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martes, novembro 27, 2012

20.000 euros públicos para o parking dos concelheiros/as de Ferrol: Para financiar privilégios, nom há crise!


Tivemos nestes dias um novo exemplo do amplo acordo que costuma agrupar os representantes dos diferentes partidos institucionais quando se trata de aproveitar os privilégios dos seus cargos públicos.

Todos os concelheiros do supostamente “amplo espectro ideológico” representado na instituiçom municipal ferrolana desfrutárom durante a última década de um subsídio anual auto-atribuído, na altura, polo governo BNG-PSOE, que se mantém unanimemente até a atualidade, apesar da crise.

Só a deteçom e surpresa refletida nos meios de comunicaçom polo gasto injustificado desses 20.000 euros anuais em alugueres de estacionamento para concelheiros fijo com que o atual presidente da cámara municipal, José Manuel Rei, explicasse que “talvez” nom chegue a gastar-se esse dinheiro, mas o certo é que foi incluído nos Orçamentos municipais sem que, ao que parece, nengumha das forças opositoras -IF, PSOE, IU e BNG- tenham reclamado esse injustificável gasto aprovado polo PP.

Para NÓS-Unidade Popular, o mais preocupante do caso nom é o atual contexto de crise em que se mantém tam reprovável prática. O preocupante é que os privilégios auto-atribuídos polos cargos públicos sejam a norma no ámbito político-institucional por parte de todo o arco de partidos representados.

Nengumha confiança merece toda essa sopa de siglas partidárias que, independentemente da sua suposta cor política, se aproveita quanto pode dos recursos públicos para o benefício próprio, como vemos neste novo exemplo de umha prática tam habitual como definitória da natureza corrupta do atual sistema.

Só com verdadeiro controlo popular e democrático pola base do trabalho realizado nas instituiçons, algo inexistente na atualidade, poderá evitar-se que esse tipo de práticas continue a existir. Só umha emenda à totalidade do atual sistema de poder, baseada numha verdadeira democracia participativa em que o povo o controle e o exerça poderá dar a volta à atual situaçom de desvergonha e roubo generalizado dos bens e recursos públicos que pertencem a todos os galegos e galegas.

Ferrol, 27 de novembro de 2012

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

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nosup-trasancos@nosgaliza.org
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27 de novembro de 2012 23:17

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mércores, agosto 29, 2012

NÓS-Unidade Popular rejeita a reforma regressiva do ‘Plano Prepara’ e propom unidade e luita nas ruas contra as agressons do governo espanhol

 As sucessivas medidas legais que o governo espanhol do PP vem aprovando desde que se estreou na atual legislatura, há menos de um ano, confirmam a dura ofensiva que NÓS-UP e outros setores anunciamos já antes da vitória eleitoral brindada polas políticas do PSOE aos seus parceiros do PP.

As restriçons nas ajudas de 400 euros durante seis meses para as pessoas desempregadas (Plano Prepara), aprovada no passado dia 25 de agosto, venhem impor novos e injustos obstáculos para poder aceder a essa compensaçom. As pessoas desempregadas nom poderám viver com familiares para compensar a escassíssima ajuda que vinham percebendo e terám que demonstrar que procuram emprego durante 30 dias antes de acederem à compensaçom.

Umha vez mais, o governo espanhol olha para as trabalhadoras e trabalhadores sem emprego como sendo suspeitos de fraude pola sua condiçom de desempregadas, falando eufemisticamente de “incentivaçom da procura de emprego”, como se o problema fosse a falta de interesse por parte das pessoas condenadas ao desemprego. Todo com tal de nom afrontar o fracasso total das suas próprias políticas, como antes as do PSOE, única explicaçom para o elevadíssimo índice de desemprego existente no Estado espanhol, o maior da Uniom Europeia.

Em simultáneo, novas medidas antipopulares permitirám o desalojo de vivendas de aluguer de maneira “express”, favorecendo mais umha vez quem mais tem, o proprietário, frente a quem passa mais dificuldades económicas, e que se somam às que limitam os direitos no acesso à saúde da populaçom imigrante e, em geral, dos setores mais precarizados e empobrecidos pola atual crise.

Ao mesmo tempo, anunciam-nos novas ajudas públicas milionárias aos bancos para socializar as suas perdas e saneá-los para assim podere continuar a fazer negócio a conta do povo.

Se a isso acrescentarmos as sucessivas reformas laborais, supressons de direitos laborais e as reformas da legislaçom penal para favorecer a repressom contra mobilizaçons, inclusive a anunciada reforma da lei do aborto conforme as normas marcadas polo Vaticano, completaremos um quadro de obscuro regresso ao capitalismo mais salvagem como resposta dos poderosos à crise terminal do sistema.

Frente a estas medidas e a outras que sem dúvida vam vir, NÓS-Unidade Popular reitera o seu rejeitamento e o compromisso inequívoco para favorecer respostas unitárias e amplas por parte do povo trabalhador galego nas ruas, única garantia de vitória para a causa do nosso povo frente à ofensiva reacionária do capitalismo espanhol.

A convocatória imediata de umha greve geral de 48 horas é um primeiro passo imprescindível para afirmar sem ambigüidades a disponibilidade popular à luita polos direitos da maioria contra os privilégios de uns poucos.

Galiza, 28 de agosto de 2012

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

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Porta-Vozes: 651 089 971 (Alberte Moço) 659 306 973 (Rebeca Bravo) | Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza


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28 de agosto de 2012 16:07

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luns, agosto 20, 2012

NÓS-Unidade Popular responde à proposta eleitoralista da ‘Syriza galega’ de Izquierda Unida: Nom, obrigad@s!

Nom é hábito de NÓS-UP interferir em debates que consideramos alheios à dinámica da esquerda revolucionária e independentista de que a nossa corrente política fai parte. Porém, a insistência com que diferentes agentes políticos com implantaçom na Galiza venhem lançando a proposta de umha suposta “frente comum de esquerda” contra o PP merece umha resposta, considerando que a nossa organizaçom está entre as interpeladas, como parte dessa esquerda a que Izquierda Unida e outras organizaçons aludem.

Nom é umha novidade afirmarmos que a esquerda independentista galega tem como projeto histórico a articulaçom de um amplo movimento de massas que luite em todas as frentes possíveis pola conquista da independência nacional e do socialismo, por umha Galiza livre de patriarcado.

Esse é o eixo da açom política de NÓS-Unidade Popular e a ele se subordinam todas as decisons que tomamos em cada momento, tendo em conta também as inegáveis dificuldades que acarreta assumir umha coerente posiçom revolucionária e o empenho sincero na tarefa da superaçom do atual sistema, o capitalismo.

Se bem a esquerda independentista galega deve estar aberta à colaboraçom com outras expressons da esquerda social e política galega, e de facto assim o demonstramos participando em plataformas amplas sempre que se dam as condiçons mínimas exigíveis, devemos afirmar também que existem princípios irrenunciáveis que tornam impossível a concreçom da proposta lançada, em plena pré-campanha eleitoral para as autonómicas de 2013, pola sucursal galega de Izquierda Unida.

Sintetizamos a seguir os princípios em que baseamos a nossa resposta negativa à proposta lançada por Izquierda Unida.

1. É um princípio irrenunciável, que dá sentido à existência da Galiza como povo diferenciado, anecessidade de construirmos, coletivamente, ferramentas sociopolíticas próprias para a intervençom no seio da sociedade galega. A proposta de Izquierda Unida supom a liquidaçom desse princípio, incorporando essa suposta “frente comum” à orbita orgánica da espanhola Izquierda Unida. De pouco serve o reconhecimento retórico da autodeterminaçom dos povos se a própria organizaçom, neste caso Izquierda Unida, evita exercer a sua soberania no caso da Galiza.

