xoves, abril 19, 2007

Neda: Nom à hipocrisia institucional!! PSOE-IU nom retiram simbologia fascista, perseguem a quem a retira.

De: Bruno Lopes Teixeiro -brunotrasancos@gmail.com-
Para: artabra21@gmail.com
Data:
19 de Abril de 2007 00:54
Asunto: Neda: Nom à hipocrisia institucional!! PSOE-IU nom retiram simbologia fascista, perseguem a quem a retira.



O próximo dia 26 de Abril, quatro filiados de NÓS-Unidade Popular da Assembleia Comarcal de Trasancos serám julgados no Julgado de Paz de Neda por terem pintado de cor de rosa a chamada "cruz dos caídos" de esse Concelho. NÓS-UP convoca umha concentraçom para o mesmo dia às 12h diante do Julgado. A seguir reproduzimos o texto que está a distribuir-se de maneira maciça na Comarca.

- O QUE VIMOS FAZENDO .

A finais de Outubro de 2005, NÓS-UP apresentava em Ferrol umha campanha de ámbito nacional que tinha como objectivo a denúncia da permanência da simbologia franquista nos mais diversos espaços públicos da Galiza passadas já três décadas da morte do ditador genocida espanhol.

Como advertíramos naquela altura, esta situaçom só pode ser conseqüência do lamentável estado de saúde da democracia espanhola, resultado daqueles ignominiosos acordos de maquilhagem do regime franquista, que se plasmárom na denominada Transiçom. Mas nom só. A sobrevivência desta simbologia é umha manifesta ilegalidade, e nom o dizemos só por nos considerarmos coerentes militantes antifascistas, senom que está estabelecido por acordos das mesmas instituiçons espanholas: Lei 33/1981 e o Decreto 2964/1981 obrigam retirar o escudo franquista, umha Oroposta nom de Lei da Comissom de Administraçons Públicas do Congresso espanhol aprovou em 2004 "adoptar as medidas necessárias para favorecer a desapariçom de símbolos inconstitucionais". Mesmo no Trigésimo Sexto Congresso do PSOE foi aprovada umha resoluçom exigindo aos seus presidentes de cámaras municipais (entre eles, Carlos Pita, presidente da Cámara Municipal de Neda polo PSOE) a retirada de simbologia franquista.

O desenvolvimento da campanha consistiu em realizarmos os censos de simbologia fascista de cada localidade. Depois apresentavamos, via registo municipal, umha moçom solicitando a sua retirada. Mas o silêncio foi absoluto por parte das instiuiçons locais, e a militáncia de NÓS Unidade Popular saiu à rua para retirar todo esse imaginário fascista ou pintar de cor-de-rosa aqueles "monumentos" que, polo seu tamanho, nom era factível serem retirados polos nossos humildes meios.

Tendo em conta estas premissas, e depois de termos aguardado durante um espaço de tempo prudencial para receber algumha resposta por parte do Concelho de Neda à nossa moçom, na manhá do 23 de Dezembro de 2005 procedeu-se a pintar a "Cruz dos Caídos", situada num dos jardins municipais e que contém umha inscriçom em que som exaltadas figuras como José Antonio Primo de Rivera, fundador da Falange Espanhola, que também contava nesta vila com umha avenida dedicada à sua pessoa.

- O QUE NOS VENHEM FAZENDO .

No momento de começarem a pintar tam aborrecível monumento, quatro companheiros da nossa organizaçom som identificados por membros da Polícia municipal, que mesmo lhes dam conta da existência de um acordo plenário de dez anos atrás, polo qual se aprovava a sua substiuiçom por um outro monumento em memória das vítimas e represaliad@s polo franquismo. Mas também lhes advertírom que podíam ser objecto de denúncia por parte do Concelho.

E assim foi. Os quatros companheiros identificados na manhá daquele dia som chamados a declarar a 23 de Março de 2006 nos tribunais de Ferrol, sob a acusaçom de "desordens públicas" ("falta contra o património", que inclui a reclamaçom de gastos ocasionados pola limpeza da cruz). Antes de assistirem a declarar perante o juíz, representantes da nossa organizaçom mantivérom um encontro com representantes de Izquierda Unida para lhes pedir explicaçons polo envolvimento desse grupo político na denúncia, junto ao PSOE, já que formam coaligaçom de governo no município.

Mas semelha que o PSOE e IU querem chegar até o final e impor umha medida repressiva a quem reivindica a memória das vítimas e o fim da exaltaçom do fascismo. Desta maneira, no dia 26 de Abril de 2007, os quatros militantes antifascistas apresentarám-se perante o juíz no Julgado de Paz de Neda para responderem agora por "faltas polo deslucimento de imóveis".

NÓS-Unidade Popular, depois de um ano e meio de campanha a denunciar, a agitar e a actuar directamente na rua contra a permanência da simbologia fascista, pode extrair já um primeiro resultado positivo, que é o de deixar em evidência a imensa cobardia e complexos de forças autoproclamadas de esquerda, progressistas e incluso galeguistas (PSOE, IU, BNG) quando, tendo responsabilidade directa e estando ao seu alcance a eliminaçom de mastodônticos símbolos franquistas, nom fam nada nessa direcçom porque levam anos instalados na submissom aos ditados e à lógica da Transiçom. Mas, ao mesmo tempo, continuam a ficar em evidência, quando num exercício de oportunismo infinito reclamam a retirada de simbologia fascista noutros concelhos onde nom tenhem responsabilidades de governo. Tivemos vários exemplos disto no passado Ano da Memória de 2006, com formaçons políticas como IU no concelho de Ferrol ou o PSOE de Fene.

Porém, NÓS-Unidade Popular reclama menos cobardia e mais compromisso com as centenas de vizinhos e vizinhas que morrêrom, sofrêrom repressom e exílio por defenderem a liberdade e a democracia. É um exercício de higiene, justiça e dignidade democrática.

Também, como nom podia ser doutra maneira, queremos manifestar todo o apoio aos quatro companheiros que vam ser julgados e reafirmar a plena determinaçom de continuarmos a exigir a eliminaçom dos símbolos fascistas do nosso país.

Simbologia fascista fora da Galiza!!

Pola demoliçom da Cruz dos Caídos!!

mércores, abril 18, 2007

Pretenden aprobar a urbanización por silencio administrativo este venres 20 de abril. Convocatoria de Reunión hoxe, mércores 18 de abril, no Ateneo

De: Comunidade Menáncaro Serantes-Ferrol -menancaro@gmail.com-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 17 de Abril de 2007 18:38
Asunto: Pretenden aprobar a urbanización por silencio administrativo este venres 20 de abril. Convocatoria de Reunión no Ateneo


Este venres 20 de Abril, en Pleno extraordinario ás 9 da mañá, pretenden aprobrar o Plano de Sectorización Menáncaro-Serantes, para que o "Pleno da Corporación se pronuncie sobre a aprobación definitiva por silencio administrativo positivo".

Ao noso entender o Concello non pode alegar silencio administrativo, sen ter en conta o Informe [REX. Nº 037435 e data 01.12.2006], desa D. X. de Urbanismo, DESFAVORÁBEL AO PLANO DE SECTORIZACIÓN, pois considerámolo vinculante e preceptivo, como así dispón a lexislación vixente no artigo 86.1.d) da Lei 9/2002, de ordenación urbanística e protección de medio rural de Galicia, modificada pola Lei 15/2004. Polo que consideramos que non se pode aplicar silencio administrativo, pola excepción clara que se indica no Artigo 90.3 da Lei 9/2002 que non foi modificado pola 15/2004 na sua nova redacción. Este artigo establece "que non se aplicará o silencio administrativo estimatorio cando os plans ou instrumentos contuviesen determinacións contrarias á Lei, aos plans de superior xerarquía ou ás directrices de ordenación do territorio de Galiza". E na propia resolución desa Dirección Xeral faise mención expresa a que o Plano de Sectorización Menáncaro-Serantes non se axusta ao PXOM, que incumple a Lei do Solo e que non respecta as áreas de protección do contorno do río Aneiros e das masas de caducifolias.

A Comunidade Menáncaro diante deste anuncio, vai ter unha reunión no Ateneo Ferrolán mañá, 18 de Abril as 20:00 hs, para analizar a situación e propoñer medidas concretas a realizar, desde accións até xudicializar o asunto poñendo en mans do fiscal toda a documentación adiantando que no Concello de ferrol, se vai cometer un delito urbanístico de prevaricación, ademais dun atentado ecolóxico contra un espazo natural único no concello.

Achegamos escrito en anexo que apresentamos hoxe no rexistro da Xunta de Galicia, dirixido á Dirección Xeral de Urbanismo, así como o que lle entregou onoso representante Ramón Regueiro ao Presidente da Xunta de Galicia o pasado 14 de abril, nunha entrevista que mantivo con el, onde lle solicitou que fixera todo o posíbel para paralizar este atentado ecolóxico.

Convidamos tamén a ADEGA, SGHN e VERDEGAIA.

Ramón Regueiro Santiago
DNI 32591787-M
Lugar de Quiá, 180
Serantes-Ferrol [15405]

Telefono.: 981327494
Telemóbel: 630287900

correio-e:
menancaro@gmail.com

Blog da Comunidade Menáncaro:
http://menancaro.blogspot.com

Blog Menáncaro Formación Senlleira:
http://fragademenancaro.blogspot.com/

--
COMUNIDADE MENÁNCARO
Fraga de Menáncaro
Quiá - Serantes
15405 Ferrol [GALIZA]

Blog da Comunidade Menáncaro:
http://menancaro.blogspot.com/

Comunicado consensuado das entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos

De: Convocantes en defensa dos espazos públicos
-defendendo.os.espazos.publicos@gmail.com-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 17 de Abril de 2007 17:57
Asunto: Comunicado consensuado das entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos



POSICIÓN CONSENSUADA POLAS ENTIDADES CONVOCANTES DAS MOBILIZACIÓNS NA DEFENSA DOS ESPAZOS PÚBLICOS E CONTRA A CONSTRUCIÓN DO MACRO-EDIFICO NA PRAZA DA PORTA NOVA [PRAZA DE ESPAÑA], DIANTE DO DITAME DA ADMINISTRACIÓN AUTONÓMICA E DA ACTITUDE DO GOBERNO MUNICIPAL.-

As entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, reunidas no día de hoxe en Ferrol, nos locais do Ateneo Ferrolán, acordamos a seguinte posición diante do ditame da Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes onde notifica a aprobación definitiva da modificación puntual do Plano Xeral de Ordenación Municipal de Ferrol que ten por finalidade a recualificación de solo urbano no ámbito da Praza da Porta Nova que, até o de agora, figuraba no planeamento urbanístico municipal como sistema xeral viario. Solo urbano no que o Concello de Ferrol en sesión Plenaria, cos votos de PP e IF, acordou levar adiante unha intervención urbanística ilegal, innecesaria e usurpadora dos espazos públicos.

