástica e da extrema-direita do que a força da razom e do sentido comum, ou mesmo do que o teoricamente recomendável cumprimento da lei, num Estado que se di aconfissional.

Como sempre, a caverna nacional-católica continua a gozar de privilégios que lhe permitem paralizar o desenvolvimento da vida normal na cidade departamental, apropriar-se de dinheiro das arcas públicas, e inçar as ruas com os seus macabros símbolos.

No entanto, outros colectivos que perseguem interesses culturais mais inclusivos do ponto de vista cívico e mais comprometidos do ponto de vista social, som discriminados ou mesmo criminalizados.

NÓS-Unidade Popular reclama a suspensom da campanha institucional empreendida pola Cámara Municipal de Ferrol para promocionar a Semana Santa, porque é ilegal conforme a direito, porque privilegia de novo umha confissom religiosa perante as outras e perante a populaçom nom praticante de religiom algumha (que essa sim é maioria) porque fomenta o turismo religioso a umha cidade que tem bem mais que oferecer do que a Semana Santa e porque o fai sem respeitar as nossas características culturais, explorando-a como cópia da Semana Santa das cidades andaluzas e castelhanas.

Também reclamamos que nom se conceda nem um cêntimo mais de subsídio a umha manifestaçom religiosa. As confrarias de Semana Santa dependem das dioceses e a Igreja Católica nom anda precisamente necessitada de ajudas oficiais. O dinheiro esbanjado nessa entruidada sinistra da Semana Santa, que se empregue em potenciar ou organizar actos culturais de interesse mais geral ou em arranjar problemas realmente importantes do concelho, que nom andamos faltos de cousas por arranjar.

Por último, seria desejável que as procissons se celebrassem em recintos fechados e nom na rua, para nom amolar o resto da populaçom.
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xoves, marzo 05, 2009

Nós-Unidade Popular: Sobre os resultados eleitorais de 1 de Março de 2009

NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org-
5 de março de 2009 15:50



1- NÓS-Unidade Popular avalia negativamente os resultados das eleiçons autonómicas de 1 de Março.

As adversas condiçons em que apresentamos candidatura, concretizada na incapacidade para vertebrar umha única proposta de esquerda independentista, e o desenvolvimento da campanha implementada sem os mínimos meios e recursos económicos, com a permanente censura do conjunto dos meios de comunicaçom que nos condenárom ao mais absoluto ostracismo, contribuem para explicar a queda de de votos e a incapacidade para lograr o apoio de certos sectores desencantados com a política continuísta do bipartido.

A perda de apoios em relaçom a 2005 nom só pola nossa candidatura, mas também e em similar proporçom pola outra que se apresentava em paralalelo, com um programa semelhante e dirigida ao mesmo sector de populaçom, pode explicar-se em parte como castigo à falta de umha única candidatura. Apesar da nossa vontade unitária, em NÓS-Unidade Popular reconhecemos a parte de responsabilidade que poda corresponder-nos nessa injustificável divisom.

Também as suicidas tendências ao mal denominado voto útil promovidas polo aparelho de propaganda do BNG e PSOE contribuírom para quebrar a modesta tendência iniciada em 2005 de contribuir a reafirmar um espaço eleitoral específico da esquerda independentista.

Reconhecemos que nesta ocasiom nom atingimos o principal objectivo de incrementar apoio nas urnas. Que continuamos a ser incapazes de traduzir em apoio eleitoral umha intervençom sociopolítica continuada que de maneira intermitente, mas tangível, atinge referencialidade e amplas simpatias e apoio popular.

2- Para podermos avaliar as causas que provocárom a contundente recuperaçom do governo da Junta da Galiza polo PP nom podemos esquecer que PSOE e BNG nestes quatro anos incumprírom obscenamente o acordo de governo e as promessas, e tam só reproduzírom com arrogáncia as receitas neoliberais e regionalistas do fraguismo provocando a decepçom e o desencanto entre os sectores mais dinámicos da nossa naçom e da nossa classe. Em Sam Caetano mudárom os gestores mas nom as políticas, atraiçoando a inequívoca vontade de mudança que reclamavam e desejavam amplos sectores populares.