2. A proposta de IU apresenta claros tintes eleitoralistas, umha vez que responde ao anúncio realizado polo Partido Popular de que irá modificar a Lei eleitoral para dificultar o acesso de novas forças ao Parlamento autónomo. Naturalmente, NÓS-UP rejeita essa medida antidemocrática do PP, mas também queremos lembrar que, antes disso, a própria Izquierda Unida via diferenças insalváveis com algumhas das forças que agora convida a umha aliança. Trata-se, portanto, de umha iniciativa oportunista que nasce do mais puro imediatismo eleitoral, por mais que se anuncie como proposta “de longo percurso”.

3. Ao anterior devemos somar umha terceira objeçom, que nom por ir em terceiro lugar é menos importante: Tanto Izquierda Unida como as restantes forças que já mostrárom interesse na criaçom da “Syriza galega” (fundamentalmente Anova, formada por Encontro Irmandinho e FPG) som hoje por hoje organizaçons reformistas que, como a própria Syriza em que se inspiram, só pretendem humanizar o capitalismo, suavizando os efeitos da agressiva crise terminal que esse sistema atravessa. Por isso se limitam a apresentar a sua “batalha” no ámbito institucional e fam do acesso ao Parlamento a única razom de ser dessa “frente comum”.

Tampouco esquecemos que a Syriza proposta por IU pretende incorporar forças do centro e da direita mais ou menos galeguista, como Mais Galiza, Açom Galega ou EcoGaleguistas, mas também outras claramente sucursalistas como IZAN, ou de orientaçom abertamente espanholista, como Equoo ou o Partido Humanista.

4. Respondendo diretamente à própria Izquierda Unida, quando pede que se evitem “preconceitos” na hora de atender a sua proposta de unidade eleitoral, NÓS-Unidade Popular quer lembrar que Izquierda Unida já ocupou alguns espaços de poder municipal na Galiza, além de fazer parte na atualidade de governos autonómicos como o da Andaluzia.

Em todos os casos, a política de governo de IU, quase sempre aplicada em aliança com o PSOE, tem consistido nas receitas neoliberais que critica quando está na oposiçom: privatizaçons, subida de salários para os políticos, financiamento público direto à Igreja Católica e, nos atuais tempos de crise, planos de austeridade como os que venhem sendo aplicados na Andaluzia polo governo PSOE-IU. Nom cremos que poda considerar-se um preconceito, portanto, afirmarmos que Izquierda Unida fai parte da institucionalidade sistémica atual, constituindo parte do problema e nom da soluçom.

Em conclusom, e com a mesma clareza com que Izquierda Unida e outras forças social-democratas proponhem umha aliança eleitoral oportunista e reformista, NÓS-Unidade Popular quer fazer pública a sua negativa a participar numha proposta dessa natureza.

NÓS-UP vai continuar a apoiar umha resposta de massas à ofensiva reacionária em curso e a trabalhar na base social galega pola construçom de ferramentas sociopolíticas de intervençom na autodefesa popular contra o capitalismo espanhol. Nesse caminho, coincidiremos com outras correntes da esquerda social até onde for possível em cada momento concreto, sabendo que a luita pola emancipaçom é longa e nom se resolverá como resultado da aritmética eleitoral.

Essa é a única perspetiva que o povo trabalhador galego pode albergar para a superaçom com êxito do desafio lançado polas forças do grande capital espanhol contra o nosso povo.

Convidamos todos o setores afetados pola crise à verdadeira confluência, no dia a dia, para a luita pola independência nacional e o socialismo, numha Galiza livre de patriarcado.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 18 de agosto de 2012

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18 de agosto de 2012 21:33

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venres, agosto 10, 2012

Mais umha vez, umhas Festas de Verao alheias à cultura galega e à participaçom popular


Analisada a programaçom das Festas de Verao que acabam de começar em Ferrol, NÓS-Unidade Popular chega à conclusom de que dificilmente se poderiam gastar de pior maneira os 200 mil euros malbaratados polo governo local.

A assistência passiva a eventos protagonizados por estrelas de segunda fila do panorama espanhol, junto à marginalizaçom dos conteúdos galegos protagonizados polo próprio tecido social ferrolano nos mais diversos ámbitos culturais, voltam a caraterizar as Festas de Verao organizadas polo governo local do Partido Popular.

Dificilmente poderiam gastar-se de maneira mais injustificada os 200 mil euros que, segundo a edil Susana Martínez, custam ao governo do PP e, portanto, a todos os ferrolanos e ferrolanas, estas festas. Como noutras ocasions, a falta de imaginaçom e de compromisso com a nossa cultura manifesta-se numha programaçom musical protagonizada por figuras televisivas, nalguns casos de terceira categoria, que venhem usurpar o protagonismo que deveria corresponder às formaçons musicais do nosso país e do próprio Ferrol, de maior qualidade e inseridas na nossa realidade social.

Os governantes do PP continuam a pensar que fazer umhas boas festas consiste em pagar contratos caros para passear polos nossos cenários um Loquillo, umha Ana Torroja ou uns Duncan Dhu, figuras do panorama musical televisivo espanhol 25 anos atrás, ou um Bustamante como estrela mais recente e igualmente adscrita à cultura paifoca que nos vendem na televisom. Entre outras consideraçons, os milhares de euros que esses grupos e cantores vam cobrar irám longe de Ferrol e da Galiza, conseqüência da falta de compromisso do PP com o investimento público no próprio tecido social e cultural ferrolano e galego, em tempos de grave crise como os que vivemos.

Já em termos artísticos, nom temos nada contra nengum tipo ou estilo musical, mas chama a atençom a insistência com que nos bombardeiam cada ano com zarzuelas e outras músicas espanholas, como se nom existissem estilos musicais fora das fronteiras mentais espanholas, ou como se na Galiza nom se produzisse boa música e boa cultura nas mais diversas manifestaçons.

Os conteúdos galegos e locais brilham pola sua ausência, em lugares secundários da programaçom e sem ter em conta o critério lingüístico na hora de tentar dar protagonismo e prestigiar o nosso idioma na elaboraçom da programaçom. Nos poucos casos em que aparecem nomes galegos, o critério parece ter sido o grau de identificaçom do artista em questom com o próprio Partido Popular, daí que Manuel Manquinha volte a visitar-nos.

A todo o anterior, haveria que acrescentar, também um ano mais, a total falta de abertura à participaçom do tecido associativo e vicinal ferrolano na hora de elaborar a programaçom destas Festas.

A iniciativa do PP situa-se, portanto, nas antípodas do que deveriam ser umhas Festas de Verao ferrolanas, galegas e participativas.

Merecem, por isso, o rejeitamento de NÓS-Unidade Popular e de qualquer entidade ou pessoa comprometida com os valores da participaçom social e a valorizaçom da nossa língua, música e cultura nacionais.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos

Ferrol, 7 de agosto de 2012

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Bruno Lopes Teixeiro
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7 de agosto de 2012 00:48

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NÓS-Unidade Popular reclama o fim das leis xenófobas e reivindica o direito à saúde para todos e todas

Na grave situaçom de crise sistémica que vivemos, a classe dominante está a utilizar as instituiçons ditas “representativas” para salvaguardar os seus intereses particulares e carregar os custos nos ombros da maioria, especialmente nos setores mais fracos.

É o caso da populaçom imigrante, que vê como o governo da direita espanhola aprova um Decreto Lei totalmente discriminatório, que ataca o seu direito a desfrutar dos serviços de saúde se estiver em situaçom considerada “ilegal” por carecer de permissom de residência.

A retirada do cartom sanitário a imigrantes sem papéis, que a partir de 1 de setembro terám que pagar elevadas quantidades para poderem contar com assistência médica, é umha mostra do caráter reacionário e xenófobo do Partido Popular, representante da classe burguesa, que mantém o controlo do aparelho do Estado monárquico espanhol.

Especialmente indicativo da natureza discriminatória da medida é o facto de que as quotas impostas à populaçom imigrante variarám em funçom da idade, com critério puramente mercantil, indo dos 710 aos 1.864 euros anuais e correspondendo as mais elevadas às pessoas maiores de 65 anos, precisamente as mais desprotegidas e necessitadas dos serviços de saúde.