En primeiro lugar, reafirmámonos na necesidade urxente de que se paralicen as obras xa, e se acabe dunha vez por todas con esta irresponsabilidade.

En segundo lugar, manifestamos a nosa reprobación da actitude "chulesca" do Alcalde Sr. Juncal e os concelleiros do goberno municipal que co ánimo de confundir á cidadanía, en tempo electoral, fan alarde da súa perversa interpretación do ditame de Política Territorial, seguro que pensando niso de "en río revolto, ganancia de pescadores".

En terceiro lugar, criticar o grado de ambigüidade e incoherencia deste ditame que aínda que é claro á hora de cualificar os acordos plenarios como nulos de pleno dereito, deixa aberta a posiblidade de que se poda edificar para equipamentos públicos en parte dese solo urbano agora recualificado. Ademais seguimos mantendo a nosa crítica á comunicación de febreiro pasado da Consellería de Medio Ambiente por innecesaria e malintencionada e a anterior da Dirección Xeral de Urbanismo onde requería a paralización das obras, mais dando un inxustificábel prazo de tres meses.

En cuarto lugar, queremos facer fincapé en que os acordos das sesións plenarias de 24 de novembro de 2004 e de 16 de marzo de 2005 son nulos de pleno dereito. E que a nova recualificación que modifica puntualmente o PXOM en vigor, aprobada por Política Territorial, aínda que permita o cambio de uso do solo non ten carácter retroactivo, polo que os acordos plenarios citados carecen de legalidade e, polo tanto, deben ser revocados. Polo que persistir na actitude de " que as obras van a continuar pese a quen lle pese" como ten manifestado o Alcalde Sr. Juncal, non deixa de ser persistir nun delito, tipificado no código penal como prevaricación, polo que a actuación da fiscalia faise necesaria.

En quinto lugar, queremos manifestar que todo este "negocio político-económico", do Goberno Municipal coa empresa concesionaria-construtora ABECONSA, e a irresponsabilidade que manifestan os gobernantes municipais, pode ter un custe importantísimo para as arcas municipais, en definitiva para os cartos de todas as veciñas e veciños de Ferrol. Polo que, con todas as consecuencias, non imos permitir que os membros deste Goberno Municipal e os concelleiros e concelleira que o sustenta co seus votos e que aprobaron no seu día a ilegalidade, dando o visto bon ao macro-edifio e ao conxunto de despropósitos, en forma de planeamentos urbanísticos, concesións e acordos, saían impugnes deste "guisado", polo que imos demandar a súa inhabilitación para ocupar cargo público e que paguen co seu patrimonio persoal, no caso de que esta irresponsabilidade cause custes ao Concello, é dicir ao conxunto da cidadanía de Ferrol.

En sexto lugar, aledámonos de que o Delegado Provincial da Consellería de Política Territorial, ... se desprazara até a cidade para explicar o xa mencionado ditame, e advertir da ilegalidade do macro-edificio e do conxunto do planeamento urbanístico da Praza, ademais dos ilegais acordos plenarios. Así como tamén das declaracións públicas do Presidente da Xunta de Galicia na súa visita de hoxe á cidade, que veu reiterar o xa dito o venres polo Delegado de que as obras son "ilegais e ilegalizábeis". Polo que tomamos nota das súas palabras, e as gardamos na nosa memoria colectiva, para esixir social e politicamente o seu cumprimento.

E en séptimo e último lugar, desde o movimento cidadán que conformamos as entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos reiteramos que a obra segue sendo

ilegal, innecesaria e usurpadora de espazos públicos.

Polo que chamamos á mobilización social na defensa dos espazos públicos e contra actuación do Goberno Municipal neste planeamento urbanístico, polo que mantemos a convocatoria da concentración cidadán, para o xoves, día 26 de Abril, na Praza do Concello, ás 18:30 hrs, para mostrar a nosa repulsa a actuación do Goberno Municipal e demandar a paralización das obras xa, rexeitar a construción dun macro-edificio na Praza da Porta Nova e que esta quede limpa e libre, para uso e goce de toda a cidadanía.

En Ferrol, a 16 de de abril de 2007

No nome das entidades convocantes

Mel Sanxoán e Inácio M. Orero

Nota.-
Achegamos o mesmo texto en ficheiro anexo en formato -doc- de software privativo Microsft-Windows
Achegamos o mesmo texto en ficheiro anexo en formato -odt- de software libre GNU-Linux
--
Convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, en contra da construción do macro-edificio na Praza da Porta Nova [Praza de España]:

Asociación Cultural Fuco Buxán,
Asociación Veciñal de Esteiro "Fontelonga",
Asociación Veciñal de Ferrol-Vello,
Asociación Veciñal O Cruceiro de Canido,
Asociación Veciñal "O Rosario - Inferniño",
Asociación Veciñal de Santa Mariña,
Asociación Veciñal de San Xoan-Bertón,
Asociación Sociocultural Lopez Bouza
CC.OO Ferrol,
CIG-Ferrol,
Colectivo Veciñal Sartaña,
Esquerda Unida - IU,
Federación de ANPAS de Centros Públicos de Ferrolterra,
Os Verdes - Grupo Verde de Ferrol,
NÓS - Unidade Popular,
Plataforma Ártabra21,
Terra Galega,
UGT-Ferrol,
USTG-Ferrol.

Cartaz da Concentración do vindeiro 26 de Abril en Ferrol

Clicando acima da imaxen podes ampliar o cartaz nunha nova xanela, para baixalo ao teu computador e facer fotocopias, para colocar pola rúa, ou se prefires difunde a convocatoria pola rede.


Convocatoria da 10ª Asemblea Xeral Extraordinaria: 24 de Abril de 2007, no Ateneo Ferrolán

X ASEMBLEA XERAL ORDINARIA

24 de Abril de 2007

A Xunta Coordinadora da Plataforma Ártabra21, convócavos para unha ASEMBLEA XERAL ORDINARIA ás 7 h. da tarde do día 24 de Abril no Ateneo Ferrolán.

Orde do día

1.- Lectura e aprobación, se procede, da ACTA da ASEMBLEA anterior.

2.- Estado de contas.

3.- INFORMACION XERAL.-

a.- FRAGA DE MENANCARO.
b.- SARTAÑA
d.- RECIMIL.
c.- Charla – Debate “ESPECULACIÓN MUNICIPAL “
Galería Sargadelos. – 8 de Maio.

4.- EDIFICIO DE PORTA NOVA.

* Últimos INFORMES da Xunta de Galicia. - D.X. Urbanismo.
* CONVOCATORIA de CONCENTRACIÓN dos CONVOCANTES na PRAZA DO CONCELLO para o día 26 de Abril .
* PROPOSTAS.

5 .- REDE LITORAL .

- Manifestación Galega en Compostela para o 6 de Maio.

6 .- RELEVOS na XUNTA COORDINADORA.

7 .- Determinación do día, lugar e hora da seguinte Asemblea da PA21.
(1º Aniversario da PA21)

8 .- Suxestións e preguntas.

Ferrol a 17 de Abril de 2007.

- A Xunta Coordinadora -

luns, abril 16, 2007

Escolma de noticias que se publicaron este fin de semana, 14 e 15 de abril, relacionadas co asunto do macro-edificio da Praza da Porta Nova

Pola importancia das noticias que se publicaron en diferentes medios neste fin de semana, 14 e 15 de abril, relacionadas co asunto do macro-edificio que se está construíndo na Praza da Porta Nova, publicamos unha escolma das mesmas cos correspondentes enlaces aos diferentes medios, para achegarse até a noticia completa.

Lembrar ao tempo que este luns 16 de abril, as entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos reunense no locais do Ateneo Ferrolán, ás 19:00 hrs, para analizar o ditame administrativo da Xunta e emitir unha opinión consensuada ante a nova situación.

Pois consideran "os convocantes" que as manifestacións públicas dos responsábeis municipais, necesitan urxentemente, desde o noso ponto de vista, unha resposta do movimento cidadán enmarcado nos Convocantes das mobilizacións pola defensa dos espazos públicos, dado a nosa responsabilidade e compromisos na oposición mantida contra actuación do Goberno Municipal e o seu planeamento urbanístico na Praza da Porta Nova.


Escolma de noticias do domingo 15 de abril de 2007:

__________________

Diario de Ferrol
Ferrol | Domingo, 15 de Abril de 2007

O Concello di que a praza de España está legalizada
O concelleiro de Urbanismo, Guillermo Evia, saíu onte ao paso das declaracións do delegado provincial de Política Territorial, Jacinto Parga, nas que afirmaba que a obra da praza de España é ilegal e ilegalizable. Evia pediu aos políticos que asuman a decisión dos técnicos da Xunta.

Enlace coa noticia no Diario de Ferrol

_____________________________________

Diario de Ferrol
Ferrol | Domingo, 15 de Abril de 2007

Convocan unha reunión urxente para analizar o informe de Política Territorial
As entidades convocantes das movilizaciones en defensa dos espazos públicos convocan unha reunión urxente, dirixida ás agrupaciones que integran esta plataforma cidadá, para analizar a resolución administrativa da Xunta e emitir unha opinión consensuada ante esta nova situación. A asemblea terá lugar mañá no local do Ateneo Ferrolán, ás sete da tarde.

Enlace coa noticia completa no Diario de Ferrol

_________________________

Diario de Ferrol
Ferrol | Domingo, 15 de Abril de 2007

Sestayo pide a Caride que explique no Parlamento a situación da praza ferrolana
A deputada socialista Beatriz Sestayo acaba de rexistrar unha pregunta con carácter urxente no Parlamento galego para a súa resposta oral en pleno da conselleira de Política Territorial, María José Caride, co obxectivo de que aclare en que situación urbanística queda a praza de España logo da resolución dictada pola Dirección Xeral de Urbanismo respecto de a modificación de usos.