3- A vitória sem paliativos do PP nom se traduz no aparente ligeiro incremento de 3 mil votos pois o censo deste processo era inferior em 300 mil pessoas a respeito de 2005, e embora a participaçom percentual fosse superior a todos os processos autonómicos prévios, 50 mil galegas e galegos menos optárom por nom participar.

Para manter os mais de 760 mil sufrágios, o PP recuperou milhares de apoios entre novos votantes equilibrando assim a reduçom do censo e da abstençom. A sua maquinaria propagandística logrou umha enorme eficácia entre amplos sectores populares urbanos denunciando demagogicamente a prepotência e o esbanjamento de recursos que caracterizou o governo de Tourinho e Quintana. Frente a esta situaçom, as forças do bipartido optárom polo silêncio, pola moderaçom, desconsiderando ou relativizando os efeitos da campanha do PP.

De facto, umha das mais palpáveis expressons do facto diferencial galego desenvolveu-se durante esta campanha eleitoral.

O aparelho de propaganda do PSOE empregou a sua influência e controlo do aparelho estatal para lançar um ataque mediático, político, policial e judicial sem precedentes contra o partido de Mariano Rajói, implicando a altos dirigente e quadros do PP na corrupçom generalizada que caracteriza e define o sistema político espanhol continuador do franquismo. Esta ofensiva estava mediatizada polas eleiçons autonómicas galegas e bascas. Mas, contrariamente aos prognósticos dos estrategas de Ferraz e a Moncloa, aqui nom tivo nengumha influência o que se passa em Madrid e Valência.

Enquanto PSOE e BNG optárom por esquecer que o candidato do PP por Ourense tivo que ser cessado por nom declarar milionárias quantidades de dinheiro em paraísos fiscais caribenhos, seguiam absurdamente a denunciar a corrupçom do governo de Esperanza Aguirre e Camps, como se aqui nom houvesse vetas suficientes onde furar!

Tivérom quatro anos para abrir umha auditoria aos 16 anos de fraguismo e desmontar boa parte da sua poderosa estrutura caciquista, mas nom quigérom fazê-lo. Tivérom quatro anos para comprovar a contabilidade da gestom de Feijó como vice-presidente da Junta no último governo Fraga, mas nom se atrevêrom.

A existência de umha dinámica política própria, embora adversa aos nossos intereses na actual conjuntura, é mais umha mostra dos factores objectivos que condicionam a nossa realidade nacional.

4- Os mais de 115 mil votos que perdêrom PSOE e BNG distribuírom-se entre novas opçons, o ligeiro incremento da esquerda reformista espanhola e no importante aumento do voto branco e o nulo: mais de 14 mil a respeito de 2005.

Quatro anos de continuísmo, de desprezo das demandas populares dos sectores mais avançados, de timoratas políticas e gestos com a Galiza mais conservadora tivérom como conseqüência este novo cenário que fecha um parêntese e recupera o ciclo político aberto em 1989. Eles e só eles cavárom passeninhamente o seu túmulo. Compete pois única e exclusivamente a eles as responsabilidade pola volta do PP ao governo autonómico.

5- A confirmaçom da UpyD como quarta força política da Comunidade Autónoma nom nos surpreende. O partido de Rosa Diaz conta com o apoio de um sector do grande capital e dos meios de comunicaçom. É umha peça essencial da estratégia espanholista de implantar entre sectores das classes médias urbanas um beligerante projecto político nacionalista espanhol sem complexos nem limites na hora de combater e erradicar as reivindicaçons das naçons oprimidas.

6- Mas nom convertamos num drama insuperável a nova maioria do parlamentinho do Hórreo. A história mais recente deste país e da nossa classe demonstrou que é nas situaçons mais adversas e complexas quando este povo é capaz de questionar os mitos fatalistas, as patologias racistas de mansidom, submissom e conservadorismo, construídas e difundidas polo espanholismo e assumidas acriticamente polos sectores mais alienados deste povo.

Os anos vindouros vam ser indiscutivelmente convulsos, de contínuas agressons contra a classe trabalhadora, especialmente contra os sectores mais frágeis: juventude, mulheres e pessoas reformadas, mas também contra o projecto nacional galego.