Diversas entidades nom governamentais internacionais, como Amnistia Internacional, Médicos do Mundo ou a Rede Acolhe, assim como plataformas cívicas galegas como SOS Sanidade Pública ou o Fórum Galego de Imigraçom, denunciárom e explicárom já o alcance das medidas impostas polo governo espanhol à populaçom imigrante.

Milhares de pessoas verám reduzidos os seus direitos sanitários ao acesso a umhas urgências que poderám ver-se colapsadas, diante da falta de meios públicos e de alternativas que nom passem polo pagamento de quotas mesmo superiores às que atualmente se cobram nos centros médicos privados.

Nom esqueçamos que, além da populaçom imigrante, também o resto da populaçom galega se verá afetada por esta nova medida restritiva de direitos fundamentais, já que o cartom sanitário será retirado igualmente a quem nom tiver quotizado à Segurança Social, setor numericamente crescente, tendo em conta a generalizaçom da precaridade e da pobreza entre cada vez mais setores sociais.

O Estado espanhol rompe assim, unilateralmente, com os tratados e acordos internacionais que o obrigam a garantir direitos básicos relacionados com os serviços públicos de saúde, somando-se à vaga de políticas xenófobas aplicadas contra a populaçom imigrante por diferentes governos europeus, nos quais o peso da extrema-direita é crescente.

NÓS-Unidade Popular manifesta o seu absoluto rejeitamento a esta nova medida aplicada polos poderosos contra a maioria social, sendo a populaçom imigrante parte inseparável do povo trabalhador galego, sujeito dos mesmos direitos por viverem e trabalharem na Galiza.

A nossa solidariedade com a populaçom imigrante estende-se ao resto de setores afetados por esta e polas restantes medidas já aplicadas e que continuarám a aprovar-se nos próximos meses. Para fazer frente a essa ofensiva, é preciso manter e incrementar a tensom mobilizadora e convocar, quanto antes, umha nova greve geral de 48 horas.

Devemos fazer cair o governo reacionário do PP e continuar a luita até a derrota do capitalismo espanhol, inimigo dos direitos povos e das pessoas.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 8 de agosto de 2012

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8 de agosto de 2012 15:08

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xoves, xullo 12, 2012

NÓS-Unidade Popular, com o povo trabalhador galego e contra as constantes agressons do capitalismo espanhol

O papel de extorsom permanente que o Estado espanhol joga em relaçom à Galiza e ao seu povo trabalhador fica mais claro em tempos de crise como os que vivemos. A sucessom de medidas antipopulares, dirigidas a manter os privilégios dos mais poderosos frente aos direitos fundamentais da imensa maioria, situa os governos espanhóis (primeiro do PSOE, agora do PP) como ameaça permanente para a maioria social galega.

NÓS-Unidade Popular identifica-se com essa maioria agredida sobre a qual os verdadeiros donos do atual sistema capitalista, que nom som os governantes e sim quem os financia, estám a carregar os custos de umha crise provocada polo próprio capital como conseqüência dos limites desse modo de produçom e polo seu afám de manter os seus lucros a qualquer custo.

Dentro da sucessom de medidas regressivas contra o nosso povo que se venhem impondo desde que o PP chegou ao poder (como antes já começara a fazer o PSOE), ontem mesmo assistimos ao anúncio de algumhas dirigidas, novamente, contra os setores mais desprotegidos nesse regime espanhol de livre mercado capitalista.

A reduçom da proteçom dos desempregados e desempregadas, a importante subida do IVA e o corte nas ajudas da área de dependência representam, em primeiro lugar, um novo e flagrante incumprimento do programa eleitoral e das promessas do PP que, mais umha vez, demonstra que o valor da palavra dos políticos burgueses é igual a zero.

Porém, o mais importante é que essas medidas representam também umha reacionária conceçom política que se situa, claramente, do lado dos privilegiados, que socializa os custos da crise atual entre os mais pobres e que evita qualquer medida tendente a reduzir umhas desigualdades cada vez mais profundas. É o capitalismo neoliberal despido e em estado puro.

No caso do aumento do IVA, estima-se em 500 euros o custo imediato por família da subida anunciada, umha subida generalizada que nom distingue níveis de renda e que, portanto, é claramente discriminatória para as mais baixas.

Os desempregados e desempregadas perderám em torno de 1.800 euros nas prestaçons a partir do 6º mês, no que supom um roubo descarado de um dinheiro e de uns direitos resultantes das quotizaçons com que todas as trabalhadoras e trabalhadores garantíamos umha mínima cobertura aos que ficam sem emprego.

A todo o anterior, devemos acrescentar a supressom de umha das duas pagas e de dias de folga a que os funcionários e funcionárias públicas tenhem direito, que vem somar-se ao aumento de horas e às reduçons salarias de que venhem sendo alvo nos últimos anos.

Outras medidas incluídas na série apresentada ontem por Mariano Rajoi incidem na mesma linha e venhem confirmar que, como a porta-voz do executivo espanhol tinha anunciado pouco depois da vitória eleitoral, estamos só no “início do início”. Já daquela sabiam bem que as promessas eleitorais eram águas de bacalhau e que começava umha ofensiva planificada para desmentelar o chamado Estado de Providência ou Bem-Estar. Por trás desse objetivo nom está unicamente o governo de Rajoi: estám principalmente o grande capital espanhol e a troika (Comissom Europeia, Banco Central e Fundo Monetário Internacional).

É a esse desmantelamento planificado que assistimos, que conduzirá ao empobrecimento generalizado e ao endurecimento das condiçons de vida num capitalismo senil sem mais expetativas que manter os privilégios da classe dominante a qualquer preço. Depois do capítulo de ontem, virám outros, como já vimos e continuamos a ver na Grécia e Portugal.

Só umha mudança significativa na resposta coletiva dos setores afetados polas agressons do grande capital poderá deter a ofensiva a que fazemos referência. É preciso organizar sem pausa essa resposta em cada setor do movimento popular, a nível social, sindical, político… porque somos maioria e, organizados e organizadas, somos mais fortes.

A agudizaçom da luita de classes exige umha contraofensiva que vaia além da alternáncia eleitoral, que já se demonstrou como inútil. Nengumha das forças eleitorais reformistas empenhadas em humanizar o capitalismo som umha verdadeira alternativa ao atual sistema. Temos que avançar num projeto revolucionário, liderado pola classe trabalhadora, que derrube o atual regime e faga da Galiza umha República Socialista, soberana, realmente democrática, livre de capitalismo e de patriarcado.

É preciso construir amplas alianças de base com esse horizonte estratégico. Essa é a aposta em que NÓS-UP está empenhada.

Espanha é a nossa ruína!

Avante a luita contra o capitalismo e a crise!

Nem Espanha, nem Uniom Europeia, nem FMI!

Independência, socialismo e feminismo!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 12 de julho de 2012


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12 de julho de 2012 17:07

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sábado, marzo 31, 2012

Governo espanhol fai-nos mais pobres: sobe a luz, o butano e os transportes

De NÓS-Unidade Popular queremos fazer público o nosso rejeitamento total perante a decisom do governo espanhol de aumentar ainda mais os preços de serviços e produtos básicos como a luz, o butano ou o transporte.

Aliás, como medida tática, exigimos o subsídio público para produtos alimentares básicos, para o transporte, o consumo energético e o acesso às novas tecnologias para as e os trabalhadores com rendas inferiores aos 12.000 euros.

No contexto da crise capitalista, que o povo trabalhador galego está a pagar em forma de mais desemprego, mais precariedade e mais pobreza, o executivo do Partido Popular decide favorecer os interesses das grandes empresas às que serve com estes incrementos. Rajói e a sua equipa subirám a luz um 7% (acumulando assim um 50% desde 2008) e o gás butano um 5%, além de anunciar novas subidas no transporte por estrada e ferrocarril.

Uns incrementos que se somam à reforma laboral antiobreira e aos cortes para os serviços e trabalhadores/as do setor público para debuxar um panorama de agressons constantes às camadas populares enquanto se beneficia descaradamente os patrons, os bancos e especuladores, políticos profissionais… quer dizer, à burguesia e os seus servidores.