Enlace coa noticia completa no Diario de Ferrol

________________________________

La Opinión de A Coruña
O CONCELLEIRO ACUSA Ao GOBERNO GALEGO DE FACER "ELECTORALISMO"
Evia esixe á Xunta que acepte a modificación do plan xeral
O responsable de Urbanismo suscita á Consellería de Política Territorial que asuma o dictame dos seus propios técnicos.
Redacción.Ferrol
O Goberno municipal de Ferrol esixiu onte á Xunta de Galicia que renuncie "a realizar electoralismo barato" coas obras da praza de España, lugar no que se constrúe un edificio de 21 metros de altura nun espazo declarado "para usos varios".

Enlace coa noticia completa noen La Opinión de A Coruña
______________


Escolma de noticias do domingo 14 de abril de 2007:

_______________

Diario de Ferrol
14 de abril de 2007
O alcalde pide responsabilidades á oposición por dicir que a obra era ilegal
"Queremos transmitir a nosa satisfacción polo contido do informe da Dirección Xeral de Urbanismo, porque dá a razón e apoia o labor realizado polo goberno local". Así se manifestou o alcalde, Juan Juncal, un día logo da emisión do dictame favorable sobre a praza de España.

Enlace coa noticia completa no Diario de Ferrol

________________

Diario de Ferrol
14 de abril de 2007
Pita-Romeu afirma que se a actuación iniciouse foi grazas á súa xestión en Urbanismo
Un dos membros do equipo de goberno que onte se mostraba máis satisfeito co informe favorable da Dirección Xeral de Urbanismo era Francisco Pita-Romeu (IF), concelleiro de Urbanismo ata o pasado verán, cando foi cesado polo alcalde e substituído por Guillermo Evia (PP).

Enlace coa noticia completa no Diario de Ferrol

_____________________

Diario de Ferrol
14 de abril de 2007
A Xunta ameaza con levar ao Concello aos tribunais
O delegado provincial da Consellería de Política Territorial, Jacinto Parga, acudiu a Ferrol na tarde de onte para explicar o alcance da aprobación da modificación puntual do PXOM na praza de España e, sobre todo, advertir das consecuencias de non paralizar as obras.

Enlace coa noticia completa no Diario de Ferrol

_____________________

Diario de Ferrol
14 de abril de 2007
Roi Xordo pedirá a nulidad do acordo da aprobación inicial do proxecto
A Federación Roi Xordo compareceu en roda de prensa para analizar o informe favorable da Dirección Xeral de Urbanismo e subliñar, ademais do seu rexeitamento ao proxecto actualmente en ejecución na praza de España e valorar que a Xunta manteña o requerimiento de paralización dos traballos, que presentarán nos próximos días un escrito ao Concello solicitando a nulidad do acordo plenario de 21 de xaneiro de 2005, no que se aprobou inicialmente o proxecto e abríase o período de alegaciones. Así, César Manso, un dos responsables da entidade, destacou que a federación presentou no seu día unha reclamación por non modificar os usos do chan da praza, reclamación que foi rexeitada, "cando agora vese que era certo que tinga que ser aceptada", dixo.

Enlace coa noticia completa no Diario de Ferrol

_______________________

El Correo Gallego
La Xunta llevará ante el juez al Concello de Ferrol si no paraliza las obras
El alcalde, Juan Juncal, da por zanjado el problema ·· Política Territorial le exige que anule los acuerdos plenarios "ilegales" antes del 27 de mayo
F. CASAL• FERROL
Cun "acabouse o problema" resumiu onte o alcalde de Ferrol, Juan Juncal, a decisión da Dirección Xeral de Urbanismo de aprobar a modificación dos usos na polémica praza de España. Ao mesmo tempo, nunha comparecencia eufórica xunto ao seu concelleiro de Urbanismo, Juncal rexeitou de plano que o Concello de Ferrol vaia paralizar as obras de construción do polémico edificio obxecto de controversia na praza.
Poucas horas despois, o delegado provincial da Consellería, Jacinto Parga, reafirmábase na opinión do seu departamento respecto diso: "O edificio é ilegal e ilegalizable, e se Ferrol non paraliza as obras, a Xunta acudirá ao contencioso administrativo", é dicir, levará á administración ferrolana ante os tribunais de xustiza, afirmou.

Enlace coa noticia completa en El Correo Gallego

____________________________

La Voz de Galicia
Sábado, 14 de Abril de 2007
A Xunta di que a obra da praza de España é «ilegal» e «ilegalizable»
Política Territorial esixe que se paren os traballos, a pesar de aprobar a recualificación do chan
O Concello garante que o edificio central terá uns usos «dotacionais públicos»
Os dous locais de hostalería están en construción e o edificio xa ten as dúas plantas subterráneas case listas.
Está previsto para xullo ou agosto a finalización. O total de superficie urbanizada supera os 16.700 metros cadrados.
A reforma da praza de España, que o próximo mes cumprirá cinco anos desde que entrou alí a primeira picaraña, móvese con complicado equilibro entre o programa urbanístico e a dialéctica política cando restan apenas 40 días para as eleccións.

Enlace coa noticia completa en La Voz de Galicia

___________________

La Voz de Galicia
Sábado, 14 de Abril de 2007
«Algún quería que a obra non acabase ata o 2009»
INDEPENDENTES POR FERROL
Outro dos actores que participou de forma activa na reforma da praza de España, Francisco Pita-Romero , tamén valorou como «unha boa noticia» a recualificación do chan desa contorna aprobada pola Xunta. «Se o Concello non fose capaz de adoptar o cambio de usos en outubro do 2004, as obras na praza non arrincarían ata este mes», dixo quen fose edil de Urbanismo entre xuño do 2004 e xullo do 2006. «Así -continuou- a reforma non estaría ata mediados do 2009, que eu creo que é o que algúns querían», en referencia aos grupos da oposición e colectivos sociais que rexeitan esa obra. Para o edil independente «demostrouse que o proceso era legal».

Enlace coa noticia completa en La Voz de Galicia

_______________________

La Voz de Galicia
Sábado, 14 de Abril de 2007
«Espero unha desculpa de quen intentou paralizar»
PARTIDO POPULAR
O alcalde, Juan Juncal, e o edil de Urbanismo, Guillermo Evia, ambos do PP, reiteraron onte que a obra se axusta á lei» e que a resolución da Xunta, autorizando a modificación do PXOM para permitir un edificio na praza «vénnos a dar a razón». Juncal instou aos tres grupos da oposición a que se desculpen por intentar paralizar as obras». Evia recordou que o Concello abriu a recualificación do chan por dous procedementos diferentes aprobados en dous plenos: un para a obra na superficie e outro para toda a praza, «tamén para o aparcadoiro, que tamén sería ilegal», dixo Juncal. Coa aprobación da modificación do PXOM e a nova redacción «acabouse o tema», dixo o edil.

Enlace coa noticia completa en La Voz de Galicia

____________________

La Voz de Galicia
Sábado, 14 de Abril de 2007
«Se non fréase a reforma, ou 28 de maio denunciaremos»
FEDERACIÓN VECIÑAL ROI XORDO
Para a Federación Veciñal Roi Xordo, que agrupa a máis dunha decena de asociacións sociais de Ferrol e da ría, a recualificación aprobada pola Xunta «non legaliza nada» e, polo tanto, o que se está acometendo en en a praza de España «segue a ser unha ilegalidade», como apuntaba o seu portavoz para asuntos de Urbanismo, César Manso. A entidade recorda que está vixente unha resolución de Política Territorial na que ordena paralizar os traballos en marcha, precisamente a instancias de Roi Xordo. O prazo finaliza o 27 de maio. «Se non se para isto, ou día 28 iremos presentar unha denuncia». A entidade presentou unha reclamación ante a Fiscalía pola reforma, procedemento «que segue aberto».

Enlace coa noticia completa en La Voz de Galicia

_______________________

Galicia-Hoxe
Sábado, 14 de Abril de 2007
URBANISMO
A Xunta anuncia accións xudiciais contra o Concello de Ferrol se non paraliza as obras da Praza de España
13.04.2007 19.25h. Política Territorial asegura que a recualificación do solo aprobada onte non legaliza o edificio de 21 metros da Praza

Enlace coa noticia completa en La Voz de Galicia

____________________

domingo, abril 15, 2007

O incendio da refinería da Coruña e a entrada en funcionamento de Reganosa

De: CCE -comitecidadan@iespana.es-
Para: artabra21@gmail.com

Data: 15 de Abril de 2007 16:18

Asunto: O incendio da refineríada Coruña e a entrada en funcionamento de Reganosa



O último incendio de Repsol-Bens da Coruña, é outro lamentable aviso mais en relación coas industrias nocivas ou perigosas na Coruña ou en Ferrol e para que non sexa autorizada a entrada en funcionamento de Reganosa.

Saúdos cordiais

Carmelo Teixeiro
Coordinador do Comite Cidadán de Eemrxencia para a Ría de Ferrol.


O incendio e explosión na Refinería de Repsol na Coruña, na madrugada do pasado venres 13 de abril de 2007, é outro aviso tráxico de que son falsas as alusions as medidas de seguridade cando un incendio é posible en combustibles e non se apaga ata que se consuma todo o combustible incendiado. Tamen que neste caso houbo sorte en que o incendio non se propagou a outros almacenamientos ou equipos con combustible que os hai na Refinería. Lamentablemente se confirma que para a poboación a única seguridade é que as instalacións con produtos nocivos ou perigosos estean suficientemente afastadas tal e como require a lexislación vigente.

Segundo as noticias só houbo un ferido grave. Anteriormente, o 14 de agosto de 2003 houbo un incendio na Refinería de Repsol en Puertollano e a noticia do día seguinte informaba só de tres traballadores falecidos, pero dous meses despois era nove o total de falecidos e un máis que seguía como ferido grave. En Ferrolterra foi silenciado o sétimo falecido e decatámonos do oitavo porque era de Ferrol. Repsol tardou varias semanas en recoñecer la “causa” dun incendio de sete tanques con 8.000m3 de gasolina, que se consumiu totalmente e non provocou vítimas no pobo porque está a 4 Km. ademais de que non existía vento para levarlle a humareda.