O PP vai ter que fazer frente aos efeitos mais letais da crise capitalista, mas para impor o seu programa de governo vai ter que derrotar na rua a resistência operária, juvenil e dos movimentos sociais que vam, que vamos defender o nosso idioma, as nossas conquistas laborais e democráticas, que nom vamos permitir mais retrocesos nas liberdades e direitos, que nom vamos tolerar mais medidas assimiladoras contra esta Naçom.

7- Contrariamente a qualquer tentaçom de regenerar o apodrecido autonomismo com base na mudança de líder, este panorama de grandes luitas tem que ir acompanhado por um processo simultáneo de recomposiçom da esquerda independentista e socialista galega para superar a suicida fragmentaçom que arrastamos, possibilitando assim podermo-nos dotar do imprescindível instrumento de representaçom e combate popular que a classe trabalhadora e a Galiza necessita.

NÓS-Unidade popular umha vez mais volta a manifestar a sua plena disponibilidade a gerar as condiçons que facilitem a recomposiçom do independentismo anticapitalista.

A luita por umha Galiza livre, socialista e nom patriarcal continua!

Antes mort@s que escrav@s!

Direcçom Nacional de Nós - Unidade Popular
Galiza, 4 de Março de 2009
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sábado, febreiro 28, 2009

Carlos Morais e NÓS-Unidade Popular apresentárom denúncias contra a polícia espanhola e Galicia Bilingüe,respectivamente

NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org
28 de fevereiro de 2009 10:11




27 de Fevereiro de 2009

Na manhá de hoje, tal como anunciamos na passada semana, Bruno Lopes Teixeiro e Mauricio Castro Lopes em representaçom de NÓS-Unidade Popular apresentárom umha denúncia contra a junta directiva de Galicia Bilingüe por delitos contra o exercício de direitos fundamentais recolhidos nos artigos 510 e 515 do Código Penal, incluindo a induçom à discriminaçom, ao ódio e à violência contra as pessoas, como se recolhe nos documentos audiovisuais existentes da manifestaçom convocada pola entidade antigalega no passado dia 8 de Fevereiro.

Gritos chamando à violência policial contra defensores da língua, insultos e provocaçons constantes fam parte de umha estratégia denunciável em termos de ódio étnico contra os galegos e as galegas, o que NÓS-Unidade Popular denunciou no Julgado de Instruçom nº 1 de Ferrol para que se tomem medidas legais contra a impunidade com que vem actuando a associaçom Galicia Bilingüe.

Por outra parte, o companheiro Carlos Morais, membro da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular, formalizou no Julgado de Instruçom nº 1 de Compostela umha denúncia contra os elementos da Polícia espanhola participárom na agressom e detençom de que foi vítima na referida manifestaçom, no dia 8 de Fevereiro, quando de maneira pacífica se manifestava em defesa do galego e acabou no hospital com traumatismo cránio-encefálico pola violenta actuaçom policial. Junto à denúncia o nosso companheiro aportou diverso material gráfico e audiovisual.

Os métodos da Polícia na referida jornada constituem, em opiniom do serviço jurídico de NÓS-Unidade Popular, um delito contra o exercício de direitos cívicos e de lesons.

Anexamos cópias das denúncias realizadas hoje mesmo em Ferrol e Compostela, com o intuito de dar a conhecer que a esquerda independentista nom vai ficar de braços cruzados perante a constante vulneraçom de direitos por parte da polícia e dos sectores ultras que incitam ao ódio e à violência contra os sinais de identidade do nosso povo.

Denúncia contra a polícia espanhola [+]

Denúncia contra Galicia Bilíngue [+]
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Nós - Unidade Popular
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domingo, febreiro 22, 2009

NÓS-Unidade Popular vai denunciar na Junta Eleitoral assédio da polícia espanhola nas comarcas do Condado e Trasancos

nosup-trasancos@nosgaliza.org
22 de fevereiro de 2009 20:06

Já decorrida a primeira semana de campanha, a militáncia e simpatizantes de NÓS-Unidade Popular, que venhem desenvolvendo os labores próprios da mesma nas ruas galegas, estám a deparar com o assédio policial que tenta obstaculizar a difusom da mensagem independentista e de esquerda nos espaços públicos do País.