Medidas como esta som mais umha razom para continuar, aprofundar e radicalizar a linha de luita popular. À voracidade burguesa temos que opor a contundência popular até torcermos o seu braço e recuperarmos os direitos e conquistas roubadas, tendo como horizonte a superaçom da dependência nacional, do capitalismo e do patriarcado, do sistema que significa tam só a nossa ruína em todos os ámbitos.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 28 de março de 2012 NÓS-Unidade Popular | Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com |Telefones: Porta-Vozes: 651 089 971 (Alberte Moço) 659 306 973 (Rebeca Bravo)| Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Quiroga Palácios, 42 rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: nosgaliza | Enviado por: NÓS-Unidade Popular NÓS-UP -nosup.imprensa@gmail.com- 31 de março de 2012 20:11
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domingo, marzo 04, 2012

29-M: A luita está na rua. Avante a Greve Geral! - NÓS-Unidade Popular denuncia o estado de abandono do Polígono do Bertom - Fotos do Bertom - NÓS-UP contra a atual ofensiva de ataques aos serviços e ao emprego público na Galiza

Comunicados enviados por Nós-UP.-

29-M: A luita está na rua. Avante a Greve Geral!

NÓS-Unidade Popular quer expressar o seu apoio à Greve Geral nacional convocada pola CIG e outras centrais sindicais para 29 de março e fazer um apelo às operárias e operários, ao conjunto do nosso povo trabalhador, para conseguirmos umha participaçom e umha contestaçom maciça e ativa que deixe bem claro que nom vamos tolerar mais ataques contra os nossos direitos.

A enésima reforma laboral pró-burguesa aprovada polo governo espanhol do PP (seguindo os passos do governo anterior do PSOE) e os cortes sociais e medidas destinadas a favorecer a Banca e a burguesia à custa das classes populares merecem umha resposta contundente. Esta Greve Geral tem que ser, de verdade, o início de umha dinámica de luita e mobilizaçom continuadas contra os que pretendem que voltemos às condiçons laborais do século XIX, ao escravismo assalariado puro e duro.

É tempo de reagir, de recuperar o espírito de combate que permitiu à classe trabalhadora alcançar direitos e conquistas que, reforma após reforma, a burguesia nos rouba. Umha só greve nom vai pará-los, estám à ofensiva e desbocados na sua voracidade e avarícia ilimitadas, mas as trabalhadoras e os trabalhadores temos força para derrotá-los, somos a imensa maioria e, se somos capazes de começar umha luita prolongada e combativa, nom poderám connosco.

O capitalismo está em declínio, por isso se torna mais agressivo nos seus ataques aos povos, à classe trabalhadora e às mulheres. O nosso horizonte tem que ser destrui-lo para erguermos a única alternativa possível, o Socialismo, numha pátria libertada.

Abaixo as reformas laborais do capital!
Nom mais cortes nos serviços públicos nem nos nossos direitos!
Avante a Greve Geral!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 3 de março de 2012


NÓS-Unidade Popular denuncia o estado de abandono do Polígono do Bertom

Da Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos, queremos denunciar publicamente o lamentável estado em que se encontra na atualidade o Polígono do Bertom.

Tirando de hemeroteca, lembramos que o projeto de urbanizaçom deste bairro ferrolano foi definido polo ex-concelheiro de Urbanismo, o “socialista” Angel Mato “a obra mais importante de Ferrol“. Na atualidade, e vários anos depois da aprovaçom dum projeto que incluía a criaçom dumha área residêncial e a construçom de umhas 1.300 vivendas de promoçom privada e de proteçom oficial, zonas verdes (uns 25.000 metros quadrados) e diferentes equipamentos de uso público… na atualidade, como dizemos, a imagem é bem distinta. Todo isto, apesar de contar com um orçamento de mais de 10 milhons de euros das arcas públicas.

Após concluir a primeira fase de pavimentaçom das ruas e dos passeios, assim como de diferentes zonas verdes, a obra ficou praticamente em stand by, devido à crise derivada da bolha imobiliária.

Papeleiras rotas que desbordam lixo sobre as zonas verdes, bancos em péssimo estado, silvas que devoram os passeios, árvores caídas, candeeiros quebrados, depósitos ilegais de lixo, e mesmo a apariçom de buracos no pavimento de ruas fechadas ao tráfico… todo isso é o cenário dantesco em que se converteu na atualidade esta zona.

Umha situaçom que, por muito nom seja nova e se repita nos distintos bairros da cidade de Ferrol ante a passividade do governo municipal do Partido Popular, nom devemos normalizar mantendo-nos em silêncio.

Por isso, de NÓS-UP reclamamos a Rei Varela que se arranjem com a máxima brevidade os danos denunciados, e que se ponha em funcionamento por fim a iluminaçom da zona verde, que também é zona de passagem, no trajeto que vai até o campo de futebol da Gándara.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos
Ferrol, 1 de março de 2012

(ANEXAMOS FOTOS DO ESTADO DO POLÍGONO A DIA 1 DE MARÇO)




NÓS-UP contra a atual ofensiva de ataques aos serviços e ao emprego público na Galiza

Diante da aprovaçom da ‘Lei de Medidas no Emprego Público’ no Parlamento autónomo com os votos da maioria parlamentar do Partido Popular, NÓS-Unidade Popular e a esquerda independentista no seu conjunto nom podemos deixar de denunciar de maneira específica a campanha que os governos, do PSOE primeiro e agora do PP, venhem protagonizando para destruir conquistas fundamentais como som os serviços públicos e os direitos laborais do pessoal que os fai efetivos.

Com a escusa do “défice”, dos “mercados” e da crise que o próprio capital provocou, os seus gestores institucionais protagonizam umha criminosa ofensiva contra a maioria do povo trabalhador, o que em maior medida depende de serviços fundamentais como a educaçom, a sanidade e outros de caráter público que estám a ser gravemente agredidos.

Esses serviços, juntamente com os direitos do pessoal que garante a sua existência, os trabalhadores e trabalhadoras, som as principais vítimas dessa Lei que ontem mesmo aprovou o Parlamento autónomo galego.

A suspensom de direitos laborais e de ajudas como o Fundo de Açom Social, os cortes horários e salários para os trabalhadores e trabalhadoras com menor estabilidade, a reduçom de dias de descanso e de retribuiçons em caso de baixas e incapacidades temporárias, as cada vez menores contrataçons, que som substituídas com jornadas laborais mais carregadas de horas e “intersubstituiçons” em setores sensíveis como o sanitário, inclusive o fechamento de centros de saúde e de ensino a que estamos a assistir; medidas todas elas que nom só suponhem umha agressom aos direitos laborais dos trabalhadores e trabalhadoras diretamente afetadas, mas também umha precarizaçom e empobrecimento dos serviços respetivos, que todo o povo trabalhador sofre de maneira direta.

Por trás desta manobra legislativa dos governos, encontra-se um objetivo histórico e permanente do neoliberalismo capitalista: privatizar serviços públicos e incorporar ao mercado do lucro atividades que até agora estavam parcialmente livres da lógica do mercado, como a educaçom e a saúde.

Querem que a Galiza substitua o seu modelo atual por um semelhante ao estado-unidense, no qual só os ricos tenhem garantida umha formaçom educativa e um cuidado sanitário adequado e quem nom tem dinheiro pode morrer na mais absoluta desatençom por doenças perfeitamente tratáveis.

Luitar contra as sucessivas reformas legislativas e laborais em curso, e em particular contra as agressons ao setor público galego, é manter em alto a bandeira dos direitos sociais fundamentais a que todos e todas devemos ter acesso, e sobretodo garantir que mantenham vigência e podamos transmiti-los aos nossos filhos e as nossas filhas. Para isso, devemos converter-nos em firmes defensores e defensoras das conquistas históricas da classe trabalhadora organizada durante o último século e meio.

Toda a solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras do setor público galego!
Abaixo a reacionária ‘Lei de Medidas no Emprego Público’!
Todos e todas à Greve Geral de 29 de março, contra o capitalismo e a crise!