Aquel incendio en Puertollano foi tamén un máis dos últimos avisos tráxicos sobre os riscos en complexos petroquímicos próximos a núcleos de poboación, como Bens (A Coruña) ou en Mugardos onde, na Estación de Deslastres e Desgasificación de buques desde o seu privatización en 1988, de forma temeraria o Grupo Tojeiro vén acumulando un Complexo Petroquímico con grandes tanques de combustibles e produtos químicos que totalizan 290.000m3 de combustibles: metanol:13.000m3, gasolina: 5.200m3, fueloil: 55.500m3, gasóleo: 12.800m3, produtos petrolíferos B e C 190.000m3; ademais de produtos químicos tóxicos ou cancerigenos, formaldehído: 1.250m3, cola de urea: 5.000m3, Fenol: 30 m3, Butilinglicol: 4.000 litros, etc.

No Complexo Petroquímico de Mugardos tamen son posibles os accidentes graves por combustibles ou produtos químicos acumulados. A impresión de quen visitaron esas instalacións é que as condicións de seguridade son peores que as de Repsol. As autoridades competentes deben con urxencia ter en conta que nun radio de 2 Km. ao redor do Complexo Petroquímico residen 4.243 habitantes no municipio de Mugardos e 2.400 no de Ferrol. En caso dun incendio, con vento suroeste habería que desalojar barrios de Ferrol e se fose nordeste habería que desalojar o núcleo urbano de Mugardos a uns 800 metros.

O 21 de agosto de 2003 a A.VV. de Meha en Mugardos, con vivendas están a menos de 300 metros, queixouse por escrito ao Alcalde de Mugardos e á Dirección Xeral de Protección Civil. Non houbo resposta, únicamente cada certo tempo o Alcalde de Mugardos fai o ridículo na prensa dicindo que viaxa a Santiago para reclamar un GRUMIR, un dispositivo para apagar un incendio nun galpón sen combustibles, pero non defende os veciños.

En setembro de 2003 o entón Conselleiro de Industria pola prensa anunciou que o Plan de Urxencia Exterior dese Complexo Petroquímico faríase conxuntamente co da Planta de Gas cuxa construción Reganosa non tivo autorizada ata o 13/2/2004. Pero en abril de 2005, un mes antes das eleccións autonómicas a Xunta de Galicia con D. Manuel Fraga aprobou un falso plan de urxencia exterior, exposto na pagina Web de Protección Civil, onde se pode apreciar que en caso dun incendio grave o devandito plan non serviría para evitar unha catástrofe. Ademais as autoridades da Xunta de Galicia aínda non valoraron o risco de efecto “dominou” polo cal, se Reganosa chegase a entrar en funcionamento, un accidente na Planta de Gas podería provocar un considerable aumento de victimas na población ao indenciarse tamen o Complexo Petroquímico.

Certos poderes mediáticos, económicos e políticos, desde o ano 2000 apoian a Reganosa como un favor ao Grupo Tojeiro, dono de GADIS, quen segundo consta na paxina 43461 do BOE de 13 de decembro de 2000, négase a que o seu Complexo Petroquímico trasládese ao Porto Exterior que será inaugurado este ano 2007. En España o RAMINP require un mínimo de dous quilómetros desde unha industria perigosa ata o núcleo de poboación máis próximo. Na Coruña estanse suscitando un traslado urxente do oleoducto que atravesa a cidade, cunha forte presión social e política co fin de trasladar ao litoral exterior descárga de petroleros e todos os tráficos nocivos ou perigosos, pero están empantanados na trampa do Porto Exterior que constrúen en Punta Langosteira sen garantía de que chegue a estar operativo no 2013 nin despois. En Ferrol rompeuse o consenso de 1994 para situar no Porto Exterior a Planta de Gas. Por todo iso as autoridades competentes deben tomar en serio os condicionados imposibles de cumprir por Reganosa e as últimas ameazas de Alqaeda, a fin de que non sexa autorizada a entrada en funcionamento que Reganosa ten obrigación de solicitar

sábado, abril 14, 2007

Desde Ferrol ao Roteiro por Carnota convocado polos afectados da piscifactoría de Quilmas

De: Verdegaia en Ferrol, Eume e Ortegal -ferrol@verdegaia.org-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 14 de Abril de 2007 17:01
Asunto: ROTEIRO POR CARNOTA CONVOCADO POLOS AFECTADOS DA PISCIFACTORÍA DE QUILMAS


Pregamos difusión

ROTEIRO POR CARNOTA CONVOCADO POLOS AFECTADOS DA PISCIFACTORÍA DE QUILMAS

Verdegaia quere apoiar o roteiro reenvidicativo organizado polos afectados da piscifactoría de quilmas (Carnota) que terá lugar o domingo 22 de abril, por iso fletará un bus, que sairá ás 8.00h da escalinata de correos en Ferrol, parará en Santiago a recoller xente e chegará a Carnota para asistir o citado roteiro.

O proxecto de ampliación da piscifactoría de Quilmas, afectaría LIC Carnota-Monte Pindo, incluído na rede Natura 2000 e declarado Zona de Especial Protección dos Valores Naturais polo decreto 72/2.004, onde existen hábitats naturais prioritarios, vulnerando así o establecido na Directiva 92/43/CEE e no Real Decreto 1997/1995, de 7 de Decembro de Conservación dos espazos naturais e da flora e fauna silvestres.

Entre estes hábitats prioritarios afectados figuran dunas costeiras fixas con vexetación herbácea (“dunas grises”), dunas fixas descalcificadas atlánticas (Calluno-Ulicetea), matorrais arborescentes de Laurus nobilis, zonas subestépicas de gramíneas e anuais do Thero-Brachypodietea, e xa na zona húmida perto da praia de Quilmas, vexetación anual con Salicornia e outras especies de zonas húmidas e areosas.

saída: 8.00h escalinata de correos en Ferrol.

chegada a santiago: aproximadamente 9.30 (parará a recoller xente na estación de autobuses por onde están os taxis e sairá xa para Carnota)

Regreso: entre ás 16.00h e ás 17.00h

Prezo: 7’50 € ida e volta incluído.

Nota: levar comida, bebida e calzado cómodo.

Contacto: 699 897 712 (Mónica) 661 636 946 (Miguel)
--
Núcleo Comarcal de Verdegaia en Ferrol, Eume e Ortegal

Convocatoria dunha reunión para este Luns 16 de Abril no Ateneo Ferrolán

De: Convocantes en defensa dos espazos públicos -defendendo.os.espazos.publicos@gmail.com-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 14 de Abril de 2007 12:25
Asunto: Convocatoria de reunión para este Luns 16 de Abril no Ateneo Ferrolán

Convocatoria dunha reunión de todas as entidades Convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, en contra da construción do macro-edificio na Praza da Porta Nova [Praza de España], para analizar a resolución administrativa da Xunta e emitir unha opinión consensuada ante a nova situación.

As manifestacións públicas dos responsábeis municipais, necesitan urxentemente, desde o noso ponto de vista, unha resposta do movimento cidadán enmarcado nos Convocantes das mobilizacións pola defensa dos espazos públicos, dado a nosa responsabilidade e compromisos na oposición mantida contra actuación do Goberno Municipal e o seu planeamento urbanístico na Praza da Porta Nova.

Por todo isto convocamos a unha reunión urxente nos locais do Ateneo Ferrolán, o vindeiro Luns 16 de abril, ás 19:00 hrs. Esta reunión non se realiza no lugar habitual en Esteiro, porque os locais da A.V. Fontelonga están ocupados.

Ferrol, a 14 de Abril de 2007
Asinado.-
Mel Sanxoan
Inácio M.Orero
_________
Anexo:

Así daba a noticia a Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transporte:


Política Territorial aproba a modificación do PXOM de Ferrol sobre a Praza de España

* Dita modificación ten por finalidade a recalificación dunha superficie de 18.056 m2 de solo urbano que, ata o de agora, o planeamento municipal clasificaba como sistema xeral viario.

* O mesmo PXOM ferrolán establece que as actividades permitidas nesa superficie quedan restrinxidas exclusivamente a usos públicos de servizo directo aos cidadáns.

* A Consellería mantén o requirimento para que o Concello anule os acordos plenarios que amparaban as obras da Praza de España por ser nulos de pleno dereito.

Santiago, 12 de abril de 2007.- A Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes aprobou definitivamente a modificación puntual do Plan Xeral de Ordenación Municipal de Ferrol que ten por finalidade a recalificación dunha superficie de 18.056 m2 de solo urbano no ámbito da praza de España que, ata o de agora, figuraban no planeamento urbanístico municipal como sistema xeral viario.

A Orde relativa á reordenación dos sistemas xerais de equipamentos comunitarios, zonas verdes e de espazos públicos no que atinxe á praza foi asinada pola conselleira María José Caride e remitida ao Concello de Ferrol. Na mesma apróbase a modificación do PXOM nos termos propostos polo Concello de Ferrol, á excepción do epígrafe 1.3 da memoria que fai referencia a que os novos espazos libres sirvan para compensar incrementos de edificabilidade noutras actuacións públicas que requiran maiores reservas dotacionais, cuestión esta que foi rexeitada pola Dirección Xeral de Urbanismo.

A proposta aprobada implica que esta superficie se reparta da seguinte maneira: 12.0521 m2 destinados a sistema local de espazos libres públicos, 2.979 m2 cualificado como sistema xeral viario e os 3.025 m2 restantes para sistema xeral de equipamentos comunitarios públicos que, segundo a modificación puntual, poden albergar dous volumes de 4,5 metros de altura nos que se localizan as saídas do aparcadoiro soterrado e un edificio de planta baixa e seis alturas, que non poderá sobrepasar os 21 metros.

O propio artigo 118 do PXOM de Ferrol especifica de xeito pormenorizado que as actividades e instalacións permitidas nas superficies destinadas a usos públicos ou colectivos para servizo directo dos cidadáns son unicamente as de carácter docente, deportivo, sanitario e asistencial, socio-cultural, relixiosos, público-administrativo, cemiterios, mercados e abastecemento e servizos urbanos. Polo tanto, o edificio que, segundo a modificación do PXOM se pode construír na praza de España, tan só poderá ser destinado en exclusiva aos usos de carácter público anteriormente mencionados.