Em concreto, as companheiras e companheiros de Trasancos e o Condado informam dos seguimentos, das identificaçons e inclusive da requisa de material propagandístico por parte de elementos da Polícia espanhola e da Guarda Civil, dificultando ainda mais a já complicada presença da mensagem independentista no meio da voragem propagandística das milionárias três forças com representaçom parlamentar.

O último capítulo da intolerável perseguiçom policial ao trabalho de campanha da candidatura de NÓS-UP aconteceu ontem no concelho de Narom, onde vários integrantes de um grupo que colavam cartazes e realizavam murais pedindo o voto para NÓS-UP nos lugares habituais em que o fam as restantes forças políticas, fôrom retidos durante quase umha hora, identificados, ameaçados com denúncias e o material de campanha requisado por elementos policiais.

NÓS-Unidade Popular vai proceder de maneira imediata à preceptiva denúncia pola constante atitude de perseguiçom contra a nossa campanha eleitoral por parte da Polícia espanhola e a Guarda Civil. Esperamos que a Junta Eleitoral tome as medidas necessárias para que cessem essas práticas que pretendem evitar que a campanha de NÓS-Unidade Popular poda desenvolver-se com normalidade, apesar dos já impostos limites económicos que impossibilitam qualquer concorrência com as campanhas milionárias do PP-PSOE-BNG.

Financiadas de maneira desproporcionada com o dinheiro de todas as galegas e galegos, bem como graças a inconfessáveis doaçons empresariais privadas, só as campanhas dos partidos institucionais gozam de total liberdade para garantir o reparto da maioria dos votos entre elas. Já só faltava que as forças policiais impidam a presença da esquerda independentista nas ruas da Galiza durante esta campanha.

http://www.nosgaliza.org
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sábado, febreiro 21, 2009

NÓS-Unidade Popular apoia a proposta “Se resides, decides” sobre a reforma da Lei Orgánica de Regime Eleitoral Geral

NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org-
20 de Fevereiro de 2009


Nom é o único contra-senso nem a única fonte de irregularidades antidemocráticas na legislaçom eleitoral em vigor na Galiza. No entanto, é evidente que o sistema que regula a participaçom nas votaçons de pessoas totalmente desligadas da realidade Galiza, com residência permanente no estrangeiro, é tam injusto como a negaçom desse direito às pessoas que, sem terem nascido no nosso país, trabalham nele e fam parte, portanto, da nossa comunidade nacional.

Achamos, além do mais, lamentável o espectáculo que, de diferente maneira e por idênticos motivos eleitoralistas, as três forças parlamentares actuais venhem dando em relaçom ao chamado “voto emigrante”. É reveladora disso a discussom sobre o número de geraçons que, a partir de um galego ou umha galega que abandonou o País há décadas, podem continuar a influir, com o seu voto, na orientaçom política-institucional da Galiza autonómica.

Como força democrática, contrária a essencialismos historicistas ou sanguíneos, e partidária da integraçom em pé de igualdade da cada vez maior colectividade imigrante na Galiza, NÓS-Unidade Popular reclama que a residência efectiva no nosso país seja o único critério para o reconhecimento do direito ao voto. Rejeitamos portanto limitar o debate, como tenhem feito nos últimos meses o PP, o PSOE e o BNG, à habilitaçom de urnas no seio da comunidade emigrante galega espalhada polo mundo.

É claro que existem outros muitos aspectos em que a discriminaçom da populaçom imigrante é igualmente denunciável mas, existindo umha iniciativa cívica sobre esta questom como “Se resides, decides”, NÓS-UP nom quer deixar de manifestar a sua adesom à mesma e o seu rejeitamento aos critérios arbitrários e xenófobos utilizados na actualidade na Galiza e no conjunto da Uniom Europeia em relaçom ao direito ao voto.

Permanente Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 20 de Fevereiro de 2009
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luns, febreiro 09, 2009

NÓS-Unidade Popular quer confirmar publicamente a detençom de dous membros da sua Direcçom Nacional durante os protestos ...