Galiza, 29 de fevereiro de 2012
Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

NÓS-Unidade Popular - Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com - Telefone: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) 616 868 589 (Carlos Morais) 651 089 971 (Alberte Moço) Sede Nacional: Rua Quiroga Palácios, 42 rés-do-chao. Compostela. Galiza web: www.nosgaliza.org | tweeter: @nosgaliza


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luns, febreiro 20, 2012

NÓS-Unidade Popular contra a possibilidade de que seja instalada umha base militar ianque na Límia

Perante as alarmantes notícias aparecidas nalguns meios de imprensa, destacando a possibilidade da instalaçom em território galego de umha base da USAF de avions nom-tripulados, NÓS-Unidade Popular quer manifestar que:

1- A instalaçom de bases militares estrangeiras em território galego é um ataque intolerável à nossa soberania, mas também à segurança do nosso território, porquanto o converte num objetivo estratégico no caso de confronto militar.

2- A utilidade principal dos chamados avions nom-tripulados por parte dos EUA tem sido a da prática da espionagem e do assassinato de civis e militares em conflitos bélicos, mas também em países onde nom existe umha situaçom de guerra declarada, violando sem nengum recato as convençons internacionais. Com a construçom desta base, a Galiza passaria a ser umha das principais plataformas a partir das quais atua a maior organizaçom terrorista do mundo: o exército dos EUA.

3- O apelo que se fará por parte de algumhas instáncias em relaçom à criaçom de postos de trabalho como argumento para defenderem esta instalaçom militar é umha mostra da degradaçom moral e da plena submissom aos ditados do militarismo imperial norte-americano.

A nossa Pátria necessita soberania para poder resolver os graves problemas económicos e sociais que padece, derivados da dependência política que padece por parte do Estado espanhol.

A Límia, como boa parte das comarcas do interior da Galiza, está sobre-empobrecida por um modelo de “desenvolvimento” dependente submetido aos ditames de organismos alheios, como a Uniom Europeia, que provocárom a destruiçom da sua economia agro-gadeira.

A soluçom a sua grave situaçom passa por um plano integral e endógeno económico, nom por convertê-la na quinta base militar de avions nom tripulados dos Estados Unidos.

4- A esquerda independentista e socialista galega, afirmando-se nas suas convicçons anti-imperialistas e antimilitaristas, nom pode mais que manifestar a sua mais profunda oposiçom à instalaçom no concelho de Trás Miras, na comarca da Límia, desta base militar e anuncia que no caso de este projeto vaia avante vai opor-se ao seu funcionamento com todos os meios ao seu alcance.

5- A mobilizaçom social é imprescindível para evitar que a Galiza se converta numha plataforma de agressom aos povos do mundo por parte do Pentágono, a NATO e o exército espanhol.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 20 de fevereiro de 2012

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20 de fevereiro de 2012 18:51
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sábado, febreiro 11, 2012

NÓS-Unidade Popular propom umha resposta massiva de luita nas ruas em resposta à brutal reforma laboral e à crise

Aproveitando a crise, o Governo espanhol aprovou nesta sexta-feira dia 10 de fevereiro mais um brutal ataque aos direitos laborais da maioria.

Um ataque com forma de reforma laboral que, como todas e cada umha das anteriores, se revelará inútil para quebrar a profunda crise atual, mas servirá para acabar com todos os direitos obtidos durante um século e meio de luitas da classe obreira a nível internacional.

De facto, curando-se em saúde, alguns membros do Governo do PP, incluído o presidente Rajoi, já reconhecêrom que essa reforma nom vai ter conseqüências positivas no combate ao desemprego e à crise, que neste ano continuará o seu ritmo galopante. Porém, tanto o presidente como a sua ministra de Emprego, Fátima Báñez, acrescentárom, sem apresentar nengum motivo convincente, que “havia que fazê-la”.

Efetivamente, o PP tinha que fazer esta reforma. Tinha que obedecer os ditados dos setores económicos e das empresas que financiam as suas atividades e campanhas, que untam com sobressoldos e comissons os seus deputados, deputadas e dirigentes, para que cuidem dos seus interesses de classe.

Porque, se bem as medidas adotadas nesta sexta-feira som totalmente alheias a um verdadeiro ataque às raízes da crise, carregando ainda mais o seu peso sobre os ombros dos setores mais desfavorecidos e empobrecidos, elas serám de grande utilidade para o objetivo realmente marcado: garantir que os lucrativos negócios dos patrons lhes permitam manter o seu elevado e privilegiado nível de vida, desmantelando os direitos laborais da maioria social.

Por parte de NÓS-Unidade Popular, vamos lembrar só alguns dos pontos fortes desta nova reforma:
  • reduçom das indemnizaçons empresariais por despedimento (até um máximo de 33 dias e 24 mensalidades);
  • financiamento público das contrataçons privadas com até 3.600€ por contrato de umha pessoa menor de 30 anos e 4.500€ de umha desempregada de longa duraçom;
  • privatizaçom dos serviços de emprego, cedendo às ETTs funçons antes atribuídas em exclusiva aos serviços públicos de emprego;
  • maior liberdade para que o patrom mude a jornada, o salário e as funçons das pessoas ao seu serviço;
  • ataque aos convénios coletivos em favor dos de empresa, debilitando a uniom dos trabalhadores e trabalhadoras e a sua autodefesa;
  • maior poder às mútuas, no seu papel já desenvolvido na atualidade de reduzir ao máximo as baixas por doenças e outros motivos objetivos, convertendo quem estiver de baixa em “suspeito” de fraude;
  • maior flexibilidade para justificar os despedimentos, junto à procedência “automática” dos mesmos, a nom ser que o trabalhador ou trabalhadora consiga demonstrar o contrário;
  • alargamento a um ano do período de provas, tornando o despedimento nesse período em gratuito;
  • obrigaçom de as pessoas desempregadas trabalharem “voluntariamente” para poderem receber o correspondente subsídio.

O anterior é só um resumo de algumhas das medidas “estrela” desta enésima reforma, que qualquer sistema minimamente garantista para os direitos laborais da maioria deveria considerar ilegais e proibidas. No entanto, o PP, seguindo o trabalho anterior das também neoliberais reformas do PSOE, consagra as draconianas propostas dos clubes e lobbies empresariais como nova estrutura legal, com a escusa de umha crise profunda que nom vai ver-se afetada positivamente por este tipo de reforma.

Todo o anterior confirma o que a esquerda independentista galega e, concretamente, NÓS-Unidade Popular, vem dizendo nos últimos anos, desde que a crise entrou de forma brutal nas nossas vidas: o regime monárquico e capitalista espanhol e o seu sistema de partidos burgueses está ao serviço da classe dominante e em nengum caso tomará medidas que questionem os privilégios da oligarquia que detém o verdadeiro poder do Estado.

Hoje mais que nunca, Espanha e o capitalismo som a nossa ruína.

Só a luita conseqüente e consciente dos diferentes povos submetidos polo capitalismo espanhol poderá pôr em questom o roteiro previsto polo grande capital. Um roteiro que corresponde com o que, um passo mais adiante, podemos ver desenvolvido em países como Grécia e Portugal, com um desastroso resultado também visível.

No caso da Galiza, é necessário continuarmos o trabalho de conscientizaçom e organizaçom pola base do povo trabalhador para enfrentar com toda a força da nossa classe umha crise que só está a começar e que continuará a golpear-nos e a empobrecer cada vez mais setores populares.

A greve geral é umha ferramenta fundamental nesse trabalho de pedagogia e organizaçom. É necessário garantir o êxito da anunciada pola CIG para o próximo mês e dar-lhe continuidade com umha estratégia de luita de massas nas ruas, ligando-a com a única soluçom política que nos libertará do capitalismo e das suas crises: a independência nacional e o socialismo.

Abaixo as reformas laborais do capital!

Construir a unidade e fortalecer as luitas contra o capitalismo e a crise!

Avante a Greve Geral!