Non obstante, a Consellería de Política Territorial mantén o requirimento efectuado o pasado 27 de febreiro para que o Concello suspenda as obras de edificación da Praza de España e revise os acordos plenarios adoptados para o cambio de uso dos terreos nese ámbito e de aprobación definitiva do proxecto de urbanización da zona. Política Territorial reitera que ditos acordos (celebrados en sesións plenarias de 24 de novembro de 2004 e de 16 de marzo de 2005) son nulos de pleno dereito ao non estar contemplados no PXOM. Cómpre salientar que a modificación puntual do PXOM aprobada agora e que permite o cambio de uso destes terreos non ten carácter retroactivo, polo que os acordos plenarios adoptados con anterioridade carecen de legalidade e, polo tanto, deben ser revocados.


--
Convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, en contra da construción do macro-edificio na Praza da Porta Nova [Praza de España]:

Asociación Cultural Fuco Buxán,
Asociación Veciñal de Esteiro "Fontelonga",
Asociación Veciñal de Ferrol-Vello,
Asociación Veciñal O Cruceiro de Canido,
Asociación Veciñal "O Rosario - Inferniño",
Asociación Veciñal de Santa Mariña,
Asociación Veciñal de San Xoan-Bertón,
Asociación Sociocultural Lopez Bouza
CC.OO Ferrol,
CIG-Ferrol,
Colectivo Veciñal Sartaña,
Esquerda Unida - IU,
Federación de ANPAS de Centros Públicos de Ferrolterra,
Os Verdes - Grupo Verde de Ferrol,
NÓS - Unidade Popular,
Plataforma Ártabra21,
Terra Galega,
UGT-Ferrol,
USTG-Ferrol.

A aprobación da modificación do uso do solo, non legaliza para nada a obra que se está a acometer na Praza da Porta Nova

Nesta cidade estamos gobernados por uns ineptos e ignorantes, fan como se a cousa non fose con eles, "cándidas "persoas, din que non teñen a culpa do seu mal-goberno e intentan desviar a cuestión, como vós alumnos, imitan aos seus de Madrid [chámense Zaplana, Aceves ou Rajoi na mentira do 11-M e outras]. Xa nos teñen acostumados a rodas de prensa de impacto, até o Alcaide falou de que daba por "zanjado" o asunto e de seguido di que as obras van a continuar pese a quen lle pese, mais ben que desoíndo, desafiando, o ditame do organismo competente da Xunta de Galicia.

Lembremos a chulería manifesta, cando a Federación de Asociacións Veciñais "Roi Xordo" fixera público o informe do Servizo e Inspección, sobre a Praza, o coro de Evia e Pita-Romero, ameazaron con levar aos tribunais a dita Federación e aos funcionarios que emitiran o informe por suposta filtración e falta de debida custodia de documento público, cando a propia lexislación vixente obrigaba aos funcionarios autonómicos a entregar dito informe.

Poda que a Xunta non teña mais remedio que acceder ao cambio de uso do solo, pois poda que sexa que non hai argumentos legais para non facelo, mais a manipulación da resolución por parte dalgún medio de comunicación e os propios gobernantes municipais obrigaron a desprazarse até a cidade ao Delegado Provincial da Consellería de Política Territorial, ... para explicar o xa mencionado ditame, non exento de incoherencia, mais si moi claro nos aspectos dos ilegais acordos plenarios e do ilegal da obra que se está facendo na Praza. O ditame da Xunta impide un edificio para usos privados, como tamén os edificios das dúas cafeterías que se están construíndo. Até o propio túnel entre a avenida do Rei e a de Vigo, é ilegal dado que a súa financiación corre baixo a claúsula de concesión do xa mencionado macro-edificio, acordos que agora a Consellería ven de resolver que son ilegais e nulos de pleno dereito. Ou este Goberno Municipal é parvo ou moi irresponsábel, pois non se poden entender as reaccións triunfais de Alcalde e concelleiros do grupo de goberno, nin se queira en clave electoralista, pois este despropósito pode supoñer moito diñeiro para as arcas municipais, é dicir os cartos de toda a cidadanía de Ferrol.

A obra segue sendo ilegal e innecesaria.

O movimento cidadán enmarcado nos Convocantes das mobilizacións pola defensa dos espazos públicos e contra a construción do macro-edificio na Praza da Porta Nova, debería reunir-se en pleno o mais axiña posíbel e analizar a resolución administrativa da Xunta, para emitir unha opinión consensuada ante a nova situación.

O movimento cidadán, antes de coñecerse o informe da de Política Territorial, xa tiña convocada unha mobilización para o xoves, día 26 de Abril, que consistirá nunha concentración cidadán na Praza do Concello, ás 18:30 hrs, para mostrar a súa repulsa a actuación do Goberno Municipal e demandar a paralización das obras xa, rexeitar a construción dun macro-edificio na Praza da Porta Nova e que esta quede limpa e libre, para uso e goce de toda a cidadanía.

Así recollen os medios de información e algún de [des]información convencionais:

Diario de Ferrol

La Opinión de A Coruña
Vieiros
Galicia-Hoxe
O Xornal
El Correo Gallego
La Voz de Galicia

________

Desde a Plataforma Ártabra 21 reafirmamo-nos no dito no Comunicado a toda a cidadanía, leido na manifestación na defensados espazos públicos, do 4 de marzo de 2007 e no Manifesto á Cidadanía consensuado por todas as entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos e contra a construción dun macro-edificio na Praza da Porta Nova.
________________________

Convocatoria da reunión da Xunta Coordenadora da PA21: 17 de Abril de 2007

Convocatoria da reunión da XUNTA COORDINADORA DA PA21

17 de Abril de 2007.



Convocatoria da XUNTA COORDINADORA para o vindeiro martes-17 ás 7, 15 horas da tarde no Ateneo Ferrolán.

Orde do día

1 .- Lectura e aprobación, se procede, da ACTA anterior.

2 .- Estado de contas-

3 .- Información Xeral.
  • RECIMIL
  • SARTAÑA
  • MENANCARO
  • MANIFESTACIÓN EN COMPOSTELA- 6 MAIO –( FUSQUENLLA)
4 .- INFORMES DIRECCION XERAL URBANISMO – Xunta de Galicia.
  • PARALIZACIÓN DE OBRAS EDIFICIOS PRAZA DE PORTA NOVA – PRAZA DE ESPAÑA.
  • CONCENTRACION PRAZA DO CONCELLO para o día 26 de Abril.
5.- Documento dos SEN VOZ DE GALICIA.

6 .- CONVOCATORIA PARA A ASEMBLEA DO DÍA 24 NO ATENEO FERROLÁN.

7 .- Suxestións e preguntas.

Ferrol a 15 de Abril de 2007.

Asdo. - A Xunta Coordinadora.

Amadeo Varela
Ernesto Lopes
Carlos Gª Seoane
Miguel Reimundez
José R. Jove
Xosé M. Sanxoán

A Asociación Veciñal Fontelonga de Esteiro ten programado unha conferencia a política da Xunta para a rehabilitación de vivendas

De: asociacion veciñal -avvorosario@gmail.com-
Para artabra21@gmail.com
Data: 13 de Abril de 2007 23:38
Asunto: A Asociación Veciñal Fontelonga de Esteiro ten programado unha conferencia a política da Xunta para a rehabilitación de vivendas

Para ampliar clicar acima da imaxen

Conferencia-coloquio

A Asociación Veciñal de Esteiro " Fontelonga" imos celebrar o vindeiro martes día 17 de abril ás 20 horas ( no cartel que lles achegamos por erro figura ás 19:30) unha conferencia na que intervirá Dona Encarna Otero Cepeda , Directora Xeral de Fomento e Calidade de Vivenda da Xunta de Galicia e na que falará da política da Xunta sobre rehabilitación de vivendas en xeral e de cascos antigos en particular, así como das axudas, que para a rehabilitación de vivendas, ofrece a Consellería de Vivenda.

Desde a creación desta Asociación vimos reivindicando a creación dunha Area de Rehabilitación Integral ( ARI) para a rúa Carlos III e transversais e ese será un dos temas obxecto de debate na citada conferencia. Tamén cumpre sinalar que no Barrio de Esteiro existe máis dun milleiro de vivendas construídas directamente pola Xunta en Álvaro Cunqueiro, Antelo, Colon, Mendizábal e Fernando VI para as que é posible a condición de axudas para rehabilitación.

Previamente ás 19:30 horas a Xunta Directiva de Fontelonga acompañaremos á Dona Encarna Otero nunha visita pola rúa Carlos III e transversais para amosarlle a parte histórica do barrio de Esteiro que demandamos que se rehabilite.

Dámoslles anticipadamente as grazas pola publicación e difusión deste comunicado, así como a asistencia ó mesmo.

Ferrol a 13 de abril de 2007.

Asdo./X. Miguel López Pérez, presidente



--
ASOCIACION VECIÑAL O ROSARIO- INFERNIÑO
CIF-G70006473
correo-e: avvorosario@gmail.com
blog da asociación: ferrolnovo.blogspot.com

Encontros na Terceira Fase

Opinión:
Xosé Miguel López Pérez

Encontros na Terceira Fase.

Esta era unha película de ciencia-ficción é algunhas decisións plenarias do Concello de Ferrol tamén asemellan ser de ciencia-ficción.

Cando miles de cidadáns veñen mobilizándose fronte á privatización dun espazo público para construír un edifico innecesario na Praza de España, no pasado pleno se acorda unha nova privatización dun espazo público e, de novo, de maneira innecesaria.

Estou a referirma á privatización de 600 m2 do Edificio do antigo Hospicio para unha Asociación de Empresarios ( por definición con ánimo de lucro) para facer unha innecesaria Escola Comarcal de Hostalería. Por se non fose suficiente a privatización do espazo, a Deputación e o Concello de Ferrol van a construír a Escola citada poñendo 100 millóns de pts. a Deputación e 25 millóns de pts. o Concello . O acordo plenario o que ven a supoñer é un negocio redondo para a Asociación de Empresarios de Hostalería ( por definición con ánimo de lucro).