De: NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 9 de fevereiro de 2009 12:04
Asunto: NÓS-Unidade Popular reclama liberdade imediata para os 10 detidos e exige demissom de Manuel Ameixeiras



NÓS-Unidade Popular quer confirmar publicamente a detençom de dous membros da sua Direcçom Nacional durante os protestos deste meio-dia contra os ultras antigalego em Compostela.

A inédita provocaçom de um colectivo espanholista, com o apoio político do PP e de toda a extrema-direita espanhola, na capital da Galiza, foi respondida na rua por sectores diversos de carácter cultural e político, que nom estamos dispostos a admitir mais agressons ao nosso idioma.

A violência policial voltou a ser a resposta do Estado espanhol, protegendo os manifestantes de extrema-direita e agredindo abertamente os defensores e defensoras do galego.

NÓS-Unidade Popular confirma a participaçom da sua militáncia e simpatizantes nos actos de repúdio ao fascismo espanhol em Compostela, no dia de hoje. Perante todo o acontecido, queremos manifestar o seguinte:

1. Como conseqüência da inusitada violência policial, 10 pessoas fôrom detidas de maneira arbitrária, entre elas dous membros da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular: Carlos Morais e Abraám Alonso Pinheiro.

2. Com eles e com os outros 8 detidos e detidas, manifestamos a nossa total e incondicional solidariedade, exigindo a sua imediata liberdade.

3. Para além dos ferimentos sofridos por alguns detidos, os direitos fundamentais de todos e todas elas vem-se abertamente agredidos por acusaçons absurdas como “desordens”, “danos” e “atentados”, que a polícia espanhola dirigiu hoje mesmo contra o grupo de galegos e galegas detidas.

4. Exigimos igualmente a imediata destituiçom ou demissom de Manuel Ameixeiras, delegado do Governo espanhol na Galiza, tristemente célebre no seio dos movimentos sociais galegos polo seu carácter violento e autoritário. A actuaçom policial de hoje volta a questionar seriamente o carácter democrático das instituiçons espanholas, e aponta directamente para as responsabilidades do PSOE e a corresponsabilidade do BNG, que governa com eles na Junta da Galiza.

5. Como sempre, hoje demontrou-se que o único caminho para fazer valer os direitos da maioria é a unidade e a luita. A cobardia e o oportunismo do autonomismo ficou plasmado nom só a ausência do BNG nas convocatórias em defesa da língua, mas no comunicado da sua associaçom satélite, a Mesa, que condenou de maneira abstracta a violência e evitou qualquer solidariedade com as pessoas detidas.

6. NÓS-Unidade Popular parabeniza os sectores mais conscientes do nosso povo trabalhador pola digna jornada de luita e manifesta a sua firme vontade de manter a luita em defesa do nosso idioma até a sua plena normalizaçom na Galiza.

Por último, apelamos à participaçom nas mobilizaçons previstas em solidariedade com os detidos e detidas.

Bilingüismo = espanholismo
Na Galiza sempre em galego

Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 8 de Fevereiro de 2009

NÓS-Unidade Popular
nosgaliza@nosgaliza.org
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xoves, xaneiro 01, 2009

Um ano mais perto da independência e o socialismo!

De:NÓS-UP -imprensa@nosgaliza.org-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 1 de janeiro de 2009 10:33
Assunto:Um ano mais perto da independência e o socialismo!




Um ano mais perto da independência e o socialismo!
31 de Dezembro de 2008

Os anos que restam para que a Galiza se afirme como naçom soberana som umha contagem decrescente que pesa sobre os ombros da metrópole que durante o último século nom fijo outra cousa que encolher: depois da perda de Cuba em 1898, umha sucessom de “províncias” do imperialismo espanhol conseguírom, ao longo do século XX, independendizar-se da sanguinária metrópole, como ao longo deste século o faremos a Galiza, Euskal Herria e os Països Cataláns.