Luita popular pola independência nacional e o socialismo!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 10 de fevereiro de 2012


NÓS-Unidade Popular

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11 de fevereiro de 2012 13:04

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mércores, febreiro 08, 2012

Mais retrocessos no direito das mulheres a decidirmos

O governo ultraconservador do Partido Popular na Galiza acaba de anunciar a aprovaçom do denominado Plano Integral de Apoio à mulher grávida 2012-2014.

Com o falso pretexto de favorecer a natalidade na Comunidade Autónoma da Galiza (CAG), esta medida nom é mais do que um instrumento de controlo para nos relegar ao rol tradicional reprodutor e impedir que avancemos na nossa luita por decidir sobre algo tam básico como o nosso próprio corpo. Para garantir o seu sucesso e perpetuar os estereótipos machistas mais rançosos e tradicionais, oferecerá ainda mais benefícios económicos a organizaçons antiabortistas.

Para além disso, confirma-se, por parte do Ministério de Justiça do Estado espanhol, a intençom de modificar a Lei orgánica de saúde sexual e reprodutiva, que se traduz numha imposiçom da maternidade e, entre outras cousas, quer obrigar as jovens a contarem com o consentimento materno e paterno para interromperem a gravidez.

As mulheres organizadas em NÓS-Unidade Popular, conscientes da delicada situaçom que já padecíamos, consideramos inadmisível que este tipo de medidas avancem e exigimos a retirada imediata de qualquer tipo de subsídio económico a instituiçons e organizaçons que, longe de contribuírem com a igualdade, vaiam contra os nossos interesses como mulheres.

Perante estas duas novas ameaças, queremos manifestar mais umha vez o nosso rejeitamento a qualquer forma de retrocesso nos nossos direitos e aproveitamos para fazer um apelo a todas as mulheres a participar nas mobilizaçons que vinherem a ser convocadas polo movimento feminista galego nos próximos dias.

Avante a luita feminista!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

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7 de fevereiro de 2012
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8 de fevereiro de 2012 12:41
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sábado, agosto 13, 2011

NÓS-Unidade Popular exige ao Governo municipal de Ferrol o cumprimento da Ordenança de Normalizaçom Lingüística, nom o seu rebaixamento

Diversos meios informam hoje de que o Partido Popular, governante em Ferrol após as últimas eleiçons municipais, recebeu ontem umha representante do coletivo ultra 'Galicia Bilingüe', dedicado a defender a imposiçom do espanhol e a discriminaçom legal do galego.

Parece-nos grave que um governo que di ser “democrático” receba representantes de um grupo que despreza abertamente a língua própria da Galiza. Porém, ainda nos parece mais grave a total harmonia que parece existir entre o governo municipal do PP e as ideias supremacistas defendidas por esse coletivo.

Desde 1997, existe em Ferrol umha Ordenança Municipal de Normalizaçom Lingüística que nengum dos sucessivos governos até hoje tem assumido nem cumprido na prática, além das declaraçons de intençons. Na realidade, a implacável imposiçom do espanhol no seio da sociedade ferrolana e galega exige medidas de fomento do galego mais ambiciosas do que essa Ordenança estabelece, pois hoje continua a ser maioritariamente incumprida sem que nengum dos grupos municipais pareça preocupar-se com isso, já que todos eles passárom já polo governo.

Agora, o Partido Popular incrementa a pressom contra o galego e anuncia, através do presidente da Cámara em funçons, Jose Manuel Vilarinho, umha reforma que rebaixe os conteúdos dessa Ordenança Municipal, atendendo às reinvidicaçons discriminatórias de 'Galicia Bilingüe'.

Os movimentos socias e o conjunto dos ferrolanos e ferrolanas comprometidas com o nosso idioma devemos manifestar a nossa enérgica repulsa às pretensons do PP, plenamente identificadas com as dos ultras de 'Galicia bilingüe', e atuar para evitar novos ataques à nossa língua.

Ferrol é umha cidade galega, onde o galego tem sido historicamente a língua própria e nom vamos admitir e umha elite de senhoritos e renegados continuem a espoliar o nosso principal património coletivo.

A Ordenança Municipal de Normalizaçom Lingüística deve ser cumprida e incorporar elementos mais ambiciosos para a recuperaçom total dos usos do galego. Se o PP pretende fazer o contrário, deveremos pressionar até conseguirmos que mude de opiniom ou abandone o governo, pois um partido inimigo do galego nom merece ocupar umha posiçom de poder institucional como essa.

Por um Ferrol em galego, polo cumprimento da Ordenança de Normalizaçom Lingüística

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

Web de NÓS-UP

Ferrol, 12 de agosto de 2011

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12 de agosto de 2011 15:22
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martes, setembro 28, 2010

Contra a visita à Galiza do multimilionário rei de Espanha

Um dia depois da greve geral convocada para o dia 29 de Setembro, está prevista a chegada a Ferrol do chefe do Estado espanhol nomeado polo assassino Francisco Franco. Juan Carlos de Bourbon virá a Ferrol para o acto institucional de entrega de um barco da armada espanhola que levará o seu nome.

NÓS-Unidade Popular quer expressar o seu rejeitamento à visita do monarca espanhol, cuja autoridade sobre o nosso país nunca foi votada polo nosso povo, carecendo de qualquer legitimidade democrática ao ter sido imposta pola mesma ditadura que derrocou mediante um golpe de estado e umha guerra a república democraticamente estabelecida até 1936.

Temos memória e dignidade. Por isso reivindicamos umha Galiza emancipada de reis e capitalistas estrangeiros. Por isso reivindicamos o exercício do direito de autodeterminaçom para o nosso povo e a opçom republicana e independentista como melhor soluçom politico-institucional para garantir o futuro da Galiza.

Além do anterior, o Juan Carlos de Bourbon é hoje o maior representante do capitalismo espanhol, sendo ele próprio um dos chefes de estado com maior património do planeta. Fai parte da lista de oligarcas responsáveis pola actual crise capitalista e é um dos que devem pagá-la.

Num momento de profunda crise do capitalismo mundial, NÓS-Unidade Popular considera um insulto a presença do milionário rei espanhol em solo galego, um dia depois de que o nosso povo trabalhador tenha saído às ruas para denunciar os contínuos ataques aos direitos dos sectores mais desfavorecidos da classe trabalhadora galega.

Assembleia Comarcal de Trasancos

Ferrol, 28 de Setembro de 2010

Web de NÓS-UP

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28 de setembro de 2010 11:20

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mércores, setembro 22, 2010

“A justiça será legal, mas nom é justa”: Quatro membros da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular condenados a 2.400 euros de multa por pintar de cor de rosa a casa natal do assassino Francisco Franco

A condena a Alberte Moço, Abraám Alonso, Carlos Morais e José Dias Cadaveira chega cinco anos depois de umha acçom simbólica que só deu cumprimento ao que, dous anos depois, recolheria a Lei da Memória Histórica: a retirada dos símbolos do franquismo dos espaços públicos da Galiza.

Em Novembro de 2005, dentro da prolongada campanha com que NÓS-Unidade Popular retirou centenas de símbolos da ditadura franquista de espaços públicos da Galiza, quatro integrantes da nossa Direcçom Nacional pintárom totalmente de cor de rosa a fachada principal da casa natal de Franco, no bairro da Madalena de Ferrol.

A acçom foi realizada em plena luz do dia, com convocatória pública aos meios de comunicaçom e acompanhada de outros militantes e simpatizantes de NÓS-UP que repartiam folhetos às pessoas que passavam polo lugar, explicando os motivos da acçom simbólica.

Esses motivos podem resumir-se em que um país minimamente democrático pode suportar ver como a casa natal do ditador responsável pola morte de milhares de galegos e galegas, durante umha ditadura de quatro décadas, é utilizada para exaltar a figura desse criminal.

Aquela acçom, tal como outras dúzias de acçons de maior ou menor impacto público e mediático, ajudou a que as instituiçons herdeiras do franquismo tivessem que aprovar, em 2007, umha Lei da Memória que, se bem de maneira parcial, assume a eliminaçom da simbologia franquista dos edifícios e espaços públicos.