Primeira fase: se lles cede un local público, logo se lles habilita con cartos públicos. Eles farán a selección do profesorado, xa veremos con que criterios, esperemos que non sexan o de amiguismo e clielentelismo.

Segunda Fase:Despois virán a subvención para a celebración de cursos, tamén con cartos públicos e as prácticas de alumnos ( man de obra gratuíta) nalgúns locais de hostalería da citada Asociación de Empresarios.

Terceira fase: Por último, se subvencionará a creación de emprego, tamén con cartos públicos, por parte da Asociación de Empresarios de Hostalería. Negocio redondo e sen gastar un peso do seus petos.

Nesta comarca, en Pontedeume, hai unha Escola Pública de Hostalería de moita sona e prestixio que forma profesionais, de valía recoñecida, cada ano. Se é preciso ampliala, dada a demanda dos citados profesionais, que se faga : Unha Escola Pública con ensinanzas regradas.

Tamén nesta comarca o sindicato nacionalista CIG ven formando, desde hai 15 anos persoal de hostalería e non todos atopan traballo.

¿ Para que se fai necesaria unha nova escola de hostalería, feita con cartos públicos, nun espazo público e con xestión privada?.

¿ A quen vai beneficiar ?.

Supoño que agora a Asociación de Empresarios do Comercio, por poñer un exemplo, pedirá ó Concello que lles cedan o inmoble da rúa María, pertencente o Legado Carvajal, e que o Concello vai allear para que , tamén con cartos públicos, lles monten unha Escola de Formación de escaparatistas, vendedores, almaceneiros, etc. ¿Non teñen o mesmo dereito ? e despois outras Asociacións de Empresarios doutros ramos tamén pedirán o mesmo, por que tamén están no mesmo dereito que a Asociación de Empresarios de Hostalería.

Xa se sabe que “a río revolto”.

E nesto soou o espertador, eran as 5:45 e había que erguerse para ir a traballar. Fora todo un soño ¿ ou fora un pesadelo?.

Xosé Miguel López Pérez

Nota.-
Este artigo tamén foi publicado no Diario de Ferrol o mércores día 11 de abril.

A Junta entrega a Porta Nova ao PP e IF para que especulem com os nossos espaços públicos

De: Nosup-trasancos -nosup-trasancos@nosgaliza.org-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 13 de Abril de 2007 19:14
Asunto: A Junta entrega a Porta Nova ao PP e IF para que especulem com os nossos espaços públicos

A Junta entrega a Porta Nova ao PP e IF para que especulem com os nossos espaços públicos

A Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular quer fazer pública a sua indignaçom pola decisom da Direcçom Geral do Urbanismo da Junta da Galiza, de permitir a construçom de um prédio de 5 andares e 21 metros de alto em plena Porta Nova, um dos cada vez mais escassos escassos públicos existentes no centro urbano de Ferrol.

A decisom tem a gravidade acrescentada de deixar o povo de Ferrol, que se tem manifestado repetidamente contra semelhante aberraçom urbanística, desprotegido perante os seus governantes locais, empenhados em especular com o solo público, neste caso mediante umha requalificaçom para evitar os impedimentos legais existentes.

A qualificaçom actual de zona viária em que nom podem ser construídos edifícios foi o motivo alegado pola Junta para, com bom critério, ordenar a paralisaçom das obras. No entanto, o governo municipal do PP e IF afirmou com total descaramento que esquivaria a lei com umha requalificaçom à medida dos seus interesses urbanísticos e privatizadores.

Agora comprovamos como, de maneira inaudita, a Direcçom Geral de Urbanismo da Junta, em maos do PSOE, aceita a jogada de Juan Juncal e companhia, e dá via livre à modificaçom do PGOM e legaliza a mutilaçom de umha das praças mais emblemáticas do nosso concelho. Umha decisom que condena à indefensom o povo de Ferrol diante das máfias políticas e da construçom (PP, IF e Abeconsa) que estám em plena ofensiva contra os espaços públicos e zonas verdes do concelho, estabelecendo um perigoso precedente.

NÓS-Unidade Popular, como parte do movimento popular que nos últimos meses se manifestou repetidamente polas ruas de Ferrol contra a política urbanística do PP e IF, e contra a construçom do edifício na Porta Nova, ratifica a sua aposta em continuar a luta vicinal contra a especulaçom e pola paralisaçom definitiva das obras da Porta Nova. Esperamos que a totalidade de entidades populares que nos manifestamos mantenham a necessária firmeza em defesa dos nossos espaços públicos e contra a especulaçom urbanística.

Assembleia Comarcal de NÓS-UP em Trasancos

Ferrol, 13 de Abril de 2007

venres, abril 13, 2007

Urxe a revisión da delimitación do D.P.M.T. na Frouxeira

De: CARLOS OUTEIRO BAAMONDE -couteiro@hotmail.com-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 13 de Abril de 2007 14:47
Asunto: Urxe a revisión da delimitación do D.P.M.T. na Frouxeira

Adxunto nota de prensa que enviamos hoxe sobre o asunto.

Un aperta, Carlos Outeiro.

Urxe a revisión da delimitación do D.P.M.T. na Frouxeira

Desde a organización ecoloxista Adega non podemos menos que felicitarnos pola rectificación da Demarcación de Costas en Galiza con respeito ao edificio que pretendía facer en DPMT no concello de Valdoviño. Para acadar esta rectificación foi necesario formalizar dununcia por escrito na propia Demarcación de Costas e nas Consellarías de Política Territorial e Medio Ambiente.

Abalando as causas entre a prevaricación e a incompetencia, deberían derivarse consecuencias para quen utiliza tan inaxeitadamente os cartos públicos.

Reclamamos do Ministerio de MA que, denantes de emprender obra algunha na Frouxeira, revise a delimitación do DPMT en base ao obrigatorio cumprimento da Lei de Costas. Ese entorno ten os marcos de delimitación tan caóticamente ubicados que se poden ollar incluso nas inmediacións da auga da Lagoa da Frouxeira, sendo obrigado protexer a totalidade da zona de influencia das augas e das zonas areosas.

Quen asume a responsabilidade de delimitar este espazo de protección, ten que dar exemplo do seu cumprimento.

Apoiamos a dotación de servizos públicos na praia da Frouxeira, sempre dentro da legalidade vixente, polo que terán que facelo fóra do DPMT e fóra da súa área de protección (100 m) cando isto sexa posíbel ou, con instalacións móbiles en caso contrario.

En Valdoviño a 13 de abril do 2007
Xesús Andrés López Piñeiro
Presidente de ADEGA-Trasancos

A Comunidade Menáncaro reitera a súa petición de que o Concello de Ferrol non aprobe o Plano de Sectorización

Este venres, 13 de abril, o Concelleiro Delegado de Urbanismo, Guillermo Evia, pretende que a Comisión Municipal de Urbanismo, nunha sesión que está previsto que se celebre ás 10:00 hs, aprobe unha resolución para levar ao vindeiro Pleno do 26 deste mes, para que este se pronuncie sobre a aprobación presunta e definitiva do Plano de Sectorización de Menáncaro, por entender que se produzo silencio administrativo.

As persoas que formamos parte da Comunidade Menáncaro, vemos con preocupación esta iniciativa do Sr. Evia, pois non deixa de ser unha irresponsabilidade, dado que o citado Plano non só é rexeitado de forma contundente pola veciñanza e entidades ecoloxistas e sociais do concello, senón que xa se teñen emitido até tres informes da administración autonómica, dous desfavorabeis ao Proxecto, por parte da Dirección Xeral de Urbanismo, e un da Dirección Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental, onde se lle empraza, ao Concello, a someter o Plano de Sectorización ao trámite de Avaliación do Impacto Ambiental, considerando a revisión do Estudo de Impacto Ambiental presentado no seu día, e completar este cunha serie de informes [da D. X. de Conservación da Natureza, da D. X. de Patrimonio Cultural e de Augas de Galicia], outros trámites e actuacións, así como efectuar o trámite de información pública; chegando a cualificar a Fraga como unha zona de importancia ecolóxica e paisaxística. Mais os informes de mais peso son os preceptivos da Dirección Xeral de Urbanismo que por dúas veces veñen a informar desfavorabelmente á intervención urbanística na Fraga, alegando moitas deficiencias no propio Plano. Mais sobre todo cuestiona o conxunto do mesmo a delimitación da área; a conexión de infraestruturas; a súa inserción no territorio; a ordenación; a zonificación ... Todas cuestións que invalidan o proxecto urbanístico cualificando o espazo excesivamente reducido para a actuación que se pretende.

Por outra banda é moi contraditorio, co que agora pretenden, que no seu momento o Goberno Municipal, acordase solicitar que a Fraga de Menáncaro forme parte do Catálogo Galego de Arbores e Formacións Senlleiras, o que levaría parello unha especial protección da zona.

Noutra orde de cousas, os Planos de Sectorización en xeral, teñen que ter unha xustificación de peso para que os Concellos dean o seu visto bon, e mire por onde se mire a xustificación alegada pola empresa promotora: a falta de oferta de vivenda en Ferrol, o despegue industrial da zona e unha grande demanda deste tipo de vivendas, perde todo o peso do mundo, cando segundo dados do IGE, Ferrol perdeu máis 5.000 habitantes nunha só década [1991-2001], hai máis de 7.500 vivendas baleiras, todos dados tirados de 2001; a poboación de Ferrolsegue baixando se no 2001 eramos 77.930,neste momento con datos do padron de 2006 somos 76.399, dos cais sobre unhas 17.000 son persoas que superan os 65 anos de idade; o índice de envellecemento [relación entre a poboación maior de 64 anos e a poboación menor de 20 anos] na cidade era, en dados do 2005, 144,77, cando a media de Galiza esta en 130,04. Segundo os dados oficiais, Ferrol, segue sendo unha das zonas de Galiza máis deprimidas e cun maior índice de desemprego. Mais aínda se temos en conta as previsións de construción de vivenda que hai para santa Icía, Santa Mariña e o Bertón, onde son mais de 2.000 as vivendas previstas de nova construción, a argumentación da promotora e o Concello aínda perde máis peso.