NÓS-Unidade Popular, umha das ferramentas do povo trabalhador galego ao serviço desse objectivo, quer aproveitar esta despedida do ano 2008, coincidente com o meio século de Revoluçom Cubana, para reafirmar a sua vontade de luita política pola plena emancipaçom nacional e social de género da nossa única pátria: a Galiza.

Saudamos fraternalmente a base social do soberanismo galego de esquerda, e ao conjunto do povo trabalhador galego, e fazemos pública a nossa plena disposiçom para o avanço das posiçons soberanistas da única maneira possível: com a unidade de todos os sectores, sem exclusons, e o serviço de todas as energias ao objectivo que nos une, que nom é outro que a independência nacional e o socialismo.

Com essa perspectiva de luita e disposiçom para a unidade, a Galiza estará, neste 1º de Janeiro de 2009, mais perto da independência nacional e o socialismo.

Viva Galiza independente, socialista e nom patriarcal!

Galiza, 31 de Dezembro de 2008

NÓS-Unidade Popular
nosgaliza@nosgaliza.org
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martes, decembro 16, 2008

Concentraçom em Ferrol em solidarierdade com os dous militantes indepedentistas acusados de agressom a Juán Fernández em 2004

De:nosup-trasancos@nosgaliza.org Para:artabra21@gmail.com Data:16 de dezembro de 2008 03:22 Assunto:Concentraçom em Ferrol em solidarierdade com os dous militantes indepedentistas acusados de agressom a Juán Fernández em 2004


Concentraçom em Ferrol em solidarierdade com os dous militantes indepedentistas acusados de agressom a Juán Fernández em 2004

Para a próxima segunda-feira, 22 de Dezembro às 10.00h está marcado o juízo contra dous militantes da esquerda independentista da Comarca de Trasancos acusados de agredir ao empresário naval, líder de IF e exvice-presidente da Cámara municipal de Ferrol, Juan Fernández e ao seu filho após ter-se celebrado umha grande manifestaçom em Ferrol convocada polos principias sindicatos em defesa do sector naval galego e dos postos de trabalho ameaçados em IZAR Fene e IZAR Ferol.

No final da mobilizaçom, a presença de Juan Fernández, foi contestada por um sector de manifestantes, recebendo o impacto de alguns ovos.

O juízo que tinha que celebrar-se o passado 29 de Maio e ao que em princípio só fora citado um dos independentistas finalmente fôra adiado ao nom estar na Galiza um dos denunciantes.

Contra os dous pesa a acusaçom de “atentado contra cargo público” e as penas de prisom oscilam entre os 5 e 2 anos.

Como denunciamos no seu dia em um princípio eram sete os vizinhos de Ferrol denunciados por estes factos após que a Brigada de Informaçom da Polícia espanhola utilizasse mais umha vez a "lista negra" de militantes independentistas na comarca para que se activasse este processo represivo.

De NÓS-Unidade Popular convocamos umha concentraçom em solidariedade com os nossos companheiros o mesmo dia do juízo às 9.30 diante dos julgados de Ferrol.

Para mais informaçom:
  • Adiado julgamento contra militante independentista em Ferrol acusado de agressom a Juan Fernández [+]

  • NÓS-Unidade Popular denuncia umha nova montagem policial contra a militáncia independentista em Ferrol [+]

  • Solidariedade com os 7 companheiros acusados de "agressom" a Juán Fernández [+]

  • Adiado o julgamento aos seis filiados de NÓS-UP em Trasancos [+]

  • Julgamento a NÓS-UP Trasancos: "nada que ocultar"[+]

  • NÓS-UP manifesta-se com milhares de trabalhadores e trabalhadoras dos estaleiros em Ferrol [+]

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martes, decembro 09, 2008

Nós-UP parabeniza a comunidade educativa do CEIP Recimil polo novo nome e pede ao CEE Carmen Polo e o IES Marqués de Suanzes que sigam o exemplo

De: nosup-trasancos@nosgaliza.org
Para: artabra21@g
mail.com
Data: 9 de dezembro de 2008 02:04
Assunto: NÓS-Unidade Popular parabeniza a comunidade educativa do CEIP Recimil polo novo nome e pede ao CEE Carmen Polo e o IES Marqués de Suanzes que sigam o exemplo



NÓS-Unidade Popular parabeniza a comunidade educativa do CEIP Recimil polo novo nome e pede ao CEE Carmen Polo e o IES Marqués de Suanzes que sigam o exemplo

A comunidade educativa do CEIP Recimil, localizado nesse bairro ferrolano, decidiu num processo democrático, em que fôrom directamente consultados pais e maes, retirar por fim o nome de Ibañez Martín, o sanguinário ministro franquista que, oficialmente, ainda dá nome a esse centro de ensino infantil.