Os herdeiros do ditador, os mesmos que se enriquecêrom com o espólico dos bens públicos graças à sua privilegiada posiçom, denunciárom imediatamente os quatro independentistas que protagonizárom aquela acçom. Era algo que os nossos quatro companheiros esperavam, mas que nom podia evitar a nossa denúncia política representada pola pintura cor de rosa.

Finalmente, no passado dia 8 deste mês de Setembro, o Tribunal do Penal nº 1 de Ferrol acaba de condenar os quatro independentistas polo que considerou um “delito de danos e umha falta de deslucimento”, o que os obriga a pagar 600 euros cada um, totalizando 2.400 euros entre os quatro.

A defesa dos nossos companheiros, assumida polos serviços jurídicos da esquerda independentista, recorrerá esta sentença, já que, tal como manifestou durante o julgamento oral, considera que deve produzir-se a livre absolviçom dos antifascistas, que unicamente cumpriam com um dever democrático e, mesmo em termos jurídicos, fôrom objecto de um atraso indevido no processo, que se prolongou injustificadamente durante cinco anos.

Seja qual for o resultado final do caso em termos legais, NÓS-Unidade Popular ratifica como perfeitamente legítima a acçom com que os quatro companheiros reivindicárom a supressom da simbologia fascista na fachada da casa natal do ditador espanhol Francisco Franco.

Tal como no seu momento já manifestáramos, continuamos a considerar como um acto de elementar higiene democrática a retirada dos símbolos da barbárie fascista. Nos últimos tempos, tem-se demonstrado que isso é assim, pois mesmo as administraçons públicas assumírom, se bem só de maneira parcial, essa demanda popular.

A contradiçom, no entanto, subsiste: quatro militantes da esquerda independentista som condenados por cumprirem com o que ordena a actual Lei da Memória Histórica.

Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 22 de Setembro de 2010

Web de NÓS-UP

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22 de setembro de 2010 10:35
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sábado, xullo 10, 2010

Amboaje ficou sem simbologia fascista, a limpeza deve continuar

A Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular quer fazer pública a sua satisfaçom pola retirada do monumento ao fascismo que presidiu durante 70 anos a praça de Amboaje, umha das emblemáticas no centro de Ferrol.

A retirada da chamada “Cruz dos Caídos”, que exaltou durante décadas o golpismo franquista, foi alvo de acçons simbólicas protagonizadas pola nossa organizaçom para chamar a atençom sobre a permanência de umha inaceitável e impune apologia do fascismo nos nossos espaços públicos.

Da mesma forma que retiramos o escudo franquista e pintamos essa Cruz de cor de rosa em várias ocasions, militantes de NÓS-UP tenhem realizado actos semelhantes em Ferrol e em toda a comarca, assim como no resto do País.

De maneira lenta e insuficiente, as instituiçons vam respondendo à exigência do movimento popular que reclama o fim da humilhaçom às vítimas do genocídio franquista, 35 anos depois da morte do ditador. Porém, ao mesmo tempo continuam os julgamentos e condenas contra quem leva anos levando à prática aquilo que as instituiçons supostamente “democráticas” se vinham negando a fazer.

Som numerosas as multas e procesamentos contra militantes e simpatizantes da esquerda independentista, que nestes anos retirou por via directa centenas de placas, escudos e monumentos franquistas das ruas galegas. Agora mesmo há quatro integrantes da Direcçom Nacional de NÓS-UP pendentes de sentença por um desses casos, pola pintagem de cor de rosa da casa natal do ditador.

Lembremos também que subsistem cruzes semelhantes à de Amboaje em Neda, Fene, Mugardos, Moeche e noutros pontos da nossa Comarca.

Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular reclama o fim da perseguiçom contra quem reclama a mais elementar higiente democrática e umha mais decidida e generalizada actuaçom das instituiçons em linha com o sucedido ontem mesmo na praça de Amboaje de Ferrol: a retirada completa da simbologia franquista dos espaços públicos de Ferrol e da Galiza.

Ferrol, 9 de Julho de 2010

Assembleia Comarcal de NÓS-UP em Trasancos

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9 de julho de 2010 15:45
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venres, xullo 02, 2010

Que o PSOE e o espanholismo paguem as suas festas com o seu dinheiro, nom com o de tod@s @s ferrolan@s

NÓS-Unidade Popular quer denunciar a utilizaçom de recursos públicos para a propaganda espanholista através do apoio a um grupo de milionários totalmente alheio à Galiza.

Em plena crise capitalista, às portas de umha reforma laboral injusta dirigida contra os de sempre, os trabalhadores e as trabalhadoras, o governo municipal de Ferrol, em maos do PSOE, decidiu que umha das suas iniciativas "estrela" deste Verao é o financiamento do espanholismo com 30.000 euros do dinheiro de todos e todas, entregado a fundo perdido para fomentar a identificaçom com a selecçom espanhola.

Naturalmente, se a situaçom económica nom fosse de profunda crise como hoje é, continuaríamos a rejeitar que instituiçons públicas galegas se dediquem a reforçar a propaganda ideológica espanholista. O uso exclusivo do espanhol, a instalaçom de um ecrám gigante na Porta Nova e a distribuiçom maciça de folhetos apoiando umha selecçom estrangeira, na qual, lembremos, nem sequer joga um único galego, é um insulto à inteligência do nosso povo.

Sabemos que o grau de alienaçom social é significativo e que a classe dirigente e os seus media conseguem espalhar umha certa identificaçom, artificial e superficial, com a selecçom de Espanha. Sabemos também que o oportunismo político dos governantes os leva a aderir a essa tendência pensando nos réditos eleitorais. Todo isso, junto ao mal dissimulado espanholismo do PSOE, explica que se desvie o escasso dinheiro público das ferrolanas e dos ferrolanos para gastos socialmente inúteis que só reforçam a falta de referentes colectivos próprios do nosso povo e, em conseqüência, a sua crónica falta de auto-estima como povo diferenciado que é.

A esquerda independentista galega organizada em Ferrol reclama a retirada definitiva de qualquer recurso em apoio aos sectores espanholistas da burguesia comercial ferrolana e a cobrança de taxas pola utilizaçom de espaços públicos para fins comerciais, no caso de que se decidir cedê-los aos promotores das concentraçons de apoio a Espanha.

NÓS-Unidade Popular

Assembleia Comarcal de Trasancos

Ferrol, 1 de Julho de 2010.

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1 de julho de 2010 19:32
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mércores, maio 19, 2010

Militantes independentistas serán julgadas em Ferrol por “ultragem” a Espanha

A próxima quinta-feira, 20 de Maio, decorrerá às 10 h nos julgados de Ferrol mais um novo julgamento político contra três militantes da esquerda independentista.

Os factos remontam-se 11 de Outubro de 2008 quando NÓS-UP homenageava na paróquia de Meirás, Concelho de Valdovinho, às luitadoras galegas no Dia da Galiza Combatente. Ao finalizar o acto umha bandeira espanhola foi pasto do lume.

Após a “investigaçom” da Brigada de Informaçom da Guarda Civil espanhola, relatada num novo dossier ,o corpo repressivo diz identificar, após diversas fotografías remitidas por anónimo bufos, às pessoas que lhe derom lume à bandeira espanhola.

Nas diligências entregadas pola Benemérita à Fiscalia apresentam um relatado informe acerca do Dia da Galiza Combatente concretizando que as diferentes homenagens realizadas polas entidades do MLNG som “o apoio sem fisuras à luita armada e o uso da violência como meio lícito para conseguir os fins. Os terroristas, as bandas armadas, os grupos violentos, etc… som vitoreados e ensalçados como heróis, som o exemplo a seguir, santo e senha do independentismo, de aíique a sua memória deve estar sempre viva e presente, encarregando-se os colectivos e organizaçons respectivas de que assim seja, as quais mantenhem “per se” a legenda “a luita continua”.

O ministerio fiscal solicita no escrito de acusaçom umha multa de 3.000 euros para cada umha das companheiras por um delito de ultraje a Espanha.