Chamamos a atención do que consideramos algo moi importante, dado o impopular e cuestionado, tanto administrativa como socialmente, proxecto urbanístico, este non se vai efectuar, mais unha vez aprobado en Pleno, aínda que sexa nulo de pleno dereito, o Concello probabelmente que teña que facer fronte a unha importante indemnización á empresa promotora,cos cartos de toda a cidadanía. Non é de recibo que inmersos xa, os partidos políticos, nun proceso electoral, estexamos a cidadanía baixo estas ameazas à veciñanza e ao medio ambiente.

Mais o verdadeiro argumento realmente fundamental é o innecesario e criminoso sacrificio dunha das escasísimas e reducidísimas mostras de bosque autóctono existentes no Concello de Ferrol, irrecuperábel no caso da súa destrución ou desaparición, para no seu lugar poñer 69 chales e un complexo hosteleiro e o grave do asunto é que un dos grandes beneficiarios da construción deste complexo especulativo non é outro que Juan José Fernández García, actual Teniente Alcalde de Ferrol, líder de Independentes por Ferrol, apoiado polos seus socios do pp no Goberno Municipal, que en vez de protexer o noso patrimonio natural colectivo, fai todo o contrario, pois tirou un beneficio particular, a todas luces eticamente deplorábel, sen entrar noutras valoracións que será o fiscal o que as determine no seu momento.

A Fraga de Menáncaro é un lugar merecedor de normas protectoras específicas, dado o seu interese natural, didáctico, científico, cultural, paisaxístico e ecolóxico do conxunto do habitat e dalgunhas das árbores e espécimes da flora existentes no lugar, xa que constitúe un patrimonio natural e cultural valioso, de interese público.

Desde as organizacións ecoloxistas e veciñais vímonos opoñendo, desde hai tempo, a tal agresión ao medio natural e demandamos para toda a Fraga unha figura de protección especial de todo o Espazo Natural, polo que reiteramos ao Concello de que unha vez por todas rexeite o Plano de Sectorización e chamamos a toda a cidadanía a secundar esta demanda, mesmo agora diante das próximas eleccións municipais, e sobre todo agora que desde a propia ONU estase a facer un chamamento para protexer os espazos naturais e o medio ambiente para desacelerar o cambio climático que pode ser catastrófico para a humanidade e todas as especies do Planeta.


En Ferrol a 12 de Abril de 2007

Asinado no nome da Comunidade Menáncaro por:

Ramón Regueiro Santiago
DNI 32591787-M
Lugar de Quiá, 180
Serantes-Ferrol [15405]

Telefono.: 981327494
Telemóbel: 630287900


A Comunidade Menáncaro é un organismo de participación cidadán integrado por grupos ecoloxistas e veciñais.

correio-e:
menancaro@gmail.com
Blog da Comunidade Menáncaro:
http://menancaro.blogspot.com

A Dirección Xeral de Urbanismo emite un ditame onde resolve autorizar o cambio de uso para a Praza da Porta Nova

A resolución da Dirección Xeral de Urbanismo, ven dar unha de cal e outra de area ao Goberno Local, por unha banda autoriza o cambio de uso do solo da praza e por outro reitera que o Concello ten que parar as obras do macro-edificio por ser ilegais os acordos plenarios onde se tomou a decisión e que hai dúbidas razonabeis sobre o uso que se lle pretende dar. O que si non hai dubida é da incoerencia de tal dictamen administrativo, mais eles saberán porque o fan. Desde o movimento cidadán seguimos manifestando a nosa oposición ao proxecto, aíndaque agora se poida legalizar a construción dun edificio público, mais segue sendo un proxecto innecesario e ilegal no seu uso final dado que só pode ser destinado a equipamentos públicos, polo que a principal razón que esgrimian desde IF-PP que era pagarlle a ABECONSA as obras coa privatización do uso do macro-edificio por dúcias de anos, perde todo valor, por tornarse insevíbel e ilegal tal claúsula da concesión. Desde o movimento cidadán seguimos amosando a nosa oposición ao planeamento municipal da Praza da Porta Nova, reivindicando a paralización das obras e que se abra un dialogo social para consensuar un novo proxecto que respecte o uso público da Praza, limpa e aberta para goce de toda a cidadanía.

A mobilización popular, consistirá nunha concentración cidadán o vindeiro xoves, 26 de abril, ás 18:30 hrs, na Praza do Concello de Ferrol, coincidindo coa celebración do Pleno Municipal Ordinario.

_____________________

Así daba a noticia a Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transporte:

Política Territorial aproba a modificación do PXOM de Ferrol sobre a Praza de España
  • Dita modificación ten por finalidade a recalificación dunha superficie de 18.056 m2 de solo urbano que, ata o de agora, o planeamento municipal clasificaba como sistema xeral viario.
  • O mesmo PXOM ferrolán establece que as actividades permitidas nesa superficie quedan restrinxidas exclusivamente a usos públicos de servizo directo aos cidadáns.
  • A Consellería mantén o requirimento para que o Concello anule os acordos plenarios que amparaban as obras da Praza de España por ser nulos de pleno dereito.

Santiago, 12 de abril de 2007.- A Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes aprobou definitivamente a modificación puntual do Plan Xeral de Ordenación Municipal de Ferrol que ten por finalidade a recalificación dunha superficie de 18.056 m2 de solo urbano no ámbito da praza de España que, ata o de agora, figuraban no planeamento urbanístico municipal como sistema xeral viario.

A Orde relativa á reordenación dos sistemas xerais de equipamentos comunitarios, zonas verdes e de espazos públicos no que atinxe á praza foi asinada pola conselleira María José Caride e remitida ao Concello de Ferrol. Na mesma apróbase a modificación do PXOM nos termos propostos polo Concello de Ferrol, á excepción do epígrafe 1.3 da memoria que fai referencia a que os novos espazos libres sirvan para compensar incrementos de edificabilidade noutras actuacións públicas que requiran maiores reservas dotacionais, cuestión esta que foi rexeitada pola Dirección Xeral de Urbanismo.

A proposta aprobada implica que esta superficie se reparta da seguinte maneira: 12.0521 m2 destinados a sistema local de espazos libres públicos, 2.979 m2 cualificado como sistema xeral viario e os 3.025 m2 restantes para sistema xeral de equipamentos comunitarios públicos que, segundo a modificación puntual, poden albergar dous volumes de 4,5 metros de altura nos que se localizan as saídas do aparcadoiro soterrado e un edificio de planta baixa e seis alturas, que non poderá sobrepasar os 21 metros.

O propio artigo 118 do PXOM de Ferrol especifica de xeito pormenorizado que as actividades e instalacións permitidas nas superficies destinadas a usos públicos ou colectivos para servizo directo dos cidadáns son unicamente as de carácter docente, deportivo, sanitario e asistencial, socio-cultural, relixiosos, público-administrativo, cemiterios, mercados e abastecemento e servizos urbanos. Polo tanto, o edificio que, segundo a modificación do PXOM se pode construír na praza de España, tan só poderá ser destinado en exclusiva aos usos de carácter público anteriormente mencionados.

Non obstante, a Consellería de Política Territorial mantén o requirimento efectuado o pasado 27 de febreiro para que o Concello suspenda as obras de edificación da Praza de España e revise os acordos plenarios adoptados para o cambio de uso dos terreos nese ámbito e de aprobación definitiva do proxecto de urbanización da zona. Política Territorial reitera que ditos acordos (celebrados en sesións plenarias de 24 de novembro de 2004 e de 16 de marzo de 2005) son nulos de pleno dereito ao non estar contemplados no PXOM. Cómpre salientar que a modificación puntual do PXOM aprobada agora e que permite o cambio de uso destes terreos non ten carácter retroactivo, polo que os acordos plenarios adoptados con anterioridade carecen de legalidade e, polo tanto, deben ser revocados.
_______

Como tratan a noticia nos medios informativos convencionais:

A noticia no Diario de Ferrol -I-

A noticia no Diario de Ferrol -II-

A noticia en Vieiros

A noticia en Galicia-Hoxe

A noticia en La Opinión de A Coruña

A noticia en El Correo Gallego

A noticia en O Xornal

A noticia en La Voz de Galicia

xoves, abril 12, 2007

Van a seguir loitando para que o espazo da Praza de España sexa público e non teña edificio algún

De: eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
Para: artabra21@gmail.com
Data: 12 de Abril de 2007 19:03
Asunto: Van a seguir loitando para que o espazo da Praza de España sexa público e non teña edificio algún


ESQUERDA UNIDA-IU vai a seguir loitando para que o espazo da Praza de España sexa público e non teña edificio algún


ESQUERDA UNIDA-IU acaba de ter coñecemento de que a Xunta de Galicia ven de aprobar a modificación do Plan Xeral, nunha decisión que facilita ao goberno municipal avanzar nos seus planes de privatizar ao espazo da Praza de España mediante a construcción dun edificio.

A Xunta aínda mantendo a nulidade dos acordos plenarios, abre unha fiestra ao ladrillo dos interesese conómicos privados, pois facilita que o goberno da dereita en Ferrol acorde nun novo Pleno a construcción na Praza de España. Mais hoxendía segue a ser ilegal o que o goberno municipal está afacer na Prza de España.

ESQUERDA UNIDA-IU quere facer constar que se revelan certeiras as críticas que fixemos a un prazo tan longo para deter as obras como foron os tres meses, que permítelle agora a dereita ferrolán legalizar esta privatización do espazo público da Praza de España. A resolución da Xunta sobre a legalidade das obras amósase como un papel mollado, habida conta que habilita ao Concello para legalizar o edificio e “aquí no ha pasado nada”.

Bástaríalles con convocar un novo pleno, anular os acordos anteriores, referidos a concesión administrativa e autorización de obrar a Abeconsa, e volver a acordar exactamente o mesmo, para logo proseguir cas obras. A Xunta con este acordo desvirtúa absolutamente o espíritu da LOUGA ao facer unha lectura tolerante e superflexible da mesma.

O aceptar a Xunta o cambio de uso, permite que baixo a noción de servizo urbano pódase colar unha utilización privatizadora da Praza de España. E dado que o PXOM vixente admite que se poida entregar unha concesión para estos servizos urbanos, atopamonos seguro diante da construcción dun centro comercial.

A nosa organización lembra a cidadanía en xeral, e ao pequeño comercio en particular, cal e a sorte desgraciada que lle resta a éste cando chegan as grandes superficies; só hai que botar contas: nos anos noventa do pasado século por cada centro comercial que abriu no país pecharon case 200 establecementos de pequeno comercio. Xa o dicía Saramago na Caverna.

Sinalar tamén que a resolución feita pública pola Xunta de Galicia tamén imposibilita a chapuza urbanística que este Goberno Municipal pretendía perpetrar co convenio de defensa, consistente en relacionar o exceso de edificabilidade do Cuartelillo de Marinería cunha cesión inexistente na praza de España (inexistente por canto antes da modificación puntual hai a mesma cantidade de solo público que despois da modificación, cambiando tan só os usos previsto para este solo público)

ESQUERDA UNIDA-IU vai seguir a traballar coa meirande parte do movemento asociativo e veciñal ferrolán para preservar o espazo da Praza de España como un ámbito público libre de edificacións e que sirva ao noso propósito de reconstruir unha cidade relacional ao servizo da mellora da calidade de vida cidadá.

Denuncian que a urbanización da fraga de Menáncaro hipoteca o futuro dun posible parque ambiental entre Mandiá e A Malata

De: eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
Para: artabra21@gmail.com
Data: 12 de Abril de 2007 14:39
Asunto: Denuncian que a urbanización da fraga de Menáncaro hipoteca o futuro dun posible parque ambiental entre Mandiá e A Malata


ESQUERDA UNIDA-IU denuncia que a urbanización da fraga de Menáncaro hipoteca o futuro dun posible parque ambiental entre Mandiá e A Malata

ESQUERDA UNIDA-IU quere denunciar que as intencións que o goberno municipal ten de edificar na fraga de Menáncaro comprometería tamén gravísimamente o futuro dun posible parque fluvial para a nosa cidade, parque que discurriría entre Mandiá e A Malata.

O goberno municipal facendo oídos xordos a reiterados informes desfavorables da Xunta de Galicia, obstínase en levar adiante este gravísimo ataque a un espazo único para a nosa bisbarra. Só intereses espúrios poden explicar a teimosía coa que se quere agredir o patrimonio natural de tod@s nós.

Os verquidos que provocaría a urbanización de Menáncaro, o impacto dos movementos de terra previstos e a impermeabilización do solo pola urbanización provocarían un gravísimo impacto ambiental e paisaxístico en Menáncaro, e o agravamanto dos problemas de inundacións en Serantes.

A nosa organización quere denunciar tamén que o plan de sectorización de Menáncaro suporía hipotecar un futuro parque ambiental, que nós poría na liña doutras cidades, caso de Santiago de Compostela, co parque ambiental do Sarela, ou de Vitoria, e o seu cinto verde.

ESQUERDA UNIDA-IU, nas antípodas do que defende este goberno municipal para Menáncaro, propón a creación do parque fluvial do Rego de Aneiros-Río da Sardiña, atopándonos co realce do espazo fluvial máis importante do noso Concello.

O devandito parque permitiría recuperar a continuidade ambiental do río, hoxe ameazada por diversas actuacións infrestruturais e urbanizadoras. O espazo recuperado esta moi preto da cidade o que facilitaría o seu disfrute pola cidadanía, formando un conxunto co paseo marítimo e as instalacións deportivas e de ocio de A Malata.

Esta intervención permitiría ademáis a diversificación da base economica dos espazos rurais do municipio, introducindo usos relacionados co ocio e o turismo, ao tempo que melloraria a calidade de vida das xentes de Mandiá e Serantes e integraría dun xeito natural (e non conflictivo, como acontece cas urbanizacións de chalés) os mundos rurais e urbano.

Este parque parte da Estratexia Territorial Europea, aprobada pola Comisión Europea a finais dos anos 90 do pasado século, e que aínda non se aplica en Ferrol a día de hoxe, empeñados como están os nosos gobernantes en facilitar calquera negocio inmobiliario aínda a costa de estragar todo o noso patrimonio natural.

Este parque conectaría e abranguiría os seguintes elementos naturais e patrimoniais : o humidal de A Malata, a formación senlleira da Fraga de Menáncaro, as fontes do Rego de Aneiros en Mandiá, a Casa Muiño da Ponte Souto, o Pazo de Mandiá, os Castros de Mandiá e Vilela, o Lavadoiro de Bustelo, entre outras pezas valiosas, caso de muíños, pontellas e fontes.

ESQUERDA UNIDA-IU propón, de entrada, unha batería de accións encamiñadas á recuperación deste espazo, que non pode caer nas poutas da economía espúrea do ladrillo:

  • Paralización da operación inmobiliaria en Menáncaro.

  • Ampliación do esteiro do río na súa desembocadura na ensenada de A Malata, coa construcción dunha ponte no paseo de A Malata, que salve completamente o esteiro do río da Sardiña.

  • Restauración ambiental das fontes do Rego de Aneiros en Mandiá, alteradas de xeito gravísimo coa construcción do acceso ao porto exterior.

  • Recuperación do tránsito peonil a traverso do clube de Campo, agora pechado ilegalmente.

  • Restauración, acceso e posta en valor dos elementos patrimoniais máis importantes.

Creación dunha senda peonil, alonxada dos espazos máis fráxiles ambientalmente, que garanta o disfrute de tódolos elementos de interese deste espazo fluvial sen por iso alterar a súa calidade ambiental.

Unión Libertaria de Ferrol organiza en Abril e Maio un ciclo de cinema e documental de interese social, histórico e medioambiental

De: Unión Libertaria -unionlibertaria@gmail.com-
Para: artabra21@gmail.com
Data: 11 de Abril de 2007 19:57
Asunto: Unión Libertaria de Ferrol organiza en Abril e Maio un ciclo de cinema e documental de interese social, histórico e medioambiental

Clica acima da imaxen para ampliar o cartaz


Unión Libertaria de Ferrol organiza en Abril e Maio un ciclo de cinema e documental de interese social, histórico e medioambiental co seguinte programa:

Domingo 15 de Abril: Fasinpat

Domingo 22 de Abril: Terra encima

Domingo 29 de Abril: Contaminación: O ocaso da luz

Domingo 6 de Maio: Democracia nas rúas

Todas as proxeccións serán ás 19:00 horas no local situado na Avenida de Esteiro nº 10, baixo (Ferrol)

Saúde
____
Enlace relacionado:
http://www.unionlibertaria.org
______

mércores, abril 11, 2007

Convocada unha concentración en Ferrol o 26 de abril, xoves, ás 18:30 hs, na Praza do Concello de Ferrol

De: Convocantes en defensa dos espazos públicos -defendendo.os.espazos.publicos@gmail.com-
Para: artabra212gmail.com
Data: 11 de Abril de 2007 13:22
Asunto: Convocada unha concentración en Ferrol o 26 de abril, Xoves, ás 18:30, na Praza do Concello de Ferrol.

Convocada unha concentración en Ferrol o 26 de abril, Xoves, ás 18:30, na Praza do Concello de Ferrol, para esixir a paralización das obras do macro-edifio na Praza da Porta Nova.


Comunicamos que na Reunión da tarde de onte no local social de Fontelonga, Acordamos facer un CHAMAMENTO SOCIAL para realizar unha CONCENTRACIÓN CIDADÁ para o xoves día 26 de abril ás 6, 30 horas da tarde na Praza do Concello, coincidindo co PLENO ORDINARIO.

Ferrol a 11 de Abril de 2007.
Xosé M. Sanxoán

MOBILIZACION

CONCENTRACIÓN SOCIAL

Os CONVOCANTES en defensa dos espazos e prazas publicas, reunidos este martes á tarde do día 10 de abril no local social da Asociación Veciñal de Fontelonga .

Considerando as circunstancias que rodean a construción do EDIFICIO DA PRAZA DE PORTA NOVA , PRAZA DE ESPAÑA , analizamos :

1º.- Que o Goberno Local continúa e acelera a construción do EDIFICIO DA PRAZA DE ESPAÑA sen que se observe ningunha intención de buscar solucións ou alternativas que satisfaga e convenza a cidadanía.

2º.- Que OS CONVOCANTES seguemos sempre a defender unha PRAZA LIBRE DE EDIFICIOS e de todo IMPACTO VISUAL para goce e uso de toda a cidadanía .

3º.- Que ante o INFORME DESFAVORABLE da DIRECCIÓN XERAL DE URBANISMO DA XUNTA DE GALICIA , recomendando A PARALIZACION DE OBRAS, este Goberno omite este mandato nun claro desafío institucional.

4º.- Solicitar unha entrevista co Fiscal para nos informar se ten constancia de observar unha clara infracción urbanística e denunciar estes feitos solicitando a paralización xudicial das obras con caracter urxente.

5º.- Que ademais do mal gusto e feísmo en xeral desta Praza que toda a cidadanía ven observando :

A C O R D A M O S :

FACER UN CHAMAMENTO A TODA A CIDADANÍA DE FERROL, PARA REALIZAR UNHA CONCENTRACIÓN CIDADÁ DIANTE DO PAZO MUNICIAPAL , PRAZA DE ARMAS, O XOVES, DÍA 26 DE ABRIL A PARTIR DAS 6, 30 HORAS DA TARDE.

SOLICITAREMOS E MESMO ESIXIREMOS A PARALIZACION DAS OBRAS DOS EDIFICIOS DA PRAZA DE ESPAÑA- PORTA NOVA.

Ferrol a 10 Abril de 2007.

Convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, en contra do macro-edificio da Praza da Porta Nova [Praza de España]:

Asociación Cultural Fuco Buxán,
Asociación Veciñal de Esteiro "Fontelonga",
Asociación Veciñal de Ferrol-Vello,
Asociación Veciñal O Cruceiro de Canido,
Asociación Veciñal "O Rosario - Inferniño",
Asociación Veciñal de Santa Mariña,
Asociación Veciñal de San Xoan-Bertón,
Asociación Sociocultural Lopez Bouza
CC.OO Ferrol,
CIG-Ferrol,
Colectivo Veciñal Sartaña,
Esquerda Unida - IU,
Federación de ANPAS de Centros Públicos de Ferrolterra,
Os Verdes - Grupo Verde de Ferrol,
NÓS - Unidade Popular,
Plataforma Ártabra21,
Terra Galega,
UGT-Ferrol,
USTG-Ferrol.