Assim, a falta de que a Administraçom admita a proposta dos órgaos representativos do centro, por fim a demanda de diferentes sectores vicinais, sindicais e políticos de Ferrol vai ser assumida, num novo passo de limpeza democrática em que a comunidade educativa de Recimil deu exemplo a toda a cidade e a toda a Galiza.

NÓS-Unidade Popular, activamente envolvida durante anos na reivindicaçom popular de retirada de símbolos do franquismo que ainda estám presentes nos espaços públicos do nosso país, tampouco quer deixar de manifestar a satisfaçom pola retirada dos títulos de honra dedicados durante a ditadura ao genocida Francisco Franco e à mulher, Carmen Polo. É, contodo, injustificável a demora com que se agiu –33 anos depois da morte do ditador!–, e é sintomática a negativa do PP e de IF a apoiar a tardia iniciativa do BNG.

Dito todo o anterior, e umha vez transmitidos publicamente os parabéns ao professorado, pais, maes, alunado e pessoal administrativo do CEIP Recimil, voltamos a reclamar aos outros dous centros que ainda mantenhem nomes do franquismo no nosso concelho que, já que nom tivérom a iniciativa de o fazerem antes, cumpram agora com o estabelecido na Lei da Memória Histórica e retirem os nomes de Carmen Polo e do Marqués de Suanzes aos respectivos centros.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 5 de Dezembro de 2008
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venres, novembro 21, 2008

NÓS-Unidade Popular nom vai participar na manifestaçom de apoio ao Plano Ferrol

De: nosup-trasancos@nosgaliza.org
Para: artabra21@gmail.com
Data: 21 de novembro de 2008 13:47
Assunto: NÓS-Unidade Popular nom vai participar na manifestaçom de apoio ao Plano Ferrol


A esquerda independentista galega tem-se manifestado sempre contrária a qualquer mobilizaçom conjunta entre todos os agentes políticos, sociais e sindicais, por supor umha desnaturalizaçom dos objectivos reivindicativos que pudessem ter. Por princípio, trabalhadores e empresários, oposiçom de esquerda e governo de direita, feministas e agressores, nacionalistas galegos e imperialistas espanhóis… sectores opostos nom podem coincidir nas suas reivindicaçons nem manifestar-se juntos, pois, nesse caso, contra quem iriam dirigidas as suas demandas?

No caso do Plano Ferrol, a manifestaçom convocada para este domingo, dia 23 de Novembro, responde a esse esquema da confusom de interesses e de ocultaçom da luita nacional e de classses, com o apoio expresso do PP, de IF, de IU e de governos municipais do PSOE como o que preside, em Ferrol, Vicente Irisarri.

Junto a eles, empresários e sindicatos, unidos por nom sabemos que interesses comuns, reivindicarám infraestruturas frente a nom se sabe quem, já que as instituiçons a quem dirigem as suas supostas reclamaçons som governadas por parte dos participantes na manifestaçom deste domingo.

Frente a iniciativas confusas como a representada pola Associaçom Impulsionadora do Plano Ferrol (AIPF), NÓS-Unidade Popular defende umha plataforma de classe que situe no centro do debate social o direito a produzir da nossa comarca, com destaque para a construçom naval civil de titularidade pública, proibida por motivos políticos das elites económicas espanhola e europeia, contrários aos interesses da classe trabalhadora galega.

A defesa da mais estrita independência de classe e a perspectiva da defesa dos direitos nacionais galegos, com total claridade e transparência, é a melhor garantia para evitarmos o esmorecimento definitivo da nossa comarca e do nosso país.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 21 de Novembro de 2008
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