NÓS-Unidade Popular convoca umha concentraçom em solidariedade com as companheiras para as 9.45 h da manhá diante dos julgados de Ferrol.

Rute, Rebeca, Paula solidariedade!

Viva a Galiza combatente!

Galiza, 14 de Maio de 2010.

Web Oficial de Nós-Up:
nosgaliza.org.

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19 de maio de 2010 02:52
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domingo, abril 18, 2010

Nós-UP: "A Esquerda Independentista nom esquece quem é Garzón"

Perante a convocatória para o dia 24 de Abril de umha concentraçom de apoio a Garzón, em princípio subscrita por dez entidades de diversa índole da cidade de Ferrol, NÓS-Unidade Popular recorda, por se alguns abandonados ao simplismo da política oficial esquecêrom, que Baltasar Garzón é um juíz salpicado pola tortura e o terrorismo de estado.

Que neste momento o aparelho judicial espanhol, em maos da extrema-direita, tenha paralisada a sua investigaçom sobre os desaparecidos na guerra civil e na repressom franquista, obedece, isso é certo, a umha dura pugna dos herdeiros directos do franquismo (com o apoio descarado do PP) para fazer imortal e intocável a herança do Caudilho. Nom é nengum acaso que na causa que se lhe abriu ao juíz por prevaricaçom se tenham apresentado como acusaçom organizaçons ultras como Falange Española de las JONS, Manos Limpias ou Libertad e Identidad.

De qualquer maneira, o lamentável é que Garzón, com o historial que pesa sobre as suas costas, se converta no rosto da memória histórica, um direito que corresponde a todo povo exercer de maneira participativa, crítica e sem censuras, e nom porque um dia as instituiçons lhes outorguem de maneira caritativa a capacidade para lembrar o que, também por um decreto nom escrito, até esse momento era incorrecto reivindicar. Lamentável e contraditório, pois algum dia haverá que também apelar à memória histórica para lembrar os mortos e desaparecidos da democracia bourbónica, numha guerra suja em que Garzón participou do lado dos carrascos.

A nossa condiçom de organizaçom independentista, socialista e antipatriarcal, enfrentada de maneira diametral portanto ao regime monárquico e burguês espanhol, solidária com outros movimentos de libertaçom e portanto também e muito especialmente com o basco, exemplo para muitos outros movimentos sobretodo na Europa, obriga-nos a nom perdermos a composiçom de lugar nesta questom evidentemente colateral, pois destapar os crimes dos sublevados no 36 nom depende da continuidade da carreira judicial de Garzón. Que nós apoiemos o cumprimento da Lei de Memória Histórica por parte das instituiçons do Estado espanhol obedece apenas à necessidade de assinalar a contradiçom existente entre a pretensa nova página na história que suporia a instauraçom do Regime bourbónico e as dificuldades de facto que há para cumprir as leis por parte das instituiçons desse regime, polas resistências encontradas nas próprias estruturas de poder. Outra conversa é pensar que a memória histórica depende dessa lei, que desde um primeiro momento julgamos insuficiente.

A condiçom de carrasco de Garzón é tam manifesta, que desde a pouca esquerda conseqüente que fica no Estado espanhol, além dos movimentos de libertaçom, repete-se constantemente a pergunta de quando e quem vai julgar Garzón. Em que momento e em que lugar será possível esclarecer de maneira precisa a sua relaçom com a trama dos GAL e episódios do carácter sinistro de Intxaurrondo, por exemplo.

A memória histórica como movimento social nom deveria (ainda que pareça que em parte aceita esse papel) aparecer como comparsa num novo show garzoniano; também é certo que ainda que haja umhas entidades maioritariamente reconhecidas como vanguarda da memória histórica, nom tenhem o seu monopólio. A memória histórica somos todos e a Esquerda Independentista também contribuiu para ela, em Ferrol, na Corunha, em Ponte Areias, em Tui... com acçons que nos colocárom em lugar referencial, por termos feito o que outros desejariam mas nom se atrevem a fazer.

É a partir dessa legitimidade que dizemos que nom vamos participar em nengum acto de apoio ao juiz Baltasar Garzón

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17 de abril de 2010 00:14
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xoves, marzo 25, 2010

NÓS-Unidade Popular nom vai participar na manifestaçom convocada pola Plataforma Rumbo-21

Perante a manifestaçom convocada para o próximo sábado, 27 de Março, pola Plataforma Rumbo-21 em defesa do sector naval e apoiada polo BNG, PP, Independientes por Ferrol, Terra Galega, CIG, Associaçom de Empresários de Hotelaria e os Concelhos de Narom, Sam Sadurinho, Ares e Mugardos entre outras, a nossa organizaçom quer fazer pública a sua posiçom:

1.- A nossa organizaçom tem manifestado mais dumha vez a sua posiçom contrária a qualquer mobilizaçom de maos dadas entre todos os agentes políticos, sociais e sindicais, por supor umha desnaturalizaçom das reivindicaçons que pudessem ter. Quem executa as políticas anti-obreiras e o desmantelamento dos estaleiros públicos galegos nom pode manifestar-se junto a quem padece essas políticas.

2.- A Plataforma Rumbo 21, auspiciada polo BNG, surge com clara vocaçom eleitoralista, numha nova tentativa de acumulaçom de forças que sirva para levar a nau regionalista do dique seco em que se encontra desde há anos na nossa Comarca. Nom podemos esquecer que os promotores desta iniciativa, que até há nada ainda pisavam a moqueta de Sam Caetano, nom figérom desta questom um tema central na negociaçom e constituiçom do governo da Junta na etapa do bipartido ou nos apoios ao governo “socialista” de Zapatero em Madrid.

3.- NÓS-Unidade Popular defende o direito a produzir na nossa comarca, com destaque a construçom naval civil de titularidade pública, proibida por motivos políticos polas elites económicas espanhola e europeia, contrários aos interesses da classe trabalhadora galega.

Porém, a Plataforma Rumbo 21 só se pronuncia sobre o levantamento do veto mas mantém umha posiçom ambígua sobre a necessidade dum sector integral, público e galego, mais bem todo o contrário, apostando, ainda que nom se diga, pola privatizaçom da antiga ASTANO.

4.- A CIG nom deve dar um aval a quem pretende privatizar os nossos sectores produtivos. As posiçons que deve defender o sindicalismo nacional e de classe som antagónicas com as que defende a patronal. É necessário que a CIG abandone esta plataforma, assim como qualquer outra que aposte pola conciliaçom de classes, como é o caso da Associaçom Impulsionadora do Plano Ferrol.

5.- NÓS-UP nom apoia as políticas pactistas. O único caminho para evitar a destruiçom do sector naval, de frear mais agressons, é a auto-organizaçom e a luita obreira.

Cumpre orientar, liderar e dirigir a luita no sindicalismo nacional e de classe, impulsionar todo o tipo de instrumentos para acumular forças caminho da Greve Geral e impedir assim a perda das conquistas sócio-laborais atingidas durante anos de sacrifício e luita da classe trabalhadora.

Por um sector integral, público e galego!

A luita é o único caminho!

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos

Ferrol, 24 de Março de 2010

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25 de março de 2010 22:41
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luns, marzo 01, 2010

Esquerda independetista de Ferrol organiza concerto solidário com Alex e Santi

A próxima sexta-feira terá lugar na Fundaçom Artábria um concerto solidário com Alexandre Bolivar e Santiago Mendez, militantes independentistas condenados pola "Audiência Nacional" espanhola a umha multa de 4.500 euros por "injúrias à coroa"

O concerto que tem um bilhete solidário de 4 euros começará às 22.00hs e contará com as actuaçons de Bitxobola (cantoautor punk ferrolano), Rebeliom do Inframundo (hip-hop de Vigo) e Marxe Eskerda (punk-rock desde Redondela).

Lembramos o número de conta solidário para fazer as vossas aportaçons 2091 0316 99 3040015276 (Conceito Solidariedade com Alex e Santi)

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1 de março de 2010 19:44